19 de ago. de 2014

Pessoas com deficiência encontram falta de acessibilidade no comércio de Jaú, em SP

Foto de consumidora em frente a uma escada com uma cadeira de rodas


Pessoas com deficiência física têm o direito de se locomover em lojas do comércio, uma vez que também são consumidores. 


Em Jaú (SP), a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social é responsável por fiscalizar se os estabelecimentos estão adequados para receber pessoas com deficiência.


A secretária da pasta, Maria Izilda Mattar, diz que lojas inadequadas à locomoção dessas pessoas são notificadas pela Secretaria e recebem prazo (de dois, três ou 12 meses, dependendo da complexidade do caso) para se adequar. 


“Não temos problemas, porque a maioria das pessoas se conscientizou e está adequando o comércio. Fica para nós a fiscalização de cada estabelecimento”, fala.


Para o estudante de direito Paulo Sérgio de Freitas, 42 anos, que teve poliomielite, no entanto, as lojas que se adaptam a estas necessidades estão desacostumadas a atender pessoas com deficiência. 


“As lojas acabam, pela não fluência cotidiana dos deficientes nas suas dependências, colocando mostruários na frente das rampas”, conta Freitas, esclarecendo que a justificativa dos lojistas é que os mostruários são retirados com a chegada de pessoas com deficiência. “É desagradável ter que pedir.”




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