24 de nov. de 2016

Tecnologia permite com mobilidade e fala reduzidas voltem a criar músicas



Confira a tecnologia que permite a pessoas com mobilidade reduzida e dificuldade de fala a comporem músicas, em matéria publicada pelo site Hypeness.


Quatro compositores que viveram a experiência da perda da capacidade física e/ou neurológica de se mover e falar, puderam recentemente recorrer à tecnologia para conseguirem voltar a fazer aquilo que mais e melhor os fazia viver – e que agora voltou a fazer: música.


Cientistas aprimoraram a tecnologia de “brain-computer interfacing system” (uma espécie de interface computadorizada que reage através de estímulos cerebrais) para que esses compositores pudessem voltar a criar.


Basta olharem na direção de um receptor equivalente à frase musical que desejam incluir na música e pronto – o computador registra e eles voltam a compor.


As pontes entre cada frase, os detalhes musicais e notas específicas podem ser selecionadas igualmente.


O efeito de voltar a criar sobre o bem estar desses artistas é inspirador, e fica claro no rosto de cada um quando percebem que aquela bela música tocando é, como costumava ser, sua criação.



 
 
 

Mercado investe em imóveis com acessibilidade, em Goiás






Para tornar os empreendimentos mais acessíveis, imobiliárias e construtoras investem na acessibilidade para deficientes físicos e pessoas com a mobilidade reduzida nos imóveis e condomínios de Goiás. 


Parte dos esforços é para atender a uma norma da Caixa Econômica Federal, que exige que, no mínimo 3% dos apartamentos dos edifícios feitos com recursos do Minha Casa Minha Vida, sejam acessíveis em seu interior.


Em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, um condomínio horizontal de lotes será entregue com todas as calçadas acessíveis.


De acordo com Paulo Henrique Ribeiro, engenheiro civil e diretor da CINQ Desenvolvimento Imobiliário, responsável pelo projeto, a percepção da necessidade se deu a partir de experiências próprias.


Ele afirma que o projeto é o primeiro condomínio, no Brasil, com calçadas projetadas e entregues em todos os lotes e áreas comuns.


“Tiramos a ideia da nossa experiência. Apesar da empresa ser nova, os proprietários são bem antigos no mercado e percebemos que nos condomínios, hoje, os moradores não conseguem andar nas calçadas, porque não tem e quando tem, está mal cuidada. Um vizinho fez de um jeito e o outro fez de outro, tem um degrau, um desnível”, relata.





O egenheiro desenvolveu um loteamento com calçadas projetadas para serem acessíveis aos seus moradores. 


O projeto inclui, além da calçada com largura de 4 metros para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida, o piso tátil, que ajuda a direcionar pessoas com deficiência visual.


O diretor acrescenta que o condomínio também apresentará lombofaixas, que são passagens elevadas para pedestres, que permitem que a pessoa não precise descer um degrau para atravessar a rua.


“Ao atravessar a rua com a lombofaixa, o morador não precisa descer para o asfalto. Ele fica no mesmo nível da calçada e a largura da lombofaixa é a mesma da via de pedestre, de tal forma que chama atenção do carro. A própria coloração diferente chama atenção e faz o motorista reduzir a velocidade, além do desnível. Então, um cadeirante ou pessoa com dificuldade, uma babá com carrinho, todos conseguem atravessar com mais segurança”, analisa.





Ele conta que, para que o cliente possa entender a dimensão real do condomínio, foram reproduzidos 3 lotes de tamanhos reais, com a representação das calçadas, lombofaixas e demais características inclusas no projeto


“Reproduzimos três lotes para que o cliente possa entender o que é. Todas as calçadas com o piso tátil. Aqui, o cliente consegue visualizar exatamente o tamanho do lote, consegue entender o que estamos falando de calçada acessível”, revelou.


Ribeiro ressalta que o morador, ao comprar o lote, não pode realizar intervenções nas calçadas. 


“Não pode mexer, nem pintar, porque senão ficaria diferente uma da outra e perderia esse senso de unidade. A calçada tem que ser nivelada, tem que ter o piso tátil e tem ser padronizada. Se cada uma for de um jeito, cada um botar um piso de um jeito, perde o sentido”, completa o diretor.


Apartamentos acessiíveis



A adaptação também tem invadido a categoria dos apartamentos econômicos. Thiago Scarparo, engenheiro de instalação da MRV Engenharia, afirma que a empresa já está cumprindo a determinação da Caixa Econômica Federal. 


Segundo ele, os empreendimentos possuem soluções para melhorar a qualidade de vida dos moradores com deficiência.





“A gente faz alteração no tipo de acabamento hidráulico com torneiras diferentes para tornar mais acessível. As portas são maiores, mais largas. As bancadas são mais baixas. No banheiro, colocamos portas de correr, fazemos adaptação das barras para deficiente também no banheiro. Além da área externa, que também é adaptada”, salienta.


O engenheiro conta que toda a área externa possui adaptações, o que torna possível que o deficiente físico passe por todos os ambientes do prédio.






“Foram projetadas rampas de acesso para cadeira de rodas, todas obedecendo a inclinação de oito graus. Calçadas adaptadas, que respeitam a largura e piso tátil na área externa. Acesso à área de lazer. Além de vagas de estacionamento para deficientes, com espaço ideal para o acesso de cadeiras de rodas”, conclui o engenheiro.


Experiência

 

O André Jonas de Campos, advogado da Associação dos Deficientes Físicos do Estado de Goiás (ADFEGO) é cadeirante. Ele é tetraplégico e revela que adquiriu um apartamento há três anos e precisou fazer adaptações antes de se mudar.


“Eu comprei o apartamento na planta e fiz um termo aditivo para falar todas as adaptações que seriam necessárias. Toda vez que eu adquiro um imóvel eu faço isso, porque se eu fosse utilizar outro imóvel sem as alterações, não atenderia as minhas necessidades”, revela Campos.


O advogado conta que cada deficiente tem suas próprias necessidades e que teve que fazer alterações nos tamanhos das portas, para deixá-las mais largas. Ele afirma que chegou a procurar outros imóveis com adaptação, mas nenhum, de fato, atendia às suas necessidades.


Campos acrescenta que, no local onde comprou o imóvel, não tinham apartamentos adaptados, por isso precisou exigir as alterações. Ele releva que não teve que arcar com nenhum custo para realizar os reparos.






Para ele, tanto na vida pessoal quanto como advogado da associação, é importante que sejam feitos imóveis acessíveis próprios para deficientes físicos e pessoas com mobilidade reduzida.

 
“Eu acredito que quando trabalhamos com acessibilidade, não estamos preocupados só com a presente geração, mas também a futura. Essas necessidades de hoje vão também atender as pessoas da terceira idade”, lembra.


Campos revela que um dos maiores obstáculos para um cadeirante, em uma casa ou apartamento que não é adaptado são as portas dos banheiros. 


“Na maioria das casas que eu vou, casa de amigos, as portas não atendem a um distanciamento que caiba a cadeira de rodas. A grande maioria é assim”, conclui o advogado.


 Fonte: Sempre Incluidos


 

Atores com autismo estreiam peça teatral



O espetáculo Aut 3, é formado por elenco de atores com espectro autista, estreia no próximo sábado, 26 de novembro, em São Paulo. 


A peça faz parte da edição do Festival de Projetos Sociais da Oficina dos Menestréis. Com direção de Deto Montenegro, terá como repertório diversos espetáculos que integram a programação de teatro inclusivo por meio da arte.


Nela, o elenco interpreta cenas de diversas peças do repertório da Oficina dos Menestréis apresentadas como se fossem uma programação de rádio para ser assistida no teatro. 


O enredo traz dois locutores que narram de maneira irreverente a programação da “Rádio ZYBem Bom” com uma saudação divertida e inclusiva.


Além desse, há outros projetos formados por menestréis com Síndrome de Down, cadeirantes, pessoas com deficiência visual e da terceira idade. 


Ao longo do ano, os projetos sociais dirigidos por Deto Montenegro são oferecidos gratuitamente, por meio do curso de teatro musical inclusivo. 


Desde 2009, estes Projetos Sociais recebem o apoio institucional do Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo Fiscal, a Rouanet.

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AUT 3
 

Quando: sábado, 26/11, às 16h
 
Onde: Teatro Extra Itaim
 
Endereço: Rua João Cachoeira, 899 – Vila Nova Conceição
 
Quanto:  R$70,00 (inteira), R$35,00 (meia) e R$30,00 (promocional)
 
Obs.: A programação completa está disponível na página do evento
 

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 Fonte: Vida Mais Livre

 

 

 

23 de nov. de 2016

Concessionárias poderão ser obrigadas a informar pessoas com deficiência sobre direito a isenções




A Câmara dos Deputados analisa proposta que obriga as revendedoras de veículos a informar os clientes sobre as isenções tributárias legais válidas para as compras por pessoas com deficiência física, visual, mental severa ou profunda e ainda com autismo


A informação deverá ser feita por meio de cartazes fixados em locais visíveis aos funcionários e aos consumidores.


A medida está prevista no Projeto de Lei 5898/16, da deputada Eliziane Gama (PPS-MA). Pelo texto, os cartazes deverão conter a seguinte informação:


“Este estabelecimento respeita e cumpre a lei: o consumidor portador de deficiência física, visual, mental severa ou profunda e autistas, ainda que menores de 18 anos, têm direito às isenções tributárias previstas em lei. Solicite informações ao vendedor”.


Atualmente, as pessoas com deficiência contam com isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de veículos, prevista na Lei 8.989/95.


Eliziane Gama observa que hoje uma série de direitos deixam de ser usufruídos por falta de conhecimento. 


“Com ações de divulgação de direitos, pretende-se fortalecer a atitude em prol da inclusão da pessoa com deficiência. Medidas simples contribuem com o fortalecimento da autoestima e também abrem possibilidades de inclusão profissional”, afirma.


A proposta define ainda as características do cartaz, tais como cores e tamanhos das letras e do papel, de forma que a informação seja sempre transmitida de forma clara. 


O estabelecimento que não cumprir a regra poderá ser advertido e punido com multa, com a suspensão das vendas e ainda com interdição. A multa poderá variar de R$ 2 mil a R$ 25 mil na primeira autuação, podendo ser dobrada em caso de reincidência.


A fiscalização e a aplicação da lei ficarão por conta dos órgãos de defesa do consumidor.


Tramitação

 


O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.





 

Musical infantil tem interpretação simultânea em Libras





As aventuras de dois irmãos, que transformam um quarto em cenário para a imaginação, cantam e dançam enquanto mergulham na criatividade. Tudo ganha vida, inclusive brinquedos.


O espetáculo Coração de Herói – O Musical’ está em cartaz em São Paulo com uma proposta que vai além do incentivo ao imaginário infantil. Canções e texto são interpretados em Libras (Língua Brasileira de Sinais) pelos próprios atores, de forma simultânea, garantindo a inclusão genuína.






Com direção e dramaturgia de Liliane Zimermann, o musical tem canções originais em parceria com Danielle Andrade, com letras que divertem e educam. A direção musical é de Sandro Sabbas, com orquestração de Marcelo Bueno.

“Aprendi Libras no curso de pedagogia. Como já era atriz, comecei a reparar mais na acessibilidade das peças e a me perguntar como poderia unir minhas duas formações, fazendo do teatro uma ferramenta efetiva de educação. O teatro infantil é uma ótima porta de entrada para esse tema. Não queria o entreter por entreter, mas, fazer arte com um propósito de passar a mensagem de acessibilidade e igualdade para os públicos ouvintes e não ouvintes”, afirma Liliane.




Um dos principais pontos da peça é a expressão corporal do elenco e também a questão espacial da cena, garantindo ao público ver a interpretação em Libras e em português. 


“Nos laboratórios os atores entraram no mundo da surdez e da Libras. Isso também nos possibilitou experimentar bastante”, diz Liliane.


‘Coração de Herói’ fica em São Paulo até o dia 27 de novembro. Depois viaja para Guarulhos, Sorocaba, Jundiaí e Guaratinguetá.





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CORAÇÃO DE HERÓI – O MUSICAL (Espetáculo apresentado em português e Libras)

 


Quando: Sábado (26/11) e domingo (27/11)

Horário: às 15 horas

Onde: Teatro Viradalata  

Endereço: Rua Apinajés, 1387 – Perdizes – São Paulo/SP

Ingressos: R$ 40,00 e R$ 20,00 (meia-entrada)

Capacidade: 270 lugares (acesso para portadores de necessidades especiais)

Serviço de Vallet: R$ 20,00

Informações pelo telefone: (11) 3868-2535 ou acesse o site http://viradalata.com.br

Dramaturgia e Direção: Liliane Zimermann

Assistente de Direção: Franciely Comunello

Elenco: Caroline Martins, Jeferson Kucioyada, Katiuscia Pinheiro, Mirian Caxilé e Renan Souza

Preparação de elenco: Silvio Messias

Direção Musical: Sandro Sabbas

Música Original: Danielle Andrade

Trilha Sonora Instrumental: Marcelo Bueno

Operadora de Luz: Gabriela Araujo

Produção artística: Rhode TM

Produção Executiva/Administração: Luciane Ortiz

Assistente de Produção: Patricia Teixeira

Figurino: Allan Ferc

Cenografia: Thiago Martins

Iluminação: Rogério França

Sonorização: Marcelo Bueno

Realização: Bethel Projetos Socioculturais

Gênero: Musical infantil

Duração: 50 minutos

Classificação etária: Livre


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22 de nov. de 2016

Fundação Dorina promove 42ª edição do Bazar de Costura




As festas de final de ano estão chegando e a Fundação Dorina promove a 42° edição do Tradicional Bazar da Costura, que acontece nesta quarta, 23, na Paróquia São Gabriel Arcanjo. 


Há 42 anos, a ação reúne os trabalhos realizados pelas voluntárias do Grupo da Costura, que confecionam artesanatos, produtos de cama e mesa, decoração e kits diversos. Todo o valor arrecadado é revertido para a instituição.


A Fundação Dorina Nowill para Cegos trabalha há 70 anos para que crianças, jovens e adultos cegos e com baixa visão sejam incluídos em diferentes cenários sociais. 


A instituição oferece serviços gratuitos e especializados de orientação e mobilidade (uso da bengala), educação especial (apoio escolar, aulas de braille), clínica de visão subnormal e programas de inclusão profissional. 


A Fundação Dorina é referência na distribuição de materiais nos formatos acessíveis braille, áudio, impressão em fonte ampliada e digital acessível Daisy, que são enviados para mais de 2800 mil escolas, bibliotecas e organizações em todo o Brasil.



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42º Tradicional Bazar da Costura da Fundação Dorina


Quando: quarta-feira, 23/11, das 8h às 16h

Onde: Paróquia São Gabriel Arcanjo  
Endereço: Av. São Gabriel, 108 – Jardim Paulista  
Entrada: gratuita e vallet no local  

Obs.: com produtos a partir de R$ 18; aceitos todos os cartões (débito e crédito)


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Para ajudar amigo com deficiência visual, alunos começam a praticar goalball




Na cidade de Paraíso do Tocantins (TO), alunos e um professor do Instituto Federal do Tocantins (IFTO) estão utilizando o goalball, uma modalidade de esporte paralímpico, para a inclusão social


A iniciativa começou com o objetivo de incluir o aluno Felipe Mota, que tem deficiência visual e não participava das atividades nas aulas de educação física.


– Eu era meio que isolado de tudo, me sentia insignificante porque eu não fazia nada na aula. Só observava meus colegas praticando esporte – disse o estudante.


Para resolver esse problema, os colegas de Felipe confeccionaram uma bola especial colocando guizos e construíram as traves que possibilitam a prática do goalball. Agora, eles praticam o esporte com os olhos vendados.


– Pra gente que trabalha com educação física ouvir de um aluno que ele não tem nada para fazer na sua aula é muito triste. 


Ao ver a inclusão dele, realmente mexe muito com o seu emocional – declarou o professor Avelino Neto.


O objetivo do grupo do Instituto Federal de Paraíso do Tocantins agora é incluir mais pessoas que tenham deficiência visual a praticar o esporte, como o Felipe.


O goalball é praticado por homens e mulheres com deficiência visual. Por esse motivo, a bola precisa ter guizos e deve se fazer silêncio no ambiente da partida. 


O esporte é praticado por três jogadores de cada lado da quadra e o gol tem 9m de largura por 1,2m de altura. 


A modalidade fez parte das Paralimpíadas do Rio de Janeiro em 2016 e a equipe masculina do Brasil faturou a medalha de bronze nos jogos.


 
 
Fontes: Jornal Floripa / Vida Mais Livre