30 de jan. de 2015

Capoeira para Todos promove inclusão de jovens com deficiência


A boa ideia de Marcio dos Santos foi ensinar capoeira para pessoas com deficiência. 


Mestre na arte, ele criou o projeto Capoeira para Todos. 


A ideia começou com crianças de escolas particulares, para melhorar a vivência motora e diminuir a obesidade. 


Em seguida, ele levou a iniciativa para crianças em situação de vulnerabilidade social, com o objetivo de ajudar na formação do caráter. Logo depois, foi a vez de atender a pessoas com deficiência, para promover a inclusão social.


– Tive essa ideia porque acho que a capoeira é uma ferramenta de cidadania. A gente aprende de pai para filho, ou de mestre para discípulo. A gente tem que desenvolver e difundir os valores humanos, como a humildade, a sinceridade, e isso a gente tem na capoeira. Ela nasceu da necessidade do negro escravo de se libertar no Brasil. E por processo de pluraridade cultural, se transformou em dança, esporte, e hoje é um processo educacional – explica o coordenador do projeto.


De acordo com Marcio, a capoeira envolve vários grupamentos musculares e articulações, que relembram a fase de maturação humana, o engatinhar, o andar... Isso reforça a reorganização neurológica do deficiente intelectual e motor. 


Já para o deficiente auditivo o ganho está no ritmo que vem com o som dos instrumentos. Na deficiência visual a melhoria está na locomoção, no equilibrio, e no geral, a autoestima. É uma formação global por meio de uma cultura genuinamente brasileira.


Fonte:  Globo.com


Exposição Esculturas de Som chega a São Paulo

Foto de gotas azuis vibrando ao som da música


A nova exposição da internacionalmente premiada artista gaúcha Andrea Laybauer proporciona ao visitante uma experiência sensorial através de fotografias que representam músicas. Quando ondas sonoras se propagam através de matéria, é possível VER o som.


Gotas de diferentes líquidos são colocadas sobre uma caixa de som no volume máximo e “dançam” conforme as vibrações sonoras emitidas, formando assim, esculturas líquidas. Enquanto isso, Andrea registra esses momentos através da macrofotografia em alta velocidade, resultando em imagens impressionantes e únicas.

 
Conhecida pelas suas fotografias de gotas de água e splashes, a artista sempre teve fascínio por essa técnica, pois ela revela ao expectador um verdadeiro mundo de eventos do cotidiano que não percebemos por serem muito pequenos (alguns milímetros apenas) e/ou muito rápidos (acontecem em uma fração de segundo).

 
Vivenciar a música com o sentido da visão ao invés do sentido da audição, permite que nossa percepção sobre o mundo se expanda e, permite também, que os deficientes auditivos possam ser incluídos nessa experiência visual/musical.

 
A plasticidade das imagens se deve à escolha de cores, fundos e líquidos. Foram utilizados leite, creme para as mãos, Caladryl (loção pós-sol), maisena diluída em água, silicone, mel e até sangue humano. 


São 12 fotografias que representam estilos musicais variados. Você verá desde o Hino Nacional Brasileiro até o velho e bom Rock and Roll representado por Led Zeppelin, Queen, Jimi Hendrix, Ozzy Osbourne – passando por bandas nacionais como Barão vermelho e Titãs – e ainda os mitos Bob Marley e Michael Jackson.

 
No final da exposição, há uma caixa de som e alguns líquidos onde o visitante pode brincar com a técnica tendo a exata noção de como nascem as imagens apresentadas.

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Exposição Esculturas de Som chega


Onde: Atelier Andrea Laybauer - Rua Batataes, 196 - Jardins - São Paulo - (11) 28729309
 
Quando: de 27/1 à 14/2/15, de terça a sábado das 12 às 19 horas 

Ingresso:Entrada gratuita
 
Mais informações pelo e-mail: andrea@andrealaybauer.com

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Fonte: Vida Mais Livre 



Jovem sofre lesão cerebral ao brincar de 'lutinha' com amigo em Santos, SP

Foto de Guilherme sorrindo em sua cadeira de rodas
Um jovem de 19 anos sofreu uma lesão cerebral após receber um 'mata-leão' (espécie de enforcamento) durante uma brincadeira junto com um colega na noite de Natal em Santos, no litoral de São Paulo. 


Um mês após o acidente, ele se encontra em uma cadeira de rodas, precisa do auxílio de amigos e familiares para fazer atividades básicas e tem a esperança de voltar a andar. 


Ele e a família esperam que o caso sirva de exemplo para que outras brincadeiras não terminem assim.


O estudante de direito Guilherme Douretto do Vale Gonzalez estava reunido com amigos próximo ao posto 2, na orla da praia, na noite do dia 25 de dezembro. Já de madrugada, ele e os amigos resolveram brincar de lutar um contra o outro.


“Tudo mundo começou com a brincadeira de 'lutinha'. A gente acabou caindo no chão e ele me deu um golpe chamado 'mata-leão'. Só que ele apertou muito e eu acabei perdendo a consciência. Eu não conseguia sentir os braços e as pernas. As coisas ficaram girando. Eu lembro que tinha alguns amigos em cima de mim, falando alguma coisa. Depois apaguei de vez”, conta ele.


Guilherme foi levado para o Pronto-Socorro Central de Santos. No caminho, ele teve uma convulsão na ambulância e, em seguida, outra já no pronto-socorro. Depois, o jovem foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Beneficência Portuguesa, onde ficou três dias internado. Após mais nove dias no quarto do hospital, recebeu alta médica.


Lesão
 

O golpe "mata-leão" causou uma falta de oxigenação no cérebro de Guilherme. Ele teve uma lesão no cerebelo, o que afetou seu equilíbrio. Os movimentos, a intelectualidade e a fala de Guilherme foram preservados. Mas, por não ter equilíbrio, o jovem não consegue andar e nem ficar em pé sozinho. Por isso, ele precisa ficar em uma cadeira de rodas.


“Ele não tem noção do espaço. Se ele sentar sem apoio, ele vai cair. Segundo os médicos, a situação é reversível. O que ele não consegue fazer hoje, ele vai reaprender. Alguma área do cérebro vai assumir essa falta que ele tem hoje”, explica o pai do menino, Roberto Vieira Gonzalez, de 41 anos.


Guilherme diz que, no início, foi difícil acreditar no que tinha acontecido porque não imaginava que fosse causar tudo isso. “Quando eu soube foi um choque. Por causa de uma brincadeira fui parar na UTI. Teve uma época em que fiquei bastante triste, bastante desmotivado”, conta.
 

Recuperação
 

Os amigos e a família o ajudam a fazer simples atividades diárias, como se alimentar e se vestir, tarefas que ele ainda não consegue fazer sozinho. “Não consigo mais fazer coisas básicas. Dou valor para as coisas pequenas”, diz.


O jovem é estudante de direito e continuará frequentando a faculdade. O pai pretende levá-lo e auxiliá-lo nas atividades na sala, se necessário.


"Sabemos que não vai ser da mesma forma, mas que o impacto seja o menor possível. Tudo que estiver ao nosso alcance, vamos fazer”, afirma o pai.


A família não quer apontar os culpados pelo acidente. Alguns amigos que estavam no local ainda visitam Guilherme e dão todo o apoio ao jovem. Outros, ele perdeu o contato. 


“Meu filho estava lá porque queria. Estava brincando. Ele foi a vitima pela consequência, mas poderia ser com qualquer um que estava lá”, afirma o pai.


Ele espera que a situação do filho sirva de reflexão e exemplo para os jovens. “O resultado de uma brincadeira pode causar sério danos a saúde e, de repente, até causar uma morte. Que os jovens se conscientizem. 


Deem valor à vida e pensem antes de fazer algumas brincadeiras, para que não fique na situação que meu filho se encontra e traga sofrimento para as famílias”, diz.


Guilherme já iniciou as sessões de fisioterapia, chamada de reabilitação neurológica. Um mês após o acidente, ainda não há uma previsão de quando o jovem conseguirá voltar a andar e fazer as atividades diárias. Ele mostra muita força de vontade para encarar a situação e conseguir ter uma vida normal.


“É o que eu mais quero agora. Estou fazendo fisioterapia todos os dias. Tenho percebido uma melhora. O que eu puder fazer estando na cadeira, eu vou fazer. O que eu puder fazer para sair dela, eu vou fazer em dobro”, finaliza o jovem.


Fonte: G1

 

29 de jan. de 2015

Oficinas orientarão interessados em participar de especialização em acessibilidade cultural


 
O Ministério da Cultura (MinC) promoverá uma rodada de oficinas para orientar os interessados em concorrer a uma vaga para o curso de especialização em acessibilidade cultural, que será promovido a partir de abril pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).  


Direcionado a gestores públicos de cultura, Pontos e Pontões de Cultura, organizações da sociedade civil e professores de universidades públicas, o curso tem como proposta sensibilizar e instrumentalizar gestores públicos na implantação de políticas de acessibilidade cultural, além de ampliar o debate sobre gestão cultural acessível e legislações conquistadas no campo dos direitos humanos e da deficiência. 


Já estão agendadas oficinas para as cidades de Recife (PE), Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), São Paulo (SP), Natal (RN), Belém (PA), Rio Branco (AC), Belo Horizonte (MG), Campina Grande (PB), Macaé (RJ) e Fortaleza (CE). Não há necessidade de inscrição prévia e a participação é gratuita.


 
As inscrições para o curso de especialização podem ser feitas até 28 de fevereiro, exclusivamente por via postal. Carta registrada deve ser enviada pelos Correios para a Caixa Postal 70104, Rua Prudente de Moraes, 147, Rio de Janeiro (RJ), CEP: 22420-970. Os documentos necessários para a participação estão listados no edital de seleção.


Serão oferecidas 63 vagas, sendo 27 para servidores públicos concursados de instituições culturais públicas; cinco para Pontos e Pontões de Cultura (que receberão apoio para a capacitação por meio de passagens); cinco para representantes de instituições da sociedade civil que atuem no campo da deficiência e da cultura; cinco para docentes de cursos de Terapia Ocupacional ou áreas afins de universidades públicas; cinco vagas para funcionários concursados do MinC; cinco vagas para produtores culturais concursados da UFRJ; três vagas para bolsistas de residência cultural; e duas vagas para a equipe de secretaria acadêmica do curso de especialização em acessibilidade cultural.


O curso terá carga horária de 360 horas, divididas em nove blocos de 40 horas semanais. Cada bloco será realizado durante uma semana por mês, de modo a possibilitar a participação de candidatos de fora do Rio de Janeiro. 


Serão 12 disciplinas teóricas e práticas: política e diversidade cultural; aspectos gerais das deficiências; tecnologia assistiva I e II; exposição acessível I e II; seminário de projeto I e II; sensibilização em Libras; audiodescrição I e II; e Braile e outros recursos.


Confira os dias e locais das oficinas:

Recife - PE
 
Data: 28 de janeiro
 
Horário: 14h
 
Local: Sede do IPHAN: Av. Oliveira Lima, nº 824, Bairro Boa Vista 


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Florianópolis - SC
 
Data: 30 de janeiro
 
Horário: 8h30 

Local: Largo da Alfândega, Centro


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Porto Alegre - RS
 
Data: 3 de fevereiro
 
Horário: 14h30 

Local: Rua André Puente, nº 441, Bairro Independência


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Salvador - BA
 
Data: 4 de fevereiro
 
Horário: 14h30
 
Local: Museu Carlos Costa Pinto - Avenida Sete de Setembro, nº 2490, Bairro Vitória


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São Paulo - SP
 
Data: 5 de fevereiro
 
Horário: 14h 

Local: Museu de Arte Moderna de São Paulo - Parque Ibirapuera, Portão 3


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Natal - RN
 
Data: 5 de fevereiro 

Horário: 15h
 
Local: Cidade da Criança - Avenida Rodrigues Alves, S/N, Bairro Petrópolis

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Belém - PA
 
Data: 5 de fevereiro
 
Horário: 14h30
 
Local: Representação Regional Norte do MinC - Avenida Governador José Malcher, nº 474, 

Bairro de Nazaré


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Rio Branco - AC
 
Data: 6 de fevereiro
 
Horário: 15h
 
Local: Biblioteca Pública - Avenida Getúlio Vargas, nº 389, Centro


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Belo Horizonte - MG
 
Data: 9 de fevereiro
 
Horário: 14h
 
Local: Funarte MG - Rua Januária, 68, Bairro Floresta


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Campina Grande - PB
 
Data: 10 de fevereiro
 
Horário: 15h
 
Local: Centro de Arte e Cultura da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)


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Macaé - RJ
 
Data: 11 de fevereiro
 
Horário: 16h
 
Local: Ponto de Cultura CIEMH² Núcleo Cultural - Rua Eleosina Pereira de Queiroz Matoso, 
105, Bairro Sol y Mar


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Fortaleza - CE
 
Data: 12 de fevereiro
 
Horário: 19h
 
Local: Teatro Chico Anísio - Avenida da Universidade, 2175, Bairro Benfica

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Conheça o 'Biblioteca Falada' em Bauru



O Biblioteca Falada, projeto de extensão da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC) da Unesp de Bauru, tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento das aptidões de audioleitura e aquisição de conhecimentos para a inclusão social dos portadores de necessidades especiais visuais. 


Através da transformação de textos do impresso para o áudio, eles possibilitam que deficientes visuais possam ouvir diversos conteúdos literários, jornalísticos e até mesmo descrições de videoclipes e trailers.


Aberto para todos os alunos, professores e funcionários da Unesp de Bauru, o projeto hoje conta com nove pessoas que participam de todas as etapas: desde a elaboração e adaptação de roteiros até a locução, edição e sonoplastia. 


"Dessa forma, os participantes conseguem ter uma visão geral e bastante prática da dinâmica de produção para as mídias sonoras, além de exercitarem a locução, a produção de áudio (construção de vinhetas, seleção e mixagem de trilhas), a montagem, entre outras atividades", explica a Profª. Drª. Suely Maciel do Departamento de Ciências Humanas, coordenadora do Biblioteca Falada.


Os textos são escolhidos a partir das demandas e sugestões dos alunos do Lar Escola Santa Luzia para Cegos de Bauru. 


Hoje, o projeto atende cerca de 40 alunos do Lar, que recebem os áudios finalizados em CDs e DVDs, e também um público potencial estimado em 10 mil pessoas por mês que podem acessar a página do projeto na internet.


A coordenadora Suely Maciel explica que "a proposta visa proporcionar o contato com a realidade de um grupo especial, que são os deficientes visuais, contribuindo para desenvolver no discente o senso crítico em relação aos problemas dos diferentes grupos sociais e o respeito por eles, calcado nas noções de cidadania e de direitos humanos".


Se você se interessou e deseja participar do Biblioteca Falada, basta enviar um e-mail para suelymaciel@faac.unesp.br


O projeto está se organizando novamente neste começo de semestre e está de portas abertas a novos voluntários.


Fonte:  UNESP


Passeio inclusivo pelas ciclovias reúne cadeirantes, ciclistas, skatistas e patinadores em SP

Foto de um cadeirante em uma ciclovia
Pessoas em cadeiras de rodas, ciclistas, patinadores e skatistas (com e sem deficiência)  poderão participar no próximo domingo, dia 01, do I Passeio Inclusivo pelas Ciclovias de São Paulo, evento promovido pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida. 


O percurso de 1 km iniciará na Praça da Sé, às 09h, e seguirá até a Praça das Artes, com encerramento na exposição “O Mundo Segundo Mafalda”. Não há necessidade de inscrição.
 

Pessoas com deficiência visual terão à disposição bikes-trenzinho conduzidas por guias e haverá também empréstimos de bicicletas, incluindo handbike, para os que precisarem. 


Durante o trajeto, os participantes contarão com um audiotour sobre pontos turísticos do trajeto. Na concentração, agentes da CET darão orientação sobre questões de segurança no uso das ciclovias.
 

A ideia do passeio é celebrar o uso compartilhado das ciclovias para promover a ocupação dos espaços da cidade, além de conscientizar sobre a segurança necessária para a relação harmônica e saudável entre todos os usuários. São Paulo possui 214 km de ciclovias e chegará a 400 km ainda este ano. 


Desde 16 de dezembro de 2014, um decreto assinado pelo prefeito Fernando Haddad autoriza a utilização de patins, patinetes, skates e cadeiras de rodas nas ciclovias, ciclofaixas e locais de tráfego, dividindo os espaços com a circulação de ciclos, incluindo bicicletas, bicicletas de carga, triciclos e quadriciclos.
 

“A decisão pelo compartilhamento das ciclovias com as pessoas em cadeiras de rodas oferece uma opção segura de mobilidade urbana e amplia a inclusão de milhares de cidadãos historicamente segregados, bem como incentiva à ocupação dos espaços da cidade, incluindo parques, praças, equipamentos de cultura, saúde e lazer”, comenta a secretária municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Marianne Pinotti.
 

A iniciativa do passeio conta com apoio do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência – CMPD/SP, Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo – Ciclocidade, BikeTourSP, Dreambike, Associação Skate Sem Limite, Movimento Conviva, e da Bradesco Seguros.

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I Passeio Inclusivo pelas Ciclovias de São Paulo
 

Data: 01/02/2015  

Concentração: às 09h em frente à Catedral da Sé  

Trajeto: Praça da Sé, Praça do Ouvidor, Libero Badaró, Viaduto do Chá e Praça das Artes  

Encerramento: Previsão às 10h30 na Praça das Artes com visitação à exposição “O Mundo Segundo Mafalda”


Fonte: Vida Mais Livre 


Rampa acessível é inaugurada na praia da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio

Foto do projeto Praia Para Todos


Uma rampa de concreto, que liga o calçadão e a areia, foi inaugurada no posto 3 da praia da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, no último domingo (21). 


A novidade beneficia principalmente os frequentadores do projeto "Praia para Todos", que promove acessibilidade nas praias cariocas.


Fabinho Fernandes, diretor do projeto, comemorou a conquista.


— Para nós é um verdadeiro sonho que se realiza hoje. Estamos muito felizes e vamos continuar lutando pelos nossos diretos visando ter uma vida cada vez mais acessível.


De acordo com a Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos, a nova rampa tem 35 metros e obedece a todos os padrões de segurança.


Essa é a primeira rampa construída na Barra da Tijuca. A outra rampa de concreto da região foi instalada em 2012, no Recreio dos Bandeirantes, ao lado do posto 12.
 

Praia para Todos


O projeto promove atividades esportivas adaptadas nos finais de semana, de 9h às 14h, em frente ao posto 3. 


As opções são surf adaptado, frescobol, banho de mar assistido e a escolinha de vôlei sentado. 


O projeto gratuito atende a um público estimado de 50 pessoas por dia. 


Fonte: R7


Hospital oferece oportunidades de trabalho para pessoas com deficiência na Bahia

 


O Hospital São Rafael (HSR) abriu oportunidades para pessoas com deficiência, que queiram atuar em ambiente hospitalar. 


Para se candidatar às vagas, basta cadastrar currículo no site da instituição, especificando a deficiência e a área de atuação. As convocações para entrevistas estão sendo realizadas semanalmente, na própria unidade.
 

Os interessados poderão atuar nos setores administrativo, operacional e na assistência. O perfil do candidato será analisado pelo Núcleo de Gestão de Pessoas/RH, para que o profissional seja direcionado à vaga equivalente à sua deficiência.
 

O cadastro no banco de currículo deve ser realizado no menu contato/trabalhe conosco, disponível no site www.hsr.com.br.



 

Corredor com deficiência supera coma e vence prova em Barra Mansa, RJ

Foto de Manoel com seu troféu e outro homem ao lado
A 25ª edição da Corrida Rústica de São Sebastião, em Barra Mansa, no Rio de Janeiro, realizada no domingo, teve pela primeira vez a participação de atletas com deficiência. 


O vencedor da categoria foi Manoel Sevidanes, de 52 anos, que tirou da própria superação a motivação para correr.


— Sofri um acidente de carro em 2009 e fiquei uma semana em coma. 


Depois que sai do hospital fiquei oito meses andando de muletas e em 2012 decidi começar a correr. Hoje, poder participar dessa competição, além de superação, é um milagre pra mim - contou Manoel, emocionado.


Vencedor na categoria geral masculina, o atleta profissional Eder Uillian Oliveira da Silva, de 29 anos, ganhou a corrida pela terceira vez. Ele, que é morador de Itatiaia, fez o percurso de 7 km em 21min29s. Moradora de Barra Mansa, a também atleta profissional Viviane Amorim Figueiredo, de 25 anos, foi a primeira colocada entre as mulheres, na classificação geral. Ela completou a prova em 25min29s.


A tradicional competição fez parte das comemorações em homenagem a São Sebastião, padroeiro da cidade. Os corredores passaram pelas principais ruas e avenidas da cidade, em um percurso de 7 km. 


O evento reuniu cerca de 400 atletas, amadores e profissionais, de toda a região Sudeste, além de competidores da Venezuela e da Alemanha.




Rampas 'inúteis' prejudicam pessoas com deficiência em São Pedro, SP

Foto de uma rampa que termina em um arbusto


A Prefeitura de São Pedro (SP) construiu rampas que dificultam a locomoção de pessoas com deficiência. 


A equipe da EPTV esteve no bairro Novo Horizonte e constatou que as construções, que deveriam facilitar a vida de cadeirantes, acabam indo de encontro com muros, matagal, terrenos baldios e um lago. Além disso, os acessos foram construídos próximos a lugares em construção ou que não têm calçada.


A dona de casa Núbia Mussato afirmou que muitas vezes não consegue andar pelo bairro com a filha, que é cadeirante, porque as rampas possuem degraus que podem furar o pneu da cadeira de rodas. 


“É impossível, a cadeira não entra, além disso, a rampa vai direto ao muro, lugares em construção, não dá para passar. É perigoso”, disse.


Em uma das ruas do bairro, a rampa dá acesso a uma pilha de madeiras com pregos e um monte de areia. São lugares que estão em construção e que não têm utilidade nenhuma para pessoas com deficiência. 


“Eu tenho medo de cair. Se eu cair, posso me machucar em cima de algum prego dessas pilhas de madeira. Prefiro não circular por aqui”, disse Larissa Milena de Camargo, que é cadeirante.


Especialista


O engenheiro e especialista em segurança do trabalho Antônio José Setto afirmou que as 40 rampas que foram construídas no bairro estão irregulares. 


“Elas não facilitam o acesso. Elas sempre estão próximas a muros, tábuas, terrenos, são totalmente inúteis e não tem possibilidade de conserto”, afirmou.


A Secretaria de Obras da Prefeitura de São Pedro informou que as rampas em volta do lago do bairro Novo Horizonte foram instaladas levando em conta um projeto de construção de uma pista de caminhada no local. 


A assessoria da pasta ainda garantiu que os técnicos estão acompanhando as obras e em caso de desacordo com o projeto solicitado vão entrar em contato com a empresa responsável pela construção para que sejam realizados os reparos.


Fonte: G1


27 de jan. de 2015

Curso Acessibilidade Digital - Como usar a tecnologia para permitir que as pessoas com deficiência tenham acesso à informação


O Instituto Filantropia está ministrando o Curso:

 
Curso Acessibilidade Digital - Como usar a tecnologia para permitir que as pessoas com deficiência tenham acesso à informação

Carga Horária: 8 horas 

Turmas Abertas: Março e Setembro


Programação 
 
 
Entenda de que forma a tecnologia tem revolucionado o universo das pessoas com deficiência (PcD), quais são as tecnologias de apoio (assistivas) existentes no mercado e como selecionar as mais adequadas aos diferentes tipos de deficiência. Saiba também como é possível o acesso às informações pelas pessoas com deficiência através da web e de materiais acessíveis.
 
As tecnologias denominadas assistivas ou adaptativas são recursos utilizados para reduzir as desvantagens na interação das pessoas com deficiência com o ambiente. A escolha adequada desses tipos de tecnologias permite que as pessoas com deficiência tenham mais autonomia em suas atividades.
 
O contexto é o mesmo quando falamos em web. Muitas vezes, as pessoas com deficiência encontram barreiras ao navegar ou interagir com páginas web, não conseguindo acessar as informações nelas apresentadas. Isso acontece quando as páginas web não são acessíveis. Para que sejam acessíveis, algumas normas precisam ser seguidas.
 
As recomendações de acessibilidade também precisam ser seguidas quando materiais são criados em Word, Excel, PowerPoint, assim como e-mails, o que garantirá que as informações neles contidas sejam acessadas pelas pessoas com deficiência.
 
O Workshop Acessibilidade Digital – como usar a tecnologia para permitir que as pessoas com deficiência tenham acesso à informação – abordará, com fundamentação teórica e casos práticos, esses três tópicos. Uma introdução fundamental para a compreensão da acessibilidade no espaço digital.

IMPORTANTE:
 

Caso haja algum participante com deficiência e que necessite de algum apoio específico, por gentileza enviar email para: eventos@institutofilantropia.org.br
 
Conteúdo programático:


- Panorama da deficiência no Brasil e no mundo
 
- Pessoas com deficiência em números
 
- A Legislação brasileira e os direitos das pessoas com deficiência
 
- Tipos de deficiência 

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- Tecnologia e inclusão
 
-Tecnologia: a revolução no mundo da deficiência
 
- Avaliação tripé: ambiente, indivíduo e tecnologia
 
- Como as pessoas com deficiência utilizam o computador e os equipamentos móveis
 
- Tecnologias gratuitas e de mercado 

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- Acessibilidade na web e documentos acessíveis
 
- O problema na web
 
- Padrões de acessibilidade
 
- Documentos acessíveis e livros digitais

Mais Informações: 




Novas disciplinas (Libras, Braille e Tadoma) na educação básica dividem opiniões


Os senadores devem votar em 2015 várias propostas que incluem disciplinas à grade curricular dos ensinos fundamental e médio ou, pelo menos, tornam obrigatória a discussão sobre determinados assuntos nas já existentes. 


Apesar das boas intenções das iniciativas de lei, o Ministério da Educação (MEC) não vê com bons olhos a criação de tantas disciplinas obrigatórias além das que já são ministradas nas escolas.

 
Durante a tramitação do PLS 2/2012 — que aguarda análise da Câmara dos Deputados e torna obrigatória a inclusão de disciplinas de ética no ensino fundamental e médio — o MEC divulgou nota técnica argumentando que a aprovação desse projeto não traria a solução mais adequada para tratar dos temas da ética e da cidadania no ambiente escolar.


Na nota, o MEC relembrou que os documentos orientadores dos currículos “não sugerem a criação ilimitada de disciplinas nem de conteúdos, mas sim que a escola oportunize condições para que temas socialmente relevantes sejam incluídos e tratados no desenvolvimento dos conteúdos escolares”.


Seguindo a mesma linha, no relatório pela rejeição do PLC 20/2012 — que pretendia inserir o ensino de História em todas as séries do ensino médio — a senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE) apontou como “controversa” a inclusão de disciplinas ou componentes nos currículos da educação básica pela via legislativa. 


Essa tarefa, lembrou, compete à União, na figura do Ministério da Educação e do Conselho Nacional de Educação, em parceria com os demais entes federados.


Ao defender a rejeição à proposta, que a seu ver já é colocada em prática, a senadora lembrou que a amplitude curricular do ensino médio vem sendo apontada como uma das causas do desempenho insatisfatório de grande parte dos alunos dessa etapa, oprimidos por uma “perspectiva enciclopédica”, distante das necessidades cotidianas da vida e orientada apenas para os exames de admissão ao ensino superior.


“Não é por outra razão que o MEC e as secretarias estaduais vêm discutindo a reformulação dos currículos do ensino médio, que poderia se organizar em grandes áreas do conhecimento, com trajetórias forjadas a partir de escolhas dos próprios alunos”, argumentou no relatório. A matéria ainda aguarda análise da Comissão de Educação (CE).


Além de iniciativas dos próprios parlamentares, a maioria dos projetos em tramitação no Senado é fruto de sugestões feitas pelos alunos do ensino médio participantes do Programa Senado Jovem, o que pode indicar lacunas que eles detectam, na prática, na grade curricular a que são submetidos no sistema educacional. 


A senadora Maria do Carmo defendeu urgência na busca por novas formas de tornar o ensino mais atrativo e relevante para os alunos.


Projetos


Embates à parte, há no Senado projetos que pretendem incluir mais matérias nos currículos escolares. 


É o caso do substitutivo da Câmara ao PLS 180/2004, que obriga os sistemas de ensino a garantir o ensino de Libras e de outros métodos de comunicação como o sistema Braile (para cegos) e o Tadoma (para pessoas que são simultaneamente surdas e cegas). 


A intenção da autora, a ex-senadora Ideli Salvatti, é auxiliar os estudantes com deficiência ou transtornos globais de desenvolvimento, altas habilidades e superdotação no acesso ao conhecimento.


Educação Básica


A educação básica no Brasil compreende a educação infantil (creche e pré-infantil, até os cinco anos), as séries iniciais do ensino fundamental, do primeiro ao quinto ano (de seis a 10 anos), a segunda etapa, do sexto ao nono ano (de 11 a 14 anos), e as três séries do ensino médio (de 15 a 17 anos). 


O período mínimo de atividades letivas é estabelecido pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 800 horas anuais distribuídas em, no mínimo, 200 dias de trabalho escolar.


Os currículos de todas as etapas são formados por uma base nacional comum, complementada em cada sistema de ensino (estados, municípios e Distrito Federal) e em cada estabelecimento escolar por uma parte diversificada. Muitas sugestões de inclusão de disciplinas referem-se a essa parte diversificada.


Os alunos da primeira etapa do ensino fundamental estudam: Arte (incluindo música), Ciências, Educação Física, Geografia, História, Língua Portuguesa, Matemática e Ensino Religioso (facultativo). Já os estudantes do sexto ao nono ano estudam todas essas e mais duas: Inglês e Espanhol.


Os alunos do ensino médio estudam mais disciplinas, por conteúdos que se tornam específicos nessa etapa:Língua Portuguesa, Matemática, Arte (incluindo Música), Química, Física, Biologia, Geografia, História, Filosofia, Sociologia, Mídias, Educação Física, Inglês e Espanhol.


Com informações da Agência Senado