31 de jan. de 2014

Jovens com deficiência participam de curso e se tornam DJs no ES

Participantes do curso fazem pose para foto


Alunos da 1ª turma de formação profissional em DJ voltada para pessoas com deficiência, do Centro de Referência para a Pessoa com Deficiência (CRPD) de Vitória, no Espírito Santo, se formaram nesta semana. 


A turma é composta por 10 alunos, entre eles jovens com deficiência visual, motora ou com síndrome de Down


Eles se formaram em 28 de janeiro e testaram as habilidades em um evento promovido pela instituição nesta terça-feira (21). Segundo o professor que ministrou as aulas, a atividade pode gerar um salário de até R$ 1,3 mil por mês para os novos DJs.
 
As aulas começaram no dia 13 de novembro de 2013. Durante o curso, os alunos passaram por dois módulos, em que aprenderam questões como postura profissional, organização do trabalho, ética, empreendedorismo e teorias e técnicas do trabalho de DJ. 


Conhecido por tocar em várias festas no estado, o DJ Léo Santos ministrou as aulas práticas que prepararam os alunos. 


“É a primeira vez que eu tenho essa experiência, é muito gratificante. A diferença é que eu tenho que me colocar no lugar deles, tem que fazer com que essa deficiência deles não seja deficiência”, disse.
 
Segundo o subsecretário de apoio ao trabalhador da Prefeitura de Vitória, Michel Moscon, a iniciativa é uma ideia inovadora no estado e que atende a uma necessidade antiga desse tipo de público. 


“Aqui dentro do Centro de Referência para a Pessoa com Deficiência nós temos uma demanda muito grande dessas pessoas que estão em busca de qualificação e ingresso no mercado de trabalho. Então nós juntamos esse espaço que nós temos com as oficinas e as atividades que são oferecidas para esse grupo para gerar trabalho, emprego e renda”, disse.


O professor também explicou que para encorajar os alunos levou em consideração a limitação específica de cada um deles. 


“A Sâmela é uma aluna com deficiência visual, então eu vendei todos os outros alunos e e eu também fiquei vendado, para que a gente operasse o equipamento com a mesma dificuldade que ela sente. Já o Diego não movimenta um dos braços, então eu dei a aula com uma mão no bolso, para provar que é possível”, disse Léo. 


Sobre atitude do professor, o aluno Diego não poupou elogios. “Foi incrível. Não imaginava que ia conseguir, no começo não era fácil”, contou.


Para Léo, a atividade pode se tornar fonte de renda para a turma, que já pensa em colocar em prática o aprendizado. 


“Já podem começar fazendo uma festa em casa, para os parentes, em um condomínio. Eles já tem essa habilidade. Fazendo uma festa por semana, eles podem ganhar até R$ 1,3 mil por mês”, disse o professor.
 
Um dos alunos, que escolheu como nome artístico o título de DJ Felipão, garante que está preparado para animar qualquer evento. 


“Seja festa de adulto, criança, casamento. Só estou esperando uma festa para eu tocar, seria muito legal”, disse Filipe Ribeiro Lima, que tem síndrome de Down.
 
O CRPD fica situado à avenida Professor Fernando Duarte Rabelo, 70, Segurança do Lar. O telefone para contato é: (27) 3327-5236.



Fonte: Vida Mais Livre



 

Cadeiras anfíbias permitem aos deficientes físicos entrar no mar

Cadeiras anfíbias ao lado de tenda


O banho de mar em cadeiras anfíbias para as pessoas com deficiência física já é uma realidade neste verão de Salvador (BA), com a abertura do Para-Praia, ocorrida na manhã de sábado – 25/01, na Praia de Ondina, em frente ao IBR – Instituto Brasileiro de Reabilitação.
 
A própria praia foi cenário do café da manhã de abertura, que contou com a presença do Prefeito ACM Neto; do secretário municipal da Cidade Sustentável, Ivanilson Gomes; do representante da Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos, Alexandre Baroni; e da presidente da Associação Baiana de Deficiente Físico (Abadefi), Luiza Câmara, além de um grande público formado por deficientes, familiares e amigos.
 
Este projeto é uma criação da Secretaria Cidade Sustentável (Secin), através da Prefeitura de Salvador. 


Em Ondina, a primeira edição do Para-Praia acontece até o dia 16 de fevereiro, sempre aos sábados e domingos, equipada com cadeiras anfíbias flutuantes, piscina, espaços para atividades recreativas, banheiros especiais, sombreiros, tendas e pistas de acesso à praia. Logo após a cerimônia de abertura, as cadeiras anfíbias começaram a ser usadas pelos banhistas, que já aguardavam ansiosos para entrar no mar com total segurança, sempre acompanhados por alunos e professores do curso de fisioterapia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública.
 
“Uma sensação de liberdade”, afirmou Luiza Câmara ao sair do mar. Ela, que por 20 minutos trocou sua cadeira de rodas pela anfíbia, disse que está torcendo para que o projeto dê certo. 


“Fui a primeira mulher a entrar no mar. Vou ligar para todo mundo vir pegar uma praia”, comentou feliz.
 
O Para-Praia também foi aprovado por Daniel Licio Sampaio, que já frequentou a praia em Ondina com a família. 


“Esta é a única que tem rampa de acesso, mas que não vai até o mar e dificulta a utilização de uma cadeira de rodas normal. Eu não vinha à praia por esta e outras dificuldades que o deficiente encontra para desfrutar do lazer na cidade. Com o Para-Praia ficou muito melhor, mas torço para que seja realizado o ano inteiro e não só no Verão”, disse.
 
Muito elogiado pela iniciativa, o Prefeito ACM Neto afirmou que todo projeto da nova orla respeita a acessibilidade para que todas as praias possam receber as pessoas com deficiência física. 


“A acessibilidade também vai permitir que esse projeto possa ser estendido também para outras regiões da cidade. É nossa intenção que este projeto aconteça o ano inteiro”, afirmou ACM Neto.
 
Para Ivanilson Gomes, a Secretaria Cidade Sustentável se orgulha de poder realizar este projeto por entender que todo cidadão tem o direito a usufruir de tamanha beleza natural, como é o caso das praias de Salvador. 


“Acessibilidade é um dos princípios básicos de uma cidade sustentável. Vivemos em uma península, cercados de mar por todos os lados, e as pessoas com deficiência têm muita dificuldade de lazer nesses espaços. 


Por isso o Para praia chegou em Salvador. Para dar acesso a esporte e lazer a quem sempre teve dificuldades”, comentou o secretário.
 
Experiência bem-sucedida
 

O Para-Praia conta com apoio de Salva Vidas e educadores físicos. A expectativa é que em média 30 pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida desfrutem com segurança do verão de Salvador. 


Criado há 4 anos no Rio de Janeiro, o projeto é uma realidade e acontece todos os dias na Praia de Copacabana. Este tipo de ação também foi desenvolvida com sucesso em várias cidades do país, como Cabo Frio, João Pessoa e Recife.
 
Segundo o censo do IBGE de 2010, 45 milhões, ou seja, cerca de 23% da população brasileira é portadora de deficiência física, sendo que o Nordeste possui 7,8% desta população.
 

O Para-Praia tem patrocínio do Banco Itaú e Salvador Shopping. O apoio é da Faculdade Bahiana de Medicina e Saúde Pública e da Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos. 


O projeto tem assinatura da Nossa Agência Marketing, produtora do Festival da Primavera de Morro de São Paulo, Arraiá da Capitá e da Neutralização de Carbono na gravação do DVD de Ivete Sangalo.







Participem Grupo de Trabalho -GT de Mulheres Sobre Saúde da Mulher

Foto: O CMPD convida à todos para participar

Projeto Experimentando Diferenças chega ao Shopping Estação BH

Logotipo do Experimentando Diferenças


O Shopping Estação BH, em Belo Horizonte, será palco da 8ª etapa do projeto Experimentando Diferenças, que tem como objetivo formar espectadores para os Jogos Paralímpicos de 2016 e fazer com que o público experimente as sensações e limitações dos esportistas paralímpicos


O evento, que possui chancela do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), é patrocinado pela Caixa Loterias. 


A arena será montada para a prática e demonstração dos esportes de 31 de janeiro a 9 de fevereiro. Durante o período de exposição, atletas medalhistas mundiais estarão presentes para  interagir com os visitantes.


O Experimentando Diferenças ocorre em dez capitais e apresenta um palco cenográfico de 160m², construído especialmente para o evento. 


No espaço, o público vivencia emoções semelhantes àquelas sentidas pelos atletas nos esportes paralímpicos. Futebol (chute a gol) com olhos vendados e utilizando a bola sonora, bocha, além de corrida e basquete em cadeira de rodas podem ser ‘experimentados’. Um grupo de monitores auxilia o público nas atividades esportivas.


O público infantil também participa da ação brincando com um game com a temática dos esportes paralímpicos, desenvolvido especialmente para o evento. 


“Estamos trabalhando desde agora para sensibilizar o público para a competição em 2016, além de incentivar a experimentação de novas sensações e promover a inclusão social”, explica Fernando Rigo, organizador do evento.


Simultaneamente à arena de experimentação, estará exposta a mostra fotográfica Caravana Vencedores, composta por 60 imagens capturadas pelo premiado fotógrafo Sérgio Dutti, publicadas no livro Vencedores, que retratam a preparação e o desempenho dos atletas brasileiros nos Jogos de Londres-2012.


Dutti já recebeu importantes prêmios como Vladimir Herzog e Prêmio Abril de Fotojornalismo. 


“Após cobrir política e economia e acompanhar dramas sociais e catástrofes, esse trabalho me deu a oportunidade e a honra de assinalar em meu currículo uma experiência fabulosa, que espero continuar desenvolvendo”, comenta o fotógrafo.  


A realização do projeto conta ainda com o apoio técnico da ANDEF (Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos).
 

Projeto Experimentando Diferenças e Exposição Fotográfica Caravana Vencedores   

Quando: de 31/1 a 9/2  
Onde: Shopping Estação BH  
Endereço: Av. Cristiano Machado, 11.833, bairro Venda Nova  
Funcionamento: Segunda a sábado, das 10h às 22h; domingo, das 12h às 20h;  
Quanto: Gratuito
 

Mais informações:  


 





Memorial da Inclusão recebe exposição 'Sentir prá Ver'

Logotipo da exposição Sentir prá Ver


Em 23 de janeiro, foi aberta a exposição “Sentir prá Ver”, no Memorial da Inclusão. Trata-se de uma seleção de 14 reproduções fotográficas acessíveis de obras do acervo da Pinacoteca do Estado.
 
A exposição de gêneros da pintura, com diferentes técnicas, fica no Memorial até 31 de março e busca de forma inclusiva apresentar obras do acervo do museu à todos, pessoas com e sem deficiência.
 
Para a realização da exposição foram adicionados recursos de acessibilidade para auxiliar na locomoção da pessoa com deficiência física e/ou mobilidade reduzida, e para estimular a compreensão das obras para pessoas com deficiência visual.


Segundo Elza Ambrósio, coordenadora do Memorial da Inclusão, há quase um ano tentam realizar essa exposição no Memorial da Inclusão. 


“Uma exposição como essa, totalmente acessível, é um presente para a cidade de São Paulo, que completa 460 anos dia 25”, finalizou. Amanda Tojal, curadora da exposição, agradeceu o apoio do Memorial da Inclusão e destacou, “o conceito de acessibilidade deveria ser assim em todas as exposições”.

Exposição Sentir prá Ver  

Data: 24 de janeiro a 31 de março  
Local: Memorial da Inclusão  
Endereço: Rua Auro Soares de Moura Andrade, 564 – Portão 10 – Barra Funda






30 de jan. de 2014

Governo de São Paulo cria Rede Lucy Montoro em Santos

Logotipo da Rede Lucy Montoro


Em 26 de janeiro, o Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, e a Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Dra. Linamara Rizzo Battistella, assinaram decreto que cria o Centro de Medicina de Reabilitação Lucy Montoro, na cidade de Santos (SP).


Estiveram presentes na cerimônia além do Governador Geraldo Alckmin e da Secretária Dra. Linamara Rizzo Battistella, o ex-governador, José Serra; o Secretário de Estado da Saúde, David Uip; o prefeito da cidade de Santos, Paulo Alexandre Barbosa; o diretor superintendente do Sebrae, Bruno Caetano; entre outras autoridades.


A cidade conta com uma Unidade Modelar da Rede, que funciona dentro do Ambulatório Médico de Especialidades fornecendo órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção. Segundo a Secretária Dra. Linamara, a criação do Centro na região possibilitará a ampliação do atendimento. 


“A ampliação não será apenas em número de atendimento, mas em qualidade. Nós vamos trazer para essa unidade os recursos mais modernos de robótica, na área de avaliação e acompanhamento”.


Durante seu discurso, o Governador Geraldo Alckmin destacou, “hoje nós criamos por meio do decreto a Rede Lucy Montoro que atenderá a região, com certeza esse será um grande serviço em prol da população com deficiência”.
 
Rede Lucy Montoro


A Rede de Reabilitação Lucy Montoro foi criada pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio das Secretarias de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e da Saúde, em parceria com renomadas instituições de assistência, ensino e pesquisa.


O objetivo principal é propiciar melhoria na qualidade de vida, participação na sociedade e capacitar plenamente a pessoa com deficiência para o exercício de seus direitos. 


A Rede de Reabilitação Lucy Montoro é composta por unidades fixas e uma Unidade Móvel, construídas em regiões estratégicas do Estado de São Paulo.






Aumento da oferta de táxis adaptados para pessoas com deficiência será votado pela CDH

Táxi acessível


Empresas e cooperativas de táxi que operam com 20 ou mais veículos poderão ser obrigadas a adaptar pelo menos 5% de sua frota para pessoas com deficiência


É o que determina o PLS 12/2012, projeto que está pronto para ser votado pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). 


A intenção é permitir a cadeirantes embarcar e desembarcar do automóvel sem a necessidade de que sejam retirados de suas cadeiras de rodas.


O senador Sérgio Souza (PMDB-PR), autor do projeto, argumenta que os benefícios fiscais concedidos na aquisição de táxis devem ser revertidos à sociedade de alguma forma. 


Na justificativa, ele acrescenta que os cadeirantes preferem fazer seus deslocamentos, sempre que possível, sem a necessidade de ajuda ou de retirada de suas cadeiras. “Isso porque eles querem se sentir produtivos e capazes de gerir suas vidas sozinhos, como o restante da população. 


Nesse sentido, é importante que haja táxis adaptados para as peculiaridades desses brasileiros”, argumenta o senador.


Pelo projeto original, apenas as empresas estariam sujeitas à obrigação de adaptar 5% da frota. 


O relator, senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), incluiu as cooperativas nessa determinação. Ele lembra que em muitos municípios os serviços de táxi são prestados não apenas por permissionárias ou concessionárias, mas também por cooperativas formadas por condutores autônomos.


A CDH examinará a matéria em caráter terminativo. Se aprovada e não houver recurso para deliberação pelo Plenário do Senado, a proposição seguirá para a Câmara dos Deputados.


Fonte: A Crítica



Vale do Paraíba tem 65 vagas de emprego para pessoas com deficiência

Mão segura carteira de trabalho


O Programa Emprega São Paulo/Mais Emprego, em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), oferece nesta semana 65 vagas de trabalho para pessoas com deficiência no Vale do Paraíba


Os destaques são 30 vagas para auxiliar administrativo em Caçapava e 6 para bordadeira em Potim. As demais oportunidades estão abertas em Jacareí, Pindamonhangaba, Aparecida, Taubaté, Ilhabela e São José dos Campos.
 
Para ter acesso às vagas basta acessar o site do Emprega São Paulo criar login, senha e informar os dados solicitados. 


Outra opção é comparecer a um Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) com documento de identidade (RG), CPF, PIS, Carteira de Trabalho, laudo médico com o Código Internacional de Doenças (CID) e Audiometria (no caso de deficiência auditiva). 


Quem não tiver o laudo será orientado no próprio PAT sobre como proceder para conseguir a documentação exigida.


O cadastramento do empregador também poderá ser feito através do site do Emprega São Paulo ou PAT. Para disponibilizar vagas através do sistema, é necessária a apresentação do CNPJ da empresa, razão social, endereço e o nome do solicitante.








Benefício do INSS contempla pessoas com deficiência de baixa renda

Cédulas de Real


Não é de hoje que a Previdência Social  oferece benefício para aqueles que possuem algum tipo deficiência. No entanto, o caminho para conquistar a ajuda financeira não é fácil.


O BPC-Loas (Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social), com valor de R$ 724, atende ao deficiente que comprove que a renda familiar mensal per capita (ou seja, o valor total ganho pela família dividido pelo número de familiares) seja inferior a 25% do salário-mínimo (o que corresponde a R$ 181 atuais). 


Além disso, de acordo com a Previdência, a deficiência será avaliada por um perito do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para saber se de fato a limitação incapacita o requerente para a vida independente (sem a supervisão de outros) e para o trabalho.


“A avaliação é sempre necessária, mas, no quesito financeiro, acaba por beneficiar apenas as famílias de baixa renda, o que acaba não sendo justo.Todos aqueles que possuem um parente com deficiência, consequentemente, têm gastos mensais muito maiores, por isso deveria ter o direito de receber o Loas, até para investir em tratamentos específicos”, avalia a superintendente do IBDD (Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência)


Teresa Costa do Amaral. Apesar do processo bastante criterioso, o volume desse amparo assistencial no Grande ABC cresceu entre 2012 e 2013, passando de 1.298 para 1.350 concessões – alta de 4% –, o que totaliza 2.648 pessoas. 


Essa ajuda do INSS também contempla idosos, que possuem 65 anos de idade ou mais, que não recebam nenhum benefício previdenciário, ou de outro regime de previdência, e que a renda mensal familiar per capita seja inferior a 25% do salário-mínimo vigente. 


Para esse grupo, o INSS concedeu 2.015 benefícios em 2013, contra 1.694 em 2012, somando 3.709 beneficiários (diferença de 18,94% – veja arte).


De acordo com a constatação da equipe do Diário, para dar entrada no Loas é preciso, primeiramente, agendar dia e horário por meio do telefone 135 do INSS. 


Nesse momento, o atendente informa os documentos que devem ser levados no dia da entrevista: RG e CPF do beneficiário e do responsável (no caso de crianças deficientes, por exemplo, é comum que seja o da mãe), comprovante de residência, além de laudos e exames médicos. 


Já quando a pessoa chega à unidade do INSS agendada é dada uma senha, mas não há filas ou muita espera. A equipe foi atendida em 15 minutos. 


O problema inicial é que os documentos requisitados não são apenas os solicitados pelo telefone. É necessária a cópia de todos os documentos e da certidão de nascimento do requerente, além de RG e CPF de todas as pessoas que moram com o futuro beneficiário. 


Além disso, é preciso preencher formulário na hora. Quem quiser se antecipar pode imprimi-lo no site da Previdência.


Outra dica importante é que o laudo médico precisa estar assinado, carimbado e ter data de no máximo até 30 dias antes. Se tudo estiver certo, são marcadas a perícia e a entrevista com a assistente social. Na perícia, o deficiente ou o idoso devem estar presentes. 


O Loas, tanto para o idoso quanto para o deficiente, deixará de ser pago quando houver superação das condições que deram origem à concessão do benefício ou pelo falecimento do requerente. O amparo assistencial é intransferível e, portanto, não gera pensão aos dependentes.
 

BRECHA DA LEI


O que muitas famílias que têm deficientes fazem, quando o benefício é negado pela assistência social mas concedido pelo perito, é entrar com processo na Justiça requerendo o direito de receber o Loas. 


Com o documento do INSS negando o mesmo, se dá entrada no processo. É longo, trabalhoso, mas, muitas vezes, dá certo. 


Se a família tem uma renda maior do que eles exigem, mas o orçamento familiar está bastante comprometido com necessidades básicas, o ganho é quase certo. É uma pena que tenha que ser assim, diz a superintendente do IBDD.









Conheça os equipamentos ou aparelhos, como próteses, órteses e cadeira de rodas fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS)

 

O Sistema Único de Saúde (SUS) fornece equipamentos ou aparelhos, como próteses, órteses e cadeira de rodas gratuitamente, com a finalidade de promover melhor qualidade de vida para pessoas com deficiência física ou que foram acometidas por alguma doença que limite sua locomoção.

 
O serviço está disponível no Brasil inteiro, por meio das Secretarias de Estado e Municipais de Saúde.
 
Benefícios do Programa
 
Além de ter direito a diagnóstico específico e serviços especializados como: reabilitação, recebimento de órteses, próteses, e meios que auxiliam na locomoção, o tratamento possibilita ao paciente maior independência e inclusão social.
 
Como e onde adquirir

 
A pessoa deve procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) / Posto de Saúde mais próxima de sua residência e fazer uma avaliação do seu estado geral de saúde.

 
Havendo indicação a pessoa será encaminhada para unidade especializada de média e alta complexidade, onde será avaliado o tipo de tratamento necessário, devendo levar a solicitação do médico, cópia do RG, CPF, cartão do SUS (Cartão Nacional de Saúde), cópia do comprovante de residência com CEP e deverá informar pelo menos um número de telefone para contato.

 
Conforme a opção de tratamento solicitada pelo médico da unidade especializada, o paciente poderá receber: reabilitação física, auditiva, visual, intelectual e também ajuda como fornecimento de órteses, próteses e meios de locomoção necessários para complementar o processo de reabilitação.
 
Prioridade

 
A prioridade é dada às crianças e adolescentes em fase de desenvolvimento, seguindo-se os adultos que precisam do aparelho para trabalhar. Também se priorizam os pedidos de equipamentos para correção de deformidades progressivas ou pós-cirúrgicas.

 
Lista de equipamentos

 
  • - Andador fixo/articulado em alumínio com quatro ponteiras
  • - Bengala canadense regulável em altura (par)
  • - Cadeira de rodas infantil e adulto (par)
  • - Cadeira de rodas para banho com assento sanitário
  • - Cadeira de rodas para tetraplégico - tipo padrão
  • - Calçados anatômicos com palmilha para pé neuropático (par)
  • - Calçados ortopédicos confeccionados sob medida até o número 45 (par)
  • - Calçados ortopédicos pré fabricados com palmilhas até o número 45 (par)
  • - Calçados sob medida para compensação de discrepância de membros inferiores a partir do número 34 (par)
  • - Calçados sob medida para compensação de encurtamento até o número 33 (par)
  • - Carrinho dobravél para transporte de criança com deficiência
  • - Muleta axilar regulável de madeira (par)
  • - Muleta axilar tubular em alumínio regulável na altura (par)
  • - Órtese com cinta iso tipo Putti (baixa e alto)
  • - Órtese com clete tipo Williams
  • - Órtese com colete CTLSO tipo Milwaukee
  • - Órtese com colete TLSO tipo Knight
  • - Órtese cruromaleolar infantil em polipropileno para imobilização de joelhos em extensão articulada
  • - Órtese cruropodálica com distrator para genuvalgo e genuvaro infantil e adolescente
  • - Órtese dinâmica pélvico crural tipo atlanta/toronto
  • - Órtese dinâmica suropodálica tipo mola de codeville - unilateral
  • - Órtese estática imobilizadora axilo palmar tipo aeroplano
  • - Órtese genupodálico em polipropileno tipo sarmiento
  • - Órtese HCTO tipo Minerva imobilizadora cervical com apoio torácico (colar)
  • - Órtese metálica cruropodálica infantil, adolescente e adulto
  • - Órtese metálica suropodálica infantil e adulto
  • - Órtese pélvico podálica metálica com ou sem apoio isquiático
  • - Órtese rígida para luxação congenita do quadril
  • - Órtese suropodálica articulada em polipropileno infantil e adulto
  • - Órtese suropodálica sem articulação em polipropileno infantil e adulto
  • - Órtese suspensório de palvlik
  • - Órtese tipo samiento para umero
  • - Órtese TLSO colete tipo boston
  • - Órtese TLSO com colete em metal tipo Jewett
  • - Órtese TLSO corretiva toraco lombar em polipropileno
  • - Órtese TLSO torácica colete dinâmica de compressão torácica
  • - Órtese/Cinta LSO tipo Putti (Baixa)
  • - Órtese/Cinta TLSO tipo Putti (Alto)
  • - Órtese/Colete CTLSO tipo Milwaukee
  • - Órtese/Colete tipo Williams
  • - Órtese/Colete TLSO tipo Knight
  • - Palmilhas confeccionadas sob medida (par)
  • - Palmilhas para pés neuropáticos confeccionadas sob medida para crianças e adultos (par)
  • - Palmilhas para sustentação dos arcos plantares até o número 33 (par) e acima do numero 34 (par)
  • - Prótese canadense endoesquelética em aluminio ou aço (desarticulação do quadril)
  • - Prótese canadense enxoesquelética para (desaticulação do quadril)
  • - Prótese endoesquelética para desarticulação de joelho em aluminio ou aço
  • - Prótese endoesquelética transfemural em aluminio ou aço
  • - Prótese endoesquelética transtibial tipo PTB-KBM em aluminio ou aço
  • - Prótese exoesquelética para desarticulação do joelho
  • - Prótese exoesquelética pasiva para desarticulação do punho ou amputação transradial
  • - Prótese exoesquelética transtibial com coxal ou maquito de coxa
  • - Prótese exoesquelética transtibial tipo PTB-PTS-KMB
  • - Prótese funciona exoesquelética transumeral
  • - Prótese funcional endoesquelética para amputação transumeral
  • - Prótese funcional exoesquelética para amputação transradial
  • - Prótese funcional exoesquelética para desarticulação de cotovelo (punho de rosca e punho universo)
  • - Prótese funcional exoesquelética transradial com ganho de dupla força
  • - Prótese funcional exoesquelética transradial para punho de troca rápida com ganho de dupla força
  • - Prótese funcional exoesquelética trasradial coto curto
  • - Prótese passiva endoesquelética para articulação de ombro e espulectomia parcial ou total
  • - Prótese passiva endoesquelética transumeral
  • - Prótese passiva para amputação parcial da mão
  • - Prótese tipo palmilha para amputação em nivél do ante pé 


Fonte: Sautil 
 
 

29 de jan. de 2014

Nova ferramenta muda conceitos para alfabetização de deficientes intelectuais

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 A Universidade de Brasília (UnB) criou – e distribui gratuitamente – uma ferramenta inovadora para alfabetizar jovens e adultos com deficiência intelectual


Fugindo de métodos tradicionais e da infantilização, comuns nos materiais convencionais usados nesse processo, o software educacional auxilia os professores a ensinar palavras, expressões e até códigos matemáticos a esses estudantes. 


Sucesso nas escolas de Brasília, o programa deve ser distribuído no País.


O Ministério da Educação pretende entregar a ferramenta a mais de 90 mil escolas públicas. Por enquanto, está analisando como distribuir o software. Para os criadores do material, esse trabalho será simples. 


O programa foi elaborado para rodar em qualquer computador (sem a necessidade de muita memória ou tecnologia muito avançada) e as explicações sobre os exercícios são fáceis.


“Nosso desafio era produzir uma ferramenta que não fosse pesada e pudesse ser usada em computadores mais simples. Nosso objetivo sempre foi distribuir o software gratuitamente às famílias, organizações não-governamentais e escolas”, conta Wilson Henrique Veneziano, professor do Departamento de Ciência da Computação da UnB e coordenador do projeto. 


Até aqui, ele e a idealizadora pedagógica da ferramenta, Maraísa Helena Pereira, pagaram tudo do próprio bolso.


Maraísa trabalha há 23 anos com alfabetização de adolescentes e jovens com deficiência intelectual. Sentia, no trabalho diário, a falta de materiais mais específicos e menos infantis. 


“Havia uma lacuna para esse público. Esses estudantes adoram tecnologia, mas não sabem o significado das letras do teclado, por exemplo. Eles querem se comunicar. Comecei a desenhar as primeiras com base na minha experiência prática mesmo”, conta.


Para tirar as ideias do papel, a professora de ensino especial da Secretaria de Educação do Distrito Federal procurou o Departamento de Ciência da Computação da UnB. Veneziano e alguns estudantes do curso de licenciatura em Computação encararam o desafio. 


“Dois alunos ficaram encantados com a possibilidade de fazer algo diferente para a conclusão do curso. Não é uma monografia que fica na prateleira e não tem valor social prático”, ressalta Maraísa.
 

Alfabetização social


Apelidado de Participar, o primeiro software construído por eles ficou pronto em 2011. Aos poucos, Maraísa começou a utilizar a ferramenta com seus alunos e apresentar a outros colegas. 


Logo, várias escolas públicas da capital estavam utilizando o material como apoio às aulas (hoje, são 750). As Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de todo o país distribuíram aos colégios especializados vinculados a elas.


A nova versão do programa, lançada neste início de ano, oferece mais lições e exercícios, que ensinam os estudantes a compreender as letras do teclado, formar palavras e os estimulam a bater papo com outros jovens, participar de redes sociais. 


Todas as atividades são sugeridas em mais de 600 vídeos gravados por estudantes com Síndrome de Down


“Eles se enxergam como pares e se sentem capazes também, já que quem está passando a lição é outro colega”, comenta Maraísa.


A proposta dos criadores do programa é contribuir, sobretudo, para a inserção social desses jovens. 


A pedagoga faz questão de ressaltar que a ferramenta não é para “letramento” dos alunos, mas para inserir o estudante em uma vida social e no mundo da tecnologia. 


“É uma comunicação alternativa. Queríamos que eles participassem do mundo”, diz. Nas escolas do DF, as tarefas são feitas no contraturno das aulas regulares. Todas as atividades têm orientações para os professores.


A nova versão do Participar possui lições de acentuação e pontuação. Um novo software, o Somar, também será lançado em breve para ajuda-los a aprender matemática. De novo, a proposta é colocá-los em condição de participar da vida prática. 


“É uma ferramenta construída com, por e para os alunos. Mas não tinha noção que pudesse ter tamanha repercussão. Além das três mil Apaes que já usam o material, o MEC agora quer distribuir para mais escolas. Nosso objetivo era atingir quem precisa”, afirma a pedagoga.


Na opinião de Maria Margarida Romeiro Araújo, mãe de um dos atores que gravaram os vídeos, o material precisa se espalhar. Ela e o filho, Antonio Araujo da Silva Filho, 34 anos, visitam escolas e divulgam a ferramenta. 


“A coisa mais importante na vida de uma pessoa é a alfabetização. O Tonico tem qualidade de vida, uma vida social, por causa disso. Procuro colaborar ao máximo, porque o método é excelente e nem todas as crianças tiveram a oportunidade do Tonico para aprender”, diz.


Ao contrário do que se fazia à época do nascimento de Antonio, o Tonico, Margarida nunca escondeu o filho do mundo. Procurou todas as atividades – terapia, equoterapia, fonoaudiologia, psicomotricidade, fisioterapia – possíveis para ajudá-lo a se desenvolver. 


“Eu fiz o contrário. Contava pra todo mundo, para descobrir as melhores atividades. O Tonico estudou até a 8ª série. Hoje, ele pinta, vende os próprios quadros, tem conta no banco, usa o próprio cartão”, fala.
 

Futuro


Qualquer interessado pode fazer o download do programa no site http://www.projetoparticipar.unb.br/


Em breve, o Somar também estará disponível. Alguns países africanos de língua portuguesa solicitaram a utilização do material e, em audiência com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ele sugeriu que a ferramenta fosse traduzida para o espanhol e partilhada com outros países da América Latina.


Veneziano garante que a metodologia tem potencial para ser expandida em mais versões que permitam uma alfabetização completa desses jovens.


 A limitação agora é financeira. Os dois professores já chegaram ao limite do que poderiam gastar do próprio bolso com o projeto.


 “A gente precisa que o governo assuma isso para dar continuidade. O mais caro foi feito”, pondera Maraísa.







Acre tem 967 eleitores com deficiência e fica em último lugar no ranking entre os estados

Urna Eletrônica


De acordo com um levantamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicado nessa terça-feira, 21, revela que o país tem hoje 378.806 eleitores com deficiência destes 967 vivem no Acre e 1.316 no Amapá


Os dois estados comportam o menor número de eleitores que afirmaram ter algum tipo de deficiência.


A publicação informa ainda que o número total desses eleitores possa aumentar, já que a inscrição eleitoral para quem quiser votar nas eleições gerais de 2014 termina, em Rio Branco, no dia 1 de março deste ano.


Para melhorar a acessibilidade desses eleitores, o TSE instituiu o Programa de Acessibilidade da Justiça Eleitoral


A implantação do programa, que acontece de maneira gradual, busca remover barreiras físicas, arquitetônicas, de comunicação e modificar atitudes em relação às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. 


Pelo Programa de Acessibilidade, os Tribunais Regionais Eleitorais e as zonas eleitorais devem organizar um plano de ação destinado a garantir o total acesso desses cidadãos aos locais de votação.


Em 2002, o TSE editou uma resolução que determinou a criação de seções eleitorais especiais destinadas a eleitores com deficiência. De acordo com a resolução, estas seções devem ser instaladas em locais de fácil acesso, com estacionamento próximo e instalações, inclusive sanitárias.


A matéria comenta ainda que os eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida que desejarem votar em seções eleitorais especiais devem solicitar transferência do antigo local votação também na data final. 


Nos municípios onde não for possível a instalação de seções especiais, conforme o TSE, os juízes eleitorais poderão designar uma das seções já


A legislação eleitoral é clara e garante que o cidadão com deficiência é considerado um eleitor comum. Assim, tem a obrigação de se cadastrar a partir dos 18 anos e votar até os 70 anos de idade. 


No entanto, a pessoa com deficiência não está sujeita à sanção caso se mostre impossível ou demasiadamente oneroso cumprir as obrigações eleitorais, relativas ao alistamento e ao voto.





Empresa de Amparo (SP) oferece 40 vagas para pessoas com deficiência


A empresa Ypê, fabricante de produtos de limpeza com sede em Amparo (SP), está com 40 vagas abertas destinadas a pessoas com deficiência para o cargo de assistente administrativo. 


Os candidatos devem se inscrever até 9 de fevereiro pelo site da empresa ou pelo telefone (19) 3808-8551.
 
A fábrica oferece como benefícios refeição no local, convênio médico e odontológico, convênio com farmácia, participação nos lucros da empresa e cesta de produtos. 


O salário de cada convocado será definido separadamente. Para pessoas que moram perto de Amparo, é oferecido a opção de transporte fretado.






Curso de Libras está com inscrições abertas em Caruaru (PE)



A Secretaria da Criança, do Adolescente e de Políticas Sociais de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, está com inscrições abertas para a 8ª edição do Curso Básico de Libras


A capacitação tem como objetivo garantir a inclusão social de pessoas com deficiência. Estão sendo disponibilizadas 50 vagas.
 
O curso terá carga horária de 4h por semana e duração de cinco meses. Serão oferecidas duas turmas, nas quartas-feiras, no período da manhã e da tarde. 


As inscrições devem ser realizadas na sede do Centro de Atendimento às Pessoas com Deficiência (CAPD). 


É necessário levar uma cópia do RG, CPF, comprovante de residência e o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS), além de uma foto 3x4.
 
Podem participar do curso, funcionários públicos do município e a sociedade em geral. Para os funcionários, também é necessária a apresentação do contracheque ou de declarações para comprovação. Já para familiares e parentes dos surdos, é preciso levar ainda o exame audiométrico da pessoa surda.
 
As inscrições podem ser feitas até 14 de fevereiro e as aulas devem começar no dia 19 do mesmo mês, no Centro de Atendimento, localizado na Rua Deolindo Tavares, número 191, no Bairro Maurício de Nassau. Dúvidas podem ser esclarecidas pelos telefones (81) 3701-1885 e 0800 281 3344.







Festival de Verão Salvador tem estrutura para pessoas com deficiência

Logotipo do Festival de Verão Salvador


O Festival de Verão Salvador desenvolve ações voltadas para facilitar o acesso de pessoas com deficiência ao Parque de Exposições, em Salvador (BA).
 
Rampas de acesso e sinalizações aéreas são instaladas por todo o parque, da entrada principal até a saída, para que cadeirantes possam ter autonomia ao curtir a festa, facilitando o acesso às boates, camarotes e arenas dos shows do Festival de Verão.
 
Sanitários químicos especiais também são instalados na área do Festival para receber da melhor forma as pessoas com deficiência física, que contam ainda com vagas especiais no estacionamento e balcões mais baixos na praça de alimentação, a fim de facilitar o acesso e o atendimento de todos.
 
Os camarotes Iguatemi e Fiori/Fiat também trazem mirantes, pontos centrais e mais elevados que permitem a melhor visualização dos shows.


“O nosso objetivo é atender a todos e fazer com que esse público possa circular por todo o parque com autonomia, aproveitando todos os shows e serviços que o festival oferece”, pontua Giuseppe Mazzoni, arquiteto responsável pela estrutura do Festival de Verão.
 
O Festival de Verão Salvador acontece no Parque de Exposições de Salvador, localizado na Avenida Paralela, de quarta-feira (29) até o sábado (31).




 

28 de jan. de 2014

No Recife, prazo para pedir cartão VEM Livre Acesso termina 6ª feira

Ônibus com acessibilidade


Passageiros com deficiência têm até esta sexta-feira (31) para fazer a troca da Carteira de Livre Acesso para o cartão VEM Livre Acesso, que permite a circulação gratuita nos ônibus da Região Metropolitana do Recife


Cerca de 20 mil pessoas ainda não fizeram a troca, segundo o diretor de operações do Grande Recife Consórcio de Transporte, André Melibeu. 


A troca é importante porque a carteira, anterior ao VEM, perdeu a validade desde o dia 1º de janeiro.
 
“As pessoas que ainda não fizeram a troca não pode embarcar com o antigo cartão. Neste mês de janeiro, nós não temos fiscalizado. Elas precisam fazer o mais rápido possível o agendamento para tirar o cartão com mais comodidade”, explica Melibeu.
 
Para fazer o cartão, é preciso agendar horário pelo site do VEM Livre Acesso ou por meio do telefone (81) 3125-7585, que funciona das 7h às 19h. 


Após o agendamento, é necessário levar, além da carteira antiga, a identidade e o CPF ao Posto de Atendimento do VEM, na Rua da Soledade, bairro da Boa Vista, no Centro do Recife.


O novo cartão sai na hora. Quem perder o prazo vai ter que se deslocar ao posto do VEM para fazer a solicitação do novo cartão.
 
Segundo dados do Consórcio, até 2013, mil carteiras falsificadas eram retiradas de circulação por semestre. 


“A gente tinha esse grande problema no passado com a fraude das carteiras. Então, a gente busca fazer com que as pessoas que de fato precisam da carteira tenham acesso a ela”, afirma Melibeu.
 
Outras carteiras VEM Grande Recife
 

Entre as carteiras mais usadas pelos passageiros estão as de estudante, que requer apresentação do comprovante de matrícula da faculdade ou certidão de nascimento, e a do trabalhador. 


Já o VEM comum funciona através do pagamento de R$ 25, que libera 25 passagens de ônibus para o usuário. 


No caso de pessoas com mais de 60 anos, basta apresentar a carteira de identidade para embarcar gratuitamente. Crianças de 2 a 6 anos também têm direito ao VEM. 


“Isso faz com que as pessoas não precisem passar as crianças por baixo da catraca”, justifica Melibeu.
 
No caso de perda do cartão, o usuário precisa ir ao posto do VEM, na Rua da Soledade, e pagar uma taxa de R$ 2,90 para ter a segunda via. É importante lembrar que o cartão VEM não tem validade.

Solicitação do VEM Livre Acesso
 

Até 31 de janeiro
 
Posto de Atendimento do VEM
 
Rua da Soledade, nº 259, bairro da Boa Vista
(
81) 3125-7585