29 de fev. de 2016

Síndrome de Guillain-Barré tem 5% de mortalidade, alerta OMS

 



A Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que 5% das pessoas que sofrem da síndrome de Guillain-Barré morrem e 25% sofrem paralisias dos músculos respiratórios.

A síndrome de Guillain-Barré é uma reação auto-imune do corpo a uma infecção, que passa a atacar os nervos periféricos causando paralisias, explicou Tarun Dua, especialista da entidade. 


Essa doença está associada a uma infecção, e sua relação com a dengue, o chicungunha, a gripe e o HIV foi comprovada, embora não existam estudos estatísticos sobre as porcentagens de causa e efeito com estas enfermidades.


Atualmente a comunidade científica mundial está investigando a possível relação do surgimento da síndrome em consequência da infecção com o vírus do zika, com especial incidência na América Latina. 


"Por enquanto não pudemos comprovar 100% a relação, mas o vírus é culpado até que se prove o contrário", afirmou Dua em entrevista coletiva. 


O problema recai na dificuldade de estabelecer a relação causa e efeito porque, na grande maioria dos casos, a infecção por zika é assintomática e a presença do vírus não é facilmente detectável. 


As suspeitas surgiram porque nos países mais afetados pela epidemia do vírus, os casos da síndrome de Guillain-Barré cresceram de forma exponencial. 


No Brasil foram detectados 1.700 casos da síndrome nos últimos meses; na Colômbia 86; em El Salvador 118 e na Venezuela 66. 


"O problema é que na maioria dos casos não podemos estabelecer a relação entre a síndrome e a infecção", reiterou o especialista. 


Até o momento, os estudos estimavam que havia um ou dois casos para cada 100 mil habitantes, por se tratar de "um enfermidade a muito rara", percepção que parece que está mudando com a epidemia de zika. 


Quem desenvolve a síndrome de Guillain-Barré começa a ter formigamento e depois perde a sensibilidade dos membros e, em um estágio avançado, tem os músculos paralisados. 


Em um quarto dos casos, os músculos dos pulmões também param, o que impede a pessoa de respirar, tornando necessária a terapia intensiva.


Na maioria dos casos, quem desenvolve a síndrome se recupera após alguns meses, disse o especialista. 


Para poder detectar o mais rápido possível a doença, a OMS recomenda que, em todos os lugares com surto de zika, sejam potencializadas as técnicas de análise neurológica e a formação para o tratamento da síndrome. 


Os exames deveriam ser feitos em todos os pacientes suspeitos de sofrer da síndrome, também através da realização, de forma complementar, de análises de neuroconductividade ou electromiografías e punções lombares, acrescentou a OMS


A OMS destacou a importância de incluir avaliações neurológicas frequentes e a vigilância das funções vitais e respiratórias, já que o risco de morte está associado a falhas respiratórias, cardíacas, arritmias e formação de coágulos de sangue. 

 
Para os pacientes com síndrome de Guillain-Barré que não são capazes de caminhar ou experimentarem um avanço rápido dos sintomas, a organização de saúde sugeriu um tratamento intravenoso de imunoglobulina ou substituições terapêuticas de plasma



Fonte: Terra Saúde 

 

Fisioterapia entra na luta contra enxaqueca

 



Tratamento contra enxaqueca ganha importante aliado. Para amenizar a dor crônica que acompanha significativa parcela da população em todo o mundo, estudos da USP de Ribeirão Preto comprovaram a eficácia da fisioterapia associada ao tratamento convencional com medicação. 


A pesquisa foi realizada por pesquisadores de diferentes áreas da saúde ligados à Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP e trata-se do primeiro ensaio clínico, conduzido por grupo brasileiro, que mostra a atuação fisioterápica sobre enxaqueca.


O objetivo foi conhecer a ação de técnicas especificas aplicadas no pescoço de pessoas que sofrem da doença, já que essa abordagem ainda é pouco conhecida nacionalmente. 


A fisioterapeuta Lidiane Lima Florencio, integrante da equipe da USP, conta que 50 pacientes seguidos no Ambulatório de Cefaleia do Hospital das Clínicas da FMRP (HCRP), todas mulheres em tratamento medicamentoso, participaram do estudo.

As pacientes foram separadas aleatoriamente em dois grupos: um que, além dos remédios, passou por atendimento fisioterápico durante um mês, e outro, que só recebeu medicação convencional para a doença.

Os resultados deixaram claro que “a adição do tratamento da fisioterapia, direcionado ao pescoço, ao tratamento convencional medicamentoso, acelera a melhora clínica, a percepção quanto a essa melhora, a satisfação com o tratamento e ainda reduz a sensibilidade dolorosa local”, confirma a fisioterapeuta Lidiane.

 

Redução de dor
 


Logo após o término das sessões, ainda no primeiro mês de avaliação, o grupo que teve fisioterapia associada ao tratamento reduziu em 4,49 dias de dores de cabeça no mês. No mesmo período, o grupo controle, só da medicação, tinha reduzida apenas 3,68 dias. 


No segundo mês de avaliação, um mês após o fim das sessões fisioterápicas, a redução dos dias de dor das pacientes que haviam recebido fisioterapia foi ainda maior, de 5,21 dias de dor de cabeça, enquanto que o outro grupo teve redução de 4,6 dias de dor.


As técnicas de fisioterapia fizeram diferença também sobre a intensidade e a sensibilidade da dor relatadas pelas pacientes. Numa escala de zero a 10, o grupo com fisioterapia disse que a intensidade da dor diminuiu 0,17 no primeiro mês e 0,11, no segundo. 


Os números para o controle foram de 0,04 e 0,06, respectivamente para primeiro mês e segundo mês de avaliação.


A pesquisadora conta que diversos estudos clínicos envolvendo a fisioterapia e enxaqueca foram realizados em vários outros países. 


A maioria deles porém, embora demonstrem a eficácia das técnicas fisioterápicas, não apresentam qualidade metodológica para essa confirmação. 


Apenas um estudo canadense realizou um ensaio parecido com o conduzido agora no Brasil e também constatou redução das dores no grupo que combinou tratamento convencional com fisioterapia.


A confirmação desses benefícios ao tratamento da enxaqueca pela equipe brasileira teve reconhecimento internacional. 


A pesquisa foi publicada em edição do final do ano passado da revista norte americana Archives of Physical Medicine and Rehabilitation


Assim, os resultados desse estudo reforçam a importância do fisioterapeuta na avaliação e tratamentos desses pacientes. 


Informa Lidiane que a eficácia obtida nos protocolos com técnicas que testaram proporcionará benefícios reais de alívio de dor e relaxamento muscular, diminuindo os efeitos negativos da enxaqueca.










Ferramenta faz avaliação sexual de homens com lesão medular



 


A paralisia dos movimentos de membros superiores e inferiores é o aspecto mais visível em pessoas que sofreram lesão na medula espinhal. 


No entanto, outros domínios são prejudicados, como a sexualidade, afetando a qualidade de vida dessa população, segundo pesquisadores da Divisão de Urologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). 


Por isso, a importância de avaliar o grau da disfunção sexual e incluí-la no tratamento.


“Os médicos, em geral, estão muito preocupados com a reabilitação motora dos pacientes e negligenciam a avaliação sexual e o seu tratamento, tanto em homens quanto em mulheres. Um estudo mostra que, para os homens paraplégicos, o principal anseio é voltar a ter vida sexual, superando o retorno do movimento das pernas. Com os tetraplégicos, só o movimento das mãos supera o desejo de voltar a ter vida sexual, então isso tem um grande impacto para os pacientes”.


O alerta é do pesquisador e urologista do HC Eduardo de Paula Miranda, um dos autores de estudo que propõe uma nova ferramenta para analisar a disfunção sexual em homens com lesão medular: o Quociente Sexual Masculino (QSM).


Trata-se de um questionário de avaliação sexual em português e traduzido para o inglês, desenvolvido e validado no Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas, com 10 perguntas para avaliar os cinco domínios da função sexual: ereção, desejo, ejaculação, orgasmo e satisfação sexual.


“Esse questionário já existia para aplicação na população em geral, mas, pela primeira vez, foi utilizado para homens com lesão medular. Ele é rápido e fácil de ser aplicado”, afirma Miranda.


Diferentes análises


 
No estudo, os pesquisadores compararam o QSM com um questionário padrão de avaliação sexual, o Sexual Health Inventory for Men (SHIM), composto por cinco perguntas. 


Os dois questionários foram aplicados em 295 homens com lesão medular traumática em acompanhamento no serviço de Reabilitação Raquimedular do HC.


A prevalência de disfunções sexuais foi extremamente alta, de forma que desse total de pacientes, 159 não eram sexualmente ativos. 


De acordo com a pesquisa, as pontuações do QSM e SHIM se correlacionam, mas o QSM fornece uma avaliação mais abrangente da disfunção sexual.


“O SHIM é voltado mais para a análise da ereção, mas homens com lesão na medula espinhal têm muitos outros problemas. A aplicação do QSM nos mostrou que a incidência de problemas de ejaculação (89,4%) e orgasmo (74,5%) é muito alta entre os pacientes”, ressalta o urologista.


Entre os problemas detectados em pacientes com disfunção sexual, a partir da aplicação do QSM, estão: 

  • Diminuição do desejo sexual (28,8%);
  • Falta de confiança para a sedução do parceiro (38,3%); 
  • Insatisfação com as preliminares sexuais (48,8%);
  • Frustração com satisfação do parceiro sexual (54,6%);
  • Incapacidade de obter uma ereção (71,0%);
  • Dificuldade em manter a ereção (67,8%);
  • Falta de ereções completas (64,4%); 
  • Problemas na ejaculação (89,4%); 
  • Incapacidade de atingir o orgasmo (74,5%);
  • Insatisfação em geral com a relação sexual (51,1%).

“Entender a dinâmica da vida sexual do paciente possibilita várias intervenções médicas, por isso é importante esse tipo de avaliação com questionários. Existem remédios por via oral, medicações injetáveis, próteses penianas, entre outros tratamentos”, destaca Miranda.


A pesquisa também coloca que dos domínios avaliados pelo questionário QSM, o interesse sexual foi classificado mais alto por mais de metade dos pacientes. 


De acordo com o pesquisador, esses números são significativos porque confirmam que o interesse sexual é elevado na maioria dos homens com lesão na medula espinhal e reforçam a necessidade de cuidados dos médicos em estar ciente desse problema e compromete-se a discutir o assunto com seus pacientes.



 
 
 

26 de fev. de 2016

Allergam Lança Dispositivo Para Auxiliar na Aplicação de Colírios em Tratamento de Pessoas Com Deficiência Visual




Estudo realizado pelo Instituto Flemming de Pesquisa de Mercado e divulgado na Revista Brasileira de Oftalmologia mostra que até 65% dos pacientes apresentam dificuldade na aplicação dos colírios e 38% erram a primeira gota. 


De cada dez, quatro não acertam o alvo. Um problema, principalmente, para pacientes com Glaucoma, pois uma gota desperdiçada pode representar um dia de tratamento perdido.



Mas, desde fevereiro deste ano, isso pode mudar: os pacientes brasileiros que utilizam colírios já contam com uma ajuda para instilar colírio. 


Trata-se do EYEDROP®, o primeiro aplicador de soluções oftálmicas desenvolvido no Brasil, que tem o objetivo de preservar a saúde ocular dos pacientes, evitar o desperdício de colírio e estimular a adesão ao tratamento. 



O projeto foi desenvolvido pelo designer Sidney Rufca, diretor de Negócios & Design da Vanguard Design, em parceria com a Allergan.



Recentemente o aplicador foi submetido à avaliação detalhada em estudo conduzido pelo Prof. Dr. Tiago Prata, professor da pós-graduação da UNIFESP e diretor clínico do HMO (Hospital Medicina dos Olhos). 


Resultado: 55% dos pacientes que erraram a primeira gota no método convencional acertaram já na primeira tentativa com o EYEDROP®.


“O dispositivo foi desenvolvido para ajudar na principal dificuldade do paciente: pingar colírio. Sabemos que 20% dos pacientes precisam de outra pessoa para ajudar, mas ela nem sempre pode estar presente. Com o EYEDROP®, o paciente se torna mais independente, pois o dispositivo facilita a instilação adequada da medicação. Além disso, não corre o risco de encostar a ponta do frasco no globo ocular, o que minimiza problemas de contaminação e diluição da medicação”, explica o Dr. Prata.


Segundo Sidney Rufca o aplicador é leve, pesa apenas 5g, pequeno e intuitivo, sendo muito seguro ao paciente።



Dr. Prata, diz no estudo publicado recentemente na revista internacional Clinical Ophthalmology, o principal foco foi comparar a impressão dos pacientes em usar a medicação com e sem o uso do aplicador. 


Num olho, os pacientes instilavam de forma tradicional e, no outro, com o EYEDROP®


As maiores notas (de zero a dez) foram observadas com o uso do dispositivo, com avaliações ainda melhores nos pacientes com menor experiência.



Todos esses benefícios ajudam preferencialmente quem tem Glaucoma, porque o tratamento é feito com uso contínuo de colírios, durante toda a vida, pois a doença não tem cura. 


De nada adianta o acompanhamento e tratamento correto pelo médico se a medicação não for instilada corretamente pelo paciente. 


O aplicador facilita o paciente a aderir ao tratamento, o que acarreta na melhora da sua qualidade de vida. 


“Ao final de um ano, mais da metade dos pacientes não continuam em tratamento, muitas vezes por conta da dificuldade de aplicação”, ressalta Dr. Prata.



Não há dispositivo igual no Brasil, que já têm mais de 1 milhão de portadores de glaucoma, e a iniciativa da Allergan tem por objetivo ajudar a aumentar a adesão dos pacientes, incentivando-os a dar continuidade ao tratamento. 


“O mais importante é que a Allergan ao mesmo tempo em que facilita o uso correto do colírio, oferece ganho terapêutico ao paciente.”, comenta Bruno Machado, gerente de produto da Allergan. 


O EYEDROP® é uma exclusividade da Allergan e garantimos o seu funcionamento somente nos frascos de colírios do seu portfólio.






Ministro quer "modelo eficaz" de políticas para pessoas com deficiência




Durante a discussão na generalidade do Orçamento do Estado para 2016, que ocorreu na Assembleia da República, Vieira da Silva foi interpelado pelos deputados do BE Jorge Falcato e do PCP Diana Ferreira sobre a possibilidade dos apoios sociais às pessoas com deficiência serem ainda melhorados.


"Considero que os passos que foram dados nas políticas sociais no que toca às pessoas com deficiência são ainda insuficientes, é a área mais frágil do nosso sistema de proteção social. Temos uma ambição simples: tornar possível que todas as pessoas com deficiência que os restitua acima da linha da pobreza", admitiu.


Para o ministro da tutela, este é um modelo que "tem que ser construído de forma exigente para que seja possível conciliar, na mesma prestação, dois direitos essenciais para as pessoas", o direito ao trabalho e direito à proteção social.



"Não é, tecnicamente, uma prestação fácil, mas contamos com o esforço das nossas bancadas para construir, com esse triplo objetivo: rendimento, proteção social e direito ao trabalho, um modelo que seja sustentável, eficaz, rigoroso, mas que dê pleno cumprimento ao objetivo que todos temos", declarou.


O deputado do CDS-PP Filipe Lobo d'Ávila interpelou também o ministro da tutela, considerando que este deveria saber que "o maior inimigo do Estado Social é o Estado falido".



"É bom senhor ministro que não voltemos a esse passado e permita-me que apele ao técnico e não ao político porque de politiquices o país está cheio", atirou o centrista.


O deputado do PS Eurico Brilhante Dias aproveitou a sua interpelação ao governante para responder ao deputado centrista, considerando que "uma democracia falida é uma democracia que transforma os direitos sociais em assistencialismo e caridade".


Uma democracia sem direitos sociais é uma democracia falida", disse o socialista. Já a parlamentar do PCP Rita Rato considerou que o que verdadeiramente custa a PSD e CDS" é "discutir direitos e não caridade".






Fotografia para o tato na Pinacoteca de São Paulo





De agosto a outubro de 2015, dez alunos com diferentes graus de deficiência visual fizeram um curso de fotografia coordenado por João Kulcsár no Núcleo de Ação Educativa da Pinacoteca do Estado, em São Paulo. 

O resultado das aulas pode ser conferido até 3 de abril na exposição Transver – Fotografias Feitas por Pessoas com Deficiência Visual

A mostra apresenta dez imagens feitas pelos alunos e também oferece recursos de acessibilidade, como pranchas táteis, audiodescrição e textos em Braille. 


Por meio de um código, os visitantes podem assistir aos depoimentos gravados pelos fotógrafos.


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Transver – Fotografias Feitas por Pessoas com Deficiência Visual



Quando: Até 03/04/2016
 
Horário: De Quarta a Segunda, das 10h às 18h

Onde: Pinacoteca do Estado de São Paulo 

Endereço: Praça da Luz, 2, São Paulo - SP

Telefone: (11) 3335-4990
 

Entrada: R$ 3 (meia), R$ 6 (inteira) e grátis aos sábados


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Fontes: Rede Brasil Atual / Vida Mais Livre



 

Colabore com a Consulta Pública sobre a Acromegalia




Pacientes de Acromegalia, assim como seus familiares, além de médicos e pesquisadores, têm uma boa oportunidade de colaborar para as melhorias no tratamento desta doença rara. 


Explica-se: desde o dia 19 de março e até o dia 7 de abril estão abertas as colaborações de todos para a Consulta Pública 4, que trata da incorporação de novo medicamento para a Acromegalia no Sistema Único de Saúde (SUS).


A inclusão de tal medicamento é importante para garantir a todos o acesso a um novo tratamento para a doença. 


A consulta é organizada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) e vai levar em conta o relato de pacientes ou de associações de pacientes, assim como de médicos e outros profissionais de saúde.


Consulte seu médico e associação de pacientes e participe!


Para ter acesso ao formulário de contribuições clique neste link: http://conitec.gov.br/index.php/consultas-publicas



 
 

Salvador terá encontro de Acromegalia e Gigantismo




Será realizado no próximo dia 9 de abril em Salvador, o Acrovida 1° encontro de pessoas com Acromegalia e Gigantismo na Bahia. 


O evento é fruto de uma parceria entre o Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia (Cedeba), as Obras Sociais de Irmã Dulce e a Associação Baiana de Amigos da MPS (Abamps).


O Acrovida tem como objetivo dar andamento a uma sequência de ações voltadas aos pacientes de Acromegalia e Gigantismo, tais como:


  •  Implantação de grupos de apoio psicossocial;

  •  Palestras de capacitação para profissionais das Obras Sociais de Irmã Dulce;
 
  •  Recolhimento de matrícula dos pacientes no centro de reabilitação. 


O centro irá oferecer acompanhamento multidisciplinar com: 


  • Educadores físicos;

  •  Dentistas;
 
  •  ortopedistas;
 
  •  cirurgiões;
 
  • oftalmologistas;
 
  • terapeutas ocupacionais;
 
  • fisioterapeutas 
 
  • Outras especialidades.


Os organizadores solicitam que esta informação seja divulgada em todo o estado da Bahia, a fim de atrair o maior número possível de pacientes que estejam sem o atendimento adequado.


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Acrovida – Primeiro Encontro de Pessoas com Gigantismo e Acromegalia na Bahia

 

Data: 09/04/2016

Local: Centro de Reabilitação CER IV das Obras Sociais de Irmã Dulce
Avenida Bonfim, 161 – Largo de Roma, Salvador-BA

Telefone: (71) 8857-7721

Inscrição: no dia do evento, levar: RG, cartão do SUS e comprovante de residência com CEP


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25 de fev. de 2016

Britânicos criam programa de computador para diagnosticar doenças raras



Pesquisadores britânicos criaram um programa de computador capaz de ajudar no diagnóstico de doenças genéticas raras — que, por serem pouco prevalentes, são mais difíceis de serem detectadas. 


A ferramenta, desenvolvida na Universidade de Oxford, analisa imagens do rosto de uma pessoa e lista a síndrome mais compatível com as características do paciente. 


Isso é possível pois o programa contém um banco de imagens com fotografias de portadores de diferentes doenças genéticas.


A tecnologia desenvolvida pelos britânicos foi descrita nesta terça-feira em um comunicado divulgado pela universidade. 


“Um médico pode, no futuro, em qualquer lugar do mundo, tirar uma foto com seu celular de um paciente e rapidamente identificar qual doença é possível que ele tenha. Essa abordagem pode fazer com que especialistas cheguem a diagnósticos mais precisos”, diz Christoffer Nellaker, pesquisador da unidade de genoma da Universidade de Oxford e coordenador do estudo.

Embora as doenças genéticas raras sejam, por definição, pouco prevalentes, juntas elas afetam cerca de 13 milhões de brasileiros, segundo dados da Sociedade Brasileira de Genética Médica. 


Uma condição é considerada rara quando atinge até 65 em cada 100.00 indivíduos. 


Estima-se que entre 30% e 40% dessas doenças causem algum tipo de mudança na face ou no crânio, como é o caso das síndromes de Down (que, a rigor, não pode ser considerada rara, pois atinge um em cada 700 nascidos vivos), de Angeman e do X Frágil, por exemplo.


“O diagnóstico correto de uma doença genética rara é um passo muito importante, pois pode ajudar a entender como essa condição vai progredir e quais são os sintomas relacionados ao problema”, diz Nellaker.





Comissão aprova reserva de 5% de brinquedos em shoppings para crianças com deficiência




Os shopping centers poderão ser obrigados a destinar a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida no mínimo 5% dos brinquedos e equipamentos existentes em seus parques de diversões. 


A medida é prevista no Projeto de Lei do Senado (PLS) 382/2011, aprovado nesta terça-feira (23) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). 


O projeto foi apresentado em 2011 pelo então senador Vital do Rêgo e recebeu uma emenda substitutiva do relator, senador Douglas Cintra (PTB-PE).


O relator lembrou que a Lei 10.098/2000 (Lei da Acessibilidade) já prevê que os parques de diversões públicos e privados destinem 5% dos brinquedos e equipamentos ao uso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. 


Por isso, Cintra optou pelo substitutivo, que altera a Lei 10.098/2000 para incluir os centros de compra (shoppings centers) nessa obrigação.


Após a deliberação da CAE, o projeto seguirá para decisão terminativa na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).
 





TIM lança emoticons para pessoas com deficiência visual




Pessoas cegas ou com deficiência visual navegam pela internet, usam as redes sociais e conversam pelo computador, smartphone e tablets, com a ajuda de aplicativos específicos, que transformam o texto em áudio. É a inclusão verdadeira, amplamente difundida.


Mas há um detalhe que incomoda, principalmente quando surgem na tela os emotions, aquelas figuras que representam uma emoção e complementam a conversa.


Para quem usa softwares de acessibilidade, a audiodescrição chega a ser irritante, principalmente quando usado muitas vezes em sequência e, desta forma, repetido em áudio na mesma quantidade.


Por isso, a TIM lançou os ‘Emoti Sounds’, um projeto pioneiro de leitura de 66 emoticons, com a representação real em áudio da emoção, e não apenas descrevendo a figura. 


O resultado desse trabalho, idealizado pela agência Artplan e desenvolvido com colaboração do Instituto Benjamin Constant, é sensacional. Acompanhe no vídeo abaixo.


O vídeo explica como uma pessoa cega, por meio do Emoti Sounds, irá acessar as informações que tiverem emotions.





Como funciona – O plugin é gratuito. Está disponível para leitura em português e inglês. Pode ser usado por qualquer pessoa que utilize o NVDA (browser para pessoas com deficiência visual). Basta instalar, através da área de ‘Add On’ do NVDA ou no site www.emotisounds.com


“O projeto compreende todas as diretrizes que o instituto valoriza, alinhando acessibilidade, inclusão e cidadania. Participamos da iniciativa ‘testando’ os sons e sugerindo algumas modificações. Os jovens com deficiência visual, que hoje já se comunicam através de muitos instrumentos, vão se sentir igualados por meio desta nova leitura com os emoticons sonoros”, diz Maria da Gloria Almeida, assessora da direção geral do Instituto Benjamin Constant.



Segundo Maria Gloria para quem não tem deficiência visual, parece um projeto simples, mas ele humaniza uma ideia, porque a emoção não afeta apenas a determinados grupos de pessoas, atinge a todos os homens.


A ação faz parte da Live TIM, com o conceito ‘Dá Pra Ser Assim’. Segundo Livia Marquez, diretora de advertising & brand management da TIM Brasil, a ideia é que ultrapassar o foco somente no produto. 


Queremos tornar tangível à população, com um projeto de acessibilidade e inclusão relevante, e esperamos contribuir para que pessoas com deficiência visual estejam ainda mais conectados em seu dia a dia.  


É uma nova forma de comunicação, socialmente relevante e acessível, e que promove uma mudança na vida das pessoas. Nesse projeto, a qualidade do trabalho foi artesanal e indispensável”, ressalta Rodolfo Medina, presidente da Artplan.




  

24 de fev. de 2016

Include Day, evento para pessoas com deficiência que atuam em TI, acontece em Março

 



No dia 12 de março, acontece a 3ª edição do Include Day da CI&T, que tem como objetivo criar aplicações voltadas para a melhoria da qualidade de vida de cidadãos, pessoas com deficiência e que tenham formação ou experiência na área de tecnologia.


O evento acontecerá simultaneamente nas cidades de Campinas e Belo Horizonte. Os interessados em participar podem fazer o cadastro gratuito até o próximo dia 4 de março, no site http://vempra.ciandt.com. A dica é escolher a localidade e garantir a vaga, porque são limitadas.


A 3ª edição do Include Day da CI&T vai propor o desafio de criação de uma rede social conectada a um dispositivo produzido em impressora 3D, por meio da qual os cidadãos podem fazer um alerta sobre algum risco iminente em sua região. 


Para isso, a CI&T criará ambientes de testes nas duas localidades (Campinas e BH), onde os participantes do Include Day poderão contribuir para o desenvolvimento e tornar esse projeto realidade.


“O Include Day é a chance de engajar pessoas com deficiência e apaixonadas por tecnologia num desafio onde podem mostrar seu talento e participar de um universo empenhado em transformar o mundo. O hackathon também nos ajuda a identificar novos talentos, pois temos a oportunidade de ver os participantes com a mão na massa, praticando programação ou testando as aplicações. Aqueles que se destacam podem ser futuramente contratados”, destacou Marília Honório, gerente de engajamento e contratações da CI&T.


Para participar da 3ª edição do Include Day da CI&T, é preciso ter idade mínima de 18 anos, ensino médio completo, formação técnica ou superior na área de tecnologia (completa ou em andamento), interesse em teste ou programação de software, noção de lógica de programação e vontade de aprender.



Para Mais Informações Clique Aqui


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3ª edição do Include Day da CI&T


 
Dia: 12 de março de 2016

 
Horário: Das 8h30 às 13h00 


Locais: > Campinas - Sede da CI&T, R. Dr. Ricardo Benetton Martins, s/n – acesso pela Rodovia SP-340 Km 118,5 – Pólis de Tecnologia – Prédio 23B –  


Telefone: (19) 2102 4500
  

         > Belo Horizonte - Escritório da CI&T, Av. dos Andradas, 3.000 – 2º andar (Boulevard Corporate Tower) – Santa Efigênia – 


Telefone (31) 3029-2600.



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