Na cidade de Paraíso do Tocantins (TO), alunos e um professor do Instituto Federal do Tocantins (IFTO) estão utilizando o goalball,
uma modalidade de esporte paralímpico, para a inclusão social.
A
iniciativa começou com o objetivo de incluir o aluno Felipe Mota, que
tem deficiência visual e não participava das atividades nas aulas de educação física.
– Eu era meio que isolado de tudo, me sentia insignificante porque eu
não fazia nada na aula. Só observava meus colegas praticando esporte –
disse o estudante.
Para resolver esse problema, os colegas de Felipe confeccionaram uma
bola especial colocando guizos e construíram as traves que
possibilitam a prática do goalball. Agora, eles praticam o esporte com
os olhos vendados.
– Pra gente que trabalha com educação física ouvir de um aluno que
ele não tem nada para fazer na sua aula é muito triste.
Ao ver
a inclusão dele, realmente mexe muito com o seu emocional – declarou o
professor Avelino Neto.
O objetivo do grupo do Instituto Federal de Paraíso do Tocantins
agora é incluir mais pessoas que tenham deficiência visual a praticar o
esporte, como o Felipe.
O goalball é praticado por homens e mulheres com deficiência visual.
Por esse motivo, a bola precisa ter guizos e deve se fazer silêncio no
ambiente da partida.
O esporte é praticado por três jogadores de cada
lado da quadra e o gol tem 9m de largura por 1,2m de altura.
A
modalidade fez parte das Paralimpíadas do Rio de Janeiro em 2016 e a equipe masculina do Brasil faturou a medalha de bronze nos jogos.
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