31 de jul. de 2014

Maceió sediará Simpósio de Educação Musical Especial



 A música como instrumento de inclusão de pessoas com deficiência e a difusão da prática da educação musical.


 Esses são os dois grandes temas que alicerçam a programação do II Simpósio Itinerante de Educação Musical Especial, marcado para o período de 02 a 04 de agosto, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Jaraguá.


O encontro reunirá profissionais das áreas de música, saúde, pedagogia, psicologia, estudantes e público diverso. 


Já confirmada, a programação oferece palestras e oficinas destinadas à capacitação de profissionais que desenvolvem atividades para portadores de necessidades especiais, utilizando os recursos da música.


O Simpósio nasceu em São Paulo, há dez anos, por iniciativa das professoras Viviane Louro e Lisbeth Soares, ambas envolvidas com a pesquisa e prática da temática deficiência e educação musical. 


Esta é a segunda vez que  Maceió receberá o evento e pela primeira vez será realizado pela Prefeitura de Maceió, por meio da Fundação Municipal de Ação Cultural (Fmac), com apoio da Fundação Nacional de Artes (Funarte) do Ministério da Cultura (MinC).


Temas 


Nesta segunda edição do Simpósio em Maceió, além das palestras com foco nos desafios e conquistas da educação musical inclusiva e a importância do trabalho em equipe, o evento reunirá os participantes em oficinas com as seguintes abordagens


- vivências em deficiência visual e educação musical, 

- práticas para musicalização infantil no contexto da inclusão, 

-  jogos pedagógicos musicais com enfoque na psicomotricidade,

-  jogos cênicos e atividades lúdicas em sala de aula, 

- dança e expressão corporal e inclusão.


A programação traz ainda apresentações musicais e cênicas com a Trupe do Trapo, grupo cênico-musical paulista formado por pessoas com e sem deficiência. Toda a programação pode ser conferida aqui.


Fonte: Tribuna Hoje


Pessoas com deficiência visual de São Paulo encontram no goalball um meio de inclusão social

Foto de uma partida de goalball


Uma rotina regular de treinamento com ensinamentos técnicos e práticos e uma agenda repleta de competições faz parte da vida de 40 jovens com deficiência visual que participam do projeto Goalball do Centro de Emancipação Social Esportiva de Cegos (CESEC)


A iniciativa, apoiada pela Eaton, contribui para a inclusão social dos participantes e mostra, por meio do esporte, que qualquer tipo de limitação pode ser superada.
 
No primeiro semestre do ano, os atletas do projeto participaram de campeonatos relevantes, como a II Etapa do Campeonato Paulista de GoalBall  e o Regional Sudeste II, e conseguiram resultados positivos. 


“Além de colaborar para a qualidade de vida, essa prática do goalball ensina valores como união, trabalho em equipe e superação de adversidades. O esporte mostra também que, mesmo possuindo deficiências, eles podem ter uma vida praticamente normal e se sentirem de fato incluídos na sociedade”, disse Irineu Itiro, presidente do CESEC.
 

Diferente de outras modalidades paraolímpicas, o goalball foi desenvolvido unicamente para pessoas com deficiência – neste caso, a visual. 


Ele é um esporte baseado nas percepções tátil e auditiva e o objetivo dos atletas é arremessar rasteiramente a bola para atingir a rede adversária.
 
Apoiar projetos sociais que promovem a inclusão de pessoas com necessidades especiais na sociedade por meio de práticas esportivas e culturais faz parte da política de responsabilidade social da Eaton. 


A empresa também patrocina a equipe de judocas de alto rendimento CESEC e o projeto Karatê e Taekwondo para pessoas com síndrome de down ou deficiência intelectual do Instituto Olga Kos.


Fonte: Vida Mais Livre

Pessoas com deficiência física contam como superam limites para jogar videogame

Foto de Paulo Machado jogando videogame


“Escolha o nível de dificuldade: Fácil, Médio ou Avançado”. Um dos elementos fundamentais em qualquer game é o desafio. Ser difícil, literalmente, faz parte do jogo. 


Mas num país com 45,6 milhões de pessoas com deficiência, segundo dados do Censo 2010, do IBGE, para certas pessoas há obstáculos extras a superar na hora de jogar videogame.


O UOL Jogos ouviu algumas pessoas com deficiência física, que vão dos efeitos da paralisia infantil à cegueira. Todos são fãs de videogame e falam sobre suas experiências, no mínimo inspiradoras, com os jogos eletrônicos:
 

“Os games me dão acesso a mundos onde gostaria de estar e não posso”
 

Vivo em uma UTI do Hospital das Clínicas desde os dois anos de idade por causa da poliomielite, a paralisia infantil. Comecei a jogar videogame em meados da década de 80, com o Telejogo Philco. 


Foi uma descoberta: pela primeira vez podia fazer coisas que não tinha condições de fazer, como jogar tênis. Depois veio o Atari e, desde então, não parei mais.


Na época dividia quarto com o Pedro, que também tinha poliomielite e era meu companheiro de jogo – chegou a fazer um milhão de pontos no “River Raid”. 


Um ajudava o outro quando empacávamos em uma fase. Queria ter os videogames que o Pedro pudesse jogar, pois ele tinha um problema no braço. Em 1992 o Pedro pegou uma infecção – nossa traqueia é muito exposta a esse tipo de contaminação – e faleceu.


Perdi meu companheiro de jogo, mas vieram os modos online, que me dão acesso a mundos onde gostaria de estar e não posso. Posso me transferir fisicamente para o corpo de um personagem e isso é demais. Amo jogos de mundo aberto, como “World of Warcraft”. 


Não quero só “matar” inimigos, e sim explorar cada lugar, voar em um dragão e encontrar um castelo. “WoW” me oferece isso. Também adoro “Assassin’s Creed”: lembro quando joguei o primeiro e achava delicioso: ao invés de correr, caminhava devagar, só pra passear.


Os videogames me dão a oportunidade de desafiar a mim mesmo, de não desistir e seguir em frente. Minha movimentação melhor é com as mãos, o braço não tem sustentação, então não consigo jogar Kinect e mesmo o Wii é difícil. 


Fiquei aliviado quando mostraram o controle do PlayStation 4 pela primeira vez e eu vi que poderia continuar jogando. Estou me divertindo bastante com “Battlefield 4”. Consigo ganhar vários rounds. Só me preocupo com a evolução da pólio: hoje ainda tenho condições de jogar, mas e quanto ao futuro?


- Paulo Machado, 47 anos, de São Paulo
 

“Não me deixavam participar de campeonatos por eu não enxergar”
 

Perdi a visão quando era bem novo, por causa de um erro médico. Quando eu tinha quatro anos de idade, meu irmão ganhou um Mega Drive e um jogo chamou a minha atenção só pelo som: “Mortal Kombat”.


Comecei a jogar e a descobrir, por conta própria, golpes, sequências e poderes de cada personagem. Demorou um pouco até eu dominar a técnica, mas depois passou a ser algo natural.


Comecei a jogar outros jogos de luta, me guiando não apenas pela trilha sonora, mas também pela vibração do controle. É mais fácil encaixar uma sequência de golpes quando o adversário não me atinge.


Tentei participar de vários campeonatos, mas ouvia sempre a mesma coisa: “Você não pode jogar porque não enxerga”. Ficava frustrado.


No ano passado, enfim, um torneio aceitou a minha inscrição. Meus adversários ficavam quietos, não falavam muito. Joguei “Tekken” no PlayStation 3 e fiquei em 2º lugar. Acho que consegui o respeito de todo mundo.


- Gabriel Neves, 23 anos, de São Paulo
 

“Qualquer deficiente físico é capaz de jogar”
 

Estava soltando pipa, que ficou presa na fiação elétrica. Fui tentar tirá-la de lá utilizando um trilho de cortina para alcançar o fio quando sofri a descarga. Tinha apenas sete anos e no acidente perdi braços e pernas.


Sempre gostei de videogames e isso não mudou com as minhas restrições físicas. Nem mesmo cheguei a procurar joysticks especiais ou coisa do tipo, pois consigo manusear todos sem qualquer problema.


De vez em quando me deparo com alguma dificuldade, como quando a música no “Guitar Hero” envolve três combinações alternadas. Aí fica tenso!


Meu game favorito é “World of Warcraft”, mas também jogo “Watch Dogs”, “Counter-Strike”, “Pro Evolution Soccer 2014” e até mesmo “King of Fighters 2002” no fliperama. 


Não acho que a indústria de games negligencie este público, pois para mim qualquer deficiente físico é capaz de jogar.


- Paulo Henrique Palmeira, o “Kotoko”, 27 anos, de São Gonçalo (RJ)
 

“Acho que a indústria não me vê como potencial cliente”
 

Perdi o antebraço esquerdo há dois anos em uma máquina injetora na empresa onde trabalhava. Uso prótese, mas prefiro jogar sem, utilizando o coto [parte redonda que fica após a perda da mão] para me movimentar com a alavanca analógica.


Por essa razão prefiro jogos que utilizam a alavanca esquerda para movimentação, mas fico frustrado, pois as opções são limitadíssimas para jogar na minha condição.


Curto games de futebol, mas mesmo assim só consigo jogar em um nível básico: com a mão direita uso os botões de chute e passe, mas sem poder driblar, tabelar e fazer outras firulas que o jogo possibilita.


Adorava jogar "Black" e outros games de tiro na época do PlayStation 2, mas agora é impossível - para olhar pra cima, por exemplo, é necessário mover o analógico com agilidade, o que para mim é impossível.


Acho que a indústria não me enxerga como potencial cliente, pois não vejo joysticks para quem joga apenas com uma mão. Já joguei Wii e Kinect, mas são bem cansativos; é difícil jogar mais que 30 minutos.


Com o joystick, antes do acidente, chegava a ficar mais de cinco horas no videogame.


- Alexandre de Aquino Ribeiro, 37 anos, de Poá (SP)


Fonte: UOL


Número de multas por desrespeito às vagas especiais sobe 137% em Araras (SP)

Foto de uma placa de vaga especial
O número de multas em vias públicas por desrespeito às vagas de idosos e pessoas com deficiência subiu 137% em Araras (SP), no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2013, segundo o Departamento Municipal de Trânsito (Demutran)


O motorista que infringe a lei é autuado no valor de R$ 53 e leva três pontos na carteira.


Na cidade foram registradas 125 infrações no ano passado, contra 297 este ano. No total, foram realizadas 68 autuações em vagas de pessoas com deficiência no ano passado, contra 132 este ano, aumento de 94%. Já referente às vagas de idosos, foram aplicadas 57 multas no ano passado, contra 165 este ano, o que representa um crescimento de 189%.


Segundo o diretor do Demutran, Luiz Carlos Bressan, o aumento de infrações está relacionado com a intensificação da fiscalização. 


“Nós temos um número reduzido de agentes de trânsito, mas um acordo feito com a Área Azul fez o número de multas subir porque os fiscais estão nos acionando quando verificam veículos sem credencial nessas vagas”, explicou.
 

Flagrantes
 

Com 97 vagas exclusivas, o município oferece aos credenciados permanência de duas horas no local, mas, mesmo com avisos, placas e as pinturas nas ruas, muitos motoristas ignoram a lei. A equipe de reportagem da EPTV registrou vários flagrantes relacionados às vagas especiais.


Um carro sem nenhuma credencial ficou parado por mais de uma hora em uma vaga de pessoa com deficiência. Outro motorista estacionou em uma vaga para idosos, mas quando o carro do Demutran passou, ele saiu.


A empresária Aparecida Mani parou em uma vaga para pessoa com deficiência, mas com credencial de idoso do marido. 


“Eu tenho uma plaquinha de idoso, mas admito que não prestei atenção que estacionei em uma vaga para deficiente. Isso não vai mais se repetir”, disse.


Já outro motorista foi notificado porque o carro sem credencial ocupava uma parte da vaga de pessoa com deficiência. 


“Nenhuma parte do veículo deve ocupar as vagas especiais. Elas precisam estar totalmente livres para quem tem credencial. O espaço que ficou nese caso dificultaria para o deficiente fazer a manobra para estacionar”, orientou o agente de trânsito Cleber França.
 

Direito
 

A legislação de trânsito vigente obriga que idosos e deficientes usem cartões nos carros ao estacionar nas vagas específicas. 


Para obter a autorização, o idoso precisa ter idade igual ou superior a 60 anos. Já as pessoas com deficiência física ou com dificuldade de locomoção têm que apresentar laudo médico que ateste a mobilidade reduzida. A validade do cartão é de dois anos, mas quem precisa, muitas vezes sofre sem a vaga.


“Como tem poucas vagas e o desrespeito é grande, às vezes é difícil, já tive até que parar longe”, falou o aposentado Luiz Daolio. Para o aposentado Alexandre de Paula, de 69 anos, falta conscientização dos motoristas. 


“Falta cidadania e educação. Às vezes, uma pessoa idosa traz uma pessoa doente, que precisa de socorro e não acha vaga para estacionar. Eu acho que precisam usar a inteligência para o lado do bem”, ressaltou.
 

Demutran
 

Segundo o Departamento de Trânsito de Araras, o município faz campanhas educativas para conscientização dos motoristas. 


Sobre a reclamação da falta estacionamento, o setor informou que a cidade tem mais vagas destinadas a deficientes e idosos do que o previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).


Fonte: G1


Após veto, Federação de taekwondo homenageia atleta com deficiência

Foto de Nathan com sua faixa de homenagem
A Federação Mundial de Taekwondo (WTF) homenageou, com uma faixa preta personalizada, o atleta de Praia Grande (SP), Nathan Torquato, impedido de lutar o Campeonato Mundial cadete, realizado em Baku, capital do Azerbaijão. 


Ele foi vetado por conta de uma má formação congênita no braço esquerdo. 


A faixa foi entregue pelo presidente da Federação Mundial, Chungwon Choue.


Nathan, de 13 anos, que normalmente participa de competições contra atletas sem nenhum tipo de deficiência foi impedido de participar da disputa do Campeonato Mundial, após o corpo médico da WTF alegar que o atleta não teria condições de igualdade contra os outros participantes. 


A mãe do lutador, inclusive, utilizou as redes sociais para para desabafar e disparar contra a Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD).


O garoto chegou a fazer uma campanha de arrecadação de verba para conseguir ir ao Azerbaijão. 


Nathan pediu dinheiro em semáforos e contou com apoio de empresários para juntar cerca de R$ 20 mil para que ele e a mãe fossem ao país europeu para a disputa do Mundial.


Em 2014, Nathan foi campeão do Open cidade Maravilhosa, no Rio de Janeiro e vice-campeão da Copa das Confederações, no Rio Grande do Norte. Além disso, ele também ficou em segundo lugar no Paulista, categoria cadete.




30 de jul. de 2014

Projeto treina cães-guia para doação em Taubaté, SP

Foto de um cão-guia
A pessoa com deficiência visual que pensa comprar um cão-guia não tem muitas opções na região de Taubaté, em São Paulo. 


Para conseguir um, é preciso encomendar de outro Estado ou até mesmo do exterior e desembolsar em média R$ 30 mil. 



Pensando nisso, a Associação de Deficientes Visuais em Taubaté está treinando cães-guias para adoção.


O trabalho acontece em parceria com adestradores voluntários e dois cães estão sendo treinados. Eles foram doados ainda filhotes por um canil de São Paulo e há quatro meses estão sendo preparados.


Segundo dados do levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, na cidade existem cerca de 931 pessoas que não enxergam de maneira nenhuma, 6.950 que possuem grande dificuldade e 44.528 com alguma dificuldade visual.


De acordo Luiz Antônio Pedrosa, da associação, esse trabalho começou há um mês. "A gente faz o treinamento com uma equipe de adestramento e as pessoas se cadastram. Após uma avaliação psicossocial esses cães são entregues, ou não, para essas pessoas. A pessoa precisa ter condições emocionais de estar com esse cão e condições financeiras para a manutenção desse animal, ele vai precisar de tosa, vacina e ração", afirmou.


Treinamento
 

Segundo a associação, não é qualquer cachorro que pode se tornar um cão-guia. O treinamento começa antes mesmo do filhote nascer, apenas determinadas linhagens sanguíneas e raças podem ser escolhidas para o adestramento. 


Geralmente, o cão mais utilizado é o da raça Golden Retriever. Essa seleção é uma garantia que o tempo de adestramento não seja desperdiçado.


"Caso houver um buraco, parelelepípedo, o cão precisa saber desviar. Por isso ensinamos ele a desobecer a ordem da pessoa, fazer o auto e parar, puxar ele para o canto ou algo nesse sentido", disse o adestrador Everton William. 


De acordo com ele, todo o processo de treinamento dura cerca de dois anos. O cachorro pode exercer essa função, em média, até os oito anos, quando se aposenta. 
 

Adaptação
 

Até o momento, nove pessoas com deficiência visual já se inscreveram para receber um desses cachorros. Eles irão passar por um rastreamento realizado pela prefeitura, para identificar quais delas têm melhores condições psicossociais para receber a doação. 


Mikaela Marinho da Silva é uma das inscritas e sonha em poder ter o cão-guia como um companheiro.


 "Gosto muito de cachorro e ele auxilia bastante na locomoção. Por exemplo, tem alguns obstáculos altos que a bengala não protege e o cão-guia desvia. Sempre tive vontade, mas o custo é muito alto", disse a estudante de 22 anos. Mikaela nasceu com deficiência visual por conta da rubéola que a mãe teve durante a gravidez.


Os interessados em receber um desses cães ainda podem se inscrever diretamente na Associação, que fica localizada dentro da Rodoviária Nova de Taubaté.



Fonte: G1


Estado tem 31 vagas para pessoas com deficiência em Limeira, SP

Foto de uma carteira de trabalho


A cidade de Limeira (SP) está com 31 vagas de trabalho que aceitam pessoas com deficiência no programa Emprega São Paulo/Mais Emprego, do governo estadual. As vagas se dividem em auxiliar de cozinha, carpinteiro e estoquista.


As inscrições podem ser feitas diretamente no Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) ou pelo site do programa.


O candidato que optar por se inscrever presencialmente no PAT deverá apresentar RG, CPF, PIS, carteira de Trabalho, laudo médico com o Código Internacional de Doenças (CID) e audiometria (no caso de deficiência auditiva). 


Quem fizer a inscrição pelo site, terá que cadastrar login, senha e deverá preencher os dados solicitados.


Para as vagas de auxiliar de cozinha, não é necessário ter experiência, mas é preciso ter ensino fundamental completo. Já para estoquista e carpinteiro, não é preciso ter completado o ensino fundamental. A única vaga que requer experiência é a de carpinteiro.


O PAT de Limeira fica na Rua Barão de Cascalho, 237, no Centro.


Fonte: G1


Falta de sinalizações em piso tátil compromete a mobilidade na Av. Paulista, em São Paulo

Foto do piso tátil da Avenida Paulista


Os pisos táteis nas calçadas da Av. Paulista, em São Paulo, apesar de terem sido instalados para dar autonomia às pessoas com deficiência visual, não estão adequados às necessidades dos usuários pela falta de indicações às entradas das estações do Metrô e aos pontos de ônibus.


Segundo João Felippe, professor de orientação e mobilidade da Laramara - Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual, “a falta de pisos de alerta e direcionais na região confunde, atrapalha e prejudica a autonomia de quem tem problemas de visão”.


De acordo com a Associação Paulista Viva, em 2008, a Prefeitura de São Paulo investiu cerca de R$ 8 milhões nas calçadas da Av. Paulista. 


A ideia era melhorar sua acessibilidade, por isso engenheiros e técnicos apostaram em rampas de acesso a cadeirantes e faixas com referências táteis para cegos. 


Apesar dos avanços positivos, o local precisa passar por outra obra de infraestrutura para corrigir os problemas deixados.


“A acessibilidade ainda é um desafio em São Paulo. Além da falta de piso tátil de orientação, existem vários fatores que prejudicam a mobilidade de uma pessoa com deficiência visual, como a falta de semáforos sonoros nas faixas de pedestre, calçadas irregulares, lixeiras e postes mal instalados. Esses problemas podem ser sanados com políticas públicas de melhor abrangência social”, completa o professor.


Ainda não há dados concretos sobre o número de pessoas com deficiência visual no estado, mas o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que há mais de 6,5 milhões brasileiros com problemas de visão, sendo que 582 mil não possuem a capacidade de enxergar.


Fonte: Vida Mais Livre
 
 

Oficina oferece aulas de dança gratuitas para pessoas com e sem deficiência em SP

Foto de uma cadeirante dançando com um instrutor


Estão abertas as inscrições para a 3ª edição da Oficina de Dança DanceAbility do Núcleo Dança Aberta


O método utiliza a improvisação de movimento para promover a expressão e a troca artística entre pessoas com e sem deficiência


As aulas acontecem na Pulsarte, em Pinheiros (São Paulo), de 2 de setembro a 23 de outubro, terças e quintas, das 14h30 às 17h30.


Os participantes são divididos em dois grupos com objetivos distintos. O Grupo I (Núcleo Didático) é formado por pessoas interessadas na abordagem aprofundada do método DanceAbility para aplicação em seu trabalho ou profissão. 


São 15 vagas disponibilizadas que devem ser preenchidas por meio de seleção pública, que vai levar em conta também o potencial multiplicador de informação dos candidatos.


Já do Grupo II participam pessoas que têm vontade de conhecer e experimentar o DanceAbility. Ambos os grupos são compostos por pessoas com e sem deficiência, com ou sem experiência em dança.


Interessados podem se inscrever até 13 de agosto, pelo site www.nucleodancaaberta.com; ou enviando seus dados, profissão, currículo resumido e carta de interesse para contato@nucleodancaaberta.com. 


É necessário também informar se possuem deficiência e se precisam de transporte disponibilizado pelo projeto.


A divulgação dos selecionados será feita também pelo site do Núcleo Dança Aberta, no dia 29 de agosto. Após os dois meses de trabalho, a oficina terminará com uma performance dos participantes do Núcleo Didático, aberta ao público.




29 de jul. de 2014

Palestra: "Conscientização Sobre Acessibilidade e Permanencia no Trabalho"





 

A FUNDACENTRO de São Paulo realizará no dia 11 de agosto, das 14 às 16 horas, o seminário Acessibilidade como Ferramenta da Inclusão e Permanência no Trabalho: Desenho Universal. 


A arquiteta Silvana Cambiaghi, da Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA), órgão ligado á Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, fará a palestra sobre o tema. O evento é gratuito.
 

O seminário também será transmitido por videoconferência. Para mais informações e inscrição, acesse http://bit.ly/1uEG7QW


Equoterapia ajuda crianças com paralisia, autismo e síndromes

Foto de Arthur, aluno da equoterapia, em um cavalo


Com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, Arthur Silva Nascimento, de seis anos, não andava antes de praticar a equoterapia, método terapêutico que utiliza o cavalo para reabilitar pessoas com deficiência física, paralisia cerebral, autismo, síndromes variadas, além de vítimas de AVC (Acidente Vascular Cerebral).


"Ele vivia curvado com o queixo no peito e só se arrastava no chão. Graças à equoterapia, meu filho hoje anda e brinca com os colegas da escola", conta a atendente Maria Aparecida Nascimento, 39 anos, mãe de Arthur, que conseguiu andar com ajuda de um andador após um ano e meio de terapia. Quando completou quatro anos e meio, ele já andava sem o apoio.


Segundo Alessandra Vidal Prieto, fisioterapeuta da Associação Nacional de Equoterapia, em Brasília, "nenhum aparelho na melhor clínica do mundo produz uma resposta tão rica e rápida como o cavalo".


A fisioterapeuta explica que o animal, do ponto de vista motor, oferece o movimento tridimensional, ou seja, a cada passo, a pessoa movimenta-se para direita e para esquerda, para cima e para baixo, para frente e para trás, ao mesmo tempo.


"As crianças que nunca tiveram oportunidade de andar vão se perceber pela primeira vez em um movimento tridimensional, que é 95% semelhante ao andar do homem. E assim elas têm a sensação de estarem realmente andando. A gente brinca que são trocadas duas pernas paralisadas por quatro patas móveis", diz a equoterapeuta Andrea Ribeiro, coordenadora da Walking Equoterapia, em São Paulo.


A atividade exige a participação do corpo inteiro, contribuindo para o desenvolvimento da força, tônus muscular, flexibilidade, relaxamento, conscientização do próprio corpo, aperfeiçoamento da coordenação motora e do equilíbrio, além do desenvolvimento na linguagem.


"A cada aula de 30 minutos, o praticante recebe cerca de 2.000 novos estímulos cerebrais, que são enviados pela medula espinhal até o sistema nervoso central. Nesse processo ocorrem as sinapses e a formação de novas células nervosas. Após quatro meses, acontece uma mudança em toda a arquitetura cerebral de tantas células nervosas que surgiram", explica Andrea. 


Todos esses ganhos são ainda mais potencializados com o acompanhamento da equipe multidisciplinar formada por fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, pedagogos e psicopedagogos, instrutores de equitação, além de um médico responsável pelo centro de equoterapia.


Durante a aula, estes profissionais estimulam de forma lúdica os exercícios. Foi dessa maneira que Amanda Oliveira Ribeir, de cinco anos, aprendeu a falar aos dois anos e meio de idade, após seis meses de tratamento.


"A melhora foi fenomenal. Antes, ela não falava e tinha o lado esquerdo do corpo paralisado. Hoje, a gente brinca que ela fala mais do que a boca. Ela se locomove com a ajuda de um andador, após dois anos de tratamento. E tenho esperança de que ela um dia vá andar", afirma Vanilda de Oliveira, de 46 anos, mãe de Amanda.


Após a aula, a criança alimenta o cavalo e o leva de volta à baia. Ou seja, aquele que é cuidado passa a cuidar.


A facilidade de criar vínculo afetivo com um animal ao mesmo tempo tão dócil e poderoso é outra vantagem do tratamento.


Existe uma frase que é muita conhecida por pessoas que trabalham com equitação e é atribuída ao comportamento dos cavalos: "eu te aceito do jeito que tu és", diz Andrea. Uma lição que todos nós deveríamos propagar.
 

Onde encontrar a equoterapia?
 

São 300 centros de equoterapia espalhados pelo país, onde já foram atendidos 60 mil praticantes, de acordo com a Associação Nacional de Equoterapia. Em Brasília, na sede, as aulas são gratuitas; nas outra unidades é preciso verificar.


Algumas escolas são pagas e outras, como a Walking Terapia, oferece 70% das aulas gratuitamente. Os outros 30% pagam pelo serviço, que custa R$ 360 por mês. Para não aumentar a fila de espera, a Walking e muitos outros centros disponibilizam cartas de apadrinhamento, que podem ser pagos por empresas ou pessoas físicas.


É importante que o centro tenha um médico responsável (muitos não têm) para fazer uma avaliação rigorosa na criança, já que há contraindicação nos casos de epilepsia, luxação de quadril, doenças degenerativas, osteoporose grave, entre outros.


Abaixo, veja a lista de sites de alguns centros especializados. No site da  Associação Nacional de Equoterapia há uma lista completa dos filiados de todo o Brasil.
 

Walking Terapia, em São Paulo (SP)
 
 Fundação Rancho GG, em Ibiúna (SP)
 
 
 


Fonte: UOL


Jovem com deficiência aprovada em intercâmbio comemora direito de viajar com a mãe

Foto de Aline com sua mãe
"Agora, estou muito feliz. É um direito não só meu, mas de toda pessoa com deficiência que quer participar", disse a universitária Aline Santos, 20 anos, que vai poder ser acompanhada pela mãe durante o programa de intercâmbio Ciência sem Fronteiras nos Estados Unidos


Na última semana, ela obteve uma resposta positiva para o pedido que estava em análise pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação do Ministério da Educação.


Aline é estudante do sexto período de biologia, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), em Belo Horizonte


Ela tem limitações motoras causadas pela atrofia muscular progressiva tipo 2, diagnosticada na gravidez da mãe. Hoje, se locomove em uma cadeira motorizada e requer cuidados diários, como auxílio na higiene íntima, na alimentação e massagens para reduzir o risco de trombose.


No dia 15 de agosto, mãe e filha embarcam para um período de um ano e seis meses no exterior. As passagens já estão compradas.


“É uma conquista muito grande. Não só para ela, mas para outros estudantes com deficiência”, falou Rosemary Castro, 54 anos. 


A dona de casa diz que está preparada, mas com um “frio na barriga”. Ela não domina o idioma estrangeiro e vai deixar no Brasil o filho de 25 anos – que também possui a mesma deficiência – e o marido. O jovem, formado em Ciências da Computação e pós-graduando em jogos digitais, trabalha e leva uma vida mais independente.


Desde a aprovação no programa Ciência sem Fronteiras, a universitária esperava uma resposta favorável. 


De acordo com Aline, durante a inscrição, ela declarou ter uma deficiência física e, em uma das etapas, no início do ano, informou que precisava de acompanhante. Contudo, somente na quinta-feira (26), recebeu um comunicado da Capes, estendendo o financiamento da viagem também à mãe.


De acordo com a estudante, a mensagem diz que a Capes contatou o Instituto Internacional de Educação e a Universidade de Kentucky para garantir “o melhor acompanhamento e infraestrutura possíveis” durante os estudos. 


Segundo o comunicado, a mãe terá direito, durante todo o período de bolsa de intercâmbio, a passagens áreas de ida e volta, hospedagem no campus no mesmo quarto da bolsista e alimentação em plano idêntico ao da bolsista.


Nesta segunda-feira (28), a Capes informou, por meio da assessoria, que concedeu o direito a acompanhante e confirmou os benefícios oferecidos. 


Ainda segundo a fundação do Ministério da Educação, a bolsa, conforme o edital do programa, é destinada ao estudante, mas, casos excepcionais sempre foram avaliados. Todo o apoio ao bolsista no exterior é feito pelo governo brasileiro, conforme afirmou a Capes.


"Quero aproveitar o máximo, aprender muita coisa nova e depois voltar para o Brasil e aplicar o conhecimento aqui", disse Aline. 


A estudante está otimista com a possibilidade de adquirir novos conhecimentos e ter contato com uma cultura diferente. 


A qualificação no exterior faz, segundo ela, parte do sonho de se especializar em doenças degenerativas.


Fonte: G1


Auxiliar de escola cria colete que ajuda menino com paralisia cerebral

Foto da auxiliar com Lucas


A auxiliar de inclusão Sabrina Machado Minhos, 36, cuida de Lucas Natã da Silva, 5, desde 2013, quando começou a trabalhar numa escola municipal em Esteio (RS)


Frustrada com as limitações do menino com paralisia cerebral, ela fez um macacão que prende Lucas ao seu corpo e lhe dá movimentos.


Leia abaixo o depoimento de Sabrina a respeito de sua criação:


"Há 14 meses eu trabalho com o Lucas. Minha função é mantê-lo limpinho, já que ele usa fraldas. Também tenho que alimentá-lo, porque ele não consegue segurar os talheres. Transporto ele de uma atividade a outra da escola.


Essas seriam as minhas funções, mas eu tinha um desejo maior. O olho dele brilha convidando para levá-lo à brincadeira. Ele é um menino feliz. Não existe tempo ruim para ele, só tempo bom. A situação dele me comove.


Cheguei à escola em junho de 2013. Ele era o menino que ficava sentadinho cheio de almofadas porque caía para os lados.
 
Eu ficava frustrada porque ele tem uma mente perfeita. É uma mente sã em um corpo que não responde.


Em uma reunião de formação do Centro de Educação Inclusiva (Cemei), falei que se eu pudesse arrancaria minhas pernas para ele poder caminhar.


Eu não sou pedagoga, sou técnica em hidrologia e tenho um contrato emergencial. A coordenadora me explicou que eu não podia pensar assim porque me frustraria muito. Ela tinha razão, e decidi fazer alguma coisa.


No começo, de tanto carregá-lo, tinha que tomar remédio para dor na coluna. Não conseguia deixá-lo de fora das brincadeiras.


Pensei: "Tem que existir um colete onde meu corpo sirva como um poste para ele ficar de pé".


Eu falava e todos me olhavam com cara de interrogação, mas eu sabia o que queria. Pesquisei na internet e não encontrei nada.


Nas férias, fiz dois protótipos. O macacão atual é o terceiro, com total aprovação da fisioterapeuta dele.


Não queria que ele ficasse preso nas minhas pernas porque ele tem habilidade para dar passos, só não se equilibra. Queria que o colete tivesse ganchos para adaptá-lo ao balanço, ao escorregador.


Não podia ficar molinho como uma roupa, ele tinha que se sentir seguro. Tem baixo custo: usei plástico de embalagem de detergente para os filamentos das costas.


Eu que costurei, sou costureira de formação. O jeans foi doado à escolinha para fazermos almofadas. É um tecido para decoração que ganhamos do pai de um aluno.

Regulagens:
 

O macacão tem regulagens, assim ele pode ficar de pé ou sentado na mesinha para comer com os colegas.


Quando a turminha vai pintar, fazer colagem, ele se senta junto, sem a cadeira de rodas, totalmente incluído.


Desde o começo, o Lucas já adquiriu firmeza de pernas, de coluna. O desejo de brincar era intenso. Ele esticava as mãos pedindo para ver as crianças de pé, ficar no pátio, enlouquecia quando via a bola. Agora ele joga futebol.


O Lucas ama abraçar os colegas dele, de pé. Segura as mãozinhas deles quando brincamos de roda.


Não se trata só de caminhar. Quero incluí-lo na brincadeira. Um dia ele vai caminhar sozinho, eu acredito. Mas ele nunca mais vai ter cinco anos, estar na escolinha. Quero que ele aproveite esse momento de ser criança.


Eu nem imaginei que teria uma repercussão tão grande. Não fiz o macacão para comercializar, fiz para incluir.


Já estou recebendo ligações de mães e avós. É uma alegria poder pensar que vou ajudar outras crianças a ver o mundo da perspectiva do Lucas, de pé, com os objetos na altura delas."




SineBahia tem 80 vagas em call center para pessoas com deficiência

Foto de carteiras de trabalho


O SineBahia, em parceria com uma empresa do ramo de telecomunicações, disponibiliza 80 vagas para o setor de call center em Salvador


Os contratados vão exercer a função de operador de telemarketing. Todas as oportunidades são destinadas a pessoas com deficiência (PcD).


Os candidatos devem possuir ensino médio completo. Não é necessário ter experiência. Interessados devem se dirigir, exclusivamente, à Unidade SineBahia CAPAZ (situada no SAC do Shopping Barra), de 8h às 16h30, apresentando RG, CPF, Carteira de Trabalho, foto, comprovantes de residência e escolaridade.


Fonte: Rede SACI


28 de jul. de 2014

I Congresso da ANDA: “Do Diagnóstico ao Tratamento. Como as Peças se Encaixam”.


Montes Claros (MG) sedia congresso sobre tratamento do autismo

Foto das crianças da ANDA
A Associação Norte Mineira de Apoio ao Autista (ANDA) de Montes Claros realizará entre os dias 29 e 31 de agosto, o I Congresso da ANDA: “Do Diagnóstico ao Tratamento. Como as Peças se Encaixam”.


De acordo com o presidente da instituição, Wander Luciano Cardoso, o congresso tem como objetivo


“apresentar um estudo teórico e prático sobre o autismo nas diversas formas de abordagens, tais como comportamental, educacional, motivacional, lúdica, para habilitar os pais e profissionais que trabalham com autistas e também falar sobre os seus direitos, segundo a legislação da Lei Berenice Piana (12.764/12)”.


São ofertadas 300 vagas e as inscrições estão abertas até o preenchimento destas, através do email congresso.andamoc@hotmail.com. 


Podem se inscrever pessoas que tem caso de autismo na família, estudantes, professores de apoio, psicopedagogos, médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, educador físico, terapeutas ocupacionais, advogados, assistentes sociais e demais interessados.


Em três dias de congresso a carga horária corresponderá a 40 horas. Ainda há a opção dos minicursos com duração de 3h30 a um custo de R cada um. 


O investimento do congresso sai à R$ 50 para os pais cadastrados na associação; estudantes pagam R$ 80; para profissionais da saúde, o evento é gratuito.


Atualmente a ANDA atende 65 crianças, adolescentes e jovens autistas do Norte de Minas. De acordo com o diretor, Felipe Amaral, são cidades como Riacho dos Machados, Pirapora, Brasília de Minas, Bocaiúva e Guaraciama.


A Associação foi fundada desde 2009 e tem sede na Rua Rodrigo Costa, no Bairro Canelas II, em Montes Claros. Outras informações pelo telefone (38) 3224 5747.


Fonte: G1


Piauí é um dos estados com política públicas mais avançados para pessoas com deficiência



Piauí é um dos estados brasileiros que apresenta as políticas públicas mais avançadas na área da defesa de pessoas com deficiência. No entanto, ainda há desafios a serem vencidos pelos gestores que atuam nessa área.


Em visita a Teresina, na última sexta-feira (25), o secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antônio José Ferreira, apontou como as necessidades mais urgentes o acesso de todos aos serviços de reabilitação e ainda a acessibilidade nas escolas de todo o Piauí.


O secretário reconhece o trabalho que já vem sendo realizado no Piauí e dá como uma das explicações para o avanço, o fato de o Estado ser um dos poucos que possui uma secretaria estadual voltada para a defesa dos direitos da pessoa com deficiência. 


“O Piauí é um dos mais articulados na criação e implantação de políticas públicas voltadas para essa parcela da população, mas precisa avançar em alguns pontos. 


Um deles é no acesso dessas pessoas aos serviços de reabilitação, ele existe, mas ainda não atende à demanda. Precisa também melhorar o acesso a prótese e órtese e ainda a acessibilidade da pessoa com deficiência nas escolas”, disse.


Na sua passagem por Teresina, ele visitou o Centro Dia de Referência de Teresina para a Pessoa com Deficiência e a Central de Interpretação de Libras, ambos recentemente inaugurados para a prestação de assistência às pessoas com deficiência. 


Depois disso, ele ministrou uma palestra sobre o Viver sem Limite - Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, na sede do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência. 


“Essa palestra foi para nós discutirmos onde estávamos, onde já chegamos e para onde queremos ir”, afirmou.


Fonte: Meio Norte