29 de set. de 2012

MEC muda programa para melhorar acessibilidade nas universidades

 
 Até 2010, o recurso era colocado à disposição por meio de editais e as universidades participavam de uma seleção para receber os valores. A partir deste ano, a pasta decidiu eliminar a seleção e definir já na proposta orçamentária os montante para cada universidade. 

Com a mudança no programa, com o investimento direto nas instituições, o MEC espera melhorar as condições para o acesso e a permanência dos estudantes nos cursos de nível superior. O último edital disputado pelas universidades foi em 2010 e sua vigência terminou em dezembro de 2011. O valor total previa a aplicação de R$ 5 milhões.

O MEC informou ainda que, em 2012, foram investidos em todas universidades federais a quantia de R$ 3 milhões. A previsão de investimento deve alcançar R$ 11 milhões em 2013, a serem aplicados em adequação arquitetônica para acessibilidade como rampas, barras de apoio, corrimão, piso e sinalização tátil.

Além das obras de adaptações, o MEC destacou que os recursos também poderão ser usados na aquisição de computador com interface de acessibilidade, impressora braille, lupa eletrônica e outros materiais didáticos e pedagógicos.

Para a diretora de desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) do Ministério da Educação, Adriana Rigon Weska, a mudança significou um avanço nas condições enfrentadas pelos estudantes com deficiência. "O governo federal tem feito um esforço de eliminar barreiras físicas pedagógicas e permitir o acesso à informação. É um avanço", disse.

De acordo com Adriana Weska, para atender a demanda pedagógica dos universitários com deficiência, a pasta vai criar o curso de letras – português/libras até 2014, em cada estado do país. “Serão ofertados mais 12 cursos de pedagogia na perspectiva bilíngue pelo Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) para formação inicial de professores e tradutores/intérpretes de libras”, disse. 

O ministério prevê ainda abrir concurso até dezembro deste ano para contratação de 229 professores e 606 técnico-administrativos. A medida envolve as pastas do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Educação, da Saúde e da Secretaria de Direitos Humanos, com o Plano Viver sem Limites.

Fonte: Midiams





Lançamento do Livro Celebrando a diversidade


 http://www.planetaeducacao.com.br/portal/imagens/livro-celebrando-a-diversidade.jpg
Depois de meses de gestação e a dificuldade em encontrar uma editora que topasse publicar o livro em formato analógico e digital (sem acessibilidade o livro não iria sair de jeito nenhum) foi lançado hoje em e-book o "Celebrando a diversidade"

Graças ao acolhimento das responsáveis pelo site Planeta Educação, portal educacional da empresa Vitae Futurekids, foram essenciais para a edição do e-book Celebrando a Diversidade.


O livro, leitura obrigatória e, claro, de compartilhamento em todas as suas redes pode ser lido ou baixado em: http://www.planetaeducacao.com.br/portal/Celebrando-Diversidade.pdf


28 de set. de 2012

Comissão da Câmara aprova benefícios para autistas

 

A Comissão de Educação, Cultura e Turismo da Câmara de Vereadores de Curitiba deu parecer favorável, nesta quarta-feira (26), à inclusão de pessoas com autismo na relação de cidadãos que deverão receber dedicação especial da prefeitura. 

Com o projeto de lei apresentado como Polícia Municipal de Atendimento aos Portadores de Transtornos do Espectro do Autismo, o objetivo é garantir um atendimento digno a essas pessoas em áreas como educação e saúde. O texto agora segue para o plenário. 

A medida prevê a criação de um núcleo específico dentro da administração para acompanhamento dos casos diagnosticados, treinamento dos profissionais de saúde e educação e abertura de vagas específicas na rede municipal de saúde. 

O objetivo é facilitar aos cidadãos a conquista da autonomia pessoal, qualidade de vida e participação plena na sociedade. 

Conforme a proposta, a política municipal abrangeria o autismo infantil, o autismo atípico e os portadores da Síndrome de Asperger, que é semelhante ao autismo.

 No projeto, o autismo é definido como uma síndrome, com sinais e sintomas claros, causados por uma desordem orgânica, com perfil psico-educacional diferenciado de todas as outras necessidades especiais, que não afeta a capacidade intelectual. 

Caso aprovada, além da rede pública, entidades especializadas poderiam receber apoio da prefeitura, para facilitar às pessoas o acesso a tratamento adequado em áreas como fisioterapia, fonoaudiologia e psicopedagogia. 

Informações ficariam disponíveis em uma central e campanhas educativas sobre a Síndrome de Autismo seriam realizadas pela administração municipal. A proposta está apta a ir ao plenário e foi aprovada anteriormente nas comissões de Legislação e Saúde.

Fonte:  Portal Bonde

Projeto Dança Sem Limites é voltado para pessoas com deficiência

Perfil de casal dançando

A Prefeitura de Ponta Grossa (PR)  oferece aulas de dança de gratuitas voltadas para pessoas com deficiência de segunda a sexta-feira, às 13h30, no Centro Esportivo para Pessoas com Deficiência “Jamal Farjallah Bazzi”.

O projeto Dança Sem Limites tem como proposta oferecer às pessoas com deficiência a chance de fazer atividades esportivas, ter convívio social, melhorar a autoestima, além de desenvolver diversas potencialidades que cada um tem.

As aulas são voltadas para que qualquer pessoa possa aprender a dança, respeitando as limitações que cada participante tem. As coreografias desenvolvidas possibilitam o aperfeiçoamento e senso estético. As pessoas que participam das atividades se sentem mais felizes e estimuladas a continuar praticando a dança.

A secretária de Cultura e Turismo, Elizabeth Silveira Schmidt, acredita que o projeto "Dança Sem Limites", “além de promover a inclusão social nas expressões artísticas de pessoas portadoras de deficiência,  é uma forma de valorizar a apreciação, a criação, a educação e a prática da dança, estimulando novas linguagens a seus integrantes".

Neste domingo (30/09) quem quiser poderá conhecer mais do projeto “Dança sem Limites”. Os seus integrantes vão realizar uma apresentação de graça, às 18h no Cine-Teatro Ópera. As coreografias apresentadas serão aquelas desenvolvidas pelos alunos e também pelos professores Erickson de Oliveira Cordeiro Junior, Juliene Gonçalves de Andrade Rosa e Marcelo Vaz.

Alguns grupos foram convidados para participar da apresentação como a Academia de Dança Pró-Arte, Casa da Dança, Academia Bio Ativa, Break Evolution Crew, Centro de Dança Eliene Fetzer (Curitiba/PR), Expressão Corporal SEPAM, Grupo de Dança de Rua do Colégio General Osório e Studio de Dança Fabíola Capri.

Quem quiser obter outras informações pode entrar em contato pelos telefones: 3223- 8204 ou 3223- 3704.

Memorial da Inclusão prepara atividades para crianças em outubro

Criança sorrindo apoiada em uma bola
Durante todo o mês de outubro o Memorial da Inclusão, em São Paulo, desenvolve o projeto “Memorial da Inclusão para crianças”

Com encontros todas as quintas-feiras do mês, das 14h às 16h, grupos de crianças de 4 a 8 anos poderão aprender um pouco mais sobre deficiência e inclusão. 

Os encontros visam estimular a sensibilidade da meninada, pelo contato com esse universo específico.
 
Entre as atividades realizadas haverá apresentação de bonecos baseados nos personagens dos livros infantis “Julia e seus amigos”, de Lia Crespo, e “Rodrigo enxerga tudo”, de Markiano Charan Filho. Os autores dos dois livros, que têm deficiência física e visual, estarão presentes em todas as sessões e auxiliarão na interação das crianças.

As inscrições para grupos de até 40 crianças estão abertas e podem ser feitas pelo telefone  (11) 3212-3727  ou e-mail: memorial.sedpcd@sp.gov.br
   
Memorial da Inclusão para Crianças

1º a 31/10/2012, às quintas-feiras, das 14h às 16h
 
Local: Memorial da Inclusão - Sede da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Av. Auro Soares de Moura Andrade, 564 - Portão 10 - Barra Funda - São Paulo - SP, ao lado do Metrô, terminal de ônibus e estação de trem Barra Funda.

Museu realiza atividades especiais para público aprender sobre o café

Símbolo de acessibilidade
O Museu do Café promove a 6ª Primavera dos Museus, em Santos, no litoral de São Paulo. O evento é realizado para discutir a função social dos equipamentos museológicos.

A iniciativa mobiliza mais de 800 museus de todo o país. Na Baixada Santista, os participantes da programação conhecerão um pouco mais sobre a história de Santos e do funcionamento do Edifício da Bolsa Oficial de Café.

No mês de setembro, o público está tendo a oportunidade de agendar visitas guiadas que exploram outros sentidos, como o tato e o paladar. Durante a visita, as pessoas usam vendas nos olhos e são orientadas pelos educadores a conhecer o Museu e o Edifício.

“A gente vai proporcionar uma coisa diferente. Além do olhar a gente vai tentar fazer com o que as pessoas sintam o museu, com o nosso carro chefe que é o café”, diz a Eliane Fernandes educadora do Museu.

As pessoas poderão tocar no prédio e nos objetos selecionados do acervo e degustar vários tipos de café, percebendo a peculiaridade de cada região produtora. Segundo Marcela Rezek, coordenadora técnica do Museu do Café, através do tato e da visualização os participantes irão diferenciar qual o café bom.

"As crianças vão aprender como era a negociação do café na época da Bolsa Oficial e aprender a montar uma pequena exposição", explica.

As inscrições, para todas as atividades, devem ser feitas pelo telefone  (13) 3213-1750 . O Museu do Café está localizado na rua XV de Novembro, 95, no Centro Histórico de Santos.

Seu horário de funcionamento é de terça a sábado das 9h às 17h, e aos domingos entre 10h e 17h. Os ingressos para visitação custam R$ 5, estudantes e pessoas acima de 60 anos pagam meia-entrada.
 
Jogos educativos

Datas: 25 a 30 de setembro
Horário: 9h30 às 17h

Fonte: G1

27 de set. de 2012

Abaixo-assinado Acessibilidade. Por um transporte publico mais respeitoso para com as pessoas com deficiência.

Queridos Leitores,

O Blog Queremos Acessibilidade junto com o Trabalho de Formiguinha estamos fazendo esta abaixo-assinado  com o objetivo de melhorar a qualidade do serviço de transporte público para as pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.

Não deixe de Assinar

Abaixo-assinado Acessibilidade. Por um transporte publico mais respeitoso para com as pessoas com deficiência.

Cego, brasileiro destrói limites, surfa em Pipeline e ganha telas de cinema

Bruno Lemos viu aquele menino com deficiência visual entrar em uma igreja no Havaí e lamentou. “Eu pensei: ‘Que pena um rapaz cego aqui, não vai conseguir ver e curtir a beleza local’”, relembra. Mas não demorou para que o garoto provasse que sabia aproveitar aquele pedaço de paraíso como ninguém. 

Apresentado ao capixaba Derek Rabelo por amigos em comum, o fotógrafo se impressionou com a história daquele jovem de 17 anos que lutou contra o preconceito para aprender a surfar. Anos mais tarde, depois de ter dividido ondas com gente como Kelly Slater, Gabriel Medina e Mick Fanning, o rapaz é o protagonista do documentário "Além da Visão", que está sendo filmado por Bruno e por Luiz Werneck, ainda sem data para estrear.

A história de Derek conquistou o mundo do surfe rapidamente. O menino, hoje com 20 anos, nasceu cego em Guarapari, filho de um casal apaixonado pelo esporte. Tanto que recebeu seu nome em homenagem ao havaiano Derek Ho, campeão mundial em 1993. E, com o tempo, foi perdendo o medo do preconceito para que pudesse realizar o sonho de aprender a surfar.

- Eu sempre morei perto da praia, minha família toda surfava. Chegou um momento da minha vida que eu quis surfar, quando tinha 17 anos. Eu sabia que a galera estava indo surfar e ficava na vontade. No início, foi meio complicado, estressante. Eu tentava surfar todo dia, o treinador ficava sempre à disposição.

A galera me dava muita força, incentivava. E eu consegui – disse o surfista, em entrevista por telefone.

Foi quando começou a nutrir sonhos maiores. Incentivado pelo amigo Magno Oliveira, um dos principais nomes do bodyboard nacional, Derek quis conhecer o Havaí. Melhor: queria surfar a Pipeline, conhecida por ser uma das maiores e mais perigosas ondas do mundo. 

Tirou o visto americano e embarcou. E, mesmo em um lugar por vezes avesso a surfistas estrangeiros, conquistou a confiança e a simpatia local para atingir um feito até então impensável.

- Pipeline foi a bênção de Deus na minha vida, fiquei “amarradão” em fazer isso. Foi uma situação muito diferente, água quentinha, altas manobras.

O pessoal do Havaí me deu muita força, gostaram da minha história e deram paz para que eu pudesse surfar a Pipeline. Foi um momento muito maneiro também - explica Derek, que precisa da ajuda de outro surfista para orientá-lo, gritar e empurrá-lo na hora exata de entrar na onda.

Derek ganhou as páginas dos jornais e foi protagonistas de matérias na televisão havaiana. Sua história circulou o mundo e ganhou fãs de peso, como Slater e Fanning, que logo quiseram conhecer o "brasileiro cego que havia surfado a Pipeline".

Foi nessa época que Derek se encontrou com Bruno. O fotógrafo, que se mudou para o Havaí em 1991, aos 21 anos, se impressionou com a força do menino. E, já com a ideia de se arriscar pelo cinema, pensou em “adotar” o capixaba como protagonista de seu documentário. Chamou o amigo Luiz Werneck, já com experiência cinematográfica e na televisão, e começou a gravar em locações como Rio de Janeiro, Espírito Santo e, claro, Havaí, mesmo sem garantias de lançamento. 

Lançou um vídeo de pouco mais de três minutos no "You Tube", que, em poucas semanas, teve quase 500 mil visualizações. O que o motivou a dar sequência ao projeto, que já tem um trailer, com depoimentos de gente como Carlos Burle, Evandro Mesquita e Gabriel, o Pensador (clique aqui para assistir).
 
- Quando nós colocamos o Derek na frente da câmera e começamos a entrevistá-lo, vimos que a sua história era realmente incrível e achamos que tínhamos em mãos um grande potencial para fazer um bom documentário. Mas o filme não poderia ser somente sobre ele. Resolvemos, então, tentar mostrar um pouco de como os deficientes visuais “enxergam” o mundo e como eles vivem. Mas, ao mesmo tempo, não queríamos fazer nada muito “profundo” ou “melancólico”.

Queríamos fazer algo alegre e que pudesse vir a motivar e servir de exemplo para todos – disse o diretor.

Nos últimos dias, a equipe aproveita a etapa de Trestles do Mundial para gravar mais algumas cenas. Derek, inclusive, participou da transmissão via internet do campeonato. Conversou com o ídolo Taj Burrow e ouviu uma série de elogios do australiano.

- Ele é muito mais talentoso que eu. Está conseguindo coisas sensacionais, merece muito estar onde está e ainda mais – disse o surfista.

Derek, então, fez o pedido: 

- Quero dividir uma onda com você – falou o garoto. 

Bruno espera que a história de Derek possa incentivar outros meninos, com ou sem problemas a praticar esportes.

- Na verdade, no início, nós imaginamos que isso seria uma das coisas principais que iriam acontecer. Mas com o passar do tempo, percebemos que o “ efeito Derek” estava atingindo todos os tipos de pessoas, independentemente da idade, da classe social.

O que mais vimos até agora foram pessoas “normais”, atletas, pessoas famosas, virem até nós para dizer que ficaram extremamente tocados e motivados a realmente tentar mudar de atitude em relação à maneira que eles vivem e da maneira que enxergam a vida.

Os diretores, no entanto, ainda esperam apoio para finalizar o projeto. Bruno tem, inclusive, a cena perfeita para encerrar o documentário. 

- É o meu primeiro filme como diretor. E eu quero um final bem emocionante. Estamos tentando fazer sem orçamento até agora, só nos preocupamos em contar a história. Mas estou tentando trazer os pais dele para Pipeline. 

Queria que eles o vissem entrando em Pipeline. Sempre sofreram muito com discriminação. Tiveram problemas para colocá-lo na escola, em campeonatos de surfe. Foi uma vida sofrida.

 E os dois gostam muito de surfe. Tanto que deram o nome dele em homenagem ao Derek Ho, que participa do filme. Queria colocá-los na mesma onda em Pipeline, com os pais vendo. Seria um final legal – afirmou o diretor.

Sine-PB oferece 60 oportunidades para pessoas com deficiência

Mão segura carteira de trabalho
O Sistema Nacional de Empregos da Paraíba (Sine-PB) informou na quarta-feira (26) que vai selecionar 60 pessoas com deficiência física para ocupar as vagas oferecidas pelo Departamento Estadual de Trânsito em João Pessoa e em Campina Grande (Detran-PB).

De acordo com a Secretaria de Comunicação do estado, são dez vagas para os cargos de atendente e recepcionista com noções em libra, sendo oito vagas para João Pessoa e duas para Campina Grande; 30 vagas para atendente e recepcionista, sendo 19 oportunidades para João Pessoa e 11 para Campina Grande; e 20 vagas para digitador e digitador de documentos, com 14 vagas para a capital e seis para Campina Grande.


Rodrigo Carvalho, superintendente do Detran-PB, ressalta que esse número pode aumentar, dependendo da necessidade do órgão. O preenchimento das vagas vai ser feito por meio de convênio entre o Detran, Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (SEDH), Fundação de Apoio ao Deficiente (Fundad) e Associação de Deficientes e Familiares (Asdef).


De acordo com Aparecida Ramos, secretária de Desenvolvimento Humano do estado, como incentivo ao mercado de trabalho, o Sine-PB oferece também
cursos profissionalizantes para pessoas com deficiência.

Fonte:
http://g1.globo.com/pb

Pessoas com Síndrome de Down ganham cartilha

Uniforme com estetoscópio
O Ministério da Saúde lançou ontem, quarta-feira (26) diretrizes para o atendimento de pessoas com Síndrome de Down na rede pública

O documento, preparado com a colaboração de entidades sociais, traz orientações que vão desde a melhor forma de contato com a família até cuidados de saúde que tem de ser adotados, como exames para doenças mais prevalentes.

Além do documento voltado para profissionais de saúde, foi lançada uma cartilha para as pessoas com a síndrome. 

Ali estão contidas informações sobre a síndrome, suas causas, consequências e cuidados que devem ser adotados em várias fases da vida. "Esse é o primeiro de uma série", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

De acordo com ele, deverão ser feitas diretrizes também para pessoas com paralisia cerebral, adultos com deficiência permanente.

O material, de acordo com Padilha, foi produzido para humanizar e capacitar o atendimento de pessoas com Síndrome de Down. "Elas têm um risco maior para problemas na tireóide ou cardíacos, por exemplo. A ideia é alertar profissionais sobre quais cuidados devem ser adotados, quando e quais exames têm de ser feitos", disse.

De acordo com Padilha, uma das razões que levaram o preparo da cartilha foram relatos feitos pelas associações de usuários e parentes sobre a necessidade da capacitação dos profissionais.

"As informações têm de ser dadas para médicos de todas especialidades", disse. Até há pouco tempo, disse, informações para doença eram mais comuns entre pediatras. 

 "A realidade mudou. Muitas vidas foram salvas, a expectativa de vida aumentou de forma significativa e profissionais têm de estar preparados para atender pacientes em todas as etapas da vida".

Serão impressos cerca de 200 mil manuais, que serão distribuídos para secretarias de Saúde, a partir de novembro. O material também pode ser encontrado na versão eletrônica.
 

Agência do Governo tem mais de 200 oportunidades para pessoas com deficiência na Grande SP

Mulher está sentada na frente de um computador
A agência pública "Emprega São Paulo/Mais Emprego" oferece 222 oportunidades de trabalho para pessoas com deficiência na Grande São Paulo.

As vagas foram captadas junto ao Padef (Programa de Apoio à Pessoa com Deficiência).

Destas vagas, 60 são para oficial de serviços gerais, 21 para assistente de vendas e 20 para repositor de mercadoria.

Para ter acesso às vagas, é preciso se cadastrar na agência "Emprega São Paulo" pela internet ou pessoalmente, em um PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador) com RG, CPF, PIS e carteira de trabalho. (Veja os endereços)

26 de set. de 2012

Instituto Mara Gabrili leva mutirão social para Diadema




Criado em 2010, o projeto de inclusão social Cadê Você?, do Instituto Mara Gabrili, realiza sua primeira edição fora do município de São Paulo, na cidade de Diadema, no dia 29 de setembro. O mutirão acontece uma semana após o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, comemorado em 21 de setembro. O principal objetivo do projeto é localizar e identificar pessoas com deficiência que vivem em situação de vulnerabilidade.

Organizado em formato de mutirões, o Cadê Você? reúne uma equipe multidisciplinar de atendimento para avaliar e oferecer informações a pessoas com deficiência que estejam em situação de risco social. A equipe do projeto é formada por profissionais das áreas de Assistência Social, Fonoaudiologia, Psicologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, que prestam atendimento tanto às pessoas com deficiência quanto aos seus familiares.


Nessa edição do Cadê Você, em Diadema, a expectativa é que 60 pessoas participem do mutirão que acontece das 8h às 18h. Em dois anos de projeto, aproximadamente 600 pessoas já foram beneficiadas, entre familiares e pessoas com deficiência, em sua maioria crianças e jovens que representaram 58% dos atendidos.


Além de encaminhamentos nas áreas de saúde, educação, esporte, cultura e lazer, o Instituto Mara Gabrilli se preocupou em empoderar a população atendida sobre seus direitos, inclusive o direito ao trabalho que é garantido pela lei de cotas a pessoas com deficiência (lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991). “Temos a preocupação de encaminhar as pessoas para os serviços, mas também buscamos orientá-las sobre seus direitos para que essas famílias conquistem a autonomia e sejam incluídas de fato”, afirmou Camila Benvenuto, coordenadora do projeto.


Todos os atendimentos do projeto Cadê Você? são pré-agendados pela equipe do Instituto Mara Gabrili. Pessoas com deficiência que precisem de orientação e encaminhamento podem fazer o cadastro pelo site
http://www.cadevoce.org.br/cadastro para que sejam contatadas pelo Instituto. Para os interessados em saber mais, o site do Cadê Você? também oferece recursos como fotos e vídeos do projeto e um mapa de localização das pessoas com deficiência atendidas por bairro e tipo de deficiência.

O Cadê Você? é patrocinado pelas empresas McDonald’s, Bombril e Sabesp.

Sobre o Instituto Mara Gabrili
 
Fundado em 1997 pela publicitária e psicóloga Mara Gabrili, o Instituto Mara Gabrili atua na orientação de famílias e pessoas com deficiência, no apoio a pesquisas científicas que visem à cura de paralisias e no fomento à prática esportiva como ferramenta de inclusão social.


MS lança diretrizes para atender pessoas com Síndrome de Down

 

O Brasil possui hoje 300 mil pessoas com Síndrome de Down e para que os profissionais de saúde estejam preparados para dar um atendimento qualificado a este público, o Ministério da Saúde lança as Diretrizes de Atenção à Saúde da Pessoa com Síndrome de Down. 

O lançamento oficial foi feito pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nesta quarta-feira (26), no Rio de Janeiro. “Seja qual for o tipo de deficiência, os limites que essas pessoas enfrentam são impostos pela sociedade, pela falta de acessibilidade e pelo preconceito. Nosso propósito é mobilizar esforços para romper qualquer limite que a sociedade impõe ao portador de necessidades especiais”, destacou Padilha.

O documento foi construído ao longo de cinco meses com a colaboração de entidade sociais e especialistas. Deste documento foi elaborada uma versão simplificada, denominada de Cuidados de Saúde às Pessoas com Síndrome de Down, elaborada em parceira com jovens que têm Síndrome de Down para que tivesse uma linguagem acessível para este público.

Voltado às equipes multiprofissionais do SUS para o cuidado à saúde da pessoa com Síndrome de Down, a proposta desse documento é qualificar e humanizar o atendimento desde os primeiros dias de vida do paciente, alertando sobre as patologias que têm maior prevalência e os principais cuidados para garantir o desenvolvimento saudável.

No documento há informações que ajudam o profissional a identificar as características físicas da Síndrome de Dow como pregas palpebrais oblíquas para cima, base nasal plana, face aplanada, protusão lingual, cabelo fino entre outros. Essas informações são importantes uma vez que a presença isolada de uma das características listadas no documento não confirma o diagnóstico. 

 A análise genética, o cariótipo, complementa o diagnótico. “Nosso objetivo é contribuir com a qualificação dos profissionais que atuam na atenção à saúde e promover o acolhimento e a integralidade do cuidado à saúde no âmbito do SUS”, diz Vera Mendes, coordenadora da Saúde da Pessoa com Deficiência do Ministério da Saúde (MS).

Esta é a primeira de uma série de diretrizes de cuidados às pessoas com deficiência que será lançada pelo Ministério da Saúde. 

O documento traz recomendações aos profissionais sobre, por exemplo, como dar a notícia da família de forma humanizada tirando dúvidas, incertezas e inseguranças com relação à saúde da criança e para que a família compreenda a necessidade dos exames e dos procedimentos solicitados.

 Há orientação sobre o diagnóstico clínico e os exames necessários em cada fase de crescimento da criança: de zero a dois anos; de dois a 10 anos; de 10 a 19 anos; e do adulto e do idoso. 

O documento integra as ações do Plano Viver sem Limite, lançado em novembro do ano passado, pela presidenta Dilma Rousseff, que reúne ações que beneficiam as pessoas com deficiência.
 
O Ministério recomenda, no documento, que o exame ecocardiograma seja solicitado tendo em vista que 50% das crianças com Síndrome de Down apresentam cardiopatias. Assim como hemograma (para afastar a possibilidade de alterações hematológicas como policitemia e leucemia) e da função de tireoideana são alguns dos exames solicitados nos dois primeiros anos de vida.

Bastante satisfeito de participar deste trabalho, o integrante do Conselho Editorial Acessível do Movimento Down, Breno Viola afirma que apesar de ter sido um trabalho difícil. “Aprendi muitas coisas com a cartilha. Agora sei o que é cromossomo, as características das pessoas com síndrome de Down e também sei sobre saúde. Jovens e adultos podem falar sobre si próprios e é muito importante conhecer o próprio corpo”, completou.

Coordenada pelo Ministério da Saúde, a elaboração das diretrizes conta com apoio de especialistas e entidades sociais como a Associação Movimento de Ação e Inovação Social, o Movimento Down, o Observatório de Favelas e a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down. Desde o ano passado, eles discutem o tema para traçar as linhas desta proposta com objetivo de proporcionar mais autonomia, a inclusão social e pleno exercício pleno da cidadania a toda pessoa com Síndrome de Down.

A cartilha Cuidados de Saúde às Pessoas com Síndrome de Downcontém uma linguagem diferenciada, com ilustrações e informações de forma simples e direta para que a pessoa com deficiência intelectual compreenda os cuidados que deve ter com a saúde. O lançamento das duas publicações faz parte das celebrações do Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência, comemorado no último dia 21 de setembro.

Políticas Públicas - Recomenda-se que o cuidado com a saúde da pessoa com Síndrome de Down seja norteado pelas políticas públicas do Ministério da Saúde como a Política Nacional de Humanização, Política Nacional da Atenção Básica, Programas de Saúde da Criança e do Adolescente, Saúde da Mulher, do Homem, do Idoso, Saúde Mental e pelo Relatório Mundial sobre a Deficiência. E ainda, que utilize os pressupostos teóricos da clínica ampliada, da integralidade e do cuidado compartilhado, com vistas à humanização, autonomia e protagonismo dos sujeitos nas práticas de saúde.

A orientação para o profissional é que deve ficar claro que o cuidado com o bebê e, durante todo o seu crescimento, será compartilhado entre a família e a equipe multiprofissional, e que a família não estará sozinha e sem apoio neste processo.




Software desenvolvido no Amazonas pode ajudar crianças com autismo

Um software criado pelas pesquisadoras Alice Gomes e Claudete Barbosa pretende ajudar crianças com autismo no Amazonas. Através do método Teacch (programa de aprendizado voltado para autistas), o projeto visa melhorar a qualidade de vida das crianças, de forma que elas consigam chegar à fase adulta com maior independência, além de aprenderem a se alfabetizar com menos desafios.

Em fase de execução, o projeto está orçado em R$ 183 mil e vai receber financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), em parceria com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Seped), como uma ação transversal do governo do Estado do Amazonas.

A ideia para o projeto surgiu após a apresentação do trabalho de conclusão de curso da então da aluna de graduação em Design Gráfico em ênfase em Programação Visual pela Ufam, Alice Gomes. O trabalho dela era justamente o desenvolvimento de um software que ajudasse o aprendizado de crianças autistas, o que chamou a atenção da orientadora, Claudete Barbosa.

O resultado do projeto foi apresentado no 4º Congresso Internacional de Pesquisa em Design, realizado no Rio de Janeiro (RJ) em 2007.

A expectativa das pesquisadoras é que, após as fases de testes de usabilidade e de respostas do aprendizado, o software esteja disponível para download em português.

Fonte: G1

Carro para deficiente poderá ser obrigatório em locadoras

 "A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 4.334/12, da deputada Bruna Furlan (PSDB-SP), que obriga as locadoras de carros a dispor de, pelo menos, dois carros adaptados para atender as pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida".

O projeto acrescenta artigo à Lei da Acessibilidade (10.098/2000).

A autora da proposta destaca que a lei traz requisitos de acessibilidade a serem cumpridos apenas pelos veículos de transporte coletivo. “As pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida precisam de acessibilidade em outras modalidades de transporte, entre os quais o transporte particular individual de aluguel”, afirma.

Tramitação

A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Senai oferece cursos de qualificação para deficientes em Ribeirão Preto


O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de Ribeirão Pretox (SP) está com 64 vagas abertas para cursos gratuitos de qualificação profissional para pessoas com deficiências. Segundo o coordenador técnico da instituição, Valdeir Donizete Borges, são oferecidas oportunidades para formação de assistentes administrativos e almoxarifes.

“Podem se matricular pessoas que têm pelo menos 16 anos e concluíram ou estão fazendo o ensino fundamental, além de ter qualquer tipo de deficiência, seja ela intelectual, auditiva, visual ou física”, explica Borges.

Ainda de acordo com Borges, quem se inscrever precisará passar por um exame seletivo. “Essa prova é composta por língua portuguesa e matemática e é adaptada de acordo com o nível de deficiência do interessado”, afirma.

No curso de assistente administrativo, o estudante aprenderá sobre contas a pagar e a receber, arquivamentos de documentos, dentre outras coisas. No curso de almoxarife, os ensinamentos passam pelas áreas de recebimento, inspeção e arquivamento de materiais, e catalogação.

Para se inscrever é preciso ir pessoalmente à sede do Senai, que fica na Avenida Capital Salomão, 1813, no bairro Campos Elíseos, e apresentar RG, CPF, comprovante de residência e laudo médico atestando a deficiência.

Fonte: G1

Patinho Feio em versão acessível às crianças com deficiência visual


 

 A Fundação Dorina Nowill para Cegos lançou no dia 18 de setembro a versão acessível e inclusiva do livro infantil “O Patinho Feio”, de Hans Christian Andersen. 

O lançamento contou com a ilustre presença da Princesa Mary Elizabeth, esposa do Príncipe Herdeiro da Dinamarca, que na oportunidade fez uma visita à instituição e entregou exemplares da obra para crianças com deficiência visual.

Essa é uma edição do conto totalmente acessível também as crianças cegas e com baixa visão. O livro impresso braille, fonte ampliada, conta com ilustrações coloridas, com texturas e verniz, além de versão em áudio com a audiodescrição de todas as imagens e efeitos sonoros lúdicos.


A proposta é de uma viagem ao mundo dos sentidos, para que as crianças possam descobrir através dos dedos um mundo de contornos, figuras e situações novas. O pequeno leitor vai interagir com o livro sendo que cada página será uma nova descoberta.


A obra permite que crianças cegas ou com baixa visão leiam o livro em companhia da família e dos colegas de classe, proporcionando uma leitura interessante e prazerosa, com recursos de acessibilidade importantes para a compreensão de todas as pessoas.


Para Edni Silva, pedagoga especialista em deficiência visual é importante que todas as crianças tenham contato com os livros. E sem dúvida, um livro se torna mais convidativo as crianças com e sem deficiência visual se possui ilustrações, relevo, texturas e outros estímulos a leitura.


A obra é um clássico conto de fadas infantil escrito pelo dinamarquês Hans Christian Andersen e publicado pela primeira vez em 11 de novembro de 1843. Os livros infantis que contarão ainda com uma versão em áudio serão distribuídos para 1.000 bibliotecas e escolas públicas no Brasil. A publicação conta com o patrocínio da empresa Dinamarquesa de cuidados com a saúde Novo Nordisk.


A Fundação Dorina Nowill para Cegos, é referência na produção de livros e revistas acessíveis, nos formatos braille, falado e Daisy que são distribuídos gratuitamente para pessoas com deficiência visual e para mais de 5 mil escolas, bibliotecas e organizações em todo o Brasil. Há 66 anos, a instituição também facilita a inclusão social de crianças, jovens e adultos cegos e com baixa visão, por meio de serviços gratuitos de reabilitação, educação especial, clínica de baixa visão, programa de empregabilidade.

Acessibilidade é tema de debate na Fundação Liberato Salzano Vieira da Cunha.

Ao invés de discussões sobre cálculos, inovação ou ampliação de cursos, a Fundação Liberato Salzano Viera da Cunha colocou em pauta no dia de ontem a acessibilidade.

Durante a segunda-feira, professores, gestores públicos, empresários e coordenadores de entidades da região participaram do Seminário Acessibilidade: Liberato Inclusiva.

Para visualizar o video, clique aqui.

A proposta foi trabalhar as questões de empoderamento das pessoas com deficiência no mundo de trabalho, enfocando o acesso à educação. O destaque do encontro foi a palestra da diretora de Políticas de Educação Especial do Ministério da Educação (MEC) Martinha Clarete Dutra dos Santos.

A professora, que é cega, falou sobre educação inclusiva no ensino regular e do plano do governo federal Viver sem limites.

Eixos para inclusão

De acordo com Martinha, a inclusão de pessoas com deficiência no ensino regular passa por três eixos principais. 

O primeiro deles é a formação dos professores. Sobre esse aspecto, a representante do MEC disse que é preconceituoso um diploma que traz a capacitação para ensinar pessoas especiais. “

Se essa mudança, aliada à transformação não acontecer, a escola deixará de incluir para segregar”, disse. O segundo ponto é a promoção de acessibilidade, com a exclusão de barreiras que limitam a ação das pessoas com deficiência.

“O problema não é a deficiência, pois isso é uma condição. A questão central deve ser o ambiente”, destacou. O último eixo é o atendimento educacional especializado (AEE), que tem o objetivo de identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade.

Luva converte Libras em som para facilitar comunicação

Luvas Enable Talk para pessoas com deficiência auditiva
Três estudantes ucranianos – Anton Stepanov, Anton Posternikov e Maxim Osika – desenvolveram uma luva que pode mudar para sempre a forma como as pessoas com deficiência auditiva se comunicam com o mundo: a Enable Talk.

Com 15 sensores de flexão, um giroscópio e um acelerômetro, ela é capaz de “ler” os sinais feitos pela mão que a usa e convertê-los em sons, facilitando a comunicação das pessoas com deficiência auditiva com aqueles que não sabem Libras.

Funciona assim: a leitura da luva é enviada, via bluetooth, para um aplicativo de celular que, por meio de um software da Microsoft, codifica a mensagem e a transmite em forma de som. E mais: a luva possui um pequeno painel solar, que permite recarregá-la com energia limpa.

Mas, para os mais apressadinhos e não tão preocupados com o meio ambiente, a Enable Talk tem uma entrada USB para encher a bateria mais rapidamente, em algum computador.

A ideia dos ucranianos surgiu em uma ida ao mercado, quando presenciaram uma cena em que uma pessoa com deficiência auditiva sofria ao tentar se comunicar com um funcionário do estabelecimento.

Ao pesquisar na internet, os garotos descobriram que não havia no mercado nenhum dispositivo que facilitasse a comunicação dessas pessoas com as pessoas que não dominam sua linguagem e, então, se uniram para criar a Enable Talk.

Por enquanto um protótipo, a luva já ganhou até prêmio da própria Microsoft e, segundo seus criadores, poderá ser vendida no mercado por cerca de US$ 20.  

 

UnG oferece avaliação auditiva gratuita para bebês

Nesta quarta-feira (26), das 15h30 às 20h30, o curso de Fonoaudiologia da UnG realizará avaliação auditiva gratuita para bebês. 

O objetivo da ação é identificar e tratar problemas auditivos em crianças com até um ano de idade, período considerado decisivo para a recuperação. O serviço será realizado na Clínica do curso, localizada na Praça Tereza Cristina, 88, Centro, Guarulhos. As inscrições podem ser feitas no próprio local, momentos antes do início.

A iniciativa compõe a programação da Semana da Responsabilidade Social da UnG, que segue até sábado com uma série de serviços gratuitos à população. Também nesta quarta, estão previstos palestra sobre saúde na comunidade escolar e minicurso sobre técnicas de vendas. A programação pode ser acessada pelo www.ung.br.
 
Programação

Avaliação Auditiva para Bebês

Unidade Guarulhos-Centro
Praça Tereza Cristina, 88, Centro, Guarulhos
Das 15h30 às 20h30

Ação Comunitária em São Paulo
Shopping Light
Rua Coronel Xavier de Toledo, 23, República – São Paulo
Das 17h às 18h

25 de set. de 2012

Trabalhadores/as com deficiência reivindicam acessibilidade e inclusão na prática

 
Com este alerta, militantes do Coletivo dos Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência da CUT Brasil, da CUT-SP e de diversos sindicatos como Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Metalúrgicos do ABC e SindSaúde-SP, deram seu recado em ato público realizado na Praça do Patriarca, região central paulistana, na tarde de sexta-feira (21).

No evento organizado pela CUT-SP para o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, o vento frio e a garoa fina que baixaram a temperatura da Capital paulista não foram empecilhos à manifestação daqueles/as que batalham no dia a dia para enfrentar os tantos obstáculos existentes na cidade.

As calçadas esburacadas se multiplicam. Há poucas rampas e as existentes normalmente não têm a inclinação adequada ou são construídas junto aos ralos de escoamento de água, o que impossibilita o uso pelos cadeirantes.

O mesmo acontece no metrô por conta do vão entre o trem e a plataforma. Estes são apenas alguns dos impedimentos à acessibilidade dos cadeirantes, como apontam o bancário Isaías Dias, do Coletivo dos Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência da CUT Brasil e da CUT-SP, e Marly dos Santos, conselheira municipal da Pessoa com Deficiência.

“A acessibilidade pressupõe que a pessoa com deficiência possa se deslocar sem ajuda de outras pessoas, e isso não acontece. Por isso, a questão da deficiência se sobressai mais quando a cidade coloca mais obstáculos. Se eu estiver num lugar acessível, as pessoas vão notar menos a minha presença porque vou poder me locomover com autonomia”, explica o bancário.

E os problemas e denúncias não param por aí. Na cidade de São Paulo, o programa Atende, que segundo a SPTrans transportou em 388 vans adaptadas mais de 25 mil pessoas no primeiro semestre, é insuficiente para dar conta da demanda e é classificado pelas pessoas com deficiência como paliativo diante da falta de transporte coletivo acessível. Além da falta de ônibus adaptados em toda a frota, que exclui principalmente quem mora nas regiões periféricas, as pessoas com deficiência reclamam que há muitos veículos onde o equipamento para acesso por cadeira de rodas está quebrado.

Mercado de trabalho

O artigo 93 da Lei 8.213/91 determina que, nas empresas com 100 funcionários ou mais, é obrigatória a contratação de 2% a 5% de pessoas com deficiência, índice que varia de acordo com o quadro geral de funcionários. Apesar da obrigatoriedade, os membros do Coletivo dos Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência da CUT reclamam que a legislação não é cumprida e que, ao contrário, existe uma movimentação do empresariado no Congresso Nacional para tentar reduzir o índice de contratações.

Isaías Dias rebate o argumento das empresas que alegam que as pessoas com deficiência não têm capacitação para assumir as vagas existentes. “Isso é mentira porque para muitos postos de trabalho não é preciso ter doutorado para assumir cargos. O que vemos é má vontade do empresariado”, denuncia o bancário.

Mesmo com tantos entraves em seus caminhos, muitas pessoas com deficiência mantêm sua batalha cotidiana pelo direito ao trabalho, à educação e ao lazer.

Com bom humor, Elisete Aparecida A. Vieira, do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (SindSaúde-SP), questiona: “Não enxergar é deficiência? Deficiente não é quem está numa cadeira de rodas, mas é aquele que não caminha para fazer projeto a nosso favor. Deficiente visual é nosso governo que não enxerga que nós não temos acessibilidade, nem semáforos sonoros na cidade. Quem é deficiente? Nós ou o governo?”.

Elisete completa: “Tem gente que olha e diz ‘olha, coitadinha, ela não tem um braço’, mas o que eu faço com um só braço é muito mais do que o governo municipal faz porque ele [o prefeito Gilberto Kassab], com dois braços, não tem coragem de assinar projetos que fortaleçam nossa situação”, afirmou.

Organizar e cobrar para conquistar

João Batista Gomes, secretário de Políticas Sociais da CUT-SP, ressaltou que a organização dos trabalhadores/as é um dos caminhos no embate por políticas públicas no governo e por conquista de direitos nas empresas.

“A Secretaria de Políticas Sociais busca dar impulso ao coletivo e incentiva os sindicatos a tratar o tema porque ainda é uma dificuldade fazer com que incorporem a pauta de reivindicações dos trabalhadores com deficiência e, a partir daí, na campanha salarial, nos acordos coletivos, cláusulas sindicais, na exigência do cumprimento da lei de cotas”, apontou o dirigente.

Adriana Magalhães, secretária de Imprensa e Comunicação da CUT-SP, frisou que os movimentos sociais e a Central têm a obrigação de cobrar dos governantes que a cidade tenha acessibilidade para todas as pessoas, principalmente no transporte coletivo e nas vias públicas. E alertou: “Nesse momento de eleições, é importante observar os candidatos e candidatas que tenham em seus programas de governo políticas de inclusão para todos os segmentos, mas principalmente para as pessoas com deficiência”, afirmou.

Sobre o Coletivo de Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência
 
Com a participação das diversas categorias que compõem a CUT/SP, o coletivo nasceu em 2007 e é resultado do 1º Encontro dos Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência no Estado de São Paulo. Além de denunciar casos de discriminação dos trabalhadores/as com deficiência, o coletivo exige o cumprimento de leis, reivindica direitos básicos, acompanha as políticas sociais específicas no Estado e atua, ainda, na formulação de propostas junto ao poder público.

Fonte: Sintetufu

ELEITOR ABRA O OLHO NA HORA DE ESCOLHER SEUS CANDIDATOS

 

Nessas eleições NÃO escolha candidatos pela simpatia ou sorriso. Escolha por suas idéias e propostas.


Para conhecer os candidatos de sua Cidade ou Municipio e suas propostas acesse: 


http://www.divulgacand2012.tse.jus.br/divulgacand2012/ResumoCandidaturas.action


Projeto institui doações de cadeiras de roda, muletas e outros acessórios a deficientes físicos de Maringá

 
A Câmara Municipal de Maringá vota, nesta terça-feira (25), projeto de lei que institui o Programa Municipal de Apoio ao Portador de Deficiência Física e de Mobilidade Reduzida. 

O objetivo é fornecer, por empréstimo ou doação, cadeiras de rodas, de banho, muletas, andadores, colchões d´água, colchões casca de ovo e aparelhos de aerosol para aqueles que não possam comprá-los.
s vereadores também votarão o projeto do vereador Humberto Henrique (PT) que torna obrigatório o treinamento em práticas higiênicas para todos os trabalhadores que manipulam alimentos.

O treinamento deverá ser de, no mínimo, 12 horas. Os estabelecimentos terão 180 dias para se adaptar à exigência.

Projeto do vereador Aparecido Domingos Regini Zebrão (PP) tornando obrigatória a verificação de pressão arterial pelas farmácias e drogarias será votado em primeira discussão.

Em primeira discussão, projeto do vereador Dr. Carlos Eduardo Saboia (PMN) que cria o Dia Municipal da Música Gospel, que será comemorado em 2 de outubro.

Também em primeira discussão será votado projeto do vereador Belino Bravin Filho (PP) denominando João Vivan a Rua 16.033, na Zona 16.

Ainda em primeira discussão, projeto da vereadora Marly Martin Silva (PPL) denomina Pioneira Hilde Marini Jordan a Rua 22.021, na Zona 22.

Em segunda discussão será votado projeto do vereador Luiz do Postinho (PRP) que denomina Pioneiro José Francisco de Carvalho a Rua 25.243, na Zona 25. Emenda do vereador estabelece o nome da rua como Pioneiro José Francisco Caetité de Carvalho.

Em discussão única serão votados dois requerimentos. A vereadora Marly Martin Silva (PPL) solicita que o Executivo informe a qual município pertence o terreno existente na divisa de Maringá com Sarandi, no final da Avenida dos Palmares, entre os Jardins América e Independência.

O vereador Luiz do Postinho (PRP) quer saber se há previsão para a revitalização do campo de futebol existente no Jardim Santa Rosa.

Fonte: O Diário

Biblioteca Arthur Vianna em Belém (PA) tem projeto para deficientes visuais


Livros escritos em braile e um programa de computador que narra o conteúdo dos livros digitais são alguns dos métodos utilizados para facilitar a leitura do acervo para deficientes visuais da Biblioteca Arthur Vianna, que fica no prédio da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves (FCPTN). 

O espaço reúne cerca de mil títulos em braile e outros cinco mil livros em formato digital e, por meio de um projeto, estimula a leitura e a inclusão de deficientes visuais.
 
Para José Monteiro, o grande segredo quando se tem perda de parte da visão ou visão nenhuma, é uma questão de determinação. “É você não se acomodar, procurar ver os meios e os métodos que vão facilitar e auxiliar a questão da leitura”, explica.

O acervo disponibilizado pela biblioteca auxilia pessoas com deficiência no campo da visão a exercercitarem a superação. Sejam cegos ou com baixa visão, o que eles não têm são limites diante do conhecimento.

Para Pedro da Silva, também deficiente visual, a falta de visão não afetou suas atividades diárias.Hoje ele é bibliotecário na instituição e diz que antes não lia muito, mas após ter sido diagnosticado com perda de visão passou a ler mais. “A quantidade de obras que li em braile é muito superior a quando enxergava, quando usava visão”, revela.

Segundo a gerente da biblioteca, Ruth Selma, “a experiência que temos na sessão braile são de usuários que começaram no ensino fundamental, ensino médio e hoje estão na faculdade. Alguns já passaram em concursos públicos”, conta.

Mas, para que este trabalho continue, é necessário que haja voluntários para digitalizar e catalogar as publicações. Ainda de acordo com Ruth, o material é disponibilizado via MP3, via pendrives ou impresso em braile.

Informações:

Para se tornar um voluntário basta procurar a Biblioteca Arthur Vianna ou ligar para o telefone (91) 3202.431.

Fonte: G1