Uma nova forma de conhecer o cinema brasileiro chegará para expandir o
conhecimento e imaginação de quem pouco ou nada enxerga.
Em breve as
pessoas com deficiência visual poderão acessar a publicação acessível,
a Coleção Cinema Brasileiro, formatada com o recurso do som que descreve
texto e interpreta imagem, a audiodescrição, desenvolvida pela Fundação
Dorina Nowill para Cegos.
A publicação reúne ensaios escritos por pesquisadores e críticos de
cinema que tornam possíveis a reflexão sobre os aspectos históricos,
políticos e estéticos que repercutiram no período silencioso às
principais produções sonoras.
O primeiro número dessa Coleção é dedicado
ao cinema clássico e à almejada proposta de cinema industrial no
Brasil.
A filmografia de Humberto Mauro, o filme Limite, dirigido por Mario
Peixoto em 1930, e a trajetória das produções realizadas nos estúdios da
Cinédia, nas décadas de 1930 e 1940, são os temas contemplados em três
volumes temáticos.
O primeiro volume: “O cinema de Humberto Mauro” será lançado no dia
10 de dezembro. Dia 16 de dezembro ocorre o lançamento do segundo
volume: “Limite, o filme de Mário Peixoto”. E o terceiro volume: “Entre
filmes e histórias da era dos estúdios” estará no ar em 22 de dezembro.
Os volumes I, II e III, em formato digital acessível, poderão ser
acessados através do aplicativo DDReader (Dorina Daisy Reader).
O
aplicativo e os volumes destinados a pessoas com deficiência visual
estarão disponibilizados gratuitamente no site da Coleção, e no site e
biblioteca da Fundação Dorina Nowill para Cegos.
A publicação
em modo acessível também estará disponível em mídia digital (DVD) com
distribuição gratuita em bibliotecas e instituições parceiras dessa
Fundação.
O cinema brasileiro acessível
Conheça a Coleção Cinema Brasileiro, uma publicação com audiodescrição desenvolvida pela Fundação Dorina Nowill para Cegos
O cinema, essa máquina de produzir imagens e fomentar a imaginação, é
um ambiente que a cada dia se torna acessível a pessoas com deficiência
visual. Através das atuais normas que vigoram nas leis de incentivo
cultural, a descrição das imagens dos filmes que não são mencionadas
pelo áudio original (a audiodescrição) passou a ser um requisito para as
produções de novas obras audiovisuais.
Com essa normativa, pessoas que
pouco ou nada enxergam passaram a experimentar sessões nos festivais de
cinema.
Esta foi uma iniciativa do Festival de Gramado em 2015, onde a
pessoa com deficiência visual entrou no ambiente de projeção de imagens e
esteve em contato com o tempo do filme e imersão com os sons que
auxiliam a interpretar a narrativa.
As pessoas com deficiência visual são grandes construtoras de imagens
mentais.
E em breve elas poderão ampliar mais esse potencial com o
auxílio das interpretações de imagens, e ainda conhecer melhor o cinema
brasileiro através de uma publicação acessível: a Coleção Cinema
Brasileiro, que será lançada para expandir o conhecimento e imaginação
desse espectador.
Essa publicação em sua versão acessível, com o recurso do som que
descreve texto e interpreta imagem, desenvolvida pela Fundação Dorina
Nowill para Cegos, reúne ensaios escritos por pesquisadores e críticos
de cinema que tornam possíveis a reflexão sobre os aspectos históricos,
políticos e estéticos que repercutiram no período silencioso às
principais produções sonoras.
O primeiro número dessa Coleção é dedicado ao cinema clássico e à
almejada proposta de cinema industrial no Brasil.
A filmografia de
Humberto Mauro, o filme Limite, dirigido por Mario Peixoto em 1930, e a
trajetória das produções realizadas nos estúdios da Cinédia, nas décadas
de 1930 e 1940, são os temas contemplados em três volumes temáticos.
Os volumes I, II e III, em formato digital acessível, poderão ser
acessados através do aplicativo DDReader (Dorina Daisy Reader).
O
aplicativo e os volumes destinados a pessoas com deficiência visual
estarão disponibilizados gratuitamente no site da Coleção, e no site e
biblioteca da Fundação Dorina Nowill para Cegos.
A publicação em modo
acessível também estará disponível em mídia digital (DVD) com
distribuição gratuita em bibliotecas e instituições parceiras dessa
Fundação.
Acesse: www.colecaocinemabrasileiro.com e acompanhe os lançamentos!
Fonte: Diversidade na Rua
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