Enquanto volta e meia assistimos atônitos a notícias de escolas que
discriminam ou não aceitam alunos com deficiência, uma escola em
Saravejo, capital da Bósnia, tem dado o exemplo, realizando o mínimo
para ofertar o máximo em termos de aprendizado, convívio, civilidade e
empatia: não só recebeu de braços abertos a um aluno deficiente auditivo
como, ao notar seu isolamento no primeiro dia de aula, decidiu por
ensinar à classe inteira a língua dos sinais.
Naturalmente que a decisão encheu de alegria a Mirzana Coralic, mãe do
aluno em questão, Zeld, de seis anos de idade.
A sugestão, no entanto,
veio do pai de um outro aluno, e foi vista e recebida com bons olhos e
sorrisos por todos os companheiros de classe de Zejd.
Para isso, a escola contratou uma professora de sinais, financiada
pelos próprios pais dos colegas do menino.
Passados três meses, o
pequeno Zejd já consegue alegremente se comunicar com seus companheiros
de classe e professores, para estudar, conversar e brincar.
Todos os alunos da sala de Zejd compreenderam que não só esse
aprendizado lhes oferece a alegria de poder se comunicar com seu amigo –
e, claro, a felicidade a ele de conseguir responder – como traz também
algo valioso para o resto do mundo e de suas vidas.
A iniciativa se popularizou de tal forma, que outras classes já têm
aprendido também a língua de sinais.
Para a nova professora, a luta
agora é para que o ensino se torne parte oficial do currículo escolar. Zejd vem se esforçando a aprender a ler lábios mas, enquanto isso, segue
brincando e conversando com seus amigos.
Fonte: Hypeness / Vida Mais Livre
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