Tramita
na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o Projeto de Lei nº
371/2016, de autoria do deputado estadual Ondanir Bortolini (PSD), o
Nininho, com a finalidade de criar o Cadastro Único de Nascimento de
Pessoas com Deficiência.
Este cadastro tem como objetivo facilitar o
estudo e a aplicação de políticas públicas voltadas para as pessoas com
deficiência.
Para
o autor do projeto, este cadastro será um passo importante para o
estado, e também, uma forma de proporcionar às pessoas com deficiência
maior qualidade de vida com igualdade de condições com as demais
pessoas.
“Este cadastro do recém nascido diagnosticado com deficiência irá direcionar melhor a elaboração de políticas públicas voltadas para eles. Tendo o controle real do número dessas crianças, o governo poderá desenvolver melhor os projetos de inclusão”, explicou Nininho.
No
âmbito nacional, existe a Lei Brasileira de Inclusão de Pessoa com
Deficiência (LBI), Lei nº 13.146/2015, que fomenta a realização de
diversas políticas públicas que atendem os deficientes, da criança ao
adulto.
Todo o trabalho desenvolvido por meio dessas políticas é feito
por uma equipe multidisciplinar, por exemplo, na área da educação a lei
criou uma didática específica para cada deficiência.
A
médica especialista em Neonatologia e UTI Pediátrica de Rondonópolis,
Vanessa Siano destaca que, o Projeto de Lei é uma iniciativa importante,
principalmente no que diz respeito ao melhor atendimento e
acompanhamento desde o nascimento das pessoas com deficiência.
“Esse cadastro facilitará o tratamento como, por exemplo, as terapias para desenvolver a capacidade desses pequenos, o suporte para toda a família e os cuidados multidisciplinares”, concluiu a pediatra.
Dados
- De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), 6,2% da população brasileira tem algum tipo de deficiência entre
as quatro consideradas pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) –
auditiva, visual, física e intelectual.
Atualmente, o índice nacional
corresponde a 12,8 milhões de brasileiros, enquanto em Mato Grosso são
205,3 mil.
Fonte: Portal Inclusão
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