Utilizado nos últimos anos para
substituir a função da audição em pacientes, o implante coclear é um
aparelho eletrônico cirurgicamente implantável que substitui totalmente o
ouvido de pessoas que tem surdez total ou quase total.
Com o objetivo
de oferecer tratamento para as crianças usuárias do implante, o
Instituto Escuta abriu suas portas ao público de São Paulo (SP) neste
sábado, 22/10, às 11h.
“O tripé norteador do Instituto Escuta é a fonoaudiologia, psicologia e o serviço social. Além de oferecer tratamento para as crianças usuárias do implante, o instituto também acolhe pais e cuidadores em oficinas, atendimentos psicológicos e atividades em conjunto com os filhos.Para os profissionais que atuam no instituto, não existe desenvolvimento pleno se a criança é tratada isoladamente. A relação entre o cuidador e a criança é fundamental. É nessa relação que baseamos o nosso trabalho”, explica a psicóloga Carla Rigamonti, idealizadora do projeto. .
O projeto nasceu há 4 anos, com ações de
apoio a empresas do setor. Agora, conclui a transição para se tornar
uma organização da sociedade civil e pretende aumentar em mais de 50% o
atendimento a crianças implantadas e suas famílias.
Nos últimos anos, as
mais de 100 famílias atendidas participaram de oficinas de estimulação
de linguagem, grupos de apoio aos cuidadores, oficinas artesanais, além
de eventos pontuais com a participação de famílias de todo o Brasil.
O implante estimula diretamente o nervo
auditivo através de pequenos eletrodos que são colocados dentro da
cóclea e o nervo leva estes sinais para o cérebro. Mais de 100.000
pessoas no mundo já o utilizam em todo o mundo.
Além da equipe, liderada pela psicóloga
Carla Rigamonti e pela assistente social Luciana Scarabeli, estavam
presentes na inauguração a fonoaudióloga Lilian Flores, referência em
terapia auditivo-verbal na América Latina e representantes da OSC Rede
Papel Solidário, fundamental na transição do Instituto para organização
da sociedade civil.
Durante a inauguração, a equipe apresentou o Instituto, falou dos próximos passos e da campanha de
crowdfunding que vai dar o pontapé para que os atendimentos possam ter
início ainda em 2017.
Fonte: Revista Incluir
Nenhum comentário:
Postar um comentário