26 de set. de 2013

100 Dicas Para Melhorar a Vida das Pessoas Com Mais de 60 Anos




1. Mexer o pé antes de se levantar da cadeira melhora a irrigação sangüínea nos membros inferiores


2. Evite chinelos, tamancos e demais calçados soltos no pé


3. Não deixe os fios dos eletrodomésticos soltos pelo chão


 4. Trocar lâmpada e retirar a cortina são atividades arriscadas porque exigem que a pessoa estenda a cabeça para trás, o que causa uma tontura momentânea


5. Atividades físicas que proporcionam o aumento da força muscular são fundamentais; pernas fortes dão mais estabilidade na hora de subir escadas, caminhar ou levantar da cadeira


6. Óculos com lentes multifocais afetam a percepção de profundidade e dificultam tarefas como descer uma escada ou desviar-se de um buraco; uma solução é trocá-los por dois óculos, um para caminhar e outro para ler


7. Cuide bem dos pés: calosidades impedem o contato com o solo


8. Escolha um tênis com sistema de absorção de impacto e solado antiderrapante; com o envelhecimento, há uma diminuição na camada de gordura na planta do pé, o que deixa o idoso mais sujeito ao impacto do solo e ao desenvolvimento de inflamações


9. Mantenha sob controle doenças metabólicas ou vasculares; o diabetes, por exemplo, pode afetar o labirinto (responsável pelo equilíbrio) e alterar a sensibilidade e o funcionamento motor dos membros inferiores


10. Não compre uma bengala sem orientação profissional; a escolha do modelo precisa considerar altura, presença ou não de artrose, entre outros aspectos; repare sempre se a borracha da ponta não está desgastada, o que diminuiria sua característica antiderrapante 


11. Deixe o idoso responsável por funções como pagar contas. Sentir-se útil é importante para a saúde psíquica


12. Idosos têm uma resistência menor ao estresse, sendo mais afetados por pequenos aborrecimentos, como o cancelamento de um compromisso. Familiares e cuidadores devem informar as mudanças com antecedência


13. Embora o consumo de álcool costume diminuir com o envelhecimento, há um pico após os 60 anos, provavelmente associado à maior disponibilidade de tempo livre. Como o metabolismo fica mais lento, uma pequena quantidade de álcool tem efeito muito maior em idosos


14. Tente "renegociar" as perdas: se o idoso não puder mais fazer alguns passeios, como ir ao clube, utilize o tempo vago para propor outra atividade de lazer


15. A aflição e o nervosismo podem bloquear ainda mais a memória. Manter a calma ajuda as lembranças a fluírem com mais facilidade


16. Avalie em que si-tuações a falha na memória é mais freqüente. Esquecer o nome de alguém que acabou de conhecer ou o local onde deixou os óculos é algo comum -com o envelhecimento, há uma diminuição da memória imediata. Já a perda da memória laboral pode ser indício de algum problema: não é normal que alguém que faz café ou tricota diariamente se esqueça do passo-a-passo dessas atividades


17. Associações ajudam a reter novas informações. Exemplo: ao conhecer uma mulher chamada Rosa, conectar mentalmente o rosto da pessoa à imagem da flor


18. A memória pode ser exercitada com estímulos como saber sempre em que dia da semana e do mês está, ler e fazer exercícios como tentar reconhecer as ervas utilizadas no tempero de um prato


19. A rotina é uma boa aliada para quem tem problemas com a memória. Se a chave for guardada sempre no mesmo local, haverá menos chances de perdê-la


20. Diferencie insônia de adiantamento de fase; na terceira idade, é comum que o sono chegue mais cedo, e o idoso se deite no início da noite. Quem dorme às 19h e acorda às 3h não está com insônia -o despertar ocorre porque a pessoa já dormiu durante oito horas


21. Durante a insônia, a pior saída é ficar deitado na cama se esforçando para dormir. O ideal é levantar, fazer alguma atividade e só voltar ao sentir sono


22. Aproveite os benefícios dos fitoterápicos. Camomila, valeriana e passiflora são ervas cujo efeito indutor do sono é comprovado. A melissa, conhecida como erva-cidreira de folha, também induz o sono. O chá preto deve ser evitado, por ser estimulante


23. De modo geral, praticar exercícios físicos ou tomar banho quente perto da hora de dormir atrapalha o sono, pois aquece o corpo. Mas isso está sujeito a variações individuais


24. Uma dieta baseada apenas em alimentos como sopa, leite e café é monótona, pobre em nutrientes e desestimula a mastigação. Quem não tem problemas para mastigar deve manter a alimentação o mais sólida possível


25. Como a descida pelo esôfago fica mais difícil com a idade, prefira comidas úmidas


26. Troque pães, massas e arroz refinados pela versão integral, mais rica em fibras; o consumo de fibras é importante para melhorar um problema comum nessa fase: a prisão de ventre. Alguns fatores relacionados ao envelhecimento propi-ciam essa constipação, como uma diminuição da superfície de absorção do intestino, que também passa a se mover menos


27. Para facilitar a mastigação, muitos idosos adotam estratégias como descascar as maçãs ou jogar fora o bagaço da laranja. Essas atitudes devem ser evitadas, já que é nessas partes que as fibras se concentram


28. Medicamentos la-xantes devem ser usados apenas com prescrição médica -a automedicação pode piorar a prisão de ventre e levar a um desgaste da mucosa intestinal, interferindo na absorção dos nutrientes


29. Evite o uso cons-tante de antiácidos, que podem sensibilizar a mucosa gástrica e levar a uma gastrite. Idosos são mais suscetíveis aos efeitos adversos dos medicamentos por conta da redução da funcionalidade de vários sistemas fisiológicos e das alterações no metabolismo e na excreção das substâncias


30. Fique atento ao consumo de cálcio, importante para a saúde óssea. Leite e derivados são as principais fontes do nutriente. Prefira os desnatados 31.Aproveite o efeito purgante do mamão, da laranja e da ameixa


32. A percepção de sede diminui, e isso torna o idoso mais vulnerável à desidratação e agrava a prisão de ventre. Uma forma de estimular o consumo de líquidos é manter jarras de água em locais visíveis pela casa -para tornar a bebida mais atraente, aromatize com folhas de hortelã ou fatias de limão


33. Gelatina é uma boa fonte de hidratação. A versão dietética é interessante para quem está acima do peso 


34.Com o envelhecimento, o paladar também sofre alterações. A percepção do sal, por exemplo, diminui, o que pode levar a um consumo de alimentos muito salgados. Para tornar a comida mais saborosa sem exagerar no sal, tempere os alimentos com ervas


35.A flacidez muscular não atinge só braços e pernas. Ela também afeta os órgãos fonoarticulatórios e pode gerar problemas como o desvio de alimentos para o pulmão. Engasgos e tosses freqüentes, principalmente durante as refeições, devem ser informados ao otorrino

 
36. Mastigar projetando a língua para a frente também é conseqüência dessa flacidez. É possível reverter o problema com tratamento fonoaudiológico


37. Alongamento me-lhora a flexibilidade e a reposta do corpo aos exercícios


38. Atividades aeróbicas, como cami-nhada, ajudam a reforçar os sistemas cardiovascular e respiratório. Mas idosos também precisam de musculação. Além de combater a perda natural de massa muscular, a musculação diminui a vulnerabilidade a quedas e ajuda a aumentar a densidade óssea


39. A hidroginástica é um bom exercício para quem tem osteoporose e quer fazer uma atividade aeróbica, mas não ajuda a saúde óssea -um fator que ajuda a aumentar a densidade óssea é o impacto, e a hidroginástica amortece esse efeito


40. Se optar por caminhadas, é melhor investir mais na regularidade do que na intensidade, evitar locais muito poluídos, usar roupas e tênis adequados e proteger-se do sol


41. Alguns esportes já ganharam versões para a terceira idade. No vôlei adaptado, os participantes podem segurar a bola e a rede é um pouco mais baixa. No basquete adaptado, a cesta é mais baixa e a bola, mais macia. Além disso, a arbitragem apita antes de um choque brusco entre dois jogadores, para evitar acidentes 


42. Em dobro - Quem mora em sobrados deve fazer adaptações para que os dois andares tenham banheiros, telefones etc. Isso diminui a necessidade de usar as escadas


43. Área externa - Se possível, crie um percurso próprio para caminhada


44. Mobiliário - Opte por móveis mais altos e não muito moles. Poltronas bem estruturadas são uma boa escolha, pois os braços do móvel servem como apoio ao levantar


45. Luz - Privilegie a iluminação natural, já que a claridade é importante para que o idoso veja melhor o ambiente


46. Torneiras - Prefira as de alavanca às redondas, que são mais difíceis de girar


47. Armários - Evite guardar objetos de uso freqüente em locais muito baixos, que exigem que as pessoas se abaixem, ou muito altos, que pedem escadas ou banquinhos


48. Bancada - Opte por uma com aproximadamente 80 cm de altura, para que seja possível cortar e preparar os alimentos sentado


49. Jardim - Não coloque muretinhas ao redor da grama para evitar que a pessoa tropece


 50. Apoio - Escadas e rampas devem ter corrimão, preferencialmente, de uma cor contrastante, para melhorar a visualização caso esteja escuro ou o idoso sinta tontura. Certifique-se de que, após a rampa, haverá uma área plana na qual o idoso possa se estabilizar antes de seguir adiante


51. Corredor - Deixe as passagens livres, sem obstáculos como vasos, esculturas e mesas de centro ou de canto


52. Tapete - Evite tapetes e passadeiras de corredor, que podem escorregar


53. Remédios - Em um local visível, coloque uma tabelinha com o horário de cada medicamento


54. Penumbra - Instale luminárias de baixa intensidade no corredor; assim, o idoso não precisará ir até o banheiro no escuro


55. Largura - Instale portas com um vão de 80 cm para facilitar a passagem de quem precisa usar andador ou está carregando sacolas de compras


56. Cores - A cor da porta também deve contrastar com a cor da parede, para ser visualizada mais facilmente


57. Maçanetas - As redondas exigem mais força na hora de abrir a porta. Troque pelas de alavanca, mais fáceis de usar


58. Chão - Opte por pisos de uma cor só; isso evita o desconforto visual e a sensação de que há buracos e degraus no chão. Evite pisos lisos, que propiciam escorregões; quanto mais brilhante for o material, mais escorregadio ele é; prefira os antiderrapantes


59. Apoio - Coloque barras de apoio, especialmente perto do vaso sanitário e dentro do boxe


60. Vaso - Opte por vasos sanitários mais elevados: a altura ajuda na hora de sentar e de levantar


61. Aderência - Substitua o tapetinho do banheiro por adesivos antiderrapantes, que também podem ser colocados dentro do boxe


62. Pia - Certifique-se de que ela seja bem resistente e firmemente fixada, já que os idosos costumam se apoiar nela


63. Porta - Ainda no boxe, utilize uma porta de correr. As que abrem para dentro devem ser evitadas, pois podem ficar travadas se alguém cair dentro do boxe e encostar na porta


64. Boxe - Instale um assento dentro do boxe, para ser usado em caso de mal-estar. Mas atenção: os assentos devem ser fixos. Banquinhos de plástico são frágeis e podem virar


65. Escoamento - Verifique se o escoamento de água no boxe é suficiente, para que o chão não fique alagado e ainda mais liso


66. Quarto - Instale o idoso no quarto mais próximo do banheiro, para facilitar o deslocamento durante a noite


67. Cabeceira - Posicione a cama perto do interruptor de luz ou coloque um abajur próximo à cabeceira -opte por uma iluminação suave, já que o idoso demora mais a se adaptar quando há mudanças bruscas entre claro e escuro


68. Trava - Escolha uma tranca que possa ser aberta por fora em caso de emergência e mantenha a chave em um local acessível


69. Obstáculo - Móveis com cantos vivos (em 90 graus) devem ser mantidos longe das áreas de passagem


70. Inclua a questão da sexualidade nas consultas médicas e nas conversas com os amigos e com os familiares. É importante para desmistificar a idéia de que o sexo é um tema alheio aos idosos


71. Com o envelhecimento, as mulheres podem observar uma diminuição da lubrificação vaginal. A tendência é que a lubrificação aumente se elas tiverem uma vida sexual ativa. Se o ressecamento vaginal gerar desconforto, podem ser utilizados lubrificantes artificiais


72. Trate precocemente diabetes, hipertensão, índice elevado de colesterol e doenças cardiovasculares ou da próstata. Esses problemas geralmente aparecem por volta dos 40 anos de idade e se agravam com o tempo. Nas mulheres, isso afeta a lubrificação da região genital. Nos homens, esses distúrbios afetam a função erétil


 73. O uso de remédios para disfunção erétil favorece o preenchimento dos corpos ca-vernosos do pênis, que pode ser bloqueado por problemas físicos ou emocionais. O remédio é ineficaz, porém, se o problema for a falta de desejo, que pode decorrer tanto de uma depressão como de problemas hormonais


74. Com o envelhecimento, há uma diminuição da produção de testosterona, hormônio masculino. Normalmente, essa perda é de 1% ao ano. Cerca de 15% dos homens idosos, porém, sofrem uma perda mais significativa de testosterona, o que afeta o desejo. É possível fazer reposição hormonal, mas o tratamento deve ser precedido de uma avaliação médica: a reposi-ção é contra-indicada para ho-mens com tumores de próstata ou de mama e nem sempre é indicada para quem tem apnéia do sono ou alguma doença hepática


75. No caso das mu-lheres, a masturbação também ajuda a manter a saúde dos órgãos genitais -a estimulação leva a uma liberação hormonal que preserva a mucosa vaginal 


76. Ao planejar o roteiro, leve em consideração a temperatura, pois a sensibilidade a variações térmicas é maior nessa faixa etária. Prefira a primavera ou o outono


77. Procure saber se o plano de saúde oferece uma cobertura internacional


78. Peça ao médico um relatório sucinto, em inglês, informando doenças crônicas e medicações em uso; caso ocorra algum problema, o médico do outro país terá como avaliar o quadro de forma mais ampla


79. Leve um eletrocardiograma de base normal; isso pode ajudar quem fizer a avaliação médica a saber se uma eventual alteração nos batimentos cardíacos é crônica ou aguda


80. Leve todos os medicamentos necessários numa quantidade suficiente para todo o período da viagem -sem se esquecer de levar também todo o receituário


81.Leve o telefone celular do clínico, para que, em uma emergência, o médico possa trocar informações com o profissional que o atender


82. Antes de visitar locais isolados, busque se informar sobre o serviço hospitalar mais próximo


83. Quem tem varizes ou costuma ter inchaço nas pernas precisa caminhar freqüentemente no corredor do avião, para facilitar a circulação sangüínea; usar meias elásticas também ajuda


84.Quem já teve trombose e não toma nenhuma medicação anticoagulante pode consultar o médico sobre a possibilidade de tomar uma injeção de anticoagulante antes da viagem, principalmente se for passar muito tempo no avião 


85. Não eleve a voz --isso apenas distorce o som e incomoda o idoso, que tem menos proteção contra sons de alta intensidade; em vez disso, fale devagar


86. Converse mostrando o rosto ao idoso, e em um ambiente iluminado e silencioso


87. Após os 60 anos, inclua a visita ao otorrino no check-up


88. Não compre um aparelho auditivo sem indicação profissional e sem testar o equipamento. No procedimento correto, o otorrino indica o uso do aparelho e o fonoaudiólogo faz a seleção e o teste da prótese auditiva. É preciso testar em domicílio, por cerca de um mês. Testar o equipamento só no consultório é arriscado, já que se trata de um local mais silencioso, que pode não corresponder ao ambiente em que o paciente vive


89. Com o envelhecimento, há uma tendência ao acúmulo de cera no ouvido. Se isso ocorrer, consulte um otorrino sobre a necessidade de uma lavagem


90. Não use cotonete para retirar o excesso de cera -no máximo, use uma toalha úmida na ponta do dedo


91. A prega vocal também é formada por tecido muscular e tende a ficar mais flácida com o envelhecimento, deixando a voz mais fraca. Essa alteração, porém, pode ser resolvida com exercícios específicos


92. Assento mais alto - Com 44 cm de altura, torna o ato de sentar e o de levantar mais fáceis R$ 238, na Deca


93. Chaveiro adaptado (modelo para até três chaves) - Oferece uma alavanca maior para facilitar o giro das chaves. Indicado para quem tem artrite ou fraqueza preensora R$ 50, na MN


94. Esponja adaptada - Facilita a limpeza das pernas e dos pés por pessoas que têm dificuldade para inclinar o corpo para a frente R$ 45 (pequena) e R$ 50 (grande), na MN


95. Cadeira elevatória Voltado para pessoas com dificuldade de locomoção, o equipamento é indicado para quem pesa até 130 kg A partir de R$ 11.000 (escada com percurso de até 5 m, com instalação), na Acorn


96. Adaptação para meias - Ajuda quem tem dificuldades para inclinar o corpo para a frente a colocar meias R$ 100, na MN


97. Talheres - Com cabo grosso (para quem tem problemas articulares) e dobráveis, que facilitam o ato de levar a comida à boca R$ 30 cada garfo ou colher; R$ 38 cada faca, na Vanzetti Com peso (para pessoas com Parkinson), que atenuam tremor das mãos R$ 70 cada colher de chá, colher de sopa ou garfo; R$ 90 cada faca, na MN


98. Tábua de corte adaptada - Fixa o alimento que será cortado, diminuindo o risco de acidentes R$ 350, na MN


99. Antideslizante Heritage - Pode ser aplicado em pisos frios sem alterar o brilho, a textura ou a cor do material. Há duas linhas do Heritage: a industrial e a auto-aplicável. A segunda é indicada para uso residencial ou em áreas de até 60 m2 R$ 50 (250 ml, 2 m2) e R$ 90 (500 ml, 4 m2), na Tetraquímica


100. Cadarço elástico para tênis - É indicado para quem tem problemas articulares. O cadarço fica amarrado e basta puxar as laterais do tênis para calçá-lo R$ 15 (2 pares), na MN
 

Onde encontrar


Acorn Stairlifts do Brasil (www.cadeiraelevador.com.br), tel.: 0/xx/19/3254-1169

Deca (www.deca.com.br), tel.: 0800-011-7073

MN (www.mnsuprimentos.com.br), tel.: 0/xx/11/5083-2227

 Tetraquímica (www.tetraquimica.com.br), tel.: 0800-7706101

Vanzetti (www.vanzetti.com.br), tel.: 0/xx/11/5062-8756 



Fonte: Folha Online

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