A partir desta segunda-feira, dia 19 de outubro, a ONG Escola de Gente –
Comunicação em Inclusão dá início a uma série de palestras e Oficinas
de Teatro Acessível por municípios do Rio de Janeiro.
O circuito integra
o projeto Campanha Teatro Acessível – Arte, Prazer e Direitos, da
Escola de Gente.
A iniciativa pretende sensibilizar mais de 10 mil
pessoas até o final do ano, em um percurso gratuito e acessível, focado
em disseminar o conceito de cultura inclusiva entre estudantes,
professores/as, gestores/as e agentes culturais.
Nesta segunda (19), a partir das 11h, o projeto teve início com uma
palestra sobre inclusão, direitos humanos e acessibilidade dada pela
fundadora da Escola de Gente, Claudia Werneck, no Instituto Helena
Antipoff (R. Mata Machado, 15 – Maracanã), da Secretaria Municipal de
Educação do Rio de Janeiro.
Jornalista e escritora, Claudia Werneck é
pioneira na disseminação do conceito de sociedade inclusiva no Brasil e
nos demais países da América Latina desde 1992 e autora de 14 livros
sobre direitos humanos, diversidade e inclusão.
Até o fim do ano, serão 13 oficinas de teatro acessível gratuitas para
estudantes, agentes culturais e professores/as da rede pública de
ensino, além de quatro palestras de Claudia Werneck, em 12 cidades do
estado do Rio.
Oficinas de Teatro Acessível
Desde 2009, a Escola de Gente já realizou mais de 60 Oficinas em todas
as regiões do Brasil.
Com metodologia e supervisão da Escola de Gente,
as Oficinas de Teatro Acessível têm o objetivo de sensibilizar o público
para praticar inclusão todos os dias, propondo situações lúdicas e
desafiadoras nas quais todas as pessoas se exercitam e praticam a
inclusão.
“Tudo é muito instigante, provocador, ousado e faz com que o público exercite diferentes modos de se comunicar. Nas Oficinas é possível testar os limites daquilo que se pensa, no dia a dia, ser inclusão,” comenta Claudia Werneck.
Com três horas de duração, as
Oficinas de Teatro Acessível contam com intérprete de Libras e
audiodescrição.
Cada participante receberá uma camiseta da campanha
“Teatro Acessível. Arte, Prazer e Direitos” e um exemplar do livro “Um
amigo diferente?”, de Claudia Werneck, impresso em tinta e com outros
formatos acessíveis.
Publicado pela WVA em 1994, o livro foi traduzido
para o espanhol e o inglês e integra o acervo de bibliotecas e escolas
públicas de todo o Brasil.
A Escola de Gente – Comunicação em Inclusão
Fundada pela jornalista Claudia Werneck em 2002, a ONG Escola de Gente
já sensibilizou mais de 400 mil pessoas de 16 países das Américas,
África, Oceania e Europa, além de contar com parceiros/as da sociedade
civil, governos, Ministério Público da União, conselhos de direitos,
cooperação internacional e empresas.
Por sua atuação, a ONG recebeu 41
reconhecimentos nacionais e internacionais, dentre elas duas da
Presidência da República: o “Prêmio Direitos Humanos 2011” na categoria
“Direitos de Pessoas com Deficiência”, a mais alta condecoração do
Estado brasileiro na área dos Direitos Humanos; e a Ordem de Mérito
Cultural 2014, por usa contribuição ao país na categoria “Artes
Integradas”.
A Escola de Gente trabalha para que as políticas públicas se tornem
inclusivas, ou seja, que garantam direitos humanos também para quem tem
deficiência e vive na pobreza, especialmente crianças, adolescentes e
jovens.
A participação em conselhos, produção e disseminação de marcos
teóricos e metodologias próprias, formação de juventudes em mídias
acessíveis em universidades, comunidades e favelas, criação de
indicadores, consultorias e distintas ações na área da cultura são
papéis desempenhados pela Escola de Gente.
Fonte: Jornal do Brasil / Vida Mais Livre
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