Dorina Nowill foi pioneira na luta pela educação e inclusão das
pessoas com deficiência visual no Brasil e no mundo.
Cega desde os 17 anos, era professora formada no Colégio Caetano de Campos, em São Paulo, (primeira aluna com deficiência visual), elaborou criou o ‘Curso de Especialização para Educação de Cegos’.
Cega desde os 17 anos, era professora formada no Colégio Caetano de Campos, em São Paulo, (primeira aluna com deficiência visual), elaborou criou o ‘Curso de Especialização para Educação de Cegos’.
Criou também a ‘Fundação para o Livro do Cego no Brasil’ e trouxe ao
País, em 1946, a primeira imprensa braile, no mesmo ano em que conseguiu
uma bolsa de estudos nos Estados Unidos para se especializar em
educação de cegos.
Viajou pelo Brasil com a ‘Campanha Nacional de Educação e
Reabilitação dos Deficientes Visuais’, comandou as ações de
desenvolvimento de métodos de reabilitação e novas tecnologias, lutou
pelos avanços científicos acerca da visão sub-normal, presidiu comitês
internacionais e conselhos em prol da melhoria de vida das pessoas com
deficiência visual.
Conquistou importantes avanços nos âmbitos da educação, saúde e trabalho para as pessoas com deficiência visual, foi presidente do Conselho Mundial dos Cegos e discursou na Assembleia Geral da ONU em 1981.
Faleceu em 2010, aos 91 anos. Foi casada com Alexander Nowill, com quem teve 5 filhos.
A história de Dorina Nowill está no filme ‘Dorina – Olhar para o Mundo’, primeiro documentário brasileiro produzido para o canal MAX, do grupo HBO/MAX, com estreia exclusiva (com audiodescrição) nesta terça-feira, 21, às 23h, e liberado gratuitamente na plataforma HBO GO (www.hbogo.com.br) e no HBO On Demand.
Produzido pela Girafa Filmes, Dezenove Som e Imagem e Mil Folhas, o documentário foi idealizado pela neta de Dorina, a atriz Martha Nowill, e levou cerca de um ano e meio para ser realizado.
Entre os entrevistados estão a família Nowill, integrantes da Fundação Dorina, pessoas que tiveram a oportunidade de trabalhar e estudar com ela e o cartunista Mauricio de Sousa, que criou a personagem Dorinha, em sua homenagem.
A direção é de Lina Chamie, que também assina o roteiro junto a Martha Nowill.
O documentário, realizado com recursos da Condecine (Artigo 39), é produzido por Roberto Rios, Maria Angela de Jesus, Paula Belchior e Patricia Carvalho da HBO Latin America Originals, e Martha Nowill da Mil Folhas, Lina Chamie da Girafa Filmes e Sara Silveira da Dezenove Som e Imagem.
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