O Comitê Brasileiro de Tratamento e Pesquisa em Esclerose Múltipla e Doenças Neuroimunológicas (BCTRIMS) vai propor à Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) do Ministério da Saúde, um novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Esclerose Múltipla.
A última atualização do protocolo criado em 2010 foi feita em maio de
2015. A secretaria pode recusar a proposta, que será apresentada à
comunidade médica pela primeira na próxima quarta-feira, dia 22 de
junho, durante o XVII Congresso Brasileiro de Esclerose Múltipla e Neuromielite Óptica.
De acordo com o neurologista e presidente do BCTRIMS, Jefferson Becker, o protocolo atual não distingue a gravidade dos casos dos pacientes recém-diagnosticados e, obrigatoriamente, a mesma linha de tratamento deve ser seguida para todos eles.
“Isso atrasa o tratamento, especialmente nos casos mais graves, e pode gerar, consequentemente, mais sequelas para o indivíduo, internações e gastos de saúde para o governo. A nossa ideia é propor um protocolo em que a medicação seja adequada a cada caso”, diz.
Aproximadamente 35 mil pessoas no Brasil, e 2,3 milhões no mundo, têm
Esclerose Múltipla, uma doença neurológica inflamatória crônica, a
maioria jovens, principalmente mulheres, entre 20 a 40 anos.
Na E.M, células do sistema imunológico atacam a bainha de mielina, revestimento dos neurônios, causando lesões no cérebro e também na medula.
Na E.M, células do sistema imunológico atacam a bainha de mielina, revestimento dos neurônios, causando lesões no cérebro e também na medula.
A recomendação também contempla novas medicações para tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS) e defende ainda a permanência de outras terapias que podem ser retiradas.
“Quando o indivíduo participa da decisão de seu tratamento junto com seu médico, a adesão a ele é muito maior. Retirar opções do SUS e não incluir novidades médicas prejudica a saúde e a segurança do paciente” afirma o neurologista.
Fonte: Blog Vencer Limite
Nenhum comentário:
Postar um comentário