15 de jul. de 2016

Aplicativo incentiva a socialização de pessoas com Esclerose Múltipla



“Por muito tempo, o diagnóstico da esclerose múltipla representou o fim da independência e no convívio social. Hoje, felizmente, estamos conectados virtualmente e os desafios da doença não definem mais até onde podemos chegar”, afirma Gustavo San Martin, fundador da associação Amigos Múltiplos pela Esclerose (AME), que criou um aplicativo para incentivar a socialização de pessoas com EM (ou com qualquer deficiência)


“O app AME é uma nova tecnologia para mudar a cara da EM no Brasil, reforçando o movimento que já existe na busca por soluções que melhorem nossa qualidade de vida e inclusão social. Nosso lema é ‘baixe o app e vá viver”, diz.


O software, desenvolvido com apoio da Novartis, com versões para iOS (clique para instalar) e Android (clique para instalar), é colaborativo e, por meio das experiências dos usuários, cria uma base de dados sobre a acessibilidade, além de apresentar duas funcionalidades exclusivas.




Uma delas é o ‘Guia do Viajante Esclerosado’, desenvolvido pelos blogueiros Bruna Rocha Silveira e Jota Santos, que traz um passo a passo completo, ‘dicas de ouro’ para qualquer tipo de viagem, sobre como lidar com a fadiga fora de casa, a importância do planejamento e de traçar uma rotina de descanso.


A outra funcionalidade exclusiva é o ‘Botão de Segurança’, que aciona um familiar ou cuidador cadastrado, com um clique, em situações de emergência.Além da avaliação da acessibilidade, são considerados ainda a qualidade do atendimento, preço e até a rede wi-fi. 


O usuário registra dados pessoais e informações específicas sobre a Esclerose Múltipla, como lista de medicamentos que usa, o que pode ser valioso em um momento de surto da doença (quando um novo sintoma aparece de forma inesperada e dura mais de 24 horas).





Saiba mais A esclerose múltipla é uma doença neurológica, autoimune e crônica, na qual o sistema defesa do organismo ataca o Sistema Nervoso Central, provocando lesões inflamatórias cerebrais e medulares. Embora a causa seja desconhecida, tem sido foco de muitos estudos no mundo todo, possibilitando constante e significativa evolução na qualidade de vida dos pacientes. O diagnóstico é basicamente clínico e deve ser complementado por ressonância magnética. Os sintomas mais frequentes são fadiga, formigamento, perda de força, falta de equilíbrio, espasmos musculares, dores crônicas, depressão, problemas sexuais e incontinência urinária.




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