“Por
muito tempo, o diagnóstico da esclerose múltipla representou o
fim da independência e no convívio social. Hoje, felizmente, estamos
conectados virtualmente e os desafios da doença não definem mais até
onde podemos chegar”, afirma Gustavo San Martin, fundador da associação Amigos Múltiplos pela Esclerose (AME), que criou um aplicativo para incentivar a socialização de pessoas com EM (ou com qualquer deficiência)
“O app AME é uma nova tecnologia para mudar a cara da EM no Brasil, reforçando o movimento que já existe na busca por soluções que melhorem nossa qualidade de vida e inclusão social. Nosso lema é ‘baixe o app e vá viver”, diz.
O software, desenvolvido com apoio da Novartis, com versões para iOS (clique para instalar) e Android (clique para instalar),
é colaborativo e, por meio das experiências dos usuários, cria uma base
de dados sobre a acessibilidade, além de apresentar duas
funcionalidades exclusivas.
Uma delas é o ‘Guia do Viajante
Esclerosado’, desenvolvido pelos blogueiros Bruna Rocha Silveira e Jota
Santos, que traz um passo a passo completo, ‘dicas de ouro’ para
qualquer tipo de viagem, sobre como lidar com a fadiga fora de casa, a
importância do planejamento e de traçar uma rotina de descanso.
A outra funcionalidade exclusiva é o ‘Botão
de Segurança’, que aciona um familiar ou cuidador cadastrado, com um
clique, em situações de emergência.Além da avaliação da acessibilidade, são
considerados ainda a qualidade do atendimento, preço e até a rede wi-fi.
O usuário registra dados pessoais e informações específicas sobre a
Esclerose Múltipla, como lista de medicamentos que usa, o que pode ser
valioso em um momento de surto da doença (quando um novo sintoma aparece
de forma inesperada e dura mais de 24 horas).
Saiba mais – A esclerose
múltipla é uma doença neurológica, autoimune e crônica, na qual o
sistema defesa do organismo ataca o Sistema Nervoso Central, provocando
lesões inflamatórias cerebrais e medulares. Embora a causa seja
desconhecida, tem sido foco de muitos estudos no mundo todo,
possibilitando constante e significativa evolução na qualidade de vida
dos pacientes. O diagnóstico é basicamente clínico e deve ser
complementado por ressonância magnética. Os sintomas mais frequentes são
fadiga, formigamento, perda de força, falta de equilíbrio, espasmos
musculares, dores crônicas, depressão, problemas sexuais e incontinência
urinária.
Fonte: Blog Vencer Limite
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