A Casa de David, instituição que há mais
de 54 anos abriga e cuida de pessoas com deficiência física,
intelectual e autistas, continua a utilizar games e tecnologia no dia a
dia de seus assistidos.
Um projeto criado e aplicado pela
fonoaudióloga da instituição, Paola Perazzolo, ainda em 2014, usa
tablets, um aplicativo original e games mobile para estimular a
comunicação e diminuir a dificuldade de engolir (disfagia) das pessoas
com deficiência, entre outros benefícios.
O aplicativo original usado pela
fonoaudiologia foi criado por Hector Hungria, diretor da agência A3
Tecnologia e conselheiro da Casa de David.
No app, os usuários devem
clicar em imagens para ouvirem o som correspondente à foto e assim
formar frases completas.
Jogos simples também são usados
diariamente nos tablets. Games de arrastar a bola com o dedo até a
saída de um pequeno labirinto ajudam na melhora da coordenação motora e
no entendimento de regras.
Adotar a tecnologia e não somente o
papel nas sessões de fonoaudiologia mantém vivo o interesse das pessoas
com deficiência, segundo Paola Perazzolo.
“Eles saem dos quartos querendo brincar com os tablets. Tudo acaba funcionando como estimulo à manutenção da comunicação funcional, tão importante para o bem-estar e a interação dos assistidos com as pessoas”, complementa a fonoaudióloga.
Com este projeto, a Casa de David
permanece conectada às novidades de um universo muitas vezes distante da
acessibilidade.
Também em 2014, a instituição criou a Gameterapia, que
usa jogos de Kinect do Xbox 360 e Wii, para estimular a atividade
cerebral e motora sensorial.
A Gameterapia também é muito especial
para a Casa de David porque, além de melhorar a qualidade de vida dos
assistidos, possibilitou uma parceria valiosa com a Brasil Game Show,
que doa os alimentos trazidos pelo público da feira para a instituição.
A parceria entre Casa de David e BGS
começou em 2014 e continua neste ano. Especialmente neste momento, todo
alimento arrecadado será importantíssimo para a instituição.
A crise
econômica pela qual passa o Brasil fez o número de doações espontâneas
cair 40%.
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