Começaram
com telefones e endereços, partiram para aniversários e idades – a avó
não se lembrou do aniversário do filho nem da idade da neta – até
chegarem aos rostos dos parentes. Foi aí que a menina decidiu agir.
Filha
de uma matemática e de um engenheiro de software, ela investiu no
desenvolvimento de um aplicativo que pudesse ajudar a avó. E criou o
Timeless – ou Eterno, em português.
O app é uma espécie de rede social para pessoas com demência. É possível convidar amigos e parentes a se juntarem ao grupo.
Uma
das seções criadas pela menina é a "Quem É Você". Basta fotografar o
rosto de uma pessoa para que a app identifique quem é ela e qual a
relação com o paciente.
Para
os casos em que o paciente esquece quem é ele próprio, o que acontece
quando as doença chega a estágios avançados, Emma desenvolveu a seção
"Eu". Ela traz nome, idade, telefone, endereço e foto.
Há ainda uma área com hora, data, previsão do tempo e eventos. Quem inclui as tarefas é o cuidador.
E,
se a pessoa com demência tentar telefonar para alguém com quem já falou
nos últimos cinco minutos, o Timeless pergunta: "Quer mesmo fazer essa
ligação?".
Para acessar o aplicativo, não é necessário login e senha. Basta usar os dedos – o ingresso é feito por impressão digital.
O desenvolvimento do Timeless foi feito com a ajuda de um médico. Agora Emma está na fase de testes.
Fonte: Portal Inclusão
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