Uma solução simples encontrada pela Gol para garantir a seus
passageiros, inclusive pessoas com deficiência, acessibilidade,
independência e segurança no embarque e desembarque de aeronaves foi
apresentada nesta terça-feira, 27, no Aeroporto de Congonhas, em São
Paulo.
Trata-se de uma rampa móvel que chega aos aviões com facilidade, não
precisa de motor para funcionar e permite a quem usa cadeiras de rodas,
passageiros com grandes malas ou pessoas empurrando carrinhos de bebê
acesso rápido, confortável e seguro.
No Brasil, a Gol é a primeira companhia aérea a usar esse tipo de
rampa, mas o equipamento já é encontrado e alguns dos principais
aeroportos do mundo.
]Além da fácil mobilidade, a rampa tem uma cobertura
que protege os usuários da chuva, algo que parece óbvio, mas muitas
vezes é esquecido. E sua iluminação é limpa, fornecida por energia
solar, com autonomia de até 24 horas com as baterias totalmente
carregadas.
Promover a ampliar a acessibilidade em aeroportos é uma missão
complexa, que exige muito mais do que boa vontade. Existem muitas regras
de segurança que devem ser obedecidas. E também normas da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas).
“Cada aeroporto tem um tipo de restrição, de limitação. São os
‘envelopes de segurança’ que nós precisamos respeitar. Essa rampa
poderia ter uma inclinação muito menor, mas isso a tornaria mais larga e
ela iria invadir o espaço do box de outra aeronave”, explica Keila
Macedo, coordenadora do setor de Above The Wings (Acima das Asas) da
Gol.
“E as normas da ABNT são diferentes para cada aspecto do equipamento. Nosso principal ponto de atenção foi a inclinação. A primeira versão da rampa tinha um ângulo muito elevado e a experiência de acesso, principalmente para os cadeirantes, não era favorável”, diz a especialista.
A companhia usa o equipamento em Congonhas e no Aeroporto Santos
Dumont, no Rio de Janeiro, desde agosto, com o teste real feito durante
os Jogos Olímpicos e Paralímipicos Rio 2016. A meta é ampliar a
quantidade.
“Nossa intenção é aumentar o número de rampas no próximo ano, mas precisamos definir quais serão os locais mais adequados para levar esse tipo de equipamento.Ainda não definimos os números porque isso também depende de uma integração com o aeroporto, porque precisamos de um local para guardar o equipamento”, afirma o diretor de operações aeroportuárias da Gol, Randall Aguero.
Fonte: Blog Vencer Limites
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