A simples ação de ir e vir é uma tarefa quase impossível para quem tem mobilidade reduzida.
A dificuldade não é apenas de locomoção, mas também de assistência por
parte do poder público.
Uma política municipal assegura que as ruas onde
moram pessoas com deficiência sejam asfaltadas, mas em Teresina isso não está sendo feito.
De acordo com Atenilton Marques, presidente Conselho Nacional dos
Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), os próprios deficientes tem
que procurar meios para enfrentar os problemas.
“O conselho tem que
encontrar uma saída para resolver esses problemas. Todas estão impedidas
de estudar, trabalhar e ter uma vida com dignidade”, disse.
O conselho que defende pessoas com deficiências em Teresina, disse que
recebeu no ano passado 96 pedidos para viabilizar melhorias em ruas que
não tem a menor condição de uso para cadeirantes e outras pessoas com
algum problema de locomoção.
O poder público disse que investiu R$ 1,5 milhão em obras de acessibilidade a
cada ano, com calçadas sinalizadas e rampas.
Mas Justina Soares, da
Comissão de Defesa dos Direitos aos Deficientes da Ordem dos Advogados
do Brasil, disse que esses órgãos não facilitam a vida.
“Temos um
decreto que regulamenta a lei da acessibilidade com dez anos tramitando e
ainda não se adequaram a isso”, contou.
Fonte: G1
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