Mestre na arte, ele criou o 
projeto Capoeira para Todos. 
A ideia começou com crianças de escolas 
particulares, para melhorar a vivência motora e diminuir a obesidade. 
Em
 seguida, ele levou a iniciativa para crianças em situação de 
vulnerabilidade social, com o objetivo de ajudar na formação do caráter.
 Logo depois, foi a vez de atender a pessoas com deficiência, para 
promover a inclusão social.
– Tive essa ideia porque acho que a capoeira é uma 
ferramenta de cidadania. A gente aprende de pai para filho, ou de mestre
 para discípulo. A gente tem que desenvolver e difundir os valores 
humanos, como a humildade, a sinceridade, e isso a gente tem na 
capoeira. Ela nasceu da  necessidade do negro escravo de se libertar no 
Brasil. E por processo de pluraridade cultural, se transformou em dança,
 esporte, e hoje é um processo educacional – explica o coordenador do 
projeto.
De acordo com Marcio, a capoeira envolve vários 
grupamentos musculares e articulações, que relembram a fase de maturação
 humana, o engatinhar, o andar... Isso reforça a reorganização 
neurológica do deficiente intelectual e motor. 
Já para o deficiente 
auditivo o ganho está no ritmo que vem com o som dos instrumentos. Na 
deficiência visual a melhoria está na locomoção, no equilibrio, e no 
geral, a autoestima. É uma formação global por meio de uma cultura 
genuinamente brasileira.
Fonte:  Globo.com
 
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