Aos 11 anos, Getulinho tem a desenvoltura de quem conhece desde 
sempre as dificuldades da vida, especialmente para uma pessoa com 
deficiência no Brasil. Fala com firmeza, apesar da pouca idade, e tem um
 olhar decidido.
Com limitações de movimento nas pernas, causadas pela paralisia 
cerebral, ele transitava pela quadra central do Instituto Neymar Jr, em 
Praia Grande, litoral sul de SP, após a partida final do Neymar Jr´s 
Five 2016, disputada no último dia 9 de julho.
“Eu não tenho nada. A deficiência faz parte da minha vida. É normal. Ninguém é perfeito.Os pais de crianças com deficiência precisam motivar seus filhos, acreditar que eles podem realizar o que sonham. Se o sonho da criança é jogar futebol, mas os pais não criam um cenário favorável, essa criança não vai crer nesse sonho”.diz Getulinho ao #blogVencerLimites.
Getulinho afirma que recebeu essa motivação. E quando conhece 
crianças que deixaram de fazer algo porque não houve incentivo da 
família, tenta motivá-los. 
“Eu digo: o ‘não’ você já não tem. Para conseguir o ‘sim’, basta correr atrás”, diz.
Acostumado aos julgamentos alheios, ele diz que apenas os “invejosos”
 tentaram fazê-lo acreditar que a deficiência é um impedimento poderoso 
demais para que ele seguisse em frente. 
“Eu jamais acreditei nessas pessoas. O que elas me falam entra por um ouvido e sai pelo outro”.
O pai de Getulinho, Getulio Santos da Silva, conta que a facilidade 
de comunicação é própria do menino. 
“Ele nasceu com essa habilidade. Hoje é chamado para falar em seminários, escolas e outros eventos. As crianças com ou sem deficiência têm uma inspiração no Getulinho”, diz.
Veja a chamada do Teleton 2016
Fonte: Blog Vencer Limite


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