O comite Rio 2016 estuda abrir o Parque Olímpico para o público durante a
Paralimpíada. A medida tem o objetivo de aproximar o público do evento e
estimular a venda de ingressos.
A informação foi divulgada no fim da
manhã desta sexta-feira (19) pelo diretor de comunicação do Comitê Rio
2016, Mário Andrada.
“Muitas lições que a gente atendeu com os jogos olímpicos a gente tem a oportunidade de aplicar nos paralímpicos . O relacionamento da população com os jogos mudou sensivelmente, então a gente é obrigado a reagir a isso.O público brasileiro ficou encantado de vir ao Parque Olímpico da Barra. A gente discutiu ontem a perspectiva de abrir o Parque Olímpico para que as pessoas venham visitar e, se quiserem assistir a uma competição, comprem ingresso para a competição”,afirmou Andrada.
Nenhuma decisão foi tomada ainda porque a mudança implicaria na
reformulação de alguns serviços como venda de ingresso, exposição de
bilheterias e segurança do local.
Segundo Andrada “Isso tem uma enorme implicação na montagem da segurança e das bilheterias. Tem coisas que tem que rever. Conforme essa revisão, vai dar um pouco a mais ou a menos [a necessidade de uma ajuda de custos para realizar os Jogos]. Ainda não está decidido, eu dei esse exemplo como uma ideia de que pode alterar o planejamento do orçamento. O que falta é a resolução de questões operacionais como segurança, bilheteria e ingressos.”
Repasse federal
Ao ser questionado sobre a falta de verba para a realização da
Paralimpíada, o diretor de comunicação afirmou que o comitê organizador
irá receber uma “enorme ajuda” financeira do Governo Federal.
A quantia
não foi revelada porque, segundo Andrada, um levantamento está sendo
feito para dizer quanto será preciso.
“Todo o esquema de financiamento de alta qualidade dos Jogos Paralímpicos foi resolvido. A gente recebeu uma enorme ajuda do Governo Federal que sempre foi parceiro, junto com o governo estadual e municipal. O presidente esteve aqui, vai voltar para os jogos paralímpicos. Eu acho que o Brasil tem muito mais motivo de ficar orgulhoso e contente do que para ficar chateado e bola para frente.”
De acordo com ele: o número final da ajuda vai depender de detalhes
que a gente precisa resolver em termos da apresentação por parte do
comitê da necessidade específicas de alguns gastos.
“Vou citar números que são públicos, já citaram 250, 240 e 280. Tudo isso vai depender da capacidade do comitê de provar a necessidade absoluta dessas despesas e como elas vão ser feitas. A transparência na utilização dos recursos públicos é ainda mais necessária do que a transparência que a gente já tem na utilização de números privados. Então a quantia final no limite a gente não tem. O que a gente tem é que o governo vai financiar uma parte dos Jogos. Os recursos públicos não são condição sine qua non, mas são condição para que a gente entregue os jogos paralímpicos.”
Fontes: G1 / Vida Mais Livre
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