Quem frequenta o campus da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM),
em Camobi, já deve ter reparado nas obras em andamento logo na entrada,
após o arco. É que a calçada paralela à Avenida Roraima está sendo
trocada por um novo calçamento. Os trabalhos tiveram início em março.
A
implantação do projeto tem como objetivo dar mais acessibilidade a
pessoas com necessidades especiais, principalmente cadeirantes e cegos
(o centro da calçada tem lajotas com relevo especial).
A obra se estenderá da calçada que liga o Centro de Tecnologia (CT)
até o Restaurante Universitário 2.
Além da adaptação, o calçamento
também está sendo alargado para comportar um maior número de pedestres.
A
ideia, segundo o engenheiro Rodrigo Santos, coordenador substituto de
Obras e Planejamento Ambiental da Pró-Reitoria de Infraestrutura
(Proinfra), é fazer esse serviço em todas as calçadas da universidade,
ligando todos os prédios do campus, à medida que a verba para o projeto
for sendo liberada.
– O objetivo é sempre permitir o melhor acesso possível a todas as
pessoas. Um dos benefícios da acessibilidade é a eliminação de barreiras
que impedem as pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida de
participarem com dignidade do cotidiano – afirma Rodrigo.
As calçadas que dão acesso aos prédios do Centro de Ciências da Saúde
(CCS), à reitoria, ao Colégio Técnico Industrial (Ctism) e ao trecho do
Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) até o Prédio da Terapia
Ocupacional também passarão por adequações. A previsão é de que as obras
sejam concluídas em março do ano que vem.
A obra teve o orçamento estimado em R$ 723.080,60, totalizando 7 mil
metros de calçadas em concreto com piso tátil e com acessibilidade.
Bicicletário
Associada à expansão da pista multiuso e da adaptação das calçadas do
campus, está a implantação do bicicletário.
O processo de negociação
está em fase final. A UFSM deve adquirir cerca de 50 bicicletas, que
serão colocadas à disposição da comunidade universitária.
A ideia, a
longo prazo, é firmar parceria com empresas privadas. Por meio delas, as
bicicletas poderão ser retiradas em um local e devolvidas em outro,
dentro do campus.
Para isso, o aluno terá um cartão com o número de sua matrícula, que
permitirá acesso livre às bicicletas sem custo algum.
A princípio, serão
cinco pontos de aluguel e outros cinco bicicletários espalhados pelo
campus, conforme o projeto alternativo de mobilidade apresentado. O
orçamento do bicicletário é estimado em R$ 1 milhão.
Fonte: Diversidade na Rua
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