“Juntos somos mais fortes”. Esse é o lema dos que constroem uma
história de luta por direitos e conquistas para os autistas.
Foi através
da união que um grupo de Santos, junto ao vereador Hugo Duppre (PSDB),
conquistou a aprovação do projeto de lei para a criação de uma
clínica-escola municipal para pessoas com o transtorno do espectro
autismo (TEA).
O projeto de autoria de Duppre abre o caminho para a criação da unidade
pública especializada no atendimento de autistas. Se sair do papel,
será uma iniciativa inédita no Estado.
A ideia foi desenvolvida juntamente com o Grupo Acolhe Autismo de
Santos, que há muito tempo luta pela construção desse equipamento no
Município.
O local serviria para o tratamento de autistas, bem como a
formação e capacitação de profissionais.
Comemoração
Ana Lúcia Félix, presidente do grupo, comemora a conquista:
“vai ser um grande avanço no tratamento e inclusão social de autistas”, diz.
Ela,
que é mãe de um jovem de 17 anos portador de autismo, fala das
dificuldades que encontra pelo caminho para o desenvolvimento do filho.
“Existem, em Santos, algumas unidades de ensino que possuem um programa de inclusão social para pessoas com deficiência, mas não é o ideal”, conta.
Ana Lúcia defende uma escola especializada, com atendimento
multidisciplinar, somente para pessoas com autismo.
“Deve ser um atendimento individual, especializado”, complementa.
E é isso que o projeto de Duppre propõe. Com a clínica-escola, a
capacitação de profissionais para atender as pessoas com esse tipo de
transtorno deve ser especializada.
A equipe multidisciplinar conta com
psicólogos, terapeutas, pedagogos e até mesmo nutricionistas voltados
somente para o autismo.
Para sair do papel, a clínica escola em Santos depende da sanção do
prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB). Duppre afirma que, em recentes
conversas com membros da Prefeitura.
“ficou claro o desejo da municipalidade em implantar esse equipamento na Cidade”, diz.
Segundo o Executivo, o projeto de lei que cria a clínica-escola ainda
não foi protocolado na Prefeitura. Quando isso ocorrer, a Administração
Municipal terá 15 dias úteis para análise jurídica e manifestação do
prefeito.
Fonte: A Tribuna / Vida Mais Livre
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