Em pleno ano de eleições, 35% dos locais de votação no Rio Grande do Sul não são acessíveis para eleitores deficientes físicos, com mobilidade reduzida e idosos com dificuldade de locomoção.
Uma campanha, lançada nessa segunda-feira (24) pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), quer tentar mudar esse cenário.
O acordo foi assinado entre a instituição e a Fundação de Articulação e
Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e
com Altas Habilidades (Faders).
]Eleitores poderão pedir a troca do local
de votação, caso tenham problemas para o deslocamento. A orientação do
TRE é procurar o cartório eleitoral da cidade.
“Seja uma mobilidade reduzida, seja a questão da idade, ou seja uma
deficiência, para que ele possa ser relotado nas sessões de mais
acessibilidade.
Nós já estamos mapeando no sentido de que sessões seriam
possíveis que não tenham escadarias, enfim, a possibilidade do acesso
fácil”, explica a desembargadora Elaine Macedo, presidente do TRE-RS.
O estado tem quase nove mil sessões eleitorais distribuídas em escolas e
prédios públicos. Destas, mais de 3 mil apresentam problemas, de acordo
com o levantamento.
“Nós temos conhecimento de pessoas em Gravataí que
abriram mão do seu direito de votar, por não ter acessibilidade na sua
zona eleitoral, no seu local de votação.
Hoje, nós estamos aqui para
reverter essa situação”, destaca a assessora de Políticas para Pessoas
com Deficiência da cidade da Região Metropolitana, Patrícia Lisboa.
A campanha "Acesse o seu Direito" vai até o dia 7 de maio, quando
encerra o período para cadastramento eleitoral. Hoje, há cerca de 15 mil
eleitores com deficiência no Rio Grande do Sul.
Fonte: G1 Rio Grande do Sul
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