A Prefeitura de São Paulo vai implantar uma CIL (Central de Intérpretes de Libras) para ampliar o acesso a serviços públicos das cerca de 350 pessoas com deficiência visual e auditiva que vivem na capital paulista.
O contrato com a empresa vencedora da licitação já foi firmado e o
local deve começar a operar em, no máximo, 90 dias.
A Secretaria
Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida anunciou
também a instalação de 125 semáforos sonoros para melhorar a mobilidade
das pessoas com deficiência visual.
Antes dos equipamentos começarem funcionar, a CET (Companhia de
Engenharia de Tráfego) afirmou que vai realizar audiências públicas para
definir os cruzamentos mais estratégicos para a colocação dos
semáforos. Ainda não há prazo determinado para que os aparelhos estejam
em pleno funcionamento.
“A gente precisa construir uma cidade para todas as pessoas que vivem
nela. Este plano é um ganho muito grande para as pessoas com
deficiência, para as pessoas com mobilidade reduzida e para todos que
vivem na nossa cidade”, disse a chefe da pasta da Pessoa com Mobilidade
Reduzida, Marianne Pinotti .
O programa prevê também a reforma de um milhão de metros quadrados de calçada.
Ainda segundo a secretária, a central vai dar apoio presencial, in loco
e pela internet para todas as pessoas com deficiência visual.
O
objetivo principal do governo municipal é que todas tenham acesso aos
serviços públicos com mais facilidade.
Além dos intérpretes de Libras, os surdo-cegos que vivem na capital
também terão o apoio de três guias-intérpretes especializados para
auxiliar os deficientes visuais em visitas a locais públicos.
Como o contrato com a empresa vencedora da licitação já foi
formalizado, a Prefeitura garantiu que três meses são suficientes para
que o serviço já esteja operando.
Inicialmente, ele vai funcionar das 8h
às 20h, mas pode ser revisto de acordo com a demanda.
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