Foi por meio do Rugby, esporte popular em países como Austrália e Nova
Zelândia, que uma escola da periferia de São Paulo encontrou caminhos
para uma educação mais inclusiva.
Localizada no distrito de Cidade
Tiradentes, a EMEF Água Azul – Professor Paulo Renato Costa Souza
promoveu no ano passado um projeto de Educação Física, no qual os
estudantes criaram suas próprias regras para permitir que o Rugby fosse
praticado por todos.
Entre as turmas do 9º ano que realizaram as
atividades, três alunos apresentavam alguma deficiência.
Em sala de aula, os estudantes tiveram um primeiro contato com a
história, os fundamentos e as variações do esporte.
Já em quadra, eles
foram desafiados a formular regras que permitissem a participação plena
de Fabiana, de 19 anos, cadeirante e com paralisia cerebral; João Vitor,
de 14 anos, com baixa visão e Mateus, de 14 anos, com deficiência
intelectual.
O Tag Rugby foi escolhido por ser uma variante de iniciação
à modalidade na qual não há contato físico. Já as formas de realizar o
passe de bola para os alunos com deficiência física e visual foram
alteradas.
Segundo os educadores Ana Paula Rocha, Marisa Cristina Juliani,
Patrícia Diniz e Ricardo Fagnani Costa, idealizadores da iniciativa, os
benefícios da prática extrapolaram os limites da quadra de esportes a
mudaram a maneira com que a comunidade escolar enxergava as pessoas com
deficiência.
Para mais informações sobre as etapas de execução e as
regras criadas no “Rugby para todos”, acesse o relato de experiência no DIVERSA
Fontes: Catraca Livre / Vida Mais Livre
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