Um boné detector de obstáculos para deficientes visuais. Este foi um
dos projetos vencedores da fase regional do 3º Desafio Inova.
A criação é
de alunos da Escola Técnica Estadual (Etec) Amin Jundi, em Osvaldo
Cruz, e concorreu com mais de três mil inscritos em todo o Estado de São
Paulo.
De acordo com o Centro Paula Souza, foram selecionados os três melhores
projetos de ideias de negócios elaborados por alunos de Etecs e
Faculdades de Tecnologia (Fatecs) estaduais.
Ao todo, são 48 trabalhos
avaliados e escolhidos por profissionais e empresários locais, entre
mais de três mil inscritos no começo da competição. Desse grupo, sairão
os dez finalistas que irão concorrer ao prêmio do 3º Desafio Inova Paula
Souza de Ideias e Negócios, em data a ser definida.
Os projetos foram selecionados seguindo critérios como poder de
inovação, competitividade e condições de inserção no mercado, a partir
de um planejamento de negócios elaborado pelos estudantes.
Segundo o Centro Paula Souza, as propostas de novas startups abrangem
desde áreas como tecnologia da informação e agropecuária a processos
industriais, atendendo inclusive setores em expansão, voltados à
sustentabilidade ambiental, ao combate ao mosquito da dengue e à
acessibilidade de pessoas com deficiência.
O boné
O projeto que saiu de Osvaldo Cruz foi formulado no ano passado, por um
grupo de três alunos, com idades entre 17 e 18 anos. Eles estavam
cursando o ensino médio e o técnico em informática e todos já se
formaram.
De acordo com o professor do ensino técnico e agente local de inovação
Éder Aparecido de Sousa, o boné criado pelos estudantes tem um sensor
que emite um sinal sonoro e gera vibração quando a pessoa que o usa se
aproxima de algum obstáculo.
"Isso impede que o deficiente visual sofra um impacto, principalmente frontal", explicou Sousa.
Ele afirmou que a classificação é um ótimo resultado, já que os
criadores são jovens que tiveram a primeira experiência com o mercado
profissional.
"Os alunos são estimulados a terem ideias que tragam benefícios para a comunidade e também economicamente. Essa classificação mostra que é possível criar modelos de negócio e que os alunos são capacitados para desenvolverem uma startup", salientou o docente.
Fonte: G1 / Vida Mais Livre
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