Para algumas pessoas, 21 de março não tem nenhum significado, mas, para
outras, essa é uma data muito importante, data que significa
conquistas. Nesse dia, é comemorado o Dia Internacional da Síndrome de
Down.
Para quem tem um filho ou alguém na família com essa deficiência, a
data é importante para que saibam que não estão solitários, que tem
sempre alguém que compartilha da mesma luta: a busca pelos direitos da
criança/adulto Down.
Devido às características marcantes das pessoas com a síndrome, em
1866, John Langdon Hayddon Down notou que havia semelhanças fisionômicas
entre certas crianças com atraso mental e foi utilizado o termo
mongolismo (hoje já não pode se referir a uma pessoa Down dessa forma).
Quando for se referir, a forma correta é “pessoa com Síndrome de Down"
ou "pessoa com deficiência".
O número de cromossomos presentes nas células de uma pessoa é 46 (23
vindo do pai e 23 da mãe) formando pares.
Em 1958, o geneticista Jêrome
Lejeune verificou que, no caso da Síndrome de Down, há um erro na
distribuição e, em vez de 46 pares, as células recebem um cromossomo
extra no par 21, somando então 47.
Como forma de homenagear o Dr. John
Longdon Down, o Dr. Jérôme batizou a condição com o nome de Síndrome de
Down.
Desde as primeiras descobertas a respeito dessa alteração genética, que
acontece no início da gestação (e pela qual nem a mãe e nem o pai tem
culpa nenhuma), até os dias atuais, muitas coisas mudaram: a sociedade
consegue ter um olhar mais tolerante, conquistaram direitos, tais como
estudar em escola regular e trabalhar.
É relevante mencionar que uma
criança com Síndrome de Down é capaz de sentir, amar, aprender e se
divertir como qualquer outra. E, se estimulada de acordo com suas
necessidades e no tempo certo, pode estudar, escrever, ler, trabalhar,
namorar, casar, ir para balada....
A busca pela afirmação dos filhos com Down é um desafio constante para
os pais. Mas vale a persistência em nome do amor que uma criança
inocente é capaz de doar e da capacidade de transformação de um adulto
inocente.
Fonte: Jornal Oeste Goiano / Vida Mais Livre
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