A falta de um convênio com a Prefeitura de Londrina pode fechar as portas do Getexcel, clínica odontológica especializada em atendimento de pessoas com deficiência.
Desde o ano passado a entidade luta para sobreviver, mas vê o fim próximo diante da falta de acordo com o município.
Até 2012 eram repassados pela Secretaria Municipal de Saúde R$ 6 mil
mensais para a clínica.
O dinheiro era utilizado para o pagamento de
salários e na aquisição materiais. Porém, no último ano o convênio foi
interrompido.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Mohamad El Kadri, o
vínculo não será renovado, uma vez que a rede de saúde municipal já
oferece o serviço de atendimento especial à população.
No entanto, a diretora do Getexcel, Martha Issa, argumenta que é
preciso de profissionais preparados para o atendimento especiífico e que
a falta de capacitação técnica acarreta na utilização de anestesia
geral para diversos procedimentos sem a devida necessidade.
A entidade filantrópica, que atua no Jardim do Sol, na região oeste da
cidade, está em atividade há 20 anos. Cinco voluntários e cinco
servidores remunerados executam diferentes funções no local. São
atendidos pacientes de 140 cidades da região, sendo que pelo menos 80%
são de Londrina.
Sem verba para pagar o 13º salário dos trabalhadores, a clínica
precisou realizar rifas, promoções e bazares para arrecadar fundos. "Do
jeito que todas entidades filantrópicas tentam sobreviver", comentou a
diretora da Getexcel.
Ela foi procurada pela reportagem de odiario.com,
mas estava em atendimento e nâo pôde dar entrevista. As informações são
da Rádio CBN Londrina.
Fonte: O Diário de Londrina
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