22 de jan. de 2014

Sem recursos, clínica que atende pacientes com deficiência pode fechar em Londrina

equipamentos odontológicos
A falta de um convênio com a Prefeitura de Londrina pode fechar as portas do Getexcel, clínica odontológica especializada em atendimento de pessoas com deficiência


Desde o ano passado a entidade luta para sobreviver, mas vê o fim próximo diante da falta de acordo com o município.


Até 2012 eram repassados pela Secretaria Municipal de Saúde R$ 6 mil mensais para a clínica. 


O dinheiro era utilizado para o pagamento de salários e na aquisição materiais. Porém, no último ano o convênio foi interrompido.


De acordo com o secretário municipal de Saúde, Mohamad El Kadri, o vínculo não será renovado, uma vez que a rede de saúde municipal já oferece o serviço de atendimento especial à população.


No entanto, a diretora do Getexcel, Martha Issa, argumenta que é preciso de profissionais preparados para o atendimento especiífico e que a falta de capacitação técnica acarreta na utilização de anestesia geral para diversos procedimentos sem a devida necessidade.


A entidade filantrópica, que atua no Jardim do Sol, na região oeste da cidade, está em atividade há 20 anos. Cinco voluntários e cinco servidores remunerados executam diferentes funções no local. São atendidos pacientes de 140 cidades da região, sendo que pelo menos 80% são de Londrina.


Sem verba para pagar o 13º salário dos trabalhadores, a clínica precisou realizar rifas, promoções e bazares para arrecadar fundos. "Do jeito que todas entidades filantrópicas tentam sobreviver", comentou a diretora da Getexcel. 


Ela foi procurada pela reportagem de odiario.com, mas estava em atendimento e nâo pôde dar entrevista. As informações são da Rádio CBN Londrina.




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