No dia 13 de dezembro, é comemorado no Brasil o Dia Nacional do Cego.
Criado em 1961, a data foi instituida para incentivar o princípio de
solidariedade humana, mundialmente estabelecido no princípio da
Declaração Universal dos Direitos Humanos. Também é o Dia de Santa Luzia que é invocada pelos fiéis como a protetora dos olhos, que são a "janela da alma", canal de luz.
Segundo dados do IBGE de 2010, no Brasil, mais de 6,5 milhões de pessoas têm alguma deficiência visual. Entre as deficiências declaradas, a de maior incidência foi a visual, atingindo 3,5% da população. Segundo a Organização Mundial de Saúde com tratamento precoce, atendimento educacional adequado, programas e serviços especializados, a perda da visão não significa o fim de uma vida independente e produtiva.
Segundo dados do IBGE de 2010, no Brasil, mais de 6,5 milhões de pessoas têm alguma deficiência visual. Entre as deficiências declaradas, a de maior incidência foi a visual, atingindo 3,5% da população. Segundo a Organização Mundial de Saúde com tratamento precoce, atendimento educacional adequado, programas e serviços especializados, a perda da visão não significa o fim de uma vida independente e produtiva.
Como é o caso de Marquinho de 8 anos. Desde que nasceu ele enfrentou
sérios problemas de desenvolvimento. Sua mãe, Maria Gilma, uma cortadora
de cana alagoana, percebia que havia algo de errado com o filho, mas
nenhum médico deu a ele a devida atenção. Disposta a lutar por um
tratamento digno para o bebê, ela cruzou o país e decidiu buscar em São
Paulo as respostas que ninguém havia lhe dado até então.
Marquinho foi diagnosticado com uveíte grave - inflamação numa camada do globo ocular, mas teve de ficar mais três anos em filas de espera até conseguir tratamento. Marquinho não andava, não conversava, não tinha amigos e era uma criança triste. Nenhuma escola o aceitava: "Todas o rejeitavam e diziam 'seu filho não pode estudar com as crianças normais".
Foi aos cinco anos de idade que um mundo novo se abriu para ele: sua mãe foi aconselhada a procurar atendimento especializado para crianças cegas na Fundação Dorina Nowill para Cegos.
De lá para cá, Marquinho vem à instituição toda semana. Está sendo alfabetizado, já consegue ler e escrever em braille e começou a andar. Segundo Edni Silva, pedagoga da Fundação Dorina, em breve Marquinho será preparado para o uso da bengala longa, o que vai garantir sua independência na locomoção.
Marquinho acabou a 2ª série do Ensino Fundamental, passou a conversar e já lê bastante. Hoje em dia, se sente mais seguro.
"Antes ele chorava demais quando as pessoas falavam que ele não conseguia fazer nada direito", desabafa a mãe. "Muitas vezes eu perdi as minhas forças e acabei chorando junto. Mas agora ele descobriu que pode fazer tudo o que os amiguinhos fazem. Meu filho hoje é uma criança feliz!"
A Fundação Dorina Nowill para Cegos em seus quase 67 anos de existência, colaborou com a melhoria de vida de milhares de pessoas com cegas e com baixa visão, por meio do acesso à educação e a cultura.
A instituição oferece programas de clínica de visão subnormal, educação especial, reabilitação e empregabilidade, além de produzir e distribuir livros braille, falados e digitais acessíveis.
Marquinho foi diagnosticado com uveíte grave - inflamação numa camada do globo ocular, mas teve de ficar mais três anos em filas de espera até conseguir tratamento. Marquinho não andava, não conversava, não tinha amigos e era uma criança triste. Nenhuma escola o aceitava: "Todas o rejeitavam e diziam 'seu filho não pode estudar com as crianças normais".
Foi aos cinco anos de idade que um mundo novo se abriu para ele: sua mãe foi aconselhada a procurar atendimento especializado para crianças cegas na Fundação Dorina Nowill para Cegos.
De lá para cá, Marquinho vem à instituição toda semana. Está sendo alfabetizado, já consegue ler e escrever em braille e começou a andar. Segundo Edni Silva, pedagoga da Fundação Dorina, em breve Marquinho será preparado para o uso da bengala longa, o que vai garantir sua independência na locomoção.
Marquinho acabou a 2ª série do Ensino Fundamental, passou a conversar e já lê bastante. Hoje em dia, se sente mais seguro.
"Antes ele chorava demais quando as pessoas falavam que ele não conseguia fazer nada direito", desabafa a mãe. "Muitas vezes eu perdi as minhas forças e acabei chorando junto. Mas agora ele descobriu que pode fazer tudo o que os amiguinhos fazem. Meu filho hoje é uma criança feliz!"
A Fundação Dorina Nowill para Cegos em seus quase 67 anos de existência, colaborou com a melhoria de vida de milhares de pessoas com cegas e com baixa visão, por meio do acesso à educação e a cultura.
A instituição oferece programas de clínica de visão subnormal, educação especial, reabilitação e empregabilidade, além de produzir e distribuir livros braille, falados e digitais acessíveis.
A instituição tem orgulho de trabalhar com respeito, ética,
perseverança e dedicação para ajudar a iluminar com a reabilitação e
livros acessíveis, o caminho das milhares de pessoas com deficiência
visual que passam por seus programas a cada ano.
Renascimento e Transformação são as palavras que expressam melhor essas vidas. Mas o mais importante é que toda a sociedade perceba que na vida há muita coisa para ser feita, mesmo sem enxergar.
Renascimento e Transformação são as palavras que expressam melhor essas vidas. Mas o mais importante é que toda a sociedade perceba que na vida há muita coisa para ser feita, mesmo sem enxergar.
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