O Brasil pretende conquistar o 5º lugar no quadro geral de medalhas nos Jogos Paralímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.
A informação foi dada, na terça-feira (13), pelo presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, em audiência pública realizada pela Comissão de Turismo e Desporto.
Segundo ele, as metas estabelecidas pela entidade estão sendo cumpridas
nas últimas competições.
Ele citou como exemplos a 1ª colocação nos Jogos Parapan-americanos de 2011, em Guadalajara, e o 7º lugar nos Jogos Paralímpicos de Londres neste ano.
Ele citou como exemplos a 1ª colocação nos Jogos Parapan-americanos de 2011, em Guadalajara, e o 7º lugar nos Jogos Paralímpicos de Londres neste ano.
Parson afirmou ainda que o comitê espera que o País consiga a
1ª posição nos Jogos Parapan-americanos de Toronto em 2015.
Planejamento
Parsons disse que, desde 2009, depois que o Brasil ganhou o direito de sediar as Paralimpíadas, foi iniciado um planejamento até 2016, com investimentos e intercâmbio de atletas e treinadores das diversas modalidades.
“Conseguimos nos tornar uma referência positiva em gestão
esportiva. Desenvolvemos projetos e programas para estar entre os
melhores do mundo”, declarou.
Questionado pelo deputado Romário (PSB-RJ),
autor do requerimento para a realização do debate, sobre o repasse de
recursos da Lei Agnelo/Piva (10.264/01), Parson afirmou não entender a
disparidade existente na distribuição das verbas entre os esportes
olímpico e paralímpico.
A lei em vigor destina 2% do prêmio pago aos
apostadores de todas as loterias federais do País à preparação esportiva
- 85% do montante vão para o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e 15%
para o CPB.
Para justificar o pedido de revisão no repasse dessas verbas, o
dirigente lembrou que, nas duas últimas edições dos jogos olímpicos e
paralímpicos, o desempenho dos para-atletas foi, proporcionalmente,
superior ao dos esportistas sem deficiência, mesmo com um orçamento bem
inferior ao do COB e de potências paraolímpicas como os Estados Unidos e
o Canadá.
Romário, por sua vez, ressaltou a importância do apoio da iniciativa
privada na preparação esportiva. Ele criticou, com veemência, a ausência
de patrocínio no esporte paralímpico.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
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