1 de jul. de 2014

Empresas investem no mercado da acessibilidade

Foto do símbolo da acessibilidade
Em São Paulo, empresários investem na criação e venda de produtos para quem tem deficiência motora, auditiva ou visual.  


Para melhorar o desempenho dos negócios, eles recebem orientação de um projeto que une empreendedorismo e acessibilidade


O empresário Renato Laurenti perdeu o movimento das pernas em um acidente de carro há 30 anos. 


Ele passou a usar cadeira de rodas e percebeu a dificuldade para achar peças para o equipamento.


Há 5 anos, ele abriu uma loja virtual para suprir a demanda no mercado da acessibilidade. Ele vende peças para deixar a cadeira de rodas mais bonita e confortável, com pneus coloridos, bolsas e capas de chuva especiais. 


Renato participa do Projeto "Sebrae Mais Acessível", que orienta pessoas com deficiência interessadas em montar um negócio, entrar no mercado da acessibilidade e se profissionalizar. 


Além disso, o projeto sempre incentiva as pequenas empresas a contratar pessoas com deficiência. 


Após o apoio da entidade, a loja virtual comercializa 1.300 itens por mês, em média, e o faturamento mensal é de R$ 50 mil.


O empresário Nelson Júnior investe no mercado da acessibilidade desde 2006. Ele cria jogos educativos para surdos e cegos, também usados por pessoas sem deficiência. 


A empresa produz jogos da memória, quebra-cabeças, dominós e investe em brindes com a Língua Brasileira de Sinais e o Alfabeto Braile. 


O empresário também participa do projeto do Sebrae. Além disso, ele também teve apoio do programa Sebraetec, que oferece auxílio financeiro para a empresa desenvolver produtos.


Fonte: G1


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