Em São Paulo, empresários investem na criação e venda de produtos para quem tem deficiência motora, auditiva ou visual.
Para melhorar o desempenho dos negócios, eles recebem orientação de um projeto que une empreendedorismo e acessibilidade.
O empresário Renato Laurenti perdeu o movimento das pernas em um
acidente de carro há 30 anos.
Ele passou a usar cadeira de rodas e
percebeu a dificuldade para achar peças para o equipamento.
Há 5 anos, ele abriu uma loja virtual para suprir a demanda no mercado
da acessibilidade. Ele vende peças para deixar a cadeira de rodas mais
bonita e confortável, com pneus coloridos, bolsas e capas de chuva
especiais.
Renato participa do Projeto "Sebrae Mais Acessível", que
orienta pessoas com deficiência interessadas em montar um negócio,
entrar no mercado da acessibilidade e se profissionalizar.
Além disso, o
projeto sempre incentiva as pequenas empresas a contratar pessoas com
deficiência.
Após o apoio da entidade, a loja virtual comercializa 1.300
itens por mês, em média, e o faturamento mensal é de R$ 50 mil.
O empresário Nelson Júnior investe no mercado da acessibilidade desde
2006. Ele cria jogos educativos para surdos e cegos, também usados por
pessoas sem deficiência.
A empresa produz jogos da memória,
quebra-cabeças, dominós e investe em brindes com a Língua Brasileira de
Sinais e o Alfabeto Braile.
O empresário também participa do projeto do
Sebrae. Além disso, ele também teve apoio do programa Sebraetec, que
oferece auxílio financeiro para a empresa desenvolver produtos.
Fonte: G1
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