Uma confusão foi registrada no Centro de Uberlândia (MG),
na manhã desta quinta-feira (26), após uma detetive particular tentar
impedir que o carro dela e do marido fosse guinchado.
O fato ocorreu
porque o casal estacionou o veículo em local proibido.
Ângela Guedes contou à reportagem do MGTV que ao perceber que o carro
seria guinchado tentou conversar com agentes de trânsito e policiais
militares para que este não fosse levado.
Contudo, como não houve
acordo, ela afirmou que acabou subindo no caminhão do guincho. Ela
também salientou que já tinha concordado com a multa.
“Pedi para não
guincharem, visto que meu marido já é idoso, tem 80 anos, e tenho um
filho com problemas mentais. Nós precisamos do carro”, alegou.
Já a Secretaria de Trânsito e Transportes (Settran), por meio de nota,
informou que o veículo estava estacionando em uma vaga para pessoa com
deficiência, e que o dono do carro não estava no local para remoção, por
isso o guincho foi acionado.
Ainda segundo a nota, para utilizar as
vagas destinadas a idosos e pessoas com deficiência é necessário ter o
credenciamento, que deve ser colocado em local visível no painel interno
do veículo.
Após o tumulto, a detetive foi retirada por policiais, algemada e
levada na viatura porque desacatou os policiais.
Dezenas de pessoas que
acompanharam a confusão chegaram a vaiar os militares. Ângela Guedes
disse que quando estava na viatura chegou a ser chamada de “vagabunda”
duas vezes por um dos militares.
Sobre a agressão verbal sofrida pela detetive, o capitão Miller
Michalick, responsável pela assessoria de comunicação da Polícia
Militar, disse que desconhece o fato, mas que se realmente tiver
acontecido ela pode registrar um Boletim de Ocorrência (BO).
Já o marido de Ângela, Josué Paes de Oliveira, justificou que parou na
vaga porque tinha um problema nas pernas e que o tempo de permanência no
local seria curto.
Fonte: G1
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