Velocidade, força, potência e resistência fazem parte do Atletismo, o maior esporte nos Jogos Paralímpicos de Londres.
Serão 1.100 atletas – 35 brasileiros (24 homens e 11 mulheres) –
disputando 170 pódios em 96 provas de pista, 70 de campo e quatro de
maratona.
Nos Jogos de Londres, o Brasil pretende ficar entre os sete
melhores, no quadro geral da modalidade. Em Pequim, a Seleção conquistou
15 medalhas, quatro outros, quatro pratas e sete bronzes.
Um dos carros chefes do Brasil na conquista de medalhas, o Atletismo
entrou para o programa das Paralimpíadas na edição de Roma 1960 e teve a
primeira participação brasileira em 1972, em Heidelberg (Alemanha).
As
primeiras medalhas brasileiras foram conquistadas em 1984, nas duas
edições dos Jogos em Stoke Mandeville e Nova Iorque.
Shirlene Coelho, atual recordista mundial no Lançamento de Dardo
(35.95m), afirma estar vivendo um sonho. “Vou com tudo buscar uma
medalha e conto com a torcida de todo o Brasil”.
A cega mais rápida do
mundo, Terezinha Guilhermina, e seu guia, Guilherme, habituais em
quebrar recordes mundiais, vão aos Jogos na expectativa de garantir ouro
em todas as provas que disputarem. “Sempre busco melhorar. O céu é o
limite. Convido todos a torcer por mim”, disse Terezinha.
Classificação funcional
Classificação funcional
Cada atleta recebe um número de dois dígitos: o primeiro indica a
natureza do comprometimento do atleta, enquanto o segundo a quantidade
de capacidade funcional que ele tem. Quanto menor o número, maior é o
impacto do comprometimento físico do atleta sobre a sua capacidade para
competir.
Entenda a Classificação
A classe leva ainda uma letra antes do número que indica se o atleta compete em provas de campo (F – Field) ou pista (T – Track).
Classes 11 a 13 – são para atletas com deficiência visual.
Classe 20 – é para atletas com deficiência intelectual.
Classes 31 a 38 – são para atletas com paralisia cerebral, com alças de 31 a 34, usando uma cadeira de rodas para competir.
Classes 40 a 46 – são para atletas com perda de membro ou deficiência de limbo.
Classes 51 a 58 – pilotos em cadeiras de rodas ou atletas de campo que jogam a partir de uma posição sentada.
Atletas com deficiência visual correm com o auxílio do atleta-guia (12 é
opcional e 11 obrigatório), que disputa a prova ao seu lado ligado por
uma cordinha. Ele tem a função de direcionar o competidor, mas não deve
puxá-lo ou ser puxado, sob pena de desclassificação.
Coordenador da modalidade: Ciro Winckler // Técnicos: Amaury Veríssimo,
Fábio Breda e João Paulo Cunha // Técnico Auxiliar: Raimundo Tadeu
Monteiro Médicos Andrea Jacusiel , Roberto Itiro. Fisioterapeuta: Ronnie
Peterson Massoterapeutas: Wellington Cruz; Dejaci Zzico
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