O Ministério Público Federal (MPF) apresentou uma
ação pedindo que a Justiça determine obras de acessibilidade no Centro
de de Ensino Superior do Seridó (Ceres) da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte.
De acordo com um laudo de dezembro de 2013, o campus
apresenta obstáculos para pessoas com deficiência ou com a mobilidade
reduzida.
Assinada pelo procurador Bruno Lamenha, a ação pede
111 intervenções em 13 prédios do Ceres, incluindo a instalação de
rampas, adaptação de sanitários, sinalização tátil, ampliação de portas e
retirada de obstáculos em áreas de circualção. No laudo do MPF, foram
registradas 33 inconformidades na estrutura física do campus.
Entre as irregularidades estão cessos para pedestres
sem rampa de rebaixamento de calçada; estacionamento sem demarcação de
vagas e com piso irregular; inexistência de sinalização visual ou tátil
indicando as edificações.
Os peritos constataram ainda a falta de
proteção de corrimãos ou guarda-corpos em algumas passarelas; pisos
irregulares ou desnivelados; passagens obstruídas; e até um auditório
sem previsão de assentos para obesos, pessoas com mobilidade reduzida ou
espaço para cadeira de rodas.
Texto Original: Tribuna do Norte
Fonte: Rede Saci
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