12 de fev. de 2015

Pais de crianças com deficiência do Pará cobram agilidade em obras de equoterapia

Foto das obras do centro de equoterapia
Pais de crianças com deficiência física de Santarém, oeste do Pará, cobram agilidade nas obras de construção do centro de equoterapia - utilização do cavalo como recurso terapêutico para o desenvolvimento biopsicossocial. 


O espaço deve funcionar na Cavalaria da Polícia Militar, no bairro Maracanã. 


As obras iniciaram em julho de 2014, mas ainda não foram concluídas.


Segundo os pais, os filhos estão perdendo tempo em que deveriam estar em tratamento e não podem mais esperar. 


O local, que deve ser coordenado pela Polícia Militar, deveria estar atendendo crianças que têm paralisia cerebral, problemas neurológicos, ortopédicos, posturais; comprometimentos mentais, como a Síndrome de Down, e diversas outras deficiências.


A construção é de responsabilidade da prefeitura. Desde julho, quando iniciaram as obras, o serviço foi paralisado por diversas vezes. O último prazo de entrega foi o final de dezembro, e mais uma vez não foi cumprido.


Enquanto isso, muitas crianças fizeram exames de avaliação para poder praticar a equoterapia, exames esses que já venceram. 


"Tudo demanda custo. Já foram feitos exames de coração, ortopédicos para saber se a criança tem habilidade para estar em cima do cavalo. A gente vai precisar reavaliar, passar por todos os profissionais de saúde para ver se consegue novamente, ver se essa criança ainda permanece habilitada", reclamou Kellen Garcia, mãe de criança com deficiência.


“O tempo para nós é fundamental. Nossos filhos não têm tempo para perder, pois já nasceram com limitações importantes. A prefeitura não apresenta um motivo para nós, eles são muito receptivos com a gente, mas o que a gente percebe é que a obra para, a gente vai cobrar, a obra volta, mas depois para”, afirmou Rosane Bastos, que é mãe de uma criança com deficiência.


O secretário municipal de Infraestrutura, Edilson Pimentel, afirmou que o atraso nas obras ocorreu foi causado pela empresa responsável, mas o serviço deve ser concluído ainda em fevereiro

Texto  Original: G1

 

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