Uma novidade tecnológica começou a ser testada no transporte urbano de Belo Horizonte (MG). O objetivo é beneficiar pessoas com deficiência visual.
Andar sem ver o caminho é uma tarefa difícil. No ponto de ônibus, muitos deficientes visuais ainda precisam contar com a boa vontade de outros passageiros para pegar a linha correta.
Em Belo Horizonte está em teste um transmissor com uma frequência de rádio e um alto-falante instalados dentro dos veículos. Com o deficiente visual fica um aparelho, que é programado de acordo com a linha desejada.
Flávia aciona o controle, e quando o ônibus chega a menos de cem metros, um apito é emitido para que o motorista saiba que, no ponto, haverá um deficiente visual.
Em Belo Horizonte está em teste um transmissor com uma frequência de rádio e um alto-falante instalados dentro dos veículos. Com o deficiente visual fica um aparelho, que é programado de acordo com a linha desejada.
Flávia aciona o controle, e quando o ônibus chega a menos de cem metros, um apito é emitido para que o motorista saiba que, no ponto, haverá um deficiente visual.
Ao chegar lá, o alto-falante entra em
ação. Pelo som, fica mais fácil saber onde o coletivo está parado, e
quando ele entra é o próprio passageiro quem desliga o aviso.
“Eu parava
a porta dianteira em frente a eles e chamava. Agora acabou o
sofrimento”, diz o motorista Edson Duarte dos Santos.
Em Araucária, no Paraná, o sistema já passou pelo teste e agora foi implantado em todas as linhas.
Em Araucária, no Paraná, o sistema já passou pelo teste e agora foi implantado em todas as linhas.
Na capital mineira, por enquanto, só uma que passa por
uma instituição para deficientes visuais tem os aparelhos.
Se for
aprovado, o sistema deve ser instalado em toda a frota da cidade. “Está
nos trazendo tanta independência que até a noite a gente pode dar uma
voltinha, não vai ter perigo de perder o ônibus de madrugada, ir para as
festas sem problema de perder o ônibus”, comemora a professora Flávia
Manicardi.
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