O Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) oferece visita guiada com audiodescrição a pessoas com deficiência visual ou intelectual na exposição "Jorge Amado e Universal", até o dia 14 de outubro. A entrada é gratuita.
A visita guiada está disponível às terças, quintas e sábados, das 16h
às 18h.
No ano em que o escritor baiano completaria 100 anos, a mostra
traz registros sobre a vida dele como fotografias, folhetos de cordel,
livros e objetos que contam a história de Jorge Amado.
As visitas são feitas em grupos de 15 pessoas.
Cada um deles é guiado
por um audiodescritor, que descreve as informações técnicas e também as
características das obras expostas.
A audidescrição é feita por profissionais do grupo de pesquisa Tradução, Mídia e Audiodescrição (Tramad), da Universidade Federal da Bahia (Ufba).
Jorge, Amado e Universal
Para comemorar o centenário do nascimento do escritor baiano Jorge Amado, o Museu de Arte Moderna da Bahia apresenta até 14 de outubro, a exposição “Jorge Amado e Universal: Um olhar inusitado sobre o homem e a obra".
A mostra chega a Salvador após atrair mais de 130 mil pessoas no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo.
O público poderá conferir um pouco do que foi a obra do escritor nesta
mostra especial, dividida em espaços distintos, cada um representando
épocas marcantes. Um dos espaços é dedicado aos personagens.
O público é
convidado a desvendar em um painel com fitas coloridas que fazem
referência a 'fitinha do Senhor do Bonfim'. Neste caso, em cada fita há a
impressão do nome de um dos mais de cinco mil personagens criados pelo
autor ou pessoas reais inseridas na ficção como Getúlio Vargas, Hitler e
Lampião.
Jorge Amado e a Bahia
Um dos símbolos que não pode faltar na exposição é a Bahia.
A mostra garante um espaço expositivo com bastante destaque para a
cenografia, estruturada em armações metálicas, numa referência indireta
às grades de ferro que embelezam muitas casas e espaços públicos de
Salvador – entre eles o Solar do Unhão e a Praça Castro Alves.
Na casa
do Rio Vermelho, onde o escritor morava, por exemplo, o gradio era
bastante presente, sendo todo ele feito pelo amigo, o também artista
Carybé.
No espaço foram inseridos ainda garrafas de dendê, fitinhas do
Bonfim com frases especiais impressas, cacau torrado, azulejos brancos e
azuis parecidos com o azulejos presos na casa do Rio Vermelho.
Outros elementos como fotografias, objetos pessoais, folhetos de
cordel, filmes, jornais históricos, charges, documentos, ilustrações e
correspondências estão presentes.
Fonte: G1 BA
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