O centro é o segundo do país a realizar este tipo de atendimento especializado de forma gratuita.
O espaço foi idealizado para realizar atendimento educacional especializado, estimulação precoce, com o intuito de promover inclusão escolar. O investimento foi na ordem de R$ 450 mil, com recursos da Secretária de Educação.
O nome do Centro foi solicitado pela deputada Rejane Dias através de requerimento e leva o nome do irmão da promotora de Justiça, Marlúcia Evaristo, que faz parte da coordenadoria de Defesa dos Portadores de Deficiência.
Segundo a promotora, seu irmão faleceu aos 31 anos vítima de uma doença congênita, mas desde pequeno, possuía deficiência sensorial que fez com que ele falasse e andasse muito tarde.
Ela afirmou que mesmo sendo na década de 1960, com a família morando em São Miguel do Tapuio, com todas as dificuldades, ele conseguiu terminar o ensino médio, ser funcionário público e casar.
A promotora também revelou que seu filho “perdeu a visão por conta de
uma prematuridade extrema” e mesmo tendo recursos, não teve como
colocá-lo em um centro como este por não existir na época. Marlúcia
Evaristo e a professora Viviane da Seduc são as autoras do projeto que
concebeu o centro.
Segundo o secretário Átila Lira, o centro é dotado de estrutura completa para proporcionar a estimulação física e mental das crianças.
O espaço conta com profissionais na área de saúde, como médicos, psicólogos, enfermeiros, além de psicopedagogos e técnicos.
O governador Wilson Martins ressaltou a importância do pioneirismo do Centro, por ser o segundo do Brasil, destacando os investimentos que o governo tem feito na melhoria do atendimento às pessoas com deficiência.
Ele disse ainda que o objetivo é também aprimorar e capacitar os profissionais envolvidos na inclusão dos alunos de rede pública estadual, o novo espaço realizará formação profissional contínua e em serviço, além de pesquisa e elaboração de recursos adaptados necessários para que a criança possa ter acesso aos diferentes níveis de desenvolvimento e de escolarização na escola regular em que estuda.
Para ter acesso aos serviços, a família da criança precisa realizar o teste da orelhinha e do olhinho para só então cadastrar.
Fonte: http://www.cidadeverde.com
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