Um dos principais desafios dos deficientes visuais é
ter acesso a leitura em braile de 100% de qualquer texto produzido no
Brasil ou no mundo.
Esse sonho deve ser possível a partir de 2012 graças
ao Projeto Portáctil desenvolvido por professores do Instituto Federal
do Ceará (Ifce) juntamente com a empresa incubada AED Tecnologia.
O
equipamento é capaz de permitir a leitura de documentos impresso ou
digitalizados, bem como a escrita de documentos, utilizando uma ou mais
células braile.
A câmara do tablet fotografa a folha do livro, que é
escaneada em OCR e transformada em texto editável. "O tablet, que possui
a interface feita no Android, permite comunicar via bluetooth para
mostrar numa célula braile com formato de mouse o que está sendo lido no
texto, dando ao usuário total controle de navegação sobre o texto
exibido nessa modalidade de linguagem", explica um dos "inventores"
pertencente à empresa incubada, Heyde Leão.
O Portáctil, com patente cearense, é financiado pelo
Ministério da Educação (MEC) desde 2010 após o reitor do Ifce Cláudio
Ricardo Gomes de Lima ter apresentado a ideia ao ministro da Educação
Fernando Haddad.
Na próxima semana, o grupo de pesquisadores do
Instituto irá à Brasília apresentar o resultado do trabalho e informar
ao ministro que o protótipo está pronto e já poderá ser disponibilizado
para a educação pública brasileira em 2012.
Também serão traçadas estratégias pelo MEC para que
possa entrar em fase de produção, a partir de licitação, pela indústria
nacional. "Será um novo tempo para o deficiente visual", afirma o
projeto tem à frente o professor Anaxágoras Maia Girão, também
coordenador geral do Portáctil. Segundo ele, o projeto, coordenado pelo
Laboratório de Pesquisa Aplicada e Desenvolvimento em Automação, ainda
possui função de sintetização de voz, permitindo a leitura aos que não
dominam a linguagem braile.
O objetivo do projeto é a inclusão de deficientes visuais na educação, salienta Heyde Leão. Segundo ele, o tablet poderia ser um diferencial, uma vez que é bastante custosa a produção de livros em braile. Um livro em braile, além do tamanho grande, precisa de mais de um volume para nele caber o original da edição comum. "O tablet pode armazenar muitos livros em braile", destaca.
Um dos integrantes da equipe, professor Elias Teodoro Júnior, ainda lembra que o equipamento se comunica com o tablet via bluetooth, o que permite que, na ausência do tablet, possa ser usado num celular do tipo smartphone.
O objetivo do projeto é a inclusão de deficientes visuais na educação, salienta Heyde Leão. Segundo ele, o tablet poderia ser um diferencial, uma vez que é bastante custosa a produção de livros em braile. Um livro em braile, além do tamanho grande, precisa de mais de um volume para nele caber o original da edição comum. "O tablet pode armazenar muitos livros em braile", destaca.
Um dos integrantes da equipe, professor Elias Teodoro Júnior, ainda lembra que o equipamento se comunica com o tablet via bluetooth, o que permite que, na ausência do tablet, possa ser usado num celular do tipo smartphone.
De acordo com o professor, a iniciativa tem como objetivo
assegurar a inclusão de deficientes visuais na modernidade da educação.
"Atualmente, temos pouca literatura em braile e a um custo muito alto.
Esse equipamento possibilitará a leitura de qualquer documento". O
Projeto Portáctil, tem patente depositada junto ao Instituto Nacional da
Propriedade Industrial (Inpi).
O equipamento possibilita a escrita, outra função adicional. Para Heyde Leão, ainda não é possível definir preço, uma vez que o MEC colocará os resultados do projeto em licitação pública para a indústria, sendo vencedora a proposta mais barata e de mais qualidade. Para dar uma ideia de comparação, ele cita o preço da máquina de braile, que tem mais de 60 anos no mercado e custa entre R$ 6 mil a R$ 7 mil. "As pessoas precisam desse tipo de solução para uma vida mais digna. Os valores finais devem ser justos".
O equipamento possibilita a escrita, outra função adicional. Para Heyde Leão, ainda não é possível definir preço, uma vez que o MEC colocará os resultados do projeto em licitação pública para a indústria, sendo vencedora a proposta mais barata e de mais qualidade. Para dar uma ideia de comparação, ele cita o preço da máquina de braile, que tem mais de 60 anos no mercado e custa entre R$ 6 mil a R$ 7 mil. "As pessoas precisam desse tipo de solução para uma vida mais digna. Os valores finais devem ser justos".
Fonte:Portal Inclusivo
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