8 de out. de 2012

Colégio eleitoral apresenta problemas de acessibilidade no CE

Ilustração do símbolo da acessibilidade
"Deixa a desejar", foi o que afirmou uma eleitora do maior colégio eleitoral da capital cearense, a cadeirante de "primeira viagem", Luiza Maria Lúcia Lima, 53.

 Ela avaliou a acessibilidade da Universidade Estadual do Ceará como razoável.

"Até que aqui apresentou certa acessibilidade, mas deixou muito a desejar. Eu tive que dar algumas voltas para conseguir chegar até o local da minha seção", afirmou luiza Maria.

Professora, Luiza Maria votou pela primeira vez com uma cadeira de rodas. Ela passou por um processo cirúrgico no pé esquerdo e está impossibilitada de andar pelos próximos três meses.

 "É passageiro, mas já dá para avaliar a acessibilidade em Fortaleza. Eu só não podia deixar de votar hoje", disse a professora.

Segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE - Ceará), as pessoas com deficiência que votam estão preenchendo um cadastro com pedido de mudança de colégio eleitoral. A ideia é transferir o título para um local de votação que forneça melhores condições de acessibilidade.

O TRE afirma que a campanha para mudança de colégio eleitoral está sendo feita desde o início do ano, mas teve pouca adesão. Com o cadastro realizado nestas eleições, o TRE espera que pessoas com deficiência votem em locais adequados até as próximas eleições.

Fonte: G1

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