"Deixa a desejar", foi o que afirmou uma eleitora do maior colégio eleitoral da capital cearense, a cadeirante de "primeira viagem", Luiza Maria Lúcia Lima, 53.
Ela avaliou a acessibilidade da Universidade Estadual do Ceará como razoável.
"Até que aqui apresentou certa acessibilidade, mas deixou muito a
desejar. Eu tive que dar algumas voltas para conseguir chegar até o
local da minha seção", afirmou luiza Maria.
Professora, Luiza Maria votou pela primeira vez com uma cadeira de rodas. Ela passou por um processo cirúrgico no pé esquerdo e está impossibilitada de andar
pelos próximos três meses.
"É passageiro, mas já dá para avaliar a
acessibilidade em Fortaleza. Eu só não podia deixar de votar hoje",
disse a professora.
Segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE - Ceará),
as pessoas com deficiência que votam estão preenchendo um cadastro com
pedido de mudança de colégio eleitoral. A ideia é transferir o título
para um local de votação que forneça melhores condições de
acessibilidade.
O TRE afirma que a campanha para mudança de colégio eleitoral está sendo feita desde o início do ano, mas teve pouca adesão. Com o cadastro realizado nestas eleições, o TRE espera que pessoas com deficiência votem em locais adequados até as próximas eleições.
Fonte: G1
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