Atualmente, existem 2.000 pessoas na fila de espera
para conseguir um cão-guia no Brasil.
Se pensarmos no número de
deficientes visuais no país - 5,4 milhões - esse número ainda é baixo.
Menor ainda é a quantidade de cegos que contam com o auxílio: apenas 70.
O Mais Você acompanhou todo o processo de adaptação do paulistano
Gabriel, de 28 anos, com o seu cão-guia, a Julia. Através de uma ONG,
ele levou um ano para conseguir o auxílio.
Agora, está no processo de
treinamento com a cadelinha. Você sabe o que é preciso para conseguir um
cão-guia? Siga as orientações:
- estar legalmente cego;
- possuir boa saúde física e mental;
- ter, pelo menos, cursado ou estar cursando uma escola secundária (não há idade mínima nem máxima para obtenção do animal);
- ser capaz de prover alojamento adequado e querer o cachorro para propósitos de mobilidade.
A escolha do cão-guia
O treinamento para um cachorro se tornar um cão-guia
não é fácil e, na verdade, já começa na seleção das raças adequadas para
a função: geralmente são pastores alemães, labradores e golden
retrievers.
As etapas do treinamento
- Aos três meses, o cão inicia a fase de
socialização, que vai até completar um ano de idade. Essa fase pode ser
conduzida pelo treinador ou por uma família voluntária, que cuida do
animal no primeiro ano de vida;
- Nessa fase, o cão aprende a conviver em ambiente social, urinar e defecar apenas em locais apropriados e alguns comandos básicos para o convívio;
- Depois, vem o treinamento específico, com duração de sete meses;
- Nessa fase, o cão aprende a desviar de obstáculos, perceber o movimento do trânsito, identificar objetos, encontrar a entrada e saída de diferentes locais, localizar banheiros, escadas, elevadores, escadas rolantes, e desviar de obstáculos, entre outras atividades importantes;
- No último mês, é realizado o treinamento para transformar a dupla cão-guia e seu usuário em um time com harmonia.
fonte: Globo
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