Em Salvador (BA), cinco bancos foram autuados nesta sexta-feira (26) pelo não cumprimento das normas para facilitar o acesso de pessoas com deficiência.
Ao total, foram 14 estabelecimentos vistoriados durante uma operação do Procon em parceria com a Superintendência dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
O grupo percorreu clínicas, hotéis e bancos.
"Falta de elevador, falta de rampa, falta de barra para que a pessoa possa se segurar, o atendimento em Braille.
Existe uma restrição muito grande aos consumidores com deficiência",
afirma a diretora de fiscalização do Procon, Isabella Barreto. De acordo
com a lei, além de rampas, os estabelecimentos comerciais deveriam
seguir outras normas para facilitar o acesso.
Com base nas normas técnicas brasileiras de acessibilidade,
os balcões de atendimento precisam ter até 90 centimetros de altura,
bebedouros e tomadas devem ter até um metro de altura.
No
estacionamento, para cada 10 vagas, uma deve ser reservada para pessoas com deficiência.
"A gente deixa de comer em alguns restaurantes para ir em outros por
causa do acesso. Tem degrau, tem escada, então a dificuldade da gente é
grande", afirma o estudante Luís Henrique Alves.
Em uma clínica no bairro do Canela, eles encontraram rampas de acesso na entrada principal e pista tátil para pessoas com deficiência visual,
mas outros quesitos estavam fora das recomendações, entre eles, a
altura do balcão de atendimento, a ausência de piso antiderrapante nos
corredores, além da presença de tapetes soltos na entrada, quando
deveriam ser fixos para evitar tropeços.
A clínica foi notificada e ganhou prazo para se adequar às normas.
"Salvador precisa realmente de um trabalho desses para as pessoas com
deficiência. Há a necessidade e nós estamos aqui para ajudar", disse o
gerente da clínica, Ricardo Nicori.
Fonte: G1
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