Pessoas com deficiência que forem ao Rio de Janeiro para acompanhar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos – seja para competir, trabalhar ou assistir às competições – poderão atestar se os R$ 5,5 milhões que o consórcio RIOgaleão investiu em recursos de acessibilidade para o Aeroporto Internacional Tom Jobim foram usados da forma correta e garantiram acesso real a todos.
Formada por Odebrecht TransPort, Changi Airports International (CAI) e Infraero,
a concessionária administra o terminal desde agosto de 2014 (com
contrato de concessão de 25 anos), e fez recentemente o terceiro
simulado de acessibilidade no aeroporto, com a participação de 23
pessoas com deficiência (cegos ou usuários de cadeiras de rodas),
voluntários da Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (Andef) e do Instituto Grupo Eficiente,
além de representantes da Rio 2016, Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac), Secretaria de Aviação Civil (SAC) e Ministério da Justiça e
Cidadania, companhias aéreas e da própria concessionária.
A meta desse trabalho é verificar o tempo de embarque e desembarque
dos 23 passageiros que participaram da simulação desde o check-in até a entrada e saída da aeronave.
Foram usadas ilhas de check-in e uma aeronave da companhia Air France.
Integrantes de diversas companhias aéreas ajudaram nos trâmites entre a
entrada no saguão e o embarque no avião, e no desembarque e saída.
O
primeiro teste foi feito em junho do ano passado. Segundo Herlichy
Bastos, diretor de operações da concessionária, a equipes já estão mais
familiarizadas com os procedimentos.
Ao assumir a administração do aeroporto, o RIOgaleão fez um
diagnóstico detalhado para identificar e melhorar o acesso de pessoas
com deficiência.
Segundo a concessionária, até os Jogos, o aeroporto
terá mais elevadores com corrimão, rampas de acesso, novas pontes de
embarque climatizadas, pisos táteis de alerta nas rampas, nos elevadores
e pelos terminais, assim como placas de braile, textos em relevo,
pictogramas e avisos sonoros.
A estrutura tem ainda equipes de
comunicação em Libras (Língua Brasileira de Sinais) e dois ambulifts
(equipamento para embarque e desembarque de pessoas com deficiência).
Confira abaixo o vídeo da simulação feito pelo jornalista Luiz Alexandre Souza Ventura
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