30 de jul. de 2016

Confira vantagens da aposentadoria por invalidez




Os segurados do INSS que tiveram uma doença ou um acidente, ficaram incapazes de exercer qualquer atividade e precisam se aposentar por invalidez têm a possibilidade de garantir mais direitos.


Um deles é conseguir a quitação do financiamento de um imóvel em andamento pelo SFH (Sistema Financeiro de Habitação). 


De acordo com a Amspa (Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências), esse direito deve constar no contrato feito por qualquer banco. 


Na Caixa Econômica Federal,  por exemplo, é assegurado ao cliente a quitação do saldo devedor até o limite de sua participação no contrato. 


De acordo com a Caixa Seguros, o mutuário deverá avisar o banco por telefone ou na própria agência. 


“O prazo para avisar o sinistro em caso de Invalidez Total e Permanente é de até 1 ano, contatados a partir da concessão do benefício”.


O advogado previdenciário Rômulo Saraiva orienta os segurados a observarem o contrato do seguro imobiliário, pois alguns deles só garante a quitação para aposentadorias por invalidez acidentária, ou seja, que tem relação com trabalho.


Outro direito garantido  para esse tipo de benefício é um adicional de 25% no valor da aposentadoria, caso o segurado comprove que precisa da ajuda de uma pessoa para realizar atividades diárias. 


Será preciso passar por perícia médica para provar a dependência. O bônus é garantido na própria agência. Para outros tipos de aposentadorias é necessário buscar a Justiça.


Além disso, os segurados ficam livres do fator previdenciário, índice usado nas aposentadorias por tempo de contribuição para reduzir o valor do benefício de quem se aposenta cedo. 


Para chegar ao valor a receber, é feita a média salarial, com os 80% maiores salários de contribuição desde julho de 1994. O resultado será o quanto terá de benefício.

Pente-fino



O governo anunciou que fará um pente fino nas aposentadorias por invalidez com mais de dois anos de concessão. Esses segurados serão convocados para passar por nova perícia. 


Para começar a valer, porém, ainda é necessário sair uma regulamentação com os detalhes de como será feita essa revisão.


A publicação deve sair no início do mês que vem. Só depois disso é que será estabelecido como os segurados serão convocados. Uma das ideias é chamá-los por cartas.

Esse tipo de benefício não é permanente, ou seja, se o segurado recuperar sua capacidade de trabalhar, a aposentadoria  é suspensa. 


Porém, quem tem 60 anos ou mais ficará livre dessa avaliação, pois há uma lei do final de 2014  que dispensa os idosos dessa reavaliação e torna o benefício permanente.



 
 

Skate adaptado para crianças com deficiência

 


O projeto de skate adaptado para pessoas com deficiência, desenvolvido em uma parceria entre a Prefeitura de Curitiba e a iniciativa empresa Anjuss, lançado no dia 16/07. 


O equipamento será incorporado às atividades do Ciclolazer, que acontece aos domingos, na zona Sul de Curitiba.


A ideia é permitir que a criança com deficiência motora possa usar o skate, presa por um colete atado a um cabo de aço, esticado entre dois postes, que permite a movimentação com segurança. 


O equipamento foi concebido com o intuito de recreação, mas também pode funcionar como um aparelho de fisioterapia, melhorando as condições de pessoas com restrições de locomoção.


“O projeto vinha sendo estudado há mais ou menos dois anos e conseguimos finalizá-lo, a partir da parceria com a Prefeitura. É uma ideia aparentemente simples, que eu chamo de ‘skateterapia’, pelos resultados positivos que ele traz para quem usa”, diz Heverton de Freitas, skatista que ajudou a desenvolver o projeto.


A ideia também tem o apoio das secretarias municipais do Meio Ambiente, da Pessoa com Deficiência e da Educação.


“Nossa intenção é de expandir o uso, pois nada é mais emocionante do que ver a alegria destas crianças. Muitas coisas bacanas desenvolvidas por esta gestão são muito simples. Coisas que olham para as pessoas, para o lado humano da cidade”, diz o secretário municipal do Esporte, Lazer e Juventude, Aluísio Dutra Júnior.


 
 

VÍDEOS DA FUNARTE AGORA TÊM AUDIODESCRIÇÃO E LIBRAS



A poucos dias dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, quando o Brasil espera receber milhares de turistas estrangeiros, a Fundação Nacional de ArtesFunarte, por meio de seu Centro de Programas Integrados, disponibiliza no portal da instituição novas versões de 46 vídeos do projeto Brasil Memória das Artes. 


O conteúdo digitalizado sobre artes cênicas, música e outras linguagens artísticas com a temática Personagens das artes brasileiras foram traduzidos para três idiomas: inglês, francês e espanhol, facilitando assim o acesso de internautas de outros países ao acervo da Fundação. 


Outra novidade é que as pessoas com deficiência também poderão assistir aos vídeos, que ganharam versões com legendas Closed Caption em português e em Libras (Língua Brasileira de Sinais), ambas destinadas aos surdos; e com audiodescrição recurso acessível aos cegos, através da narração do que se vê nas cenas


As versões legendadas e acessíveis dos vídeos foram produzidas pelo Canal Virtual – setor responsável pela difusão da memória a partir do vasto acervo do Centro de Documentação e Informação (Cedoc) da instituição. 


A disponibilização destas versões não apenas amplia o acesso ao projeto Brasil Memória das Artes – Personagens das Artes Brasileiras, como reafirma o compromisso da Funarte com a acessibilidade. 


Depoimento do compositor Hermínio Bello de Carvalho sobre o Projeto Pixinguinha Produzidos entre 2010 e 2014, os vídeos relembram a trajetória de grandes personagens das artes brasileiras, como a atriz Dulcina de Moraes, os dramaturgos Nelson Rodrigues e Augusto Boal e o compositor Sidney Miller, além de iniciativas históricas da Funarte, como o Projeto Pixinguinha – criado em 1977 com a proposta de fazer circular pelo país shows de música brasileira a preços acessíveis. 


Clique aqui para acessar os vídeos do Projeto Memória das Artes – Personagens das Artes Brasileiras, da Funarte, com recursos de acessibilidade e legendas em línguas estrangeiras. 



Fonte: Funarte


 

29 de jul. de 2016

13º Encontro Anual do Grupo Retina São Paulo



O Grupo Retina convida a todos para participarem do 13º Encontro Anual do Grupo Retina São Paulo, que apresentará os resultados do recente Congresso da Retina Internacional, realizado em Taiwan neste mês de julho, trazidos por seu representante Profa. Dra. Juliana M. Ferraz Sallum (Comitê Científico).  


Teremos a oportunidade de ouvir a Profa. Dra. Juliana M Ferraz Sallum, que nos informará sobre o estágio dos estudos clínicos e pesquisas para o tratamento das Doenças Degenerativas da Retina nos campos da genética, terapia celular e eletrônica.


Estamos vivendo um momento muito importante, onde tratamentos para algumas doenças já são anunciados, como é o caso da Amaurose Congênita de Leber RPE65, previsto já para 2017. 


Há muito esperávamos por essa notícia e precisamos comemorar juntos. Outros tratamentos estão a caminho para se tornar realidade.


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13º Encontro Anual do Grupo Retina São Paulo


Quando: 13/08/2016, 

Horário: das 09:00 às 13:00h 

Onde: UNIFESP-Teatro Boris Casoy 

Endereço: Rua Botucatu, 821 – Vila Clementino Estação Santa Cruz do Metrô   

Inscrição: deverá ser feita até 10/08/16, através do email retinasp@retinasp.org.br ou na sede do Grupo Retina em São Paulo que fica na Rua Gregório Serrão, 440  - Vila Mariana, às segundas-feiras e quartas-feiras, das 11 às 16h. 
  
Taxa de Inscrição: Gratuíta


Mais Informações: (11)5549-2239


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Compareça! 

Sua participação é muito importante. 




Fonte: Grupo Retina


 

Espetáculo infantil e musical no SESC Santana terão recurso de audiodescrição

 A imagem está no formato retangular na horizontal. Nela contém duas fotos a do lado direito da cantora Teresa Cristina em segurando um microfone com uma mão e com a outra apontado para cima com as mãos no palco, e a foto do lado direito é do espetáculo antes do dia clarear com dois palhaços encima de um palco. Fim da descrição.


O espetáculo teatralAntes do dia clarear” e o musical Teresa Cristina canta Cartola”, ambos em cartaz no SESC Santana, em São Paulo (SP), terão sessões no domingo, dia 31/07, com o recurso de audiodescrição produzido pela. 


Iniciativa que permitirá ao público com deficiência assistir com mais autonomia tais atrações culturais.


Para quem não conhece, o recurso de audiodescrição tem como principal objetivo facilitar a compreensão do conteúdo não verbal às pessoas com deficiência visual e também intelectual, já que por meio dele, elas têm acesso a detalhes da obra como os elementos que compõem o cenário, o figurino, a fisionomia dos personagens, tudo por meio do som, das palavras oralizadas.


Como explica Mauricio Santana, diretor da Iguale, para o espetáculo “Antes do dia clarear” a audiodescrição foi previamente roteirizada e revisada por um profissional com deficiência visual. 


“A audiodescrição interage de acordo com os espaços oferecidos entre os diálogos dos personagens, respeita o roteiro original, as intenções de pausas, ruídos sonoros e trilhas”, detalha.

Já para o musical foi realizada uma pesquisa sobre a cantora e o show que será apresentado como um pré-roteiro, pois espetáculos musicais têm uma característica diferente da do teatro, e necessita de uma audiodescrição realizada também ao vivo, simultaneamente à apresentação; porém sem roteiro definido, já que as performances da cantora e dos músicos, e também do público podem ser diferentes a cada show.

 

‘Antes do dia clarear’



O espetáculo infantil é inspirado na lenda que mantém o costume dos mais antigos moradores de circo, que depois da meia noite não pisam no picadeiro, pois esse lugar é reservado aos ancestrais circenses para que possam ali fazer seus espetáculos. 


Nesse contexto, dois homens silenciosamente invadem um grande circo antigo na calada da noite, revelando o universo mágico dos palhaços e uma forte relação de amizade com diferenças, conflitos, mas também com muita graça, beleza e poesia.



Musical – Teresa Cristina canta Cartola’



Apresentada ao mercado fonográfico brasileiro há 14 anos com o songbook duplo A música de Paulinho da Viola (Deckdisc, 2002), a cantora apresenta o show ‘Teresa Cristina canta Cartola’. 


O público vai sambar ao som de músicas como:


  • O mundo é um moinho; 
  • Alvorada;
  • Peito Vazio;
  • O sol nascerá;
  • As rosas não falam e outros grandes sucessos do saudoso Cartola. 


Mesmo sendo portelense de corpo e alma, Teresa não esconde a sua grande paixão e admiração pelo poeta cuja obra ela diz se “(con)fundir com a história de Mangueira, morro e Escola”, passando por estilos como o “samba canção, samba de terreiro, partido alto e samba-enredo”.

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Espetáculos infantil Antes do dia clarear


Quando: 31/07  

Horário: 14h


Ficha técnica


Elenco: David Taiyu e Sandro Fontes.

Direção: Fernando Escrich e Ronaldo Aguiar

Trilha sonora: Fernando Escrich 

Músicas: Nino Rota. 

Duração: 55 minutos

Audiodescrição: Iguale Comunicação de Acessibilidade

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Show musicalTeresa Cristina canta Cartola



Quando: 31/07 

Horário: às 18h

Local: Teatro do Sesc Santana

Endereço: Avenida Luiz Dumont Villares, 579, Santana – São Paulo

Duração: 90 minutos.

Audiodescrição: Iguale Comunicação de Acessibilidade



Mais informações na bilheteria do Sesc ou site: https://www.sescsp.org.br/


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28 de jul. de 2016

Jovem com Down é o empreendedor mais novo de sua cidade

        Blake, garoto de 20 anos, parado em frente ao seu truck de raspadinhas. Ele sorri.


A pequena cidade de Sanger, no Texas, tem cerca de sete mil habitantes. Em maio deste ano, muitos deles se deslocaram para celebrar um novo negócio: o Blake’s Snow Shack, que comercializa raspadinhas.


Porém, procurar um refresco perfeito para os dias quentes não é o único motivo da visita em massa. 


O líder do empreendimento, Blake Pyron, tornou-se oempreendedor mais jovem da cidade, com 20 anos de idade. Além disso, também é o único dono de negócio com Síndrome de Down em toda a cidade.


História



Quando Blake nasceu, sua mãe ouviu algo que muitas mães de filhos com Síndrome de Down costumam ouvir: que ele não poderia fazer coisas que as outras crianças faziam, como andar e falar.


“Quando você recebe uma criança com necessidades especiais, a sociedade fala para não esperar muito dela, conta Mary Ann Pyron à rede televisiva ABC e ao programa The Texas Bucket List. Nós decidimos ir além, dizendo para nós mesmos que tudo ficaria bem e que Blake ficaria bem. Que nós iríamos nos assegurar disso.”


Blake levava uma vida comum: cursava o colegial e trabalhava em um restaurante de churrasco. Sua inspiração empreendedora surgiu pouco após se graduar no ensino médio - um mês depois de pegar seu diploma, o local onde trabalhava fechou.


“Ele sentia muita falta dos clientes que atendia e queria um trabalho”, continua a mãe de Blake. Em nossa pequena cidade, os trabalhos são limitados – especialmente para pessoas com necessidades especiais.”


Então, a família Pyron começou a pensar nas coisas que mais interessavam ao jovem e chegou a uma ideia de negócio: raspadinhas. 


 “Blake ama raspadinhas, então ele simplesmente apostou nisso”, diz Mary Ann.


Empreendedorismo e superação



Em maio deste ano, a ideia finalmente saiu do papel: o Blake’s Snow Shack, como é conhecido o truck de raspadinhas, foi inaugurado. 


Além de dono, a principal função de Blake no negócio é cuidar do atendimento ao cliente – seu ponto forte, segundo a mãe. 


Mesmo que conte com ajuda ao fazer as raspadinhas, o jovem é quem as entrega para os clientes, sempre com um sorriso.

Blake na janela do truck segurando uma raspadinha vermelha.


Assim que Blake decidiu que queria abrir um truck de raspadinhas, a cidade de Sanger se mobilizou. Seu irmão criou opções de sabores divertidas, como “ataque dos tubarões” (azul) e “Hulk” (verde). 


Um amigo da família, de 15 anos de idade, foi contratado para ser um dos funcionários de Blake.


Para a mãe de Blake, o filho conseguiu tudo isso justamente porque os conselhos recebidos assim que ele nasceu foram ignorados. 


“Você não nos conhece, e não conhece nosso filho. Então, não coloque uma etiqueta nele. Nós não colocamos, e ele se saiu muito bem.”


Mary Ann também espera que sua história inspire as mães de outras crianças com necessidades especiais a nunca colocar limites no que seus filhos podem fazer. 


“Eu quero pessoalmente desafiar essas mães a acreditarem nas suas crianças - não ligue para o que a sociedade lhe diz.”





As Implicações e Limitações do Vestuário de Moda para Mulheres Cadeirantes



No ano de 2009 quando eu estava ainda escolhendo o tema do meu trabalho de conclusão de curso, certa vez eu estava na faculdade e vi um guri numa cadeira de rodas.


Comecei a pensar na questão do vestuário, como seria, se os cadeirantes tinham interesse no assunto, se a roupa é a mesma...enfim, fiquei cheia de dúvidas e ali eu já sabia qual seria o tema!


Comecei a pesquisar vários assuntos e entrei em contato com meu amigo Luiz Claudio Portinho que é paraplégico que me ajudou muito.


Ele me passou nome de lugares onde eu poderia encontrar mulheres com deficiência para realizar uma pesquisa sobre o meu trabalho.


O nome do meu TCC foi “As Implicações e Limitações do Vestuário de Moda para Mulheres Cadeirantes".


Fui atrás de várias mulheres para conversar sobre isso, visitei uma instituição em Canoas e tive a sorte de falar com atletas da Paralimpíada, pois as mesmas estavam participando de uns jogos, consegui falar com mulheres de várias regiões do país.


Bom, a conclusão que cheguei ao realizar este trabalho foi que todas as mulheres tinham interesse em moda, mas todas tinham dificuldades de encontrar um vestuário adequado.

 
Este trabalho foi apenas teórico, pois na ocasião só era permitido isso (ainda bem que mudou,né!), mas foi de extrema importância pra mim, pra "viver na pele" o que elas vivem, sentem, resolvem, enfim, descobri o quanto era importante existir este vestuário que é tão esquecido pelos estilistas e indústrias da moda no país.


Até já tinha alguns vestuários inclusivos na Europa e EUA, mas ainda assim era muito pouco.


Em 2010 pude colocar em prática minhas "descobertas", fui convidada para fazer um desfile no Donna Fashion Iguatemi e não tive dúvidas que ali seria a grande estreia.


De todas as mulheres que conversei, uma delas em especial virou uma grande amiga: A Juliana Carvalho, que é paraplégica. Ela aceitou na hora e fiz um look para ela com algumas adaptações.


O desfile inteiro era com saias, vestidos e uma bermuda, mas a Juliana me pediu para usar calça. Fiz uma calça estilo alfaiataria com elástico na cintura e uma abertura discreta para a sonda.


O tecido escolhido foi algodão com elastano. A camisa, também em algodão com elastano e preta, tinha fechamento em velcro e decote nos seios, onde aplicava-se uma espécie de colete com o trabalho em patchwork como apareceu em vários looks da coleção.


Fiz também uma clutch com elástico para segurar. Ficou lindo e foi uma experiência incrível.


Fonte: Diversidade na Rua


 

“O Brasil é um líder mundial no desenvolvimento do esporte paralímpico”

Andrew Parsons comandou a cerimônia de entrega das credenciais para 22 atletas que representaram a equipe de 278 convocados para os Jogos Paralímpicos do Rio 2016. Imagem: Divulgação


A participação do Brasil nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro tem um sabor especial porque as competições serão em casa, mas também porque a delegação brasileira está presente nas 22 modalidades


E vai competir com força máxima para ficar entre os cinco melhores do torneio no quadro geral de medalhas.


“Temos uma seleção forte e vamos para realmente competir em todas as modalidades”, disse o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e vice-presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), Andrew Parsons, em entrevista ao #blogVencerLimites durante o evento de apresentação e convocação da delegação brasileira, realizado no último dia 19 de julho no Centro de Treinamento Paraolímpico Brasileiro.


Parsons comandou a cerimônia de entrega das credenciais para 22 atletas que representaram a equipe de 278 convocados para os Jogos. 


Materializar a delegação dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 é um momento muito importante para o Comitê Paralímpico Brasileiro. Será a maior e melhor delegação paralímpica brasileira de todos os tempos”, ressaltou. O #blogVencerLimites acompanhou o evento a convite da Nissan.


Vencer Limites Qual a sua avaliação sobre os recursos de acessibilidade construídos no Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos?

Andrew Parsons As instalações esportivas, obviamente, contemplam todas as necessidades de acessibilidade. Foram construídas a partir do zero ou adaptadas a partir de equipamentos que já existiam, criados para o Parapan de 2007. O prefeito conseguiu aproveitar a oportunidade dos Jogos mais do que encarar o desafio. É claro que não vai ficar perfeito do dia para a noite. Existem desafios imensos como, por exemplo, uma favela. Como você acessibiliza uma favela? Uma pessoa que usa cadeira de rodas e mora em uma favela é, muitas vezes, prisioneira dentro da própria casa. Mas houve muito avanço no transporte. Hoje, e após os Jogos, a pessoa com deficiência poderá transitar melhor pelo Rio de Janeiro. Houve grande investimento nas calçadas, nas estações de metrô, principalmente nas mais novas. O fundamental é que continue avançando. Não pode parar de ampliar as acessibilidade quando os Jogos acabarem. O evento tem que ser um catalizador, um agente de mudança para o poder público e a iniciativa privada. O dono de um restaurante, por exemplo, pode instalar uma rampa, apresentar cardápios em braile, em português e inglês. Ao menos um. É fundamental pensar na pessoa com deficiência como um cidadão, um consumidor de bens e de serviços. De nada adianta a pessoa com deficiência poder ir para rua, usar o transporte, mas não conseguir acessar um shopping, um teatro, um salão de cabeleireiro, porque ela não consegue exercer a sua cidadania.


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Vencer Limites É esse o legado dos Jogos?  

Andrew Parsons É o legado intangível que, para nós, é mais importante do que o legado tangível. Claro que queremos a plena acessibilidade, mas nós queremos também uma mudança nessa percepção.


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Vencer Limites O senhor percebe uma mudança de mentalidade sobre a pessoa com deficiência a partir dos Jogos?

Andrew Parsons O esporte paralímpico vem ajudando nesse aspecto desde 2004, quando nós conseguimos transmitir pela primeira vez os Jogos Paralímpicos. É um processo lento, gradual, que não tem a velocidade e a intensidade que gostaríamos. A questão da performance dos atletas paralímpicos ajuda a mudar a mentalidade do cidadão comum, que tem filhos, e esses filhos vão crescer com uma avaliação diferente, serão os tomadores de decisão no futuro, nas empresas, nos governos, no setor de serviços. Estamos cultivando gerações que terão uma percepção diferente sobre esse universo.


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Vencer LimitesO investimento no esporte paralímpico tem avançado de forma constante. E todos os países, inclusive o Brasil, caminham na mesma velocidade. O senhor concorda com essa avaliação? O Brasil está atualizado?

Andrew Parsons O Brasil é um dos líderes desse processo, a partir de boas iniciativas. Em 2004, por exemplo, o Comitê Paralímpico se aproximou dos meios de comunicação. Os resultados são evidente. Atletas que não conheciam o esporte paralímpico passaram a conhecer, houve uma profissionalização das comissões técnicas, e também conseguimos um bom relacionamento com diferentes níveis de governo e de poder. Muitas conquistas paralímpicas no Brasil foram possíveis por causa de mudanças na legislação. Esse trabalho é importante, mas precisa de credibilidade e isso é obtido com resultado, transparência e gestão. Nós damos aos atletas a melhor preparação possível. Eles precisam responder e têm respondido. O esporte paralímpico tem sim crescido no mundo todo, mas o Brasil é um dos líderes.


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Vencer Limites Qual o diferencial do Brasil no esporte paralímpico?  

Andrew Parsons Investimento, planejamento e gestão. É importante você saber o que quer, quanto isso custa, obter os recursos e administrar bem esse dinheiro. Não é simples, porque o esporte muda, evolui, cresce, novas tecnologias surgem para treinamento, equipamentos. Surge algum fenômeno. Após as conquistas do Clodoaldo Silva, depois das mudanças de classe entre Atenas e Pequim, todos imaginaram que o Brasil iria afundar, mas surgiu o Daniel Dias. No esporte paralímpico, mais do que o olímpico, surgem grandes fenômenos. É conseguir manter a credibilidade para que os investimentos sejam mantidos no longo prazo. Um dos nossos principais patrocinadores (Caixa Loterias) já tem 12 anos. É uma das parcerias mais longas do esporte no Brasil. Isso é credibilidade. O investimento aumenta porque entregamos resultados. E ao alavancar mais recursos, temos que saber o que fazer com esses recursos, porque o dinheiro é um meio.


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Vencer Limites No Jogos do Rio, o Brasil vai competir nas 22 modalidades paralímpicas?

Andrew Parsons Sim, temos uma seleção forte e vamos para realmente competir em todas as modalidades. Nós investimentos nas 22, com calendários nacional e internacional. Queremos dar o maior número possível de oportunidades para as pessoas com deficiência atingirem o alto rendimento na modalidade esportiva que elas quiserem e puderem. Investimos inclusive nos esportes de inverno.


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Vencer Limites – Quais exemplos de outros países que o Brasil pode usar para ampliar resultados no esporte paralímpico e na acessibilidade em geral? E o que nós temos de positivo para mostrar ao mundo?

Andrew Parsons Temos uma interação muito forte com outros comitês paralímpicos e cada um tem bons exemplos. Nos Estados Unidos existe uma grande participação da iniciativa privada. A Grã-Bretanha pode ensinar sobre organização e sobre como aproveitar o legado dos Jogos. China e Rússia têm investimentos maciços, com os quais não podemos competir, mas nós fomos lá para aprender sobre os grandes centros de treinamento. Existem países menores, como a Irlanda, que têm estruturas muito interessantes, de gestão e de comunicação. E o que o Brasil pode ensinar é, fundamentalmente, sobre planejamento de longo prazo, sobre colocar o atleta paralímpico no centro da atenção, com tudo feito para o benefício do atleta, no longo prazo. Se conseguimos mais R$ 10 de qualquer patrocinador, nós sabemos exatamente onde esse recurso será usado para beneficiar o atleta. Podemos ensinar também sobre como a aproximação com os meios de comunicação é fundamental. E os relacionamentos com os vários níveis de governo. Muito do que conquistamos passou pelo Legislativo e pelo Executivo. Nesse detalhe, damos banho nos outros países.


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Mutirão da acessibilidade em São Paulo





Para mapear lugares acessíveis e valorizar boas iniciativas, será realizado na quinta-feira, 28/7, um mutirão para cadastrar estabelecimentos com acessibilidade no aplicativo Biombo

Haverá um treinamento para que todos possam sair às ruas juntos para encontrar lugares acessíveis e, em tempo real, cadastrá-los no aplicativo.

O encontro está marcado para às 14 horas, na R. Machado Bittencurt 361, na Vila Mariana.
 

PARA SE CADASTRAR  CLIQUE AQUI


 
 
 
 

São José dos Campos por quem não vê: cegos descrevem a cidade

 
 
 
Nove e meia da manhã de uma quinta-feira com céu nublado. O ponto de encontro com Júlio Augusto Oliveira Coutinho e Silva, 59 anos, ou mais conhecido em São José dos Campos como John Lennon, foi em uma lojinha de seu amigo chamado Nair, próximo de uma igreja evangélica na região central.
 
 
Em um primeiro contato, por telefone, ‘John’ transmitiu as percepções e as discriminações que moldam o dia a dia da São José dos Campos. 


Chegando ao local, John Lennon já esperava na companhia de sua bengala, utilizada para o auxílio a pessoas com deficiência visual. 


Com os cabelos grisalhos e o sorriso no rosto, John Lennon rapidamente se apressou para indicar que estávamos no local certo.

 
Cumprimentos feitos, partimos da lojinha, despedindo do amigo Nair, e fomos caminhando pelas ruas da cidade em um bate-papo. 


Ele se apoiando levemente em meu ombro e transmitindo uma boa energia.Estávamos ali para uma conversa, para ouvir, descrever histórias e as sensações dos cegos.


Passando por um posto de gasolina, atravessando a via e seguindo pela rua Coronel José Monteiro, John Lennon vai se soltando e contando um pouco da sua vida. 


Estávamos em direção aos principais pontos da cidade em que Júlio Oliveira costuma ir e se sente acolhido. E ele começa a nos contar a sua história.


Uma forte dor de cabeça foi um dos principais sintomas para a perda da visão. Estava em um show com amigos, aos 33 anos, quando começou a sentir dores na cabeça. 


Num sábado à noite buscou os primeiros atendimentos em um hospital e foi detectado que havia tido um derrame. 


Quando criança chegou a contrair histoplasmose – doença provocada por fungos que se proliferam nas fezes dos pombos -, algo que foi apenas descobrir com os exames.


Aos 33 anos, Oliveira tinha acabado de participar de um programa de televisão como cover do John Lennon e estava em seu ápice na carreira. Nesta época, ele trabalhava como auxiliar de cozinhar em um barzinho.


“A dor de cabeça foi muito intensa, como se alguém pegasse a minha cabeça e chacoalhasse. Passei por tudo o que tinha que passar, consultas e mais consultas, rodei em várias cidades e nada. Chorei muito, mas tive que começar a me adaptar. Tudo para mim era visual”, conta.


Entre as situações relatadas e o nosso andar lento em direção à Praça do Sapo, ‘John’ é reconhecido por algumas pessoas na rua. Ele faz questão em ser popular e frisa: 


“sou independente e quero conscientizar e orientar as pessoas sobre a deficiência visual”.


A aceitação para uma nova vida foi difícil, segundo ele. “No início fiquei sem saber o que fazer. Pensei que não fosse me acostumar com essa situação. Mudei radicalmente meus planos e hoje sirvo de exemplo para as pessoas”. 


Com uma boa percepção auditiva por onde passa, John consegue descrever os pontos por onde vamos passando durante a conversa. 


Passando pela Praça do Sapo e, chegando próximo do calçadão, sentamos em um banco de concreto em frente a uma loja de roupas. Estendemos o bate-papo até 11h, horário em que vai em um restaurante popular.


Morando atualmente sozinho na região leste, em uma casa do CDHU, Júlio relata que tem espírito aventureiro – ele chegou a subir a Pedra do Baú – e a força de vontade fizeram com que ele nunca se abalasse. 


Nascido em Areias e há 42 anos em São José, ele descreve as principais ruas do Cento na “palma da mão”. 
  

“Ando por tudo na cidade, mas a região central é o meu ponto de encontro e onde eu me sinto bem, principalmente por conversar com as pessoas e amigos que fiz durante esta caminhada”.


John faz acompanhamento com especialista periodicamente e, hoje em dia, tira de letra e se locomove para todas as partes da cidade. 


“Demorei uns 2 anos para me adaptar, cheguei a cair até em buracos, quebrar óculos. Como as pessoas são distraídas, coloquei uma campainha em minha bengala para avisar que estou chegando. Tudo isso pois fui me virando e a faculdade da vida me ensinando”.


Com bom humor para tratar a questão, ele afirma que é preciso vencer os tabus estabelecidos pela sociedade e disseminar o assunto. Júlio chegou a casar, troca o chuveiro, entre outras atividades. 


“Faço tudo normal. Isso que as pessoas precisam entender, não precisa ser dependente. Eu sou um ‘de-eficiente'”.


Percepções

 

A perda da visão fez com que ‘John’ percebesse a cidade de outras maneiras.Descrevendo por onde passa, com as idas e vindas das pessoas pelas ruas no Centro da cidade, Júlio diz que o Banhado é um lugar em que sente “paz”, para um momento de repouso, na correria do dia a dia. Lá, ele também chegou a morar por onze anos.


Ele descreve a atual sensação quando passa pelo local. 


“Quando passo no Banhado sinto uma tranquilidade e uma paz interior, apesar do barulho dos carros que passam constantemente.O lugar me traz boas lembranças e um descanso. Sinto uma sensação de estar em um lugar bem frio, principalmente, no período de inverno, já que sinto a brisa passar pelo meu rosto. É um pulmão da cidade e que falta de ter mais árvores”, descreve.


Aproximando das 11h, encerramos a conversa, caminhado pela Praça do Sapo, e se despedindo na porta do restaurante.


O locutor


Procurando por personagens, fomos orientados a falar em uma outra data com uma pessoa de gabarito. É isso mesmo, gabarito. 


Ele não teve a oportunidade de enxergar e perdeu a visão com alguns dias de vida, por conta de excesso de oxigênio no cérebro. 


Carlos Peres, 35 anos, atualmente mora em Jacareí, mas passa grande parte do tempo em São José dos Campos, onde trabalha como revisor de braile na Gráfica Pró Braille. O seu contato com a cidade aconteceu quando ele mais precisou de ajuda.


Para ele, o atual trabalho é uma segunda casa, já que fez tratamentos e reabilitação no Próvisão


O espaço é onde segue uma rotina durante a semana e, de acordo com o próprio Carlos, vive momentos de alegria.


Chegando no setor de revisão, encontramos com Carlos que nos esperava. Vestido com uma blusa da instituição, cabelo curto e rosto arredondado, nos atendeu em uma sala ao lado daquela que ele utiliza para revisão dos livros. 


Ele superou os obstáculos com o apoio da família e hoje é casado e tem a sua autonomia.


Até a terceira série, estudou em escola pública na cidade. Com a falta de estrutura para o atendimento, ele foi estudar em um colégio interno em São Paulo, onde ficou até a oitava série. Aos finais de semana, ele retornava para São José.


Carlos conta que o ensino rígido no colégio contribuiu de certa forma para a sua boa qualificação. 


“Eram utilizados, na época, excelentes conteúdos para os alunos e tinha uma boa estrutura de aprendizado, o que contribuiu para a minha formação. Apesar disso, resolvi retornar para a cidade, concluir o ensino médio na escola Synésio Martins e ficar mais perto da minha família, algo que não abro mão.Na escola, tinha a ajuda dos professores e amigos que ditavam e me passavam os materiais”.


Apaixonado por música e depois de concluir os estudos, Carlos decidiu fazer um curso de locutor. As ondas do rádio sempre o encantaram e ele chegou a trabalhar em várias rádios da cidade. 

Sem barreiras, Peres partiu para a graduação em letras, se especializando em língua portuguesa. 


Os estudos não pararam por aí e ele concluiu a pós-graduação em educação inclusiva. Neste período, conheceu o amor de sua vida durante um evento na igreja e há sete anos está casado.


“Minha família é tudo para mim, sempre estiveram ao meu lado. Tenho uma rotina totalmente normal e ando de ônibus com o auxílio das pessoas que me conhecem. Hoje posso dizer que tenho autonomia, é claro que é uma autonomia solidária, pois dependo de outras pessoas e que elas também tenham boa fé”.

Durante o bate-papo, Peres relata os momentos com empolgação, contando os seus relatos com muita determinação e orgulho. 


Como hobby, escuta todos os dias o rádio e fala de um dos seus méritos: passar em um concurso público para professores do Estado. 


“Consegui passar no concurso, mas as condições de trabalho, infelizmente, eram desfavoráveis para mim. Não havia estrutura”.


Sobre a atual profissão, ele se sente muito feliz e fala dos planos para o futuro. 

“É um trabalho muito gratificante para mim. Tudo o que sai da gráfica, eu sou o responsável por revisar e apontar as alterações necessárias nos materiais, que são usados para o aprendizado de crianças em processo de adaptação. No futuro, pretendo ter filhos”, acrescenta.


Sensações


 
Com a turbulência na metrópole, assim como Carlos define São José, um ‘cantinho’ na cidade chama a atenção dele para os momentos de descanso. 


Ele chegou a ir algumas vezes ao Parque Santos Dumont –localizado próximo da avenida Adhemar de Barros, uma das principais avenidas na região central-, e relata as sensações ao estar no espaço verde, um refúgio para o descanso.


“Não sou muito adepto às coisas bucólicas, mas o Santos Dumont é um espaço gostoso, em meio ao agito do município. Creio que o Parque Vicentina Aranha também transmita essa sensação, um lugar para relaxar e curtir com a família. Andando pelo Santos Dumont consegui sentir o frescor da presença das árvores, algo muito bom e que me faz bem”, relata.


Finalizando a conversa, próximo das 10h30, Carlos destaca sobre a importância da inclusão social


“Inclusão é uma questão de valores.Toda relação envolve muitas partes e a sociedade precisa se abrir para o novo. As pessoas têm receio de se aproximarem das minorias e isso necessita de mudança”. 


Peres se despede e vai para área da cozinha fazer um ‘lanchinho’ da manhã. Afinal, ficamos alguns bons minutos conversando.



Reabilitação

 

Situado em São José, o Próvisão é referência e atende as 39 cidades da região do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Serra da Mantiqueira. 


A instituição recebe crianças recém-nascidas a até pessoas com mais idade, ensinando e socialização de pessoas com deficiência visual, seja com baixa visão ou cegueira total. 


Um acompanhamento diferenciado é dado para crianças e jovens até o período da faculdade, com auxílio de materiais adaptados e aulas de reforço.


“Nossa existência se iniciou com as pessoas com deficiência visual. Há mais de 30 anos temos atividades voltadas para esse público. Temos a possibilidade de atender e fazer a reabilitação, para a escola, trabalho ou até mesmo na área esportiva”, diz a superintendente, Meire Cristina Ghilarducci.


Segundo ela, o Centro é uma nova porta que se abre para a pessoa que busca algum tipo de tratamento. 


Lá, é possível encontrar uma casa que simula as situações vividas, como escovar os dentes, fazer um lanche, tomar banho, entre outras. 


“Temos profissionais de fonoaudiologia e fisioterapia, que dão suporte para as crianças irem às aulas, acompanhando o processo de adaptação. Todas as pessoas com deficiência precisam de acompanhamento”.


Outro importante trabalho desenvolvido é a inclusão no mercado de trabalho


“Com 18 anos, o jovem pode ser encaminhado para o primeiro emprego. Inclusive, temos a própria gráfica, que conta com o programa de empregabilidade. Em outras situações, também damos suporte nos meses iniciais para o jovem se adaptar no novo ambiente”.


Por mês, são atendidos 240 pacientes (105 mulheres e 135 homens) na unidade e a dificuldade financeira é a grande barreira. 


Por meio de convênio com o SUS (Sistema Único de Saúde), o Centro de Reabilitação Visual também realiza a concessão gratuita de


  • Bengalas; 
  • Lupas;
  • Telelupas;
  • Próteses Oculares; 
  • Lente Escleral Pintada. 


“Infelizmente, o custo é elevado e pode variar entre R$ 320 e R$ 380, dependendo do tratamento. Temos convênio com o município com atendimento via SUS que cobre 40% dos nossos gastos. O restante nós dependemos de doação”, afirma Meire.


Com a crise e a queda na receita, a direção do Próvisão está atendendo pacientes também por meio de consultas particulares


“Essa medida é para cobrir a defasagem que temos nas contas”, acrescenta.


Raio-x

 

De acordo com a Secretaria de Promoção e Cidadania de São José, são 2.377 pessoas cegas e 14.651 pessoas com baixa visão. Deste cenário, 1.332 pessoas cegas são homens e 1.045 são mulheres. De baixa visão, 8.205 são homens e 6.446 são mulheres


Segundo a pasta, algumas políticas públicas foram implantadas na cidade, incluindo: 


  • Biblioteca Acessível com Acervos em Braille;
  • Fonte Ampliada;
  • Audio-Livros;
  •  Filmes com Áudio-Descrição. 
  • Uma sala multimídia conta com recursos de estimulação para complementar a formação do aluno. 
 

Ainda segundo a secretaria, cursos de braille e de áudio-descrição são oferecidos, entre outras atividades.