31 de ago. de 2012

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Vôlei sentado vence e salva dia dos esportes coletivos do Brasil em Londres

Time brasileiro do vôlei sentado comemora ponto sobre Ruanda 
A seleção masculina de vôlei sentado salvou o dia do esporte coletivo do país nesta sexta-feira dos Jogos Paralímpicos de Londres
 
A equipe passou sem nenhum dificuldade por Ruanda por 3 sets a 0, com parciais de 25/5, 25/5 e 25/13, em menos de uma hora de jogo.

O futebol de 5 é uma das grandes esperanças de medalha do Brasil nos Jogos, mas a estreia não foi a esperada. A equipe brasileira empatou sem gols com a França, em um jogo em que o goleiro Fábio foi um dos destaques. O Brasil é bicampeão paralímpico no esporte e terá pela frente a Turquia, que perdeu para a China por 4 a 0, na segunda rodada, no domingo.

Já no goalball masculino, o time brasileiro não conseguiu a segunda vitória seguida e acabou derrotado pela Suécia por 5 a 4. A seleção joga novamente no sábado, contra a forte seleção da Lituânia.

As mulheres brasileiras também não tiveram um bom dia no goalball e foram derrotadas pela China por 8 a 0.

Fonte: http://olimpiadas.uol.com.br
Foto
: Dennis Grombkowski/Getty Images

Pesquisa vai traçar perfil do turista com deficiência

Foto de paisagem de Natal (RN)
O Estudo de Demanda do Turista com Deficiência deve delinear o comportamento e os desejos do turista com deficiência. 

Propostas para a realização da pesquisa podem ser apresentadas até o próximo dia 10 no portal da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).
 
Fruto de uma articulação entre o MTur (Ministério do Turismo) e a SDH (Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República), o material deve estimular o desenvolvimento de ações conjuntas para fortalecer o turismo acessível no País.

Além do comportamento de consumo deste turista, a pesquisa vai levantar a percepção deste tipo de consumidor quanto à infraestrutura brasileira para o atendimento de pessoas com deficiência. Questões como barreiras para a realização de viagens estarão na pauta.

A tentativa é que gestores públicos e privados se sensibilizem quanto à adequação dos serviços oferecidos ao turista com deficiência. Medidas em busca do cumprimento da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, no que se refere à participação dessa população em atividades culturais, recreativas e esportivas, também devem ser abordadas.

Estudante de física e britânico recordista mundial desafiam hegemonia de Pistorius

Oscar Pistorius
Favorito nas provas de velocidade do atletismo na Paralimpíada de Londres, o sul-africano Oscar Pistorius encontrará dois fortes desafiantes na prova dos 100 m T44: o britânico Jonnie Peacock, detentor do atual recorde mundial na prova, e o americano Jerome Singleton

A disputa, cujas eliminatórias serão no dia 5 de setembro e a final será no dia 6, terá também brasileiro Alan Fonteles.

Mesmo tendo no currículo as atuais melhores marcas mundiais dos 200 m e dos 400 m T44, o antigo recorde mundial dos 100 m T44 e a experiência de uma Olimpíada - Pistorius se tornou neste ano o primeiro atleta biamputado da história a participar dos Jogos -, o velocista sabe das dificuldades da prova.

“Os 100m serão uma das provas mais difíceis, tem grandes competidores como o Jerome Singleton e o Alan. A diferença deve ser pequena. Eu ficarei feliz se conseguir ficar no Top 3. Será um grande desafio para mim”, ponderou.
 
O recordista mundial

Desafiante do sul-africano e com a torcida a seu favor, o britânico Jonnie Peacock está confiante para a competição. “Bater o recorde mundial foi uma sensação maravilhosa. Mas eu ainda acho que posso correr mais rápido. Estou muito ansioso para o início das competições nos Jogos Paraolímpicos", disse em entrevista ao jornal britânico The Sun.

Com apenas 19 anos, Peacock é fã de Pistorius e se inspirou no corredor sul-africano para começar carreira no esporte. "Eu estava sentado em casa um dia trocando de canais na televisão. Parei em uma corrida e tinha esse cara com pernas estranhas", conta. "Então quis dar uma chance".

Poucos anos depois de ver o ídolo na TV, o britânico competiu ao seu lado, na Copa do Mundo de Atletismo de 2010, em Manchester, na Inglaterra. "Eu estava na pista ao lado da do Oscar. Eu não podia acreditar. Eu era tão inexperiente e, mesmo assim, poderia conversar tranquilamente com ele na pista", revela.

Ídolo, Oscar Pistorius reconhece o bom desempenho do garoto e o vê como um desafiante a ser batido. "Jonnie é um ótimo garoto. Eu o respeito. Temos uma rivalidade positiva. Ele está no meu encalço e isso é bom para mim".
 
O estudante de física

Sem uma das fíbulas, o estudante de físcia americano Jerome Singleton aprendeu em suas aulas como potencializar o uso de sua prótese. Ele foi medalhista de prata na competição dos 100 m T44 na última edição dos Jogos, em Pequim, e agora, aos 26 anos, desafia o favorito Oscar Pistorius.

"Essa será uma das melhores corridas que o mundo já viu e ponto", declarou o norte-americano à agência de notícias Reuters, em Londres. "Quando você olha os Jogos Olímpicos você vê apenas Bolt. Mas quando acompanha a Paraolimpíada vê que há seis atletas a um décimo de segundo cada um. Teremos um final épico (na prova dos 100 m T44)".

Focado nos estudos sobre a sua condição física, o jovem de 26 anos descobriu a modalidade paraolímpica e acredita que pode melhorar, cada vez mais, seu desempenho. "Eu estudo matemática e física aplicada para aprender mais sobre mim. Então eu li sobre corredores com próteses. Agora, posso sair por aí e mudar a percepção de mundo de uma pessoa em 10, 11 segundos", conta.

Nos passos de Pistorius, Singleton gostaria de participar de uma Olimpíada. Mas, pela grande quantidade de atletas de alto nível em seu país, o norte-americano tem consciência da dificuldade. "Nós temos 50 estados diferentes que são quase como 50 países distintos. As chances de eu ser escolhido são mínimas. Mas se eu tenho desejo de ir a um torneio olímpico? É claro"
 
Brasil

Também desafiante de Pistorius na competição paraolímpica, o brasileiro Alan Fonteles foi recentemente elogioado pelo sul-africano. “O Alan é um grande competidor, muito forte. Ele apareceu a primeira vez há quatro, cinco anos e causou impacto. Desde então ele cresceu muito, ficou em terceiro no Mundial ano passado. Ele está muito mais forte”.

Aos 19 anos, o jovem Fonteles desponta como um sucessor de Pistorius, atleta que vem dominando as provas de velocidade do atletismo paraolímpico nos últimos anos e pleiteando uma oportunidade na "esfera olímpica". No entanto, apesar de admitir a inspiração no "revolucionário" sul-africano, o brasileiro descarta trilhar o mesmo caminho de busca de espaço em competição com adversários sem deficiência.

Após prata, André Brasil é ouro e quebra recorde mundial nos 50 m livre

Andre Brasil
Depois de conquistar uma medalha de prata nos 200 m medley SM10 no primeiro dia de competições dos Jogos Paralímpicos de Londres, André Brasil venceu os 50 m livre S10, ganhou o ouro e ainda quebrou o recorde mundial da prova, que pertencia a ele próprio.

O paratleta, bicampeão paralímpico da categoria, completou a prova, realizada na tarde desta sexta-feira, em 23s16. 

Em segundo lugar, ficou o canadense Nathan Stein, seguido pelo australiano Andrew Pasterfield. Por pouco, o País não conseguiu mais uma medalha, já que Phelipe Rodrigues terminou no quarto lugar com o tempo de 23s99, 10 centésimos acima do terceiro colocado.

Carioca de 28 anos, André Brasil chegou a sua sétima medalha em Paralimpíadas. Em Pequim 2008, ele conquistou quatro ouros e uma prata. Na ocasião, o nadador também quebrou o recorde mundial dos 50 m livre.


O brasileiro era favorito absoluto para a conquista do ouro. Nas eliminatórias da prova, que aconteceram na manhã desta sexta-feira, ele diminuiu o ritmo e, mesmo assim, registrou o melhor tempo entre os 20 competidores que estavam na disputa.


André Brasil ainda disputará cinco provas nos Jogos de Londres. Nos 100 m livre, 100 m borboleta e 400 m livre, ele defenderá o título olímpico. Além disso, participará do time do País no revezamento 4 x 100 livre e 4 x 100 medley.

Judô brasileiro mantém boa campanha e conquista mais duas medalhas na Paraolimpíada

Logotipo dos Jogos Paralímpicos
O judô feminino brasileiro conquistou na tarde desta sexta-feira mais duas medalhas nos Jogos Paralímpicos de Londres. Primeiro, a judoca Daniele Bernardes ficou com o bronze na categoria até 63 kg. Depois, Lucia Teixeira conquistou a prata na categoria até 57 kg. 

No total, já são três medalhas no esporte na competição - Michele Ferreira ficou com o bronze na quinta-feira.
 
Lucia, que é deficiente visual, disputou a final da categoria até 57 kg contra Afag Sultanova, do Azerbaijão, mas acabou derrotada em menos de um minuto ao levar um ippon.

Já Daniele teve melhor sorte na luta contra a venezuelana Naomi Soazo. A brasileira estava em desvantagem na luta, mas conquistou o bronze na catergoria até 63 kg ao apliacar um ippon na adversária.

Assim, Daniele, de 28 anos, repete os resultados obtidos em Atenas-2004 e em Pequim-2008, quando também subiu ao pódio para receber o bronze.

A judoca começou muito bem sua trajetória em Londres ao derrotar a finlandesa Paivi Tolppanen, mas não passou pela chinesa Tong Zhou nas semifinais e  teve que se contentar com a disputa pelo bronze.

Na quinta-feira, a judoca Michele Ferreira venceu a francesa Sandrine Martinet por W.O. e ficou com a medalha de bronze na categoria até 52 kg.

Brasileira vence espanhola na semi e garante 2ª medalha do judô

Lutadoras de judô no tatame
A brasileira Lúcia Teixeira da Silva garantiu, nesta sexta-feira, a segunda medalha do País no judô dos Jogos Paralímpicos de Londres.

 Na semifinal da categoria até 57 kg, a judoca venceu a espanhola Monica Merenciano Herrero, por ippon, e avançou à final da prova.

Na disputa pela primeira medalha dourada da modalidade na capital britânica, a brasileira enfrentará Afag Sultanova, do Azerbaijão, que passou pela turca Duygu Cete na outra semifinal.


Quem também segue com chances de medalha é Daniele Bernardes, que estreou vencendo a finlandesa Paivi Tolppanen, por ippon, nas quartas de final. Na luta seguinte, no entanto, acabou derrotada pela chinesa Tong Zhou, por dois yukos. Na disputa pela medalha de bronze, ela terá pela frente Naomi Soazo, da Venezuela.


Na categoria até 81 kg, o brasileiro Harlley Damiao Pereira não teve uma boa estreia. Lutando contra o alemão Matthias Krieger, ele até conseguiu um Waza-ari, mas acabou perdedno por ippon e acabou eliminado da competição.

Brasileiro recordista mundial domina bateria e vai à final dos 1500 m T11

Logotipo dos Jogos Paralímpicos de Londres
Atual recordista mundial dos 1.500 m T11 (para atletas com deficiência visual), o brasileiro Odair Santos dominou sua bateria classificatória, avançou à final e é um dos grandes favoritos à medalha de ouro da prova, que terá sua final disputada na próxima segunda, às 16h31 (de Brasília).

Ajudado por seu
atleta-guia Carlos Santos, Odair assumiu a liderança da segunda bateria eliminatória logo na primeira volta.

Com muita tranquilidade, o brasileiro se manteve na ponta até a marca dos 1.200 m, quando começou a ser ameaçado pelo chileno Cristian Valenzuela. Pressionado pelo sul-americano, Odair recebeu o recado de seu guia, apertou o ritmo e finalizou os 300 m finais na frente, com o tempo de 4min14s95, pouco mais de dez segundos acima de seu recorde mundial - 4min04s32.

Mais forte, a primeira bateria eliminatória dos 1.500 m T11 foi vencida pelo queniano Samwel Mushai, que marcou o melhor tempo classificatório - 4min09s44. Em segundo na prova e no geral ficou o canadense Jason Joseph Dunkerley, que marcou 4min13s67.


Outro brasileiro a disputar a primeira eliminatória, Carlos Bartô Silva cravou 4min25s36, nono melhor tempo no geral, e não se classificou à final.


Classificado com o 3º melhor tempo, Odair Santos disputa a final dos 1.500 m T11 na próxima segunda-feira, às 16h31 (de Brasília).


Marivana fica em 7º no lançamento de disco e dois brasileiros são eliminados em provas de velocidade


A alagoana Marivana Oliveira, 22 anos, ouro nos Jogos Parapan-Americanos de 2011, terminou a final do lançamento de disco F35/36 (para paralisados cerebrais ambulantes) na 7ª posição, após lançar 23.73 m e marcar 946 pontos.


A medalha de ouro ficou com a ucraniana Mariia Pomazan, que lançou 30.12 m, e a prata e bronze foram para as chinesas Qing Wu e Jiongyu Bao, com as marcas de 28.01 m e 25.85 m, respectivamente.


Únicos brasileiros a participarem de provas de velocidade na manhã desta sexta-feira, André Andrade e Lucas Ferrari foram eliminados ainda nas eliminatórias de suas provas. O primeiro ficou na 11ª posição dos 400 m rasos T13 (para atletas com deficiência visual) e o segundo foi o 10º dos 200 m rasos T37 (para atletas paralisados cerebrais ambulantes).

4º Chá Beneficente do Instituto Olga Kos

O Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural, que atende crianças, jovens e adultos com deficiência intelectual, particularmente Síndrome de Down, começa a venda dos convites do Chá Beneficente que acontece pelo quarto ano consecutivo no Terraço Itália. 

O evento será no dia 18 de setembro, das 15h30 às 17:30h, com bingo, sorteio de brindes, além do leilão de obras de arte, conduzido pelo leiloeiro Reinaldo Marques.

O principal objetivo da ação é arrecadar recursos para dar continuidade aos projetos de arte e esporte realizados pelo Instituto na capital paulista e no município de Diadema. Mais de mil crianças já foram atendidas, porém o desafio maior é expandir os projetos para outras cidades do Estado de São Paulo.

 
Data: 11 de outubro de 2011
 
Local: Terraço Itália
 
Horário: 15h30
 
Valor do convite: R$ 50,00
Total de 170 convites

Ingressos
: Quem tiver interessado em comprar o ingresso favor entrar em contato com o Instituto Olga Kos pelo telefone:  (11) 3081-9300 

Turismo em Sergipe traça plano de acessibilidade

Símbolo de acessibilidade
Com o objetivo de inserir Sergipe no roteiro de acessibilidade do turismo nacional, a Secretaria de Estado do Turismo (Setur) e a Empresa Sergipana de Turismo (Emsetur), promoveram uma reunião com a coordenadoria geral de Políticas Estaduais de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania, para juntos, traçarem um plano nacional dos direitos da pessoa com deficiência - Viver sem Limite. 

Uma das propostas apresentadas durante o encontro foi o da "Praia Acessível", que já funciona nas praias do litoral paulistano, que tem o intuito de criar pontes de acesso para o mar e a areia, o que facilitam o passeio de pessoas com deficiência.

O plano Viver sem Limite luta a favor de autonomia, oportunidade, convivência e inclusão de todas as pessoas com deficiência no país. "Semana passada tivemos uma reunião para a apresentação do plano e propostas. Estamos acompanhando todas as secretarias que cooperam de alguma maneira com a inclusão dessas pessoas na sociedade", acrescentou a coordenadora geral de Políticas Estaduais de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania, Raquel Pacagnella.

Com o papel de articuladora, a coordenadora apresentou propostas de inclusão para pessoas com deficiências, a fim de alcançar o objetivo principal do plano, que é uma convivência social sem barreiras. "No Brasil, 45 milhões de brasileiros têm deficiência e precisam de uma atenção do Estado quanto a isso", disse Pacagnella na reunião.

Para o Secretário de Estado do Turismo (em exercício) José Roberto Lima, o plano é uma demanda eminente que trará um diferencial aos atrativos turísticos para Sergipe. "A inclusão social no turismo por intermédio da acessibilidade é uma ferramenta capaz de atrair e satisfazer um público em potencial", falou.
"Estamos iniciando a definição dos produtos adequados a cada um dos segmentos de público dentro da nossa estratégia de marketing. 

Uma das propostas, neste caso específico, é mapear os produtos e serviços que oferecem condições de acessibilidade às pessoas com deficiência, e paralelamente, capacitar os trabalhadores do turismo para atender a este público", disse Carlos Nascimento, Coordenador de Marketing da Emsetur. Já a assistente social da Emsetur, Lourdes Moreira, afirmou que para a vida daqueles que não têm oportunidade de apreciar e viver as emoções que estão presentes na atividade turística por conta de algumas limitações, o plano Viver Sem Limite vem como uma excelente iniciativa do Estado.

No dia 31 de agosto, a vinda da ministra de Estado Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário Nunes, concretizará a adesão ao plano. A reunião com a ministra acontecerá no auditório da Seplag, às 8h30.

Rádio Canção Nova promove evento em libras neste sábado

Objetos utilizados em missas
Neste próximo sábado (1º) a Rádio Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), realiza um dia inteiro de oração, pregações e cânticos direcionado aos surdos. Todas as atividades do dia serão realizadas em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais). Estima-se que cinco mil pessoas compareçam ao evento.

A Pastoral do Surdos também participará deste encontro, com a presença de Elisabete Bernardi, (coordenadora da Pastoral dos Surdos da Regional Sul I – Estado São Paulo, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB), que fará pregação as 9h30, com o tema “Ser feliz depende de mim”.

Haverá também a presença da Pastoral dos Surdos Bom Pastor, pertencente à Paróquia São Sebastião de Cachoeira Paulista (SP), representada pelos coordenadores Ailton Evangelista, Intérprete de LIBRAS e Lucas Silva, surdo, que conduzirá os momentos de oração. Além da Pastoral de Surdos São Francisco, de São Paulo – capital, com testemunho de Marta Casalecchi de Mattos Pimentel e Mário Júlio de Mattos Pimentel, casal catequistas dessa Pastoral. Todo o evento será transmitido pela TV Canção Nova.

No começo da tarde (13h30), acontece a apresentação da peça de teatro “Oração e a batalha espiritual” pelos alunos e amigos do “Projeto Mãos que Evangelizam”, oferecido pelo Progen (Projeto Geração Nova), da Fundação João Paulo II.

A Santa Missa está marcada para às 16h e será celebrada por padre Aluísio Ricardo Aleixo de Souza e co-celebrada pelo padre Júlio Cézar de Jesus Monteiro.
 
Projeto Social – Mãos que Evangelizam
 
Há 13 anos a Fundação João Paulo II oferece pelo Progen (Projeto Geração Nova), em Cachoeira Paulista (SP), aulas de LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais para ouvintes. O objetivo desse projeto é oferecer formação social e humana aos alunos, buscando uma integração ouvintes e surdos. Em média, 60 alunos fazem o curso por semestre. Para aprender esta língua é necessário realizar o curso por pelo menos 1 ano, e para ter fluência, é necessário 3 anos.

OPORTUNIDADE DE EMPREGO

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Caso tenha interesse entre em contato com Jaqueline Oliveira por telefone:  11 3891-2511  ou por email jaqueline@isocial.com.br


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•    Cargo: Analista de Administração de Pessoal-Férias
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•   Cadastrar admissão no sistema de folha de pagamento e efetuar cálculos de férias.
•   Conferir cadastros e cálculos conforme legislação vigente.
•  Cumprir o prazo legal, preparar arquivos bancários e rateio conforme líquidos de férias, cumprindo prazo legal.
•  Administrar documentação referente à admissão realizada e liberar os documentos para arquivo.
•    Escolaridade: Superior Completo
 
Jornada - segunda a quinta das 9:00 ás 18:00 e sextas das 7:00 ás 16:15.

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• Participação nos lucros de dois a quatro salários por ano.
• Auxílio Creche para mulheres.

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30 de ago. de 2012

Deficiente físico recorre à polícia por falta de acessibilidade em ônibus


Cadeirante vai à polícia por falta de acessibilidade em ônibus em Vinhedo (Foto: Reprodução / EPTV)A dificuldade de deficientes físicos em usarem o transporte público em Campinas (SP) e região causa reclamação e revolta de quem precisa do serviço.

 O aposentado Wellington Willian Nascimento recorreu à polícia de Vinhedo (SP) para fazer denúncias contra a empresa Rápido Luxo. 

Na quarta-feira (1), ele não conseguiu entrar em um ônibus porque, segundo o motorista, a plataforma da rodoviária estava quebrada. 

Ele alega que também foi desrespeitado pelo cobrador do coletivo, que se recusou a ajudá-lo a embarcar no veículo. O caso foi comunicado à polícia no dia do ocorrido.


Este foi o terceiro boletim de ocorrência que ele registrou sobre o problema contra a empresa e os funcionários. Em outro caso, o aposentado caiu da cadeira de rodas porque o motorista não colocou o cinto de segurança corretamente.

 Em outra situação, ele ficou preso dentro do coletivo por duas horas e meia porque o elevador quebrou no meio da viagem. Wellington Willian Nascimento reclama que, apesar das denúncias, até o momento nada foi feito para que a empresa fosse punida. A Rápido Luxo confirmou que o elevador do veículo apresentou um problema e informou que vai recolher o coletivo para manutenção o mais rápido possível.

O aposentado não é o único que encontra dificuldades no transporte coletivo. A aposentada Roseli Piantoni é cadeirante há 12 anos. Ela tem um problema de saúde que lentamente foi comprometendo a musculatura. Pela dificuldade para andar, ela precisa usar uma cadeira de rodas para se locomover. Ela conta que usar o sistema de transporte público diariamente é um sofrimento. A equipe da EPTV flagrou motoristas de ônibus 
se recusando a parar no ponto.
 
A falta de estrutura dos coletivos é mais um obstáculo. O coletivo que parou não tinha elevador, apesar de estar com o adesivo com o símbolo de veículo adaptado. Somente após 30 minutos no ponto, ela conseguiu embarcar.
Outro lado
 
Sobre os ônibus flagrados na reportagem, a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), que é responsável pela gestão do transporte na cidade, informou que na sexta-feira (3) fará a fiscalização das linhas. Caso sejam encontradas irregularidades, a empresa será notificada e um processo administrativo pode ser aberto para punir os responsáveis.

Já a Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano (Transurc) admitiu que foi um erro grave dos motoristas e que os ônibus deveriam ter parado. De qualquer maneira, a assessoria de imprensa garantiu que os profissionais estão sendo contatados para serem orientados sobre as paradas. Caso o problema volte a acontecer, eles serão punidos.
 
Acessibilidade inclusiva
 
O Programa de Acessibilidade Inclusiva (PAI) oferece serviço de transporte para deficientes em Campinas. 

É preciso fazer um agendamento, mas os usuários reclamam da dificuldade em solicitar o transporte a os constantes atrasos . O PAI conta com 25 vans e dois ônibus adaptados entre as 6h30 e 23h30 de segunda a sexta-feira. Nos sábados, domingos e feriados, o horário vai das 7h30 às 18h30. O agendamento da viagem é feito pelo  0800 600 1517 .


Cadeirante aguarda em ponto de ônibus por coletivo adaptado (Foto: Reprodução EPTV)



Estrela de filme é o 1º jovem com Down a ter diploma universitário na Europa

Foto de Pablo Pineda em formato retrato
Pablo Pineda tornou-se uma celebridade na Espanha. Não só por ser a primeira pessoa com síndrome de Down que obteve um diploma universitário na Europa, mas também por atuar como protagonista do filme Yo, También, de 2009, que narra a história de um agente social que se apaixona por uma colega de trabalho.

Aos 37 anos, Pineda tem licenciatura em Pedagogia e falta pouco para concluir a segunda graduação, também em um curso de magistério. Seu próximo projeto agora? Conseguir uma carteira de motorista. 

"Quero tirar o documento porque nunca uma pessoa com de síndrome de Down foi vista dirigindo. Seria uma conquista muito importante para nós, além de me dar independência", disse Pineda à BBC Mundo, o serviço da BBC em espanhol.

O ator é um dos rostos mais conhecidos de uma geração de jovens com síndrome de Down que vem rompendo limitações pessoais, profissionais e acadêmicas.

Outro exemplo famoso é o de Karen Gaffney, também formada em pedagogia, que quer se transformar na primeira pessoa com síndrome de Down a cruzar a nado os mais de 14 quilômetros do lago Tahoe, nos Estados Unidos.

Além de Pineda e Gaffney, a japonesa Aya Iwamoto, também com a síndrome, ganhou fama ao conquistar um diploma inédito em literatura inglesa.

Segundo Pineda, não existem pessoas não-capacitadas, mas sim pessoas com "capacidades distintas". Para ele, a sociedade deve evoluir a um estágio de maior pluralidade, em que as pessoas com síndrome de Down não sejam tratadas como crianças e possam desenvolver suas capacidades e independência desde cedo.

Fonte: 180 graus

Daniel Dias domina, ganha 1º ouro do País e quebra recorde mundial

Daniel Dias segura medalha
Em final que contou com dois brasileiros entre os oito melhores, Daniel Dias levou a melhor e conquistou a medalha de ouro dos 50 m livre com o tempo de 32s05, marca que fez com que ele quebrasse o recorde mundial da prova. Clodoaldo Silva ficou no quinto 
lugar.

Paulista de Campinas, Daniel Dias, 24 anos, disputa a Paralimpíada pela segunda vez. Nos Jogos de Pequim, ele conquistou nove medalhas de ouro, quatro de prata e uma de bronze. Ele ainda disputará mais sete provas nos Jogos de Londres.

Já Clodoaldo Silva, 33, que ainda participará de mais três categorias nesta competição, disputa sua quarta Paralimpíada. Ao todo, ele soma 13 medalhas, sendo seis de ouro, cinco de prata e duas de bronze.

André Brasil é prata nos 200 m medley; canadense quebra recorde mundial

André Brasil faz pose
O brasileiro André Brasil ficou com a medalha de prata nos 200 m medley categoria SM10, para nadadores com limitações físico-motoras.

 O paraatleta completou a prova com o tempo de 2min12s36. A frente dele, apenas o canadense Benoit Hout, que venceu com o tempo de 2min10s01 e, com isso, quebrou o recorde mundial.

Brasil, 28 anos, repetiu o resultado da última Paralimpíada, quando ele também conquistou a medalha de prata na mesma prova. Em Pequim 2008, ele conquistou mais quatro medalhas de ouro, nos 100 m livre, nos 100 m borboleta, 50 m livre e 400 m livre.

Nestes Jogos, o paratleta brasileiro ainda competirá em sete provas - 50 m, 100 m e 400 m, 100 m borboleta, 100 m costas, revezamento 4 x 100 m livre e 4 x 100 medley.

A medalha de bronze dos 200 m medley ficou com o australiano Rick Pendleton, que completou a prova em 2min14s77.

"Phelps brasileiro", Daniel Dias faz melhor tempo e avança à final dos 50m livres S5

Daniel Dias no pódio
O nadador brasileiro Daniel Dias não decepcionou na sua primeira prova nos Jogos Paraolímpicos de Londres e avançou à final dos 50m livres na categoria S5 (para nadadores com limitações físico-motoras) com o melhor tempo das eliminatórias.

 O atleta cravou 33s02 na segunda bateria na manhã desta quinta-feira. Clodoaldo Silva, um dos principais nomes do país em Paraolimpíadas com 13 medalhas na competição, também competiu a prova vencida por Daniel, que já soma nove pódios, e conseguiu o quinto melhor tempo no geral ao cravar 35s23. 

Já Francisco Avelino não fez a 15ª melhor marca e está fora da briga por medalhas. A final da prova será na tarde desta quinta.

Outra grande esperança de medalhas para o Brasil é o nadador André Brasil. O atleta nadou os 200m medley SM 10 (para nadadores com limitações físico-motoras) em 2min16s25, a terceira melhor marca das eliminatórias.

O Brasil também conseguiu bom resultado entre as mulheres. Joana Silva fez 38s73 nos 50m livres na categoria S5 e avançou à final com o terceiro melhor tempo.


Judô feminino repete feito olímpico e fatura 1ª medalha do Brasil na Paraolimpíada de Londres

Logotipo dos Jogos Paralímpicos de Londres
O judô feminino brasileiro paralímpico repetiu o feito dos Jogos Olímpicos e foi o responsável pela primeira medalha na Paralimpíada de Londres

A judoca Michele Ferreira venceu a francesa Sandrine Martinet por W.O. nesta quinta-feira e ficou com a medalha de bronze na categoria até 52 kg.

Nos Jogos Olímpicos, a judoca Sarah Menezes também inaugurou o quadro de medalhas do Brasil ao conquistar a medalha de ouro na categoria até 48 kg.

Para ficar com a medalha de bronze, Michele nem precisou subir no tatame, já que a francesa sentiu uma lesão na luta da semifinal e preferiu não lutar na disputa por medalhas.

 A judoca brasileira repete o feito obtido em Pequim, em 2008, quando também conquistou a medalha de bronze.

Para chegar à medalha, Michele foi derrotada na estreia para a russa Alesia Stepaniuk, mas conseguiu a vitória sobre a turca Gulhan Kilic e se credenciou para lutar pelo bronze.

O Brasil teve a chance de conquistar outra medalha de bronze, mas Karla Ferreira foi derrotada pela russa Victoria Potapova por um yuko na categorias até 48 kg.

Stephen Hawking, atletas no ar e voo de tocha abrem a Paralimpíada

Delegação brasileira na cerimônia de abertura das Paralimpíadas

A Cerimônia de Abertura dos Jogos Paralímpicos de Londres, ocorrida nesta quarta-feira (29/08), emocionou e surpreendeu o público presente no Estádio Olímpico. 

Sob os olhares de 62 mil torcedores e de toda a realeza britânica, a abertura da Paralimpíada teve como grande destaque a presença do cientista inglês Stephen Hawking, que funcionou como narrador no centro do gramado durante todo o evento, além do levantamento de atletas no ar e da chegada da tocha pelo céu.

No discurso que abriu os festejos, após a tradicional contagem regressiva e de um avião sobrevoar o 
 Estádio Olímpico soltando faísca pelas asas, Hawking, um dos mais renomados cientistas do mundo atual e com deficiência por uma esclerose lateral amiotrófica, pediu ao mundo para olhar "mais para as estrelas e menos para os pés".

"Tente fazer sentido do que você vê e se pergunte sobre o que faz o universo existir. Seja curioso", afirmou Hawking. Logo na sequência, foi simulado o "Big Bang", teoria que muitos cientistas dizem ter dado surgimento ao universo, com o som de Umbrella, da cantora Rihanna.
 
Imenso olho é feito no Estádio

Logo no início da cerimônia, diversos participantes entraram no centro do estádio para simular um grande olho no centro do gramado. Os cílios foram representados por guarda-chuvas, carregados pelos dançarinos. No momento seguinte foi a vez da entrada do ator Ian McKellen, famoso pelo papel de Gandalf em "O Senhor dos Anéis", que falou sobre os valores da competição que tem início nesta quinta-feira (30/08).
 
Rainha marca presença

Na sequência do evento, um coral de 442 integrantes, incluindo cadeirantes, emocionou o Estádio Olímpico. A Cerimônia de Abertura prosseguiu com a anunciação da entrada da Rainha Elizabeth II ao lado de seu marido.

 Além da grande comandante do País, o príncipe William e a duquesa Kate Middleton também compareceram ao evento, assim como o príncipe Harry. A entrada da realeza coincidiu com a da bandeira do Reino Unido, que foi levada por membros das Forças Armadas para a execução do hino nacional britânico.

Logo após a entoação de God Save the Queen, um vídeo foi apresentado com imagens da evolução da Paralimpíada a partir dos primórdios, em 1948. Na época, o neurologista alemão de origem judia 
 Ludwig Guttmann realizou a primeira competição incluindo apenas atletas com deficiências, dando origem 
aos Jogos Paralímpicos atuais.
 
Brasil se apresenta com festa e muitos sorrisos

Com o nadador Daniel Dias de porta-bandeira, a delegação brasileira adentrou o Estádio Olímpico, esbanjando sorrisos e animação. Com a mesma roupa da cerimônia olímpica - calças verdes ou amarelas, terno e cachecol com as cores nacionais -, a delegação brasileira ficou marcada pela grande quantidade de pessoas no desfile. Entre os atletas nacionais, alguns iam além da grande animação e se destacavam com rostos pintados com as cores da bandeira do Brasil.
 
Britânicos são ovacionados no encerramento do desfile

Os mesmos sorrisos e prazer em estar participando do evento foram vistos em outras delegações além da brasileira. Em alguns casos, cadeirantes até arriscavam se locomover de ré, atraindo olhares dos torcedores e das câmeras. A cada presença de uma cinegrafista, os esportistas logo se animavam e mandavam recados para a família. Todo o desfile foi comandado por uma DJ, que colocava grandes hits diretamente do centro do estádio.

A delegação mais ovacionada pelo público, claro, não poderia ser outra: a Grã-Bretanha, última a entrar no Estádio Olímpico com a canção Heroes, de David Bowie

Com uma chuva de papéis picados e novamente rostos de atletas pintados, os esportistas se emocionaram com a reação do público na entrada. Outro país que foi bastante aclamado pelos presentes foi a África do Sul, que contou com o atleta Oscar Pistorius, maior astro desta edição dos Jogos Paralímpicos, como porta-bandeira.
 
Rainha declara Jogos Paralímpicos abertos

Após discursos entusiasmados dos presidentes do Comitê Olímpico Britânico, Sir Seb Coe, e do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês)Site externo., a Rainha Elizabeth II foi anunciada e declarou oficialmente que os Jogos Paralímpicos de Londres 2012 estavam abertos. A declaração da autoridade máxima britânica foi seguida por muitos aplausos e queima de fogos.

No discurso precedente ao da rainha, o britânico Seb Coe deu as boas vindas aos atletas e autoridades, dando enfoque ao pioneirismo do Reino Unido, que iniciou o movimento paralímpico, em 1948. O sentimento do dirigente para o sucesso do evento foi de confiança: "nós estamos prontos, os estádios estão prontos, as pessoas da Grã-Bretanha estão prontas e os atletas estão prontos. Preparem-se para se sentir inspirados e sensibilizados".

Já Philip Craven, presidente do IPC, também destacou a preparação do Reino Unido. "Este país tem um apetite por esportes, Londres 2012 fez um trabalho incrível em fazer todos sentirem que estes são seus Jogos. Hoje é o início de algo extremamente especial, se trata de dar boas vindas ao mundo aos Jogos globais. Um momento em que sentiremos emoções que nunca imaginamos ser possível", declarou.
Atletas paralímpicos "voam" sobre o estádio

Logo depois da entrada da bandeira paralímpica e da entoação do hino dos Jogos, o espetáculo teatral voltou a emocionar os torcedores.

 A figura de Miranda, cadeirante guiada por Ian McKellen e que era personagem central da história, reapareceu em uma biblioteca, descobrindo a importância dos livros. No momento seguinte, atletas paralímpicos foram içados no Estádio Olímpico, e Miranda, maravilhada, começou a observar tudo a bordo de um barco em forma de guarda-chuva. Entre as cenas, apresentações musicais davam um toque especial para a abertura.
 
Isaac Newton, milhares de maçãs e reaparição de Stephen Hawking

Na continuação da abertura, Isaac Mewton foi lembrado, quando Miranda passou a entender as leis criadas pelo cientista britânico. Com muitos símbolos de Newton no palco, em especial maçãs, incluindo uma gigante de ouro, o locutor anunciou: "preparem suas maçãs". Após uma contagem regressiva, o público, que recebeu 62 mil maçãs, passou a morder a fruta, assim como Miranda no palco. Dançarinos mostravam um mundo gravitacional, grande descobrimento de Newton.

A sequência teve Ian McKellen guiando Miranda pela "maior aventura de sua vida". Em um fim que emocionou os espectadores, ambos partiram para o último passo. Stephen Hawking reapareceu para falar sobre a máquina que simula o Big Bang e que promete "mudar os pensamentos do mundo". A música eletrônica britânica passou, então, a reger o público, atletas e dançarinos.
 
Tocha é acesa após "quase atraso"

Para fechar, Miranda foi levantada no estádio por duas cordas. A cena foi cortada para um filme mostrando a jornada da Tocha Paralímpica. Na volta ao estádio, Stephen Hawking, que não saiu do palco central durante todo o evento, atuando como narrador da abertura, deu um discurso inspirador, exaltando a superação de dificuldades.

A Tocha Paralímpica finalmente chegou ao estádio no fim do evento, depois de sofrer um quase atraso e ficar perto de não entrar em Londres a tempo. O símbolo maior dos Jogos chegou pelos ares nas mãos do soldado ferido no Iraque e aspirante a atleta Joe Townsend.

Towsend, que deve estar no Rio 2016, passou o objeto para David Clarke, cego que competirá na edição deste ano dos Jogos, que por sua vez o entregou para a ex-esportista Margaret Maughan, primeira medalhista de ouro da Grã-Bretanha em uma edição de Jogos Paralímpicos, responsável por acender a Pira Paralímpica sob uma chuva de aplausos.

Acompanhada de uma grande queima de fogos que iluminou a noite londrina, a música tema dos Jogos Paralímpicos, I Am What I Am (Eu sou o que sou, em tradição livre), foi cantada pelas cantoras Beverley Knight, Lizzie Emeh e Caroline Parker para encerrar a cerimônia após três horas e 40 minutos, abrindo a Paralimpíada de 2012.

Fonte: Terra (Danilo Vital)

BPC Trabalho dá oportunidade de inclusão a pessoas com deficiência

Mão segura carteira de trabalho
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) pretende coordenar visitas a 100 mil pessoas com deficiência que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC), até 2014, oferecendo a elas a chance de se qualificar para o mundo do trabalho. Essa é uma das principais metas do BPC Trabalho, direcionado a cerca de 900 mil beneficiários com idades entre 16 e 45 anos em todo o país. 

O programa foi instituído em 2 de agosto e integra as ações do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite.

A proposta do BPC Trabalho é quebrar o paradigma de que pessoas com deficiência são incapazes de trabalhar. “Hoje, o foco mudou: não é a pessoa que é incapaz de trabalhar, mas o mercado que não está preparado para recebê-la. E cabe ao Estado atuar para identificar e eliminar as barreiras que impedem o acesso ao trabalho”, explica Elyria Credidio, coordenadora-geral de Acompanhamento dos Beneficiários do Departamento de Benefícios Assistenciais. Além do MDS, o BPC Trabalho envolve ainda os ministérios da Educação (MEC) e do Trabalho e Emprego (MTE) e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

A ação divide-se em duas etapas: a primeira, de responsabilidade do MDS, prevê visitas domiciliares, que serão feitas pelas equipes do Sistema Único de Assistência Social (Suas). O objetivo é fazer um diagnóstico social dos beneficiários e de suas famílias, captar suas demandas específicas, encaminhá-las às políticas setoriais capazes de resolvê-las e sensibilizá-las sobre a oferta de qualificação profissional. “Nessa fase, deixamos claro que participar dos cursos e trabalhar não é uma condição, mas uma opção, e que, ao fazer os cursos, as pessoas não perdem o benefício”, explica Elyria.

A partir dessa primeira abordagem, os beneficiários interessados na qualificação são encaminhados a vagas em cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) criadas no âmbito do Plano Viver Sem Limite. Entre as metas do plano está a criação de 150 mil vagas nesses cursos específicos pelo MEC, e a previsão de que, durante toda a qualificação, as pessoas com deficiência tenham acompanhamento de núcleos de apoio nos Institutos Federais de Educação e em outras instituições que ministrem cursos do Pronatec. O encaminhamento ao mercado de trabalho após os cursos será responsabilidade do MTE.
 
Projeto-piloto – O BPC Trabalho começou a ser elaborado em 2010, com a implantação de uma experiência piloto nos municípios de São Paulo e Santo André. No ano passado, foi ampliado para outras sete capitais brasileiras: Belém, Fortaleza, Teresina, João Pessoa, Recife, Campo Grande e Porto Alegre. Em setembro, o MDS fará um balanço dos resultados do projeto-piloto e dos ajustes necessários para a nacionalização do BPC Trabalho. Inicialmente, o foco serão as capitais e os municípios de grande porte, que já tenham estrutura para oferecer cursos e vagas de trabalho.

Elyria avalia que o trabalho dos profissionais de assistência social na abordagem domiciliar dos beneficiários e de suas famílias permite resultado melhor do que campanhas em meios de comunicação. “Primeiro porque são pessoas que já têm a segurança da renda mensal e que, em geral, não costumam procurar essa qualificação. 

Segundo porque é preciso deixar claro como devem proceder para ter acesso aos cursos e o que acontece se arranjarem emprego”, diz. “Muitos receiam perder o benefício, mas, na verdade, ele fica apenas suspenso quando a pessoa comunica ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que está trabalhando. Se ela perder o emprego, volta a receber o BPC sem necessidade de novo registro.”

A garantia de retorno ao BPC se ampara em recentes mudanças na Lei Orgânica da Assistência Social (Loas). Além disso, as pessoas com deficiência podem ser contratadas como aprendizes, independentemente da idade. Caso isso ocorra, elas podem acumular o salário e o BPC por um período de até dois anos.
 
BPC tem quase 3,7 milhões de beneficiários

O BPC garante a transferência mensal de um salário mínimo ao idoso, com idade de 65 anos ou mais, e à pessoa com deficiência, de qualquer idade,com impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. O programa é gerido pelo MDS e pago pelo INSS, comrecursos do Fundo Nacional de Assistência Social. Hoje, o BPC tem quase 3,7 milhões de beneficiários, dos quais 1,9 milhão são pessoas comdeficiência. Por mês, o pagamento do benefício representa investimento de R$ 2,3 bilhões.

3º Congresso Paralímpico Brasileiro

O Comitê Paralímpico Brasileiro informa que a cidade de Natal (RN) será a sede da terceira edição do Congresso Paralímpico Brasileiro, promovido pela Academia Paralímpica Brasileira. A Academia, lançada no início de 2010, tem por finalidade produzir e divulgar o conhecimento científico do desporto paralímpico.

A primeira edição do Congresso Paralímpico aconteceu em outubro de 2010, na cidade de Campinas (SP). Em 2011, a Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, recebeu o 2º Congresso Paralímpico e o 1º Congresso Paradesportivo Internacional. Neste ano, entre os dias 7 a 10 de novembro, o evento acontecerá na capital potiguar e em breve as inscrições estarão abertas no site do CPB!

3º Congresso Paralímpico Brasileiro

Data:
7 a 10 de novembro de 2012
Local:
Natal (RN)

2º Simpósio Brasileiro de Doenças Neuromusculares

A Organização de Apoio aos Portadores de Distrofias (OAPD) realiza o 2º Simpósio Brasileiro de Doenças Neuromusculares no dia 13 de setembro (quinta-feira), com a presença de especialistas para ministrar palestras e apresentar projetos na área.

A entrada é gratuita.

Programação

14h
– Avaliação das Vias Visuais em Jovens com Distrofia Muscular de Duchenne – Dra. Mirella Telles Salgueiro Barboni, integrante do Laboratório de Psicofísica e Eletrofisiologia Visual Clínica / Departamento de Psicologia experimental da USP.
 
14h30 – Diagnóstico Diferencial das Síndromes de Cinturas e a doença de Pompe – Dra Alzira Alves de Siqueira Carvalho, responsável pelo setor de doenças neuromusculares da FMABC.
 
15h10 – Fisioterapia Respiratória e tecnologia Empregada no Tratamento das Doenças Neuromusculares – Ft. Cristiane de oliveira Rizzato, pós-graduada pela Universidade Metodista de Piracicaba em Fisioterapia cardiorrespiratória, mestre em Intensivismo pela Sobrati.
 
15h40 – Intervalo/Coffee Break
 
16h – Projeto A Fada do Dente – Dra. Graciela Pignatar, Pós-doutoranda pela FmVZ-USP, doutora em Ciências Biológicas (Biologia Molecular) pela Unifesp e mestre em Ciências Biológicas pela Unifesp.
 
16h40 – Pesquisas e novos tratamentos para Distrofia Muscular – Dra. Ana Langer, diretora clínica da ABDIM
 
17h20 – Valiosa Vida: Retratos de um portador - Felipe Quartero, escritor e distrófico.
 
17h40 – Importância da Fisioterapia como garantia de qualidade de vida em pacientes com doenças neuromusculares – Ft. Vivian Vargas de Moraes, especialista em Fisioterapia Aplicada à Neurologia Infantil – HC Unicamp, mestre em Ciências pela USP e profa. da Faculdade Unisanta e fisioterapeuta do Instituto de Fisioterapia de Santos.
 
18h10 – Anestesia em doenças neuromusculares – Dra. Helga C.A. Silva, médica coordenadora do Centro de Estudo, Diagnóstico e Investigação de Hipertermia maligna.
 
18h40 – A importância da fisioterapia aquática nas doenças neuromusculares – Ft. Roberta Franzini, pós-graduada em hidroterapia nas doenças neuromusculares pela Unifesp.
 
19h10 – Sessão de perguntas e respostas
 
19h40 – Encerramento


Local : Câmara Municipal de São Paulo – auditório Prestes Maia
Endereço : Viaduto Jacareí, 100 – 1º. Andar – Centro – S. Paulo/SP
Para solicitar certificado: contato@oapd.org.br

Curso Criação e Gerenciamento de Projetos Culturais Acessíveis na Fundação Dorina Nowill para Cegos

A nova edição do Curso Criação e Gerenciamento de Projetos Culturais Acessíveis conta com apresentação de casos e materiais coletados recentemente pela coordenadora Viviane Sarraf na França, Itália, Estados Unidos da América e na região Norte do Brasil.

Os novos conteúdos também abordam o histórico do desenvolvimento da
acessibilidade cultural no Brasil e a comunicação sensorial como estratégia de acessibilidade para públicos diversos.

Como atividades práticas, serão realizadas visitas técnicas em um espaço cultural acessível e a avaliação de acessibilidade em uma instituição parceira.


Como professores convidados contamos com profissionais da
Fundação Dorina Nowill para Cegos e espaços culturais acessíveis.
 
Data: 10 a 14 de setembro das 9h às 16h30
 
Público-alvo: colaboradores de museus e espaços culturais, professores e colaboradores de universidades, agências de turismo, produtores culturais, educadores, agentes culturais, ONGs culturais, estudantes de graduação e pós-graduação em áreas de cultura e educação.
 
Objetivo: capacitar os participantes para criar e gerenciar projetos acessíveis às pessoas com deficiência em espaços culturais, museus, centros de divulgação cultural e científica, organizações sociais, escolas, universidades, agencias de turismo.
 
Carga horária: 32 horas
 
Investimento: R$ 420,00 por pessoa e R$ 380,00  para estudantes com comprovante.
 
Conteúdo: Aulas teóricas e práticas sobre acessibilidade em espaços culturais: concepção de espaços, serviços de comunicação e educação. Avaliação de acessibilidade em espaços culturais em instituição parceira. Mesas-Redondas com público alvo e representantes de projetos culturais acessíveis.
 
Coordenadora: Viviane Panelli Sarraf, possui graduação em Licenciatura em Educação Artística pela Fundação Armando Álvares Penteado (2001), Especialização em Museologia pelo Curso de Especialização em Museologia do MAE-USP (2004), mestrado no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade de São Paulo (2008) e está fazendo doutorado no Programa de Comunicação e Semiótica da PUC-SP. Desde 2008 recebeu prêmios e títulos nacionais e internacionais. Tem publicações na área de acessibilidade cultural e ministra cursos em parceria com diversas organizações brasileiras. Organizou em novembro de 2008 o Encontro Regional de Acessibilidade em Museus em parceria com a Fundação Dorina Nowill para Cegos e com o Museu de Arte Moderna de São Paulo, projeto pioneiro no Brasil. Tem experiência na área de Museologia e Cultura, com ênfase em acessibilidade para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Em 2012 recebeu o Prêmio Best Pratice Award do Conselho de Educação e Ação Cultural do ICOM - International Council of Museus pelo serviço de educação e extensão cultural desenvolvido desde 2005 no Centro de Memória Dorina Nowill.

Docência
: Viviane Sarraf, profissionais da Fundação Dorina Nowill e convidados especiais.
A programação completa será divulgada em breve no site www.fundacaodorina.org.br

Mais informações e inscrições: e-mail
cursos@fundacaodorina.org.br e site: www.fundacaodorina.org.br

Restaurante Popular falha na acessibilidade

 Pia em corredor atrapalha a passagem de outras pessoas, quando cadeirante está no local

Vinte dias após o início do funcionamento do Restaurante Popular, ainda há reclamações sobre a estrutura do local.

 A questão agora refere-se à acessibilidade do espaço, especialmente para pessoas que se locomovem com cadeiras de rodas. 

O pensionista José Luiz de Oliveira frequenta o restaurante há vários dias. Ele utiliza um triciclo elétrico e reclama da altura das mesas no refeitório e também da pia nos sanitários.

 "O banheiro é adaptado, mas a pia está no corredor e atrapalha a passagem das outras pessoas", disse. A equipe da Tribuna acompanhou o trajeto de José Luiz ao sanitário e pode observar que, como o local é pequeno, o giro da cadeira ficou prejudicado.

O pensionista tem entrada privilegiada no espaço, pela porta em que normalmente ocorre a saída dos clientes. O tíquete-refeição é obtido fora do caixa, por um funcionário que fica na recepção.

 Por conta disso, José Luiz não enfrenta problemas em relação à altura do local de pagamento. Já no refeitório, o cadeirante não consegue ter acesso ao bufê, local onde as comidas são fornecidas. Apesar do problema arquitetônico, há um profissional da Servir, empresa responsável por gerir o estabelecimento, que fornece a refeição quando necessário.

Nos primeiros dias, José Luiz também enfrentou outro problema. As mesas não estavam adaptadas para as cadeiras. Como havia bancos fixados no chão nos dois lados do móvel, o pensionista precisava almoçar sentado à cabeceira da mesa. "Eu fico no corredor, atrapalhando a passagem das pessoas e, ainda, bloqueando o uso de outros dois bancos. Isso não é o ideal, fere nossos direitos", afirmou.

Direitos

De acordo com a lei 10.098, da Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, os locais públicos devem "garantir a acessibilidade e a utilização de bens e serviços, mediante a eliminação de barreiras arquitetônicas", considerando-se barreira qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a liberdade de movimento e a circulação com segurança de pessoa portadora de deficiência.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) também estabelece diretrizes para acessibilidade, na norma NBR 9050, referente ao serviço de bares e restaurantes. Entre elas, determina o espaço indicado em um corredor para circulação de cadeirantes e a necessidade de que, pelo menos, 5% do total de mesas seja acessível à pessoa cadeirante. 

Esta porcentagem também é válida para o buffet e o caixa. Nos balcões de autosserviço, a altura máxima deve ser de 85cm. Também é preciso uma área de aproximação de 90cm. 

Outra determinação é de que as mesas sejam integradas às demais para que sejam oferecidos todos os serviços disponíveis no local. As determinações da lei não são cumpridas no Restaurante Popular.

'Se local estiver fora do padrão, será equacionado'

Para a ONG Somar Brasil, que trabalha com a inclusão social das pessoas com deficiência, o Restaurante Popular que deveria servir de exemplo na questão da acessibilidade, acaba perdendo referência. "O local não deveria nem ser aberto antes de ser feita vistoria que avaliasse a acessibilidade. Que diminuam a quantidade de mesas e destinem o espaço para o cadeirante, que precisa ser maior que os demais para contemplar a cadeira também", falou a associada da ONG, Maria Helena da Silva.

A secretária de Assistência Social, Tammy Claret Monteiro, afirmou que o projeto arquitetônico do Restaurante Popular foi elaborado com base nas leis de acessibilidade. 

Sobre a dificuldade encontrada para o giro da cadeira no corredor onde estão as pias, a secretária informou que acionou o responsável pelo projeto arquitetônico do prédio para rever a situação. "Tecnicamente, não tenho como falar sobre o assunto. Mas se o local estiver fora do padrão, será equacionado." 

Em relação à falta de acesso ao bufê, Tammy declarou que, na semana passada, houve uma mudança no layout deste espaço.

 Durante essa semana, será feita nova avaliação, inclusive sobre essa questão relacionada ao acesso desses clientes. Ainda segundo a secretária de Assistência Social, o restaurante recebeu na última segunda mesas sem bancos, que são exclusivas para o uso dos cadeirantes.