30 de out. de 2012

Aposentadoria poderá aumentar quando for necessária assistência permanente de outra pessoa

Pessoa em cadeira de rodas é ajudada a se levantar
Tramita na Câmara projeto que prevê que o valor da aposentadoria do segurado que necessitar de assistência permanente de outra pessoa, por razões de doença ou deficiência física, seja acrescido de 25%.

O autor da proposta (PL 4282/12), senador Paulo Paim (PT-RS), argumenta que, de acordo com a Lei de Benefícios da Previdência Social (Lei 8.213/91), o valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa é acrescido de 25%.

No entanto, a lei nega o mesmo benefício para os que, após a aposentadoria, venham a contrair doença ou passem a ser ter deficiência física e necessitem da mesma assistência. “Tal diferenciação é um contrassenso”, afirma o senador.
 
Tramitação
 
A matéria tramita em caráter conclusivo e em regime de prioridade e será examinada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
 

Associação dos Surdos de Limeira divulga vagas para curso de Libras

Alfabeto em Libras
A Associação dos Surdos de Limeira (SP) divulgou na tarde desta segunda-feira (29) a abertura de vagas para o curso básico de 
Libras (Língua Brasileira de Sinais)

Segundo a entidade, por meio de assessoria de imprensa, as aulas começam no próximo sábado (3), na sede da associação, na Rua Professor Octaviano Rodrigues, no bairro Jardim São Cristovam. As vagas são ilimitadas.

Ainda de acordo com a instituição, estudantes de comunicação e de educação, além de familiares de
surdos e demais interessados, estão convidados para fazerem o curso que terá carga horária de 120 horas. 

As aulas terão duração de três horas, entre 14h e 17h, e sempre serão realizadas aos sábados. O curso será ministrado pelo presidente da entidade Alex Vieira da Silva , com a ajuda de uma intérprete.

O objetivo do curso, também segundo a associação, é que seja reconhecida a importância do diálogo dos surdos com a sociedade e a família. 

O preço cobrado pela associação, para custear apostilas e demais atividades, é de R$ 270. Este valor pode ser dividido em até três vezes no cheque ou dinheiro.

Para matricular-se, o interessado deve enviar uma mensagem via celular para o presidente da entidade por meio do telefone 9501-3308.

 

Feira de emprego e qualificação para pessoas com deficiência acontece em 31/10

carteira de trabalho está sobre outras
Acontece na próxima quarta-feira (31) a 4ª Feira Metropolitana de Emprego e Qualificação Profissional para Pessoas com Deficiência (PcD), promovida pela Secretaria Municipal do Trabalho de São José dos Pinhais (PR). 

A ação será realizada na Rua XV de Novembro, no centro do município, das 9h às 17h.

A empresa NOSSA Gestão de Pessoas e Serviços irá participar do Feirão com 80
vagas disponíveis para pessoas com deficiência nas áreas administrativa, operacional, de atendimento e de produção. 

A expectativa dos organizadores é que o evento reúna cerca de quatro mil pessoas durante todo o dia.

 Ao total serão 700 vagas disponíveis e 20 empresas participantes, dentre consultorias, indústrias, montadoras automotivas e fornecedores.

“Mantemos em nossa equipe profissionais treinados para o atendimento, cadastramento e seleção de pessoas com deficiência, atendendo as solicitações de nossos clientes.

 Após a Lei 7853, os profissionais PcDs foram percebidos e valorizados de forma singular, o que é muito positivo, fazendo com que a maioria esteja reinserida no mercado”, diz Emílio Morschel, diretor da NOSSA.

Para ele, apesar das empresas estarem abertas e preparadas para receber esses profissionais, elas ainda precisam investir em treinamentos. 

“Os contratantes devem atuar com formação, capacitação e inserção desses profissionais em seus quadros e não procurar buscá-los prontos. Muitas vezes, isso dificulta a inserção”, finaliza.
 
4ª Feira Metropolitana de Emprego e Qualificação Profissional para Pessoas com Deficiência
 
Data
: 31 de outubro (quarta-feira) 

Local: Secretaria Municipal do trabalho de São José dos Pinhais
 
Endereço: Rua XV de Novembro
 
Horário : 9h às 17h

Fiems e Fecomércio vão lançar programa de inclusão de deficientes no mercado de trabalho

Mulher com headset
Durante o 1º Seminário Empresa Inclusiva – Uma Realidade Possível, Conhecer e Incluir, que foi realizado nesta segunda-feira (29/10), das 8 às 17 horas, no auditório do Centro de Convenções e Exposições Albano Franco, em Campo Grande (MS), o presidente da Fiems, Sérgio Longen, e o presidente da Fecomércio, Edison Araújo, lançaram o Programa de Inclusão de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho.

Atualmente, segundo dados do Censo 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Mato Grosso do Sul tem 525.979 habitantes com algum tipo de deficiência visual, auditiva, motora ou mental, o que representa 21,47% do total de 2 449.024 habitantes do Estado.

A maioria, ou seja, 409.581 pessoas são compostas por pessoas com deficiência visual, enquanto 150.190 pessoas têm algum tipo de deficiência motora, 107.610 habitantes apresentam deficiência auditiva e 32.488 pessoas são deficientes mentais, lembrando que uma pessoa pode apresentar mais de um tipo de deficiência e por isso os números estratificados são diferentes do total geral de 525.979 habitantes com deficiência.

Apenas em Campo Grande, do total de 786.797 habitantes, 21,6%, ou 170.453 pessoas, têm algum tipo de deficiência, dos quais 130.335 são deficientes visuais, 50.247 são deficientes motores, 33.632 são deficientes auditivos e 10.179 são deficientes mentais.

Além disso, do total de 1.180.477 pessoas empregadas em Mato Grosso do Sul, ainda conforme o Censo 2010 do IBGE, 257.073 delas têm algum tipo de deficiência, o que representa 21,78%.

Na comparação com o total de habitantes com deficiência no Estado (525.979 pessoas), a metade ou 50,3% já está ocupada, restando fora do mercado de trabalho 254.457 pessoas com algum tipo de deficiência.

Para contribuir com a contratação desses trabalhadores, o Sesi, o Senai, o Sesc e o Senac vão desenvolver o Programa de Inclusão de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho.

O Programa

No caso do Sesi, será prestado serviço de consultoria junto às empresas, assessorando na implantação e prática dos preceitos da responsabilidade social empresarial por meio da valorização da diversidade e promoção da inclusão, enquanto o Senai, por meio do PSAI (Programa Senai de Ações Inclusivas), vai desenvolver ações de qualificação profissional voltadas para as pessoas com deficiência.

“O objetivo do Sesi será promover a contratação da competência, não da deficiência, valorizando o verdadeiro sentido da palavra incluir. 

Não significa apenas contratar a pessoa com deficiência, mas oferecer possibilidades para que elas possam desenvolver seu potencial, permanecendo e crescendo profissionalmente no local de trabalho”, detalhou o superintendente do Sesi, Michael Gorski.

Já o gerente de educação do Senai, Marcos Costa, reforça que a entidade também vai auxiliar na divulgação do Programa junto às empresas, informando a relação de cursos ofertados para formação da pessoa com deficiência na modalidade de aprendizagem industrial. 

“O Senai vai qualificar essas pessoas nos cursos alinhados com as necessidades das indústrias”, pontuou.
 
O Seminário

O 1º Seminário Empresa Inclusiva – Uma Realidade Possível, Conhecer e Incluir é uma realização da Fiems, por meio do Sesi e Senai, do Ministério do Trabalho, por meio da SRTE (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego), da Prefeitura Municipal de Campo Grande, por meio da Funsat (Fundação Social do Trabalho), e da Fecomércio, por meio do Senac, para a assinatura do pacto de inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

O objetivo do encontro é promover a reflexão e conhecimento mais amplo sobre as especificidades e peculiaridades do trabalhador com deficiência nas ocupações formais dos setores da indústria, do comércio e de serviços. 

A programação do evento inclui a palestra - “As Transformações do Mundo do Trabalho para as Pessoas comm Deficiência nos Ambientes Corporativos”, com o desembargador do trabalho Nerey Azambuja.

Ainda durante o Seminário foram apresentadas as especificidades dos trabalhadores com Síndrome de Down (Sociedade Educacional Juliano Varela), com deficiência intelectual (Cedeg/Apae), com deficiência física, distúrbio neuromotor e paralisia cerebral (Associação Pestalozzi), com deficiência auditiva (Ceada) e com deficiência visual e baixa visão (Ismac). 

Além disso, também será apresentada a ferramenta IMO (Intermediação de Mão de Obra) pela representante da Funsat, Eliene Rodrigues de Souza.

29 de out. de 2012

Brasileiro quer criar o Google Street View dos cadeirantes

Símbolo de acessibilidade A vida de um cadeirante não é fácil. Apesar dessa afirmação ser verdadeira, ela não passa de uma suposição quando vinda da boca de um não-cadeirante. 
 A vida de um cadeirante não é fácil. Apesar dessa afirmação ser verdadeira, ela não passa de uma suposição quando vinda da boca de um não-cadeirante.

Só dá pra imaginar as dificuldades de locomoção que alguém nessas condições enfrenta todo dia, se sentirmos na pele esse desafio. 

Entender e se sensibilizar com o problema implica em assumir a perspectiva de um cadeirante, e é exatamente isso que o Acessibility View propõe.

O objetivo é mapear São Paulo do ponto de vista da acessibilidade. Mostrar os pontos mais críticos, as rotas mais viáveis e tudo mais que possa facilitar a vida da pessoa com deficiência física. 

“O Accessibility View vai funcionar como um Google Street View das calçadas”, explica Eduardo Battiston o homem por trás da ideia. Para realizar esse mapeamento, Eduardo quer pegar um grupo de membros da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), equipá-los com câmeras fotográficas e mandar essa turma pra rua, pra tirar fotos panorâmicas como as do próprio Street View.

A ideia é uma das finalistas do Creative Sandbox, o programa do Google que vai patrocinar uma grande ideia brasileira que utilize pelo menos um produto da empresa em prol de um mundo melhor. 

A iniciativa vencedora será anunciada dia 5 de dezembro e receberá R$ 35 mil para ser colocada em prática.

O Acessibility View será um processo colaborativo e que, aos poucos, vai colocando a questão da acessibilidade no centro do debate público. Em tempos de eleição, essa necessidade fica ainda mais escancarada, 

“até porque a maior parte das pessoas com dificuldades de locomoção acabam não votando, pelo próprio problema de acessibilidade nas zonas eleitorais”, como bem lembrou Eduardo nessa conversa com a GALILEU.

Assista ao vídeo de divulgação do Acessibility View e, abaixo, confira entrevista com Eduardo Battiston.
 
O que te inspirou a criar o Acessbility View?
 
Eduardo Battiston: Sempre fui muito sensível em relação ao problema da acessibilidade, principalmente depois de conhecer a realidade das crianças da AACD. Em 2009 tive o prazer de fazer junto com eles um projeto muito bonito: o Unique Types, no qual convidamos designers do mundo inteiro para criar tipografias inspiradas nas crianças atendidas pela entidade.
 
Se você tivesse que explicar como o Acessibility View funciona na prática, para alguém que nunca ouviu falar dele: o que você diria?
 
Eduardo Battiston:  A ideia é ajudar os cadeirantes a escolherem as melhores rotas para seus trajetos e, também, sensibilizar as autoridades para fazer a manutenção e as adaptações necessárias. Afinal, ajudar essas pessoas a se locomoverem pelas cidades ajuda na sua inserção na sociedade e, por que não, no mercado de trabalho.
 
O objetivo do Acessibility View é fazer as pessoas sentirem na pele como é difcíl para um cadeirante se locomover por conta própria?
 
Eduardo Battiston: Esse é apenas um dos objetivos. O objetivo principal é ajudar as pessoas com deficiências a se locomoverem com maior facilidade, levando em conta os obstáculos – muitas vezes intransponíveis – que seus trajetos apresentam. Mas claro que, ao acessar o Accessibility View, uma pessoa sem necessidades especiais vai poder ver – em primeira pessoa – como cada pequeno obstáculo pode impactar a qualidade de vida de um cadeirante.
 
Existe algum tipo de obstáculo que a maioria das pessoas nem se dá conta de que atrapalha a movimentação de um cadeirante? Estamos condicionados a pensar que uma rampa basta. É só isso mesmo?
 
Eduardo Battiston: Amigos cadeirantes reclamam bastante da quantidade de buracos das calçadas e da falta de padronização das mesmas. Além disso, as rampas – quando existem – muitas vezes contam com uma inclinação exagerada, o que impossibilita o acesso dos cadeirantes sem a ajuda de terceiros.
 
Você mora em São Paulo, certo? Qual a pior região, o pior trecho para um cadeirante aqui?
 
Eduardo Battiston: Sou paulistano e atualmente moro em São Paulo. Se nos bairros mais centrais a manutenção das calçadas já deixa bastante a desejar, imagine nas periferias onde a própria topografia muitas vezes não favorece a mobilidade. Mesmo nos bairros mais urbanizados, temos problemas como faixas de pedestres esburacadas, calçadas inclinadas e rampas defeituosas. Acredito que a acessibilidade na nossa cidade melhorou muito nos últimos anos, mas ainda temos muito trabalho nessa área. Espero que essa ideia possa contribuir para que a cidade seja cada vez mais acessível, proporcionando lazer, educação, cultura e diversão para as milhares de pessoas com necessidades especiais.
E, certamente, vou precisar da ajuda de parceiros para que essa ideia saia do papel e vire realidade. Já tenho apoio do representante brasileiro das câmeras GoPro que vai fornecer todo equipamento de filmagem necessário para o mapeamento do Accessibility View. Agora espero que a ideia possa ganhar o concurso do Google (estamos entre os 10 finalistas do Google Sandbox Brasil) para que esse apoio de peso atraia outras empresas para ajudar a viabilizar o projeto.
 
Existe alguma cidade que seja modelo de acessibilidade?
 
Eduardo Battiston: No mundo temos Toronto e Berlim como alguns exemplos de acessibilidade. Mas, em geral, todas as capitais europeias dão um baile nesse quesito na maioria das nossas cidades. Não sou nenhum expert no assunto, mas sei que Curitiba e Uberlândia talvez sejam as cidades mais avançadas do Brasil na mobilidade das pessoas com necessidades especiais.
 
Em época de eleição, como você acha que o assunto da acessibilidade foi tratado? Quais foram os acertos e os equívocos durante a campanha e as expectativas que você nutre para o futuro?

Eduardo Battiston: Pelo menos aqui em São Paulo não vi o tema sendo abordado. Até porque a maior parte das pessoas com dificuldades de locomoção acabam não votando, pelo próprio problema de acessibilidade nas zonas eleitorais. Para o futuro, espero que não só as autoridades, mas também a iniciativa privada invistam para termos uma cidade melhor para pessoas com necessidades especiais. Projetos como o Accessibility View podem ajudar a colocar esse assunto na pauta nos próximos anos.

CDH debate projetos para assegurar acessibilidade nas cidades

Símbolo de acessibilidade
Os projetos e as políticas do governo federal para assegurar acessibilidade nas cidades serão discutidos em audiência pública que a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) promove na segunda-feira (29), às 9h.

Representantes do
Ministério das Cidades, do Conselho Nacional da Pessoa com Deficiência e especialistas analisam a implantação de programas que visam ampliar a acessibilidade para pessoas com restrição de mobilidade e deficiência.

Os convidados devem discutir, por exemplo, o avanço do processo de remoção de barreiras arquitetônicas e de implantação de rampas,
piso tátil, sinalização em braile e sinalização com sonorização. 

Também deve ser debatido o programa que objetiva adaptar aeroportos e demais terminais de transporte coletivos, que serão muito demandados durante a realização dos grandes eventos esportivos que o país sediará nos próximos anos.

Foram convidados para a audiência pública Antônio José Nascimento Ferreira, secretário de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência; Leodegar da Cunha Tiscoski, secretário de Acessibilidade e Programas Urbanos, do Ministério das Cidades; Yuri Rafael Della Giustina, diretor do Departamento de Políticas de Acessibilidade e Planejamento Urbano do Ministério das Cidades.


Também devem participar do debate Marçal Rodrigues Goulart, superintendente de Gestão Operacional da Infraero; Moisés Bauer, presidente do Conselho Nacional da Pessoa com Deficiência (Conade); Carlos Penna Brescianini, mestre em Políticas Públicas e Formas Alternativas de Energia; além de representante da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.


Requerimentos

 
Ainda na segunda-feira, após a audiência pública, a CDH vota requerimentos do senador Paulo Paim (PT-RS) para realização de debates sobre direitos dos trabalhadores e o Simples Trabalhista; a situação do Fundo de Previdência Complementar dos Portuários; a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e as centrais sindicais; e o papel das emissoras de TV comunitárias na promoção dos direitos humanos.

Proposta exige legenda e audiodescrição em filmes exibidos no Brasil

Desenho de uma televisão
Tramita na Câmara projeto de lei que exige o uso de audiodescrição e de legenda em português nos filmes exibidos nos cinemas e nos canais de televisão aberta e por assinatura e nos distribuídos pelas locadoras.

O objetivo do projeto (PL 4248/12), de autoria do deputado José Chaves (PTB-PE), é estimular o acesso de pessoas com deficiência visual e auditiva às produções artísticas e culturais.

A audiodescrição é uma tecnologia utilizada para facilitar a compreensão dos deficientes visuais: um narrador, nos intervalos dos diálogos, descreve as cenas e os ambientes mostrados (cenários, figurinos, expressões faciais, movimentação de personagens).

Atualmente, o serviço é oferecido em alguns filmes e seriados em DVD ou exibidos na televisão digital, por meio de canal de áudio opcional, ou ainda em salas de cinema que ofereçam fones de ouvido com receptor sem fio, semelhantes aos usados em eventos com tradução simultânea.

Uma norma do Ministério das Comunicações (Portaria 188/10) determina o uso da audiodescrição em, pelo menos, duas horas semanais na programação das emissoras de televisão aberta que operam em sinal digital. A Portaria 188 também prevê o aumento gradual da quantidade de horas com audiodescrição.
 
Carência

O deputado José Chaves argumenta que o Brasil precisa evoluir no assunto, apesar de reconhecer que a legislação em vigor já estabeleça medidas válidas. Os filmes distribuídos no território nacional, diz ele, raramente oferecem recursos técnicos que facilitem seu acesso pelas pessoas com deficiência, principalmente a visual.

“Em nações como o Reino Unido, o problema da exclusão dos deficientes visuais, especificamente, tem sido superado com o aumento do número de salas de exibição que oferecem o recurso da audiodescrição. Além disso, mais de 30% das programações veiculadas pelas emissoras de televisão naquele país já dispõem da facilidade”, observa o parlamentar.
 
Lei da Acessibilidade
 
O projeto de José Chaves altera a Lei da Acessibilidade (10.098/00), que já prevê a existência de espaços específicos para pessoas com deficiência auditiva e visual nas salas de espetáculos, de conferências e de aulas.

A lei também estabelece a adoção, pelas emissoras de rádio e televisão, de medidas que permitam o uso da linguagem de sinais ou de outra específica, a fim de garantir o acesso à informação de pessoas com deficiência auditiva.

Segundo a proposta, no caso de filmes em língua portuguesa que forem exibidos em mais de uma sala de projeção em um mesmo cinema, será facultada a exibição de apenas uma cópia legendada.
 
Tramitação

O projeto será analisado em conjunto com o PL 3979/00, que aguarda inclusão na pauta do Plenário.
 

Educação inclusiva é realidade no setor público

Diversos lápis de cor empilhados
Não há como ignorar que a educação inclusiva e voltada para crianças com algum tipo de deficiência física ou mental é realidade no Brasil.

 Ainda que em processo de aperfeiçoamento e experimentação, quase todas as prefeituras do ABC possuem projetos de atenção aos estudantes com autismo, síndrome de Down, paralisia infantil, dificuldades auditivas, visuais e de locomoção e outras dificuldades, sempre na perspectiva da inclusão no ensino regular.

De uma forma geral, as secretarias municipais de educação apostam em grupos de profissionais especializados em educação inclusiva que fazem atendimento itinerante, uma a duas vezes por semana, aos professores com alunos especiais em sala de aula. São Bernardo, São Caetano e Diadema já podem atender alunos em todas as unidades municipais.

Nas salas de aula, um estagiário ou auxiliar de professor, enviado pelo programa, acompanha a criança nas tarefas. “Nosso projeto é voltado para o desenvolvimento da autonomia do aluno”, explica Cecília de Oliveira Prado, chefe de Divisão da Educação Especial de São Bernardo.

Cecília conta que o tempo que o cuidador fica com o aluno depende do grau de comprometimento da realização de atividades corriqueiras, e isso é avaliado pelos professores com formação específica que fazem o atendimento itinerante. O grupo também monta planos pedagógicos individualizados para cada área de deficiência.

Formação incompleta
 
“Muitos professores reclamam que não têm formação pra isso, mas não existe um curso que prepare o professor para incluir, assim o processo formativo acontece a partir da chegada da criança”, diz Cecília sobre a formação dos professores da rede municipal, que primeiro recebem o aluno especial em sala, para depois se informar e receber assistência.

Fernanda Sanmarone, diretora da Escola Paulista de Educação Especial, em São Bernardo, afirma que a formação deve ser contínua, porém desde o início. “Não pode incluir depois formar. O professor precisa ter formação desde o começo, mas na prática é totalmente diferente e ele continua aprendendo”, analisa a diretora da Escola Paulista.

A mantenedora do Núcleo Terapêutico CrerSer, também em São Bernardo, Mariana Martin Bianco, critica o curso superior de Pedagogia. “Na faculdade não temos respaldo sobre o assunto e na pós-graduação só recebemos teoria”, reclama. 

“A maioria dos professores está buscando informação por conta própria e aceitando este aluno do jeito que dá”, conta. Rio Grande da Serra não respondeu ao questionamento do Repórter Diário.
 
Especialistas sugerem parcerias
 
É consenso entre Mariana Martin Bianco e Fernanda Sanmarone que a aliança entre educação regular e especializada pode dar certo.

 “A ideia de escola de apoio favorece o social e reforça algumas especificidades”, explica Mariana. Fonoaudiologia, Fisioterapia, Psicologia, Terapia Ocupacional e Musicoterapia são algumas delas.

Fernanda explica que a escola especial dá aparato para as regulares. Uma dica, segundo a diretora, é fazer parte das parcerias entre governos estaduais e municipais e escolas particulares, que geram redução nas mensalidades.

Santo André e São Caetano complementam o turno regular com atenção especializada nas Salas de Recursos Multifuncionais, que atendem deficiências específicas, como as visuais. São Bernardo tem a Escola Polo Para Alunos Surdos para os pais que optarem por este processo. Mauá tem cerca de 12 escolas polo.

Santo André mantém, ainda, convênio com a Fundação de Medicina do ABC, para que profissionais da área da saúde integrem o trabalho multidisciplinar nas unidades municipais. 

Outra frente são as avaliações multidisciplinares e os atendimentos clínicos, com fonoaudiologia, psicologia, orientação familiar e psicopedagogia. 

O mesmo serviço é feito no CAEM (Centro de Atendimento Educacional Multidisciplinar). Outro convênio permite curso de pós-graduação para o magistério na Fundação, com especialização na área de inclusão.

26 de out. de 2012

Mercado de turismo para pessoas com deficiência ganha espaço

Hotel Villa Bella

Na hora de viajar pelo Brasil, turistas com deficiência ou com mobilidade reduzida – como cadeirantes, cegos, surdos, obesos, anões, idosos, crianças e gestantes – com frequência enfrentam problemas com a falta acessibilidade em estabelecimentos de hospedagem, ou do comércio e de serviços.

Uma lei federal (nº 5.296) chegou a ser decretada em 2004, estabelecendo um prazo de quatro anos para que estes setores adaptassem sua infraestrutura de forma que todos os públicos, independentemente de sua condição física ou idade, fossem contemplados. 

Mesmo assim, a grande maioria das empresas do trade turístico do País ainda não está preparada, pelo menos não totalmente, para este receptivo.

Muitas estão em fase de buscar formas de adequação, já que, mais do que uma ação de responsabilidade social, a iniciativa é obrigatória. É o que um grupo de empreendedores da Serra Gaúcha tem feito, com o apoio do projeto Sebrae 2014.

 Mobilizadas para atender às regras, que também serão cobradas pela Fifa junto às hospedagens classificadas para o campeonato mundial, uma missão vai este mês ao município de Socorro (SP) para conhecer a estrutura dos hotéis-fazenda Campos dos Sonhos e Parque dos Sonhos – ambos primeiros (e até agora únicos) estabelecimentos do País certificados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em acessibilidade em edificações hoteleiras.

O proprietário dos dois empreendimentos - situados na divisa entre São Paulo e Minas Gerais -, José Fernandes Franco, afirma que tem palestrado em vários municípios gaúchos. 

“O pessoal está interessado em cumprir a lei”, explica. Segundo ele, somente em São Paulo existem mais de cinco mil processos de pessoas com deficiência em andamento contra estabelecimentos comerciais. “Se não tem rampa de acesso, por exemplo, pode-se fotografar, documentar e entregar ao Ministério Público, solicitando uma ação de danos morais”, alerta.

Em Socorro, outros estabelecimentos estão dando um passo à frente na temática da acessibilidade. O diretor da Secretaria de Turismo e Cultura do município, Carlos Tavares, relata que a cidade (que tem 37 mil habitantes) passou a receber 500 mil visitantes por ano desde que implementou o chamado Socorro Acessível, viabilizado pelo Ministério do Turismo (Mtur), que, de 2007 a 2008, investiu R$ 1,73 milhão em obras de infraestrutura turística e qualificação profissional no município. Ruas e calçadas foram estrategicamente adaptadas com rampas, mapas táteis e passagens de nível para que pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida fossem atendidas, contemplando diversos lugares que um turista utiliza, como bancos, restaurantes, hotéis e lojas.

O projeto abrange obras de acessibilidade em pontos turísticos como o Portal Colonial, Portal Lions, Mirante do Cristo, Horto Municipal e Centro Histórico, além do treinamento de 200 pessoas, que, segundo Tavares, estão capacitadas para receber adequadamente este público. 

“Para garantir que todos cumpram a lei federal, a prefeitura decretou uma lei municipal em que a empresa que não respeitar as regras de atendimento ficará sem renovação do alvará”, conta o diretor de Turismo de Socorro. Não à toa, a cidade é referência nacional na questão da acessibilidade.

Público representa um novo filão

Dados do IBGE registraram em 2010 cerca de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, 16 milhões de idosos, quatro milhões de gestantes, oito milhões de obesos mórbidos, quatro milhões de acidentados com dificuldades momentâneas de acessibilidade e 500 mil anões. 

Os números revelam que o investimento em estrutura para atendimento a esses públicos não está atrelado apenas à inclusão social, mas atenderia a um novo mercado em potencial.

O proprietário dos hotéis-fazenda Parque dos Sonhos e Campos dos Sonhos, José Fernandes Franco, confirma a tese. 

“Desde 2008, quando passamos a operar com toda a parte física e as atividades adaptadas para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, nossa ocupação deu um salto de 60% para 92%. 

Em 2011, mais de três mil deficientes participaram de atividades como cavalgadas, arvorismo e tirolesa”, orgulha-se Franco. Para reformar os dois empreendimentos, ele desembolsou R$ 120 mil entre 2004 e 2007.

Na área de ecoturismo, o empresário implementou carrinhos de trilha que levam paraplégicos e tetraplégicos para o meio da mata. Para possibilitar a montaria, adaptou um encosto e cinto de segurança na sela dos cavalos.

Na área de turismo de aventura, opera com rafting, canoagem e boia-cross adaptados para descidas seguras pelos rios. 

A tirolesa, com cadeirinhas confortáveis e com cintos de segurança, tem sido disputada também por quem não tem nenhuma deficiência física. 

No arvorismo, os procedimentos para cegos, surdos, mudos e pessoas com Síndrome de Down incluem a presença de monitores trabalhando junto aos deficientes, com comunicação em libras ou audiodescrição, entre outros cuidados. 

Toda a equipe de funcionários dos dois hotéis foi treinada para isso. “É uma satisfação observar pessoas com deficiências que agora vencem desafios como a tirolesa e a cavalgada”, observa Franco. 

O local oferece 36 modelos de triciclos adaptados para todos os tipos de deficiência, inclusive com pedais de mão para paraplégicos.

Na parte de infraestrutura de serviços, as acomodações disponíveis nos hotéis-fazenda do empreendedor são adaptadas para diversos tipos de deficiências, além de sistemas de corrimão, mapas táteis, placas em braille, pisos especiais com relevo para sinalização, rampas nos acessos, banheiros adaptados e telefones para surdos (com chamada luminosa e programa de digitação que “vira voz” na recepção). 

Outra inovação destes estabelecimentos são os chalés com canis para cães-guias de hóspedes cegos. “Com este produto, surgiu mais um nicho de mercado, pois agradou quem gosta de viajar com animais de estimação.” Franco afirma que continua investindo. “Estamos substituindo agora todas as escadas por rampas, é mais prático para todo mundo, isso é a verdadeira acessibilidade.”

Estado foca no turismo acessível

No Rio Grande do Sul, o único hotel totalmente acessível para pessoas com de deficiência ou mobilidade reduzida é o Villa Bella, de Gramado. 

A consultora de turismo Tânia Brizolla, com experiência de 22 anos em planejamento, desenvolvimento e promoção de destinos, chama atenção para o que considera uso transversal de uma ferramenta. 

“O turismo acessível não é um segmento, pois os equipamentos têm o dever de atender a todo tipo de público”, pontua.

A consultora de turismo e a sócia Márcia Godinho estão assessorando a promoção do Salão de Acessibilidade, que será lançado durante o Festuris 2012, em Gramado, de 22 a 25 de novembro.

 “O encontro deve contribuir para que, até 2014, estejamos preparados para receber os visitantes que virão para os grandes eventos”, diz Tânia.


Museus de Petrópolis investem em acessibilidade para deficientes

Imagem do Museu Casa de Santos Dumont
Museus de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, estão investindo em sistemas e projetos para facilitar o acesso de deficientes físicos, visuais e auditivos.

A tecnologia ajuda, mas ainda existem obstáculos no caminho desses visitantes.

O Museu Casa de Santos Dumont passou por adaptações e se tornou um exemplo de acessibilidade.

O cadeirante pode entrar por uma rampa nos fundos da casa e por elevador. 

O banheiro é adaptado, mas as pontes construídas por Santos Dumont são estreitas demais para a passagem de uma cadeira de rodas

Isso foi resolvido com a construção de um tótem. Assim, o cadeirante pode fazer uma visita virtual pelo lugar.

Para quem tem problemas auditivos, foi disponibilizado um vídeo com uma versão em libras. E, para os deficientes visuais existe uma maquete tátil.

Desta forma, eles podem conhecer a casa tanto por fora quanto por dentro. As placas também são escritas em braile para que o deficiente visual possa se guiar pela casa.

Mas nem todos os pontos turísticos estão adaptados. Um exemplo é a Casa do Colono, museu que conta a história da colonização alemã na cidade.

Logo na entrada, um degrau de 20cm é um grande obstáculo à entrada de pessoas que utilizam cadeira de rodas, praticamente impossibilitando a visitação

Segundo a assessoria de comunicação da Fundação de Cultura e Turismo de Petrópolis, a falha foi detectada e o problema será resolvido.

Acessibilidade na 36ª Mostra Internacional de Cinema

 Desenho de uma câmera de filmar

Pelo 7º ano consecutivo, a Sabesp apoia a Mostra Internacional de Cinema, que terá sua 36ª edição entre os dias 19 de outubro e 1º de novembro, em São Paulo.

A companhia também patrocina seis filmes que fazem parte do evento: A Busca, Colegas, Cores, O que se move, Uma história de amor e fúria e Super Nada. 

Além de apoiar as produções, a Sabesp mantém o Cine Sabesp, uma sala de cinema de rua, localizada no bairro de Pinheiros, (Rua Fradique Coutinho, 361), que fará parte dos locais de exibição do circuito.

O espaço é destinado ao lazer, cultura e conscientização. 

A programação prioriza produções independentes, mostras, festivais internacionais, como também os filmes de grande bilheteria. Desde a criação da sala, tiveram início diversos projetos que estimulam a população a frequentar o cinema, como o "Sessão Bairro Escola", "Escola vai ao Cinema" e o "Cine Vestibular".

"O acesso à cultura é fundamental para a formação de um indivíduo e, para nós, é um privilégio promover e incentivar a produção cinematográfica do país", afirma Adriano Stringhini, superintendente de Comunicação da Sabesp.
 
Áudiodescrição e acessibilidade

Desde 2011, a Sabesp exige que as produções que têm seu patrocínio disponibilizem uma cópia com recursos que permitam aos deficientes auditivos e também visuais apreciar o filme. Além disso, a Sabesp também exibe as produções com estes recursos no Cine Sabesp, preparada para receber esse público.

A intenção da companhia com essa iniciativa pioneira no Estado, que beneficia pessoas com deficiência visual e auditiva, é reforçar seu compromisso de formação de plateias, possibilitando a experiência do cinema a todos os públicos.
 
Investimento em cultura

A Sabesp é a empresa que mais investe em cinema no Estado de São Paulo, além de ser uma das três maiores patrocinadoras do cinema nacional. 

Desde 2004, a companhia iniciou sua participação no Programa de Fomento ao Cinema. Ao todo, a empresa contabilizará R$ 56 milhões em investimentos no setor, com patrocínio a 127 filmes, dentro deste projeto.

Títulos como Carandiru, Pelé Eterno, Chega de Saudade, Última Parada 174, É Proibido Fumar, As Mães de Chico Xavier, Bróder, As Melhores Coisas do Mundo, O Sol do Meio-Dia, Meu País - O Filme, Noel - Poeta da Vila, O Menino da Porteira, 400 contra 1, Eu Receberia as Piores Notícias dos seus Lindos Lábios são alguns que receberam apoio da companhia.
 
Sinopses

A Busca - Wagner Moura vive Theo, um pai em crise com o filho adolescente, que resolve fugir de casa. A partir daí, ele inicia uma verdadeira saga por uma rodovia e por pequenos lugarejos atrás do menino. A travessia mostra que, na verdade, quem está em busca de se rever é o próprio pai. Direção de Luciano Moura.

Colegas - Vencedor de melhor filme no Festival de Gramado, mostra três amigos portadores da síndrome de Down (Breno Viola, Rita Pokk e Ariel Goldenberg) que, inspirados pelo filme Thelma & Louise, fogem no antigo carro do jardineiro (Lima Duarte) e superam suas limitações para correr atrás de seus maiores sonhos. Roteiro e direção de Marcelo Galvão.

Cores - Conta a história de amizade e desilusão entre três jovens (Acauã Sol, Simone Iliescu e Pedro di Pietro) em uma grande metrópole, marcada por uma rotina ordinária e a alienação impregnada pela sociedade de consumo. Direção de Francisco Garcia.

O que se move - Dirigido por Caetano Gotardo, gira em torno de três famílias distintas que precisam lidar com as dores e alegrias com a chegada - ou perda - de um filho, fato que causa uma mudança significativa em suas rotinas. Com Wandré Gouveia, Rômulo Braga e Henrique Schafer.

Uma história de amor e fúria - É um drama épico que atravessa episódios marcantes da história do Brasil e revê a maneira de contar cinematograficamente o passado de nosso país. A animação ganha vida com as vozes de Selton Mello e Camila Pitanga no elenco principal. Roteiro e direção de Luiz Bolognesi.

Super Nada - Guto (Marat Descartes, vencedor do prêmio de melhor ator no Festival de Gramado) é um artista de rua e aspirante a ator que sonha em um dia ser reconhecido pelo seu trabalho. Ele admira Zeca (Jair Rodrigues), um comediante que trabalha na TV e é idolatrado por muita gente, apesar de estar com a carreira decadente. Direção de Rubens Rewald.

Outras informações e a programação completa da 36ª Mostra Internacional de Cinema estão no site www.mostra.org.

A Era do Gelo 4 com audiodescrição, no CineSesc

Sala de cinema
A Era do Gelo 4

O novo filme traz o tema do efeito estufa e o degelo como pano de fundo para ilustrar uma série de acontecimentos. 

O faminto esquilo Scrat provoca a separação dos continentes devido a sua louca perseguição à caça de sua noz inquieta.

 Agora, os amigos Manny, Diego e Sid estão à deriva em alto-mar e usando icebergs como embarcações. 

Nessa maré de mudanças, Sid acaba reencontrando sua Avó turrona, e o bando ainda tem de lidar com uma horda de piratas decididos a impedi-los de voltar para casa. Livre. Grátis.

Retirada de ingressos 1h antes do início da sessão.
 
Dia: 28/10. Domingo, às 11h.
CineSesc – Rua Augusta, 2075
(11) 3087 0504
www.sescsp.org.br


Fonte:
http://www.fundacaodorina.org.br

25 de out. de 2012

Avape capacita mulheres com cursos gratuitos na área de beleza e estética

Mulher com headset
A Unidade Clínica Avape São Bernardo do Campo está com vagas limitadas para capacitação gratuita de mulheres com idade a partir de 18 anos, em situação de vulnerabilidade social, cuidadoras e/ou com deficiência.

Os cursos serão realizados com o apoio do  Fundo Socioambiental CAIXA – Caixa Econômica Federal – Ministério da Fazenda – Governo Federal.


Serão ministrados os cursos de
Depilação (Facial e Corporal), Maquilagem Profissional (para noite e dia), Auxiliar de Cabeleireira (Estética Capilar e Visagismo), Manicure e Pedicure, além da educação para o mundo do trabalho, por meio da formação em empreendedorismo cooperativo e gestão de pequenos negócios, na área da beleza e estética.

Com carga horária de 124 horas, os cursos acontecerão entre os dias 05 de novembro e 21 de dezembro, de segunda à sexta-feira.


O curso de Auxiliar de Cabelereiro será no período da manhã, das 8 às 12 horas e o curso de Manicure e Pedicure será no período da tarde, das 13 às 17 horas.


As vagas são limitadas!!!!

Inscrição compareça à Unidade .
Endereço:
Av. Dr. José Fornari, 1.777- Vila São José - São Bernardo do Campo 
Telefone: (11)  4334-8200 (com Ana Carolina).

Em Pernambuco, conscientização é caminho para abrir vagas para deficientes

Homem com headset
Conseguir uma vaga no mercado de trabalho, com carteira de trabalho, é o sonho de muitas pessoas. 

O caminho pode parecer um pouco mais difícil para aqueles que têm algum tipo de deficiência, mas a Superintendência de Apoio à Pessoa com Deficiência (Sead) do governo de Pernambuco vem desenvolvendo um trabalho para promover a acessibilidade dentro das empresas. 

De janeiro a setembro desse ano, 1.291 pessoas com deficiência conseguiram ser inseridas no mercado de trabalho.

De acordo com a
Agência de Trabalho do Recife, somente nesta quarta-feira (24), existem 70 vagas para pessoas com algum tipo de deficiência. "É necessário que haja essa conscientização coletiva, para que a gente possa em conjunto proporcionar à pessoa com deficiência esse enquadramento no mercado de trabalho. A pessoa com deficiência é buscada pelas empresas principalmente como um técnico.

A empresa cadastra junto à Agência do Trabalho a ocupação em si e, através do banco de dados, vemos a disponibilidade", explica Celso Miranda, gerente geral de Trabalho da Agência de Trabalho do Recife.

O superintendente da Sead, João Maurício Rocha, explica que a conscientização é o primeiro passo. "Ambientando e transformando os espaços para que eles possam receber uma
cadeira de rodas, uma pessoa com baixa estatura, permitir a comunicação de pessoas com dificuldade de ouvir e enxergar, vamos permitir que essas pessoas desenvolvam as suas potencialidades e possam colaborar como todo e qualquer colaborador na empresa, não somente porque o empregador tem que cumprir a legislação de cotas", acredita o superintendente.

Rocha afirma ainda que existe um déficit de vagas no mercado para pessoas com algum tipo de deficiência, mas que um trabalho vem sendo desenvolvido junto às empresas para que elas compreendam a necessidade da inclusão, indo além do respeito à legislação. 

"Ele [empregador] tem que buscar o profissional, daí existe uma serie de movimentos sendo feitos nesse sentido, com as vagas de qualificação sendo dispostas", afirma Rocha.

A Agência do Trabalho da Boa Vista
 

Endereço:fica na Rua da Aurora, 425. 
Informações: (81) 3183.7065.

Núcleo de Ensino de Ilha Solteira discute inclusão

Diversos símbolos que remetem às pessoas com deficiência
A Unesp de Ilha Solteira organiza, dias 26 e 27 de outubro, o III Encontro do Núcleo de Ensino de Ilha Solteira (Naecim) sob o tema “A Inclusão da Inclusão” referindo-se não somente a tratamentos especiais às pessoas com deficiência convencionadas.

Segundo a Comissão, o tema é muito significativo, não somente pela sua pertinência temporal e sua importância contextual, mas sobretudo pelas necessárias reflexões, sobretudo em ações educacionais, envolvendo relações entre a Universidade e a Educação Básica e a reeducação da comunidade em geral.

Alguns dos temas abordados são Formação do Professor: Controvérsia e Mediação, Inclusão e Experiências, Práticas Pedagógicas, Formação continuada do professor e Inclusão.

Inscrições: até 26 de outubro pelo e-mail naecim@admfeis.unesp.br

Informações: (18) 3743-1276, eneis@feis.unesp.br e kuniko@bio.feis.unesp.br


ACERGS na 58ª Feira do Livro de Porto Alegre

 
A Associação de Cegos do Rio Grande do Sul – ACERGS tem a honra de convidá-los para visitar seu stand na 58ª Feira do Livro de Porto Alegre, situado na Biblioteca Moacyr Scliar, no Armazém A do Cais do Porto.

A Feira do Livro tem início dia 26 de outubro e vai até dia 11 de novembro de 2012. Nosso stand estará em funcionamento das 9:30 até as 20:30.

 Na oportunidade, a ACERGS estará expondo materiais produzidos pelo seu Centro de Produção de Livros em Formatos Acessíveis e pela primeira vez, estará vendendo livros em Braille e Áudiolivros.

Ainda no dia 27 de outubro, às 15:30 acontecerá o bate-papo sobre livros acessíveis produzidos no Centro de Produção de Livros em Formatos Acessíveis da ACERGS na Sala de Vídeo da Feira do Livro de Porto Alegre.

Aparelho ajuda deficientes visuais a pegar ônibus em Belo Horizonte

ônibus acessível
Uma novidade tecnológica começou a ser testada no transporte urbano de Belo Horizonte (MG). O objetivo é beneficiar pessoas com deficiência visual

Andar sem ver o caminho é uma tarefa difícil. No ponto de ônibus, muitos deficientes visuais ainda precisam contar com a boa vontade de outros passageiros para pegar a linha correta.

Em Belo Horizonte está em teste um transmissor com uma frequência de rádio e um alto-falante instalados dentro dos veículos. Com o deficiente visual fica um aparelho, que é programado de acordo com a linha desejada.


Flávia aciona o controle, e quando o ônibus chega a menos de cem metros, um apito é emitido para que o motorista saiba que, no ponto, haverá um deficiente visual. 

Ao chegar lá, o alto-falante entra em ação. Pelo som, fica mais fácil saber onde o coletivo está parado, e quando ele entra é o próprio passageiro quem desliga o aviso. 

“Eu parava a porta dianteira em frente a eles e chamava. Agora acabou o sofrimento”, diz o motorista Edson Duarte dos Santos.

Em
Araucária, no Paraná, o sistema já passou pelo teste e agora foi implantado em todas as linhas.

 Na capital mineira, por enquanto, só uma que passa por uma instituição para deficientes visuais tem os aparelhos. 

Se for aprovado, o sistema deve ser instalado em toda a frota da cidade. “Está nos trazendo tanta independência que até a noite a gente pode dar uma voltinha, não vai ter perigo de perder o ônibus de madrugada, ir para as festas sem problema de perder o ônibus”, comemora a professora Flávia Manicardi.

24 de out. de 2012

Decisão inédita destina R$ 10 milhões a crianças e adolescentes com deficiência


Símbolo de acessibilidade é formado por diversas pessoas
Pela primeira vez desde sua criação, recursos do Fundo Estadual da Infância e Adolescência do Paraná (FIA) serão destinados ao atendimento de crianças e adolescentes com deficiências

A decisão sobre o emprego de R$ 10 milhões foi tomada pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca).

Os recursos serão destinados ao cofinanciamento de ações de entidades não governamentais que prestem atendimento de estimulação precoce e essencial, escolarização e atendimento terapêutico e profissionalização. 

Eles permitirão melhorar o atendimento e garantir de forma mais efetiva os direitos fundamentais previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

“Reconhecemos a importância do trabalho realizado por essas instituições. Além do apoio, estamos formalmente dando condições para que este atendimento essencial ganhe melhorias e seja aperfeiçoado”, destaca Fernanda Richa, secretária da Família e Desenvolvimento Social.

“O cofinanciamento às instituições é tão importante que instituímos um grupo composto por nossos conselheiros, conselheiros do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, representantes das secretarias da Família, Educação e da Saúde para discutir o assunto e construir os parâmetros e diretrizes desta inédita deliberação”, afirmou a presidente do Cedca, Márcia Tavares dos Santos. 

Segundo ela, “este é o embrião de uma política estadual de apoio e ordenamento das instituições que prestam atendimento às crianças e aos adolescentes com deficiência”.

Critérios

Os critérios para acessar o recurso estarão disponíveis a partir de quinta-feira (25) no site www.cedca.pr.gov.br, no menu lateral, em Deliberação/Resolução. Na Resolução 074/2012 estarão descritos todos os critérios e requisitos para a solicitação do recurso. Informações complementares poderão ser obtidas nos escritórios regionais da Secretaria da Família. Veja os contatos no link www.familia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=526.

A Secretaria da Família e Desenvolvimento Social é responsável pela administração dos recursos, formalização de convênios e acompanhamento dos projetos aprovados pelo Conselho. As principais fontes que compõem o FIA são taxas das secretarias da Segurança e da Saúde e doações. As contribuições podem ser descontadas do Imposto de Renda devido por pessoas físicas e jurídicas, em percentuais de 6% e 1%, respectivamente.

São Paulo Oferece 224 Vagas de Emprego Para Pessoas com Deficiência.

Mão segura carteira de trabalhoO Emprega São Paulo/Mais Emprego, agência de empregos pública e gratuita gerenciada pela Secretaria de Emprego e Relações do Trabalho (SERT) em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), disponibiliza, nesta semana, 18.918 vagas de trabalho na Grande São Paulo.

Entre as vagas mais ofertadas no sistema são:

700 vagas para repositor em Taboão da Serra, 560 para operador de telemarketing em Barueri, 285 vagas para atendente de lanchonete no ABC, 120 vagas para ajudante de carga e descarga em Cajamar. A remuneração varia de R$ 630,00 a R$ 1.500,00.

Para as pessoas com deficiência, o Emprega São Paulo/ Mais Emprego oferece 224 vagas na capital. Estas vagas são captadas junto ao Programa de Apoio a Pessoa com Deficiência (PADEF). 

Destas, 43 oportunidades são para oficial de serviços gerais, 22 vagas para operador de vendas e 15 para atendente de farmácia.

Para se candidatar às vagas, os interessados devem acessar o site: www.empregasaopaulo.sp.gov.br,  criar login, senha e informar os dados solicitados. Outra opção é comparecer a um Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) com RG, CPF, PIS e Carteira de Trabalho. É importante que o usuário mantenha seus dados do cadastro atualizados para não perder oportunidades de trabalho.
 
Emprega São Paulo
 

Desde a implantação do Emprega São Paulo – em agosto de 2008 –, o programa conseguiu recolocação profissional para mais de 700 mil trabalhadores e 3,5 milhões de currículos foram cadastrados

PADEF
 
O Programa de Apoio à Pessoa com Deficiência (PADEF), criado em 1995, tem como objetivo ajudar as pessoas com deficiência a conseguirem uma colocação no mercado de trabalho e desde sua criação já inseriu no mercado de trabalho mais de 12 mil pessoas. Nos últimos três anos, o porcentual de contratados subiu mais de 80% devido às ações do programa.

Fontehttp://www.reporterdiario.com.br